AUTOR: CRISTIANO SANTANA
É do conhecimento da maioria das pessoas que todo ateu, em geral, é um defensor da Teoria da Evolução das Espécies. A razão é óbvia: o ateu procura sempre uma explicação natural para a origem de tudo que existe, descartando, assim, a possibilidade da atuação de qualquer inteligência divina no processo de formação do Universo e da vida. Sua postura é bastante compreensível e combina naturalmente com sua ideologia.
E no caso do cristão que se declara evolucionista? Existe semelhante razoabilidade? Em outras palavras, há algum conflito, pelo menos aparente, no fato de alguém ser cristão e evolucionista ao mesmo tempo? A resposta é que há muito mais do que um conflito; há uma absoluta e verdadeira contradição. A aceitação do evolucionismo implica a negação dos alicerces fundamentais da fé cristã que são:
-A Doutrina da Inerrância das Escrituras
-A Soteriologia (doutrina da salvação)
-A Cristologia (doutrina de Cristo)
INERRÂNCIA DAS ESCRITURAS
A doutrina da inerrância das Escrituras é essencial à teologia protestante. Ela declara que os manuscritos bíblicos, inscritos por homens santos, estão isentos de erros. Segundo Norman Geisler, a Bíblia é inerrante no sentido de não conter inverdades teológicas, científicas, históricas, etc[1]. Vejamos o que diz a Declaração de Chicago[2] sobre a inerrência bíblica:
E no caso do cristão que se declara evolucionista? Existe semelhante razoabilidade? Em outras palavras, há algum conflito, pelo menos aparente, no fato de alguém ser cristão e evolucionista ao mesmo tempo? A resposta é que há muito mais do que um conflito; há uma absoluta e verdadeira contradição. A aceitação do evolucionismo implica a negação dos alicerces fundamentais da fé cristã que são:
-A Doutrina da Inerrância das Escrituras
-A Soteriologia (doutrina da salvação)
-A Cristologia (doutrina de Cristo)
INERRÂNCIA DAS ESCRITURAS
A doutrina da inerrância das Escrituras é essencial à teologia protestante. Ela declara que os manuscritos bíblicos, inscritos por homens santos, estão isentos de erros. Segundo Norman Geisler, a Bíblia é inerrante no sentido de não conter inverdades teológicas, científicas, históricas, etc[1]. Vejamos o que diz a Declaração de Chicago[2] sobre a inerrência bíblica:
“As Escrituras Sagradas, na qualidade de Palavra inspirada de Deus que dá testemunho oficial acerca de Jesus Cristo, podem ser adequadamente chamadas de infalíveis e inerrantes. Estes termos negativos possuem especial valor, pois salvaguardam explicitamente verdades positivas.
Infalível significa a qualidade de não desorientar nem ser desorientado e, dessa forma, salvaguarda em termos categóricos a verdade de que as Santas Escrituras são uma regra e um guia certos, seguros e confiáveis em todas as questões.
Semelhantemente, inerrante significa a qualidade de estar livre de toda falsidade ou engano e, dessa forma, salvaguarda a verdade de que as Santas Escrituras são totalmente verídicas e fidedignas em todas as suas afirmações.”
A relação da Teoria da Evolução com a Doutrina da Inerrância é de total oposição. A aceitação de uma delas resultado na negação da outra. O maior ponto de conflito está no relato da criação, no livro de Genêsis, principalmente na questão da origem do homem. Gênesis nos mostra o ato da criação do homem como sendo um processo literal de criação do homem a partir de elementos do solo. Deus, através de um ato instantâneo e sobrenatural, traz o homem do nada à existência, já plenamente formado, ao passo que, pela Teoria da Evolução, o homem é resultado de um longo processo de evolução biológica que durou milhões de anos: começou com seres unicelulares que, através do rigor da seleção natural, progrediram para seres cada vez mais complexos, até chegar ao homem.
Há quem tente encaixar a teoria evolucionista no esquema criacionista. Os adeptos dessa corrente dizem que Deus dirigiu a evolução biológica em todos os seus detalhes e que as espécies resultantes desse processo, de certa forma, foram “criadas” por por Ele. Para isso eles atribuíram um caráter simbólico ou mitológico ao relato bíblico da criação do homem. A história envolvendo Adão e Eva, segundo eles, não passa de um mito, uma descrição figurada da origens das coisas, transmitida a um povo primitivo que não tinha condições de apreender verdades científicas. Para alguns Gênesis nos apresenta apenas a alegoria de uma “queda cósmica”.
A Bíblia não permite, de forma alguma, uma interpretação mitológica de Gênesis; pelo contrário, o caráter histórico, real dos acontecimentos no jardim de Éden, é por demais evidente. Em toda a Palavra de Deus Adão e Eva são apresentados como indivíduos históricos:
Primeiro: Gênesis 1-2 os apresenta como pessoas reais e até mesmo narra os eventos mais importantes de suas vidas.
Segundo: eles deram origem literalmente a crianças que fizeram o mesmo (Gênesis 4-5).
Terceiro: a frase "essas são as gerações de" que Moisés usava para registrar as histórias posteriores em Gênesis (Gênesis 6:9; 10:1; 11:10, 27; 25:12, 19) aparece nas descrições da criação (2:4) e de Adão, Eva, e seus descendentes.
Quarto: as posteriores cronologias do Velho Testamento situam Adão no começo da lista (Gênesis 5:1; 1 Crônicas 1:1).
Quinto, o Novo Testamento coloca Adão no princípio dos literais ancestrais de Jesus (Lucas 2:38).
Sexto: Jesus se refere a Adão e Eva como os primeiros "homem e mulher" genuínos, tornando sua união física a base do casamento (Mateus 19:4).
Sétimo: o livro de Romanos declara que a morte literal entrou no mundo por literalmente,"um só homem" - Adão (Romanos 5:12).
Oitavo: a comparação de Adão (o "primeiro Adão") com Cristo (o "último Adão"), em 1 Coríntios 15:45, denota que Adão foi considerado como uma pessoa real e histórica.
Nono: a declaração de Paulo que "primeiro foi formado Adão, depois Eva" (1 Timóteo 2:13-14) revela que ele fala de pessoas reais.
Décimo: logicamente teve que existir um primeiro grupo de seres humanos, homem e mulher, senão nossa raça não teria, de forma alguma, se prolongado. [3]
Segue logicamente que o cristão não pode aceitar a Teoria da Evolução sem antes rejeitar, pelo menos tacitamente, a afirmação das Escrituras sobre a literalidade de Adão e Eva. Aceitar que Darwin diz a verdade é o mesmo que dizer que a Bíblia mente, em outras palavras: significa dizer que a Palavra de Deus não é inerrante.
Há quem tente encaixar a teoria evolucionista no esquema criacionista. Os adeptos dessa corrente dizem que Deus dirigiu a evolução biológica em todos os seus detalhes e que as espécies resultantes desse processo, de certa forma, foram “criadas” por por Ele. Para isso eles atribuíram um caráter simbólico ou mitológico ao relato bíblico da criação do homem. A história envolvendo Adão e Eva, segundo eles, não passa de um mito, uma descrição figurada da origens das coisas, transmitida a um povo primitivo que não tinha condições de apreender verdades científicas. Para alguns Gênesis nos apresenta apenas a alegoria de uma “queda cósmica”.
A Bíblia não permite, de forma alguma, uma interpretação mitológica de Gênesis; pelo contrário, o caráter histórico, real dos acontecimentos no jardim de Éden, é por demais evidente. Em toda a Palavra de Deus Adão e Eva são apresentados como indivíduos históricos:
Primeiro: Gênesis 1-2 os apresenta como pessoas reais e até mesmo narra os eventos mais importantes de suas vidas.
Segundo: eles deram origem literalmente a crianças que fizeram o mesmo (Gênesis 4-5).
Terceiro: a frase "essas são as gerações de" que Moisés usava para registrar as histórias posteriores em Gênesis (Gênesis 6:9; 10:1; 11:10, 27; 25:12, 19) aparece nas descrições da criação (2:4) e de Adão, Eva, e seus descendentes.
Quarto: as posteriores cronologias do Velho Testamento situam Adão no começo da lista (Gênesis 5:1; 1 Crônicas 1:1).
Quinto, o Novo Testamento coloca Adão no princípio dos literais ancestrais de Jesus (Lucas 2:38).
Sexto: Jesus se refere a Adão e Eva como os primeiros "homem e mulher" genuínos, tornando sua união física a base do casamento (Mateus 19:4).
Sétimo: o livro de Romanos declara que a morte literal entrou no mundo por literalmente,"um só homem" - Adão (Romanos 5:12).
Oitavo: a comparação de Adão (o "primeiro Adão") com Cristo (o "último Adão"), em 1 Coríntios 15:45, denota que Adão foi considerado como uma pessoa real e histórica.
Nono: a declaração de Paulo que "primeiro foi formado Adão, depois Eva" (1 Timóteo 2:13-14) revela que ele fala de pessoas reais.
Décimo: logicamente teve que existir um primeiro grupo de seres humanos, homem e mulher, senão nossa raça não teria, de forma alguma, se prolongado. [3]
Segue logicamente que o cristão não pode aceitar a Teoria da Evolução sem antes rejeitar, pelo menos tacitamente, a afirmação das Escrituras sobre a literalidade de Adão e Eva. Aceitar que Darwin diz a verdade é o mesmo que dizer que a Bíblia mente, em outras palavras: significa dizer que a Palavra de Deus não é inerrante.
Pode alguém ainda se considerar cristão depois de se tornar evolucionista? Os argumentos acima mostram que não.
Numa próxima postagem vamos continuar com esse assunto, discutindo sobre as consequências negativas que a aceitação da Teoria da Evolução traz para a Soteriologia
Referências:
Numa próxima postagem vamos continuar com esse assunto, discutindo sobre as consequências negativas que a aceitação da Teoria da Evolução traz para a Soteriologia
Referências:
1 – Normal Geisler – Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e “Contradições da Bíblia”
2 - O inteiro teor desse documento pode ser lido em www.monergismo.com/textos/credos/declaracao_chicago.htm
3 - www.suaescolha.com/prforum/adao.html
A bíblia diz que Josué orou e "O SOL PAROU".
Oras, o Sol SEMPRE esteve parado desde que Deus o criou.
Certamente, o que parou naquele dia foi a Terra.
Pronto, achamos um erro nas escrituras. A teoria da inerrância bíblica acaba de ser jogada no chão.
Então agora podemos rasgar nossas bíblias?
A bíblia foi escrita por homens inspirados por Deus SIM. Mas isso não quer dizer que eles tinham conhecimento científico algum.
A 99,99% dos cristãos falta levar em considerações os contextos políticos, sociais e científicos da época em que os textos bíblicos foram escritos. Por isso que hoje existem interpretações tão opressivas como "O evolucionismo é coisa do inimigo", "A ciência é antagônica à Deus", "Mulheres não podem assumir a posição de líder espiritual", "Sexo antes DO CASAMENTO é pecado"...
A bíblia NÃO É DEUS. Ela contém a visão de alguns homens de Deus (não de todos!). Tem nela a palavra de Deus, mas isso não significa que não existe mais de uma interpretação possível para o que lá está escrito.
Se isso não fosse verdade, não existiriam tantas DIFERENTES denominações cristãs, todas elas tendo a Bíblia como seu livro canônico. Desta forma, só existem três possibilidades:
- Todas as doutrinas Cristãs estão certas (Impossível! Se todas são diferentes, como podem ser todas corretas?)
- Apenas uma delas está certa; (Possível... QUAL?)
- Todas elas estão erradas;
Sinceramente? Fico com a terceira opção.
Não creio que é a minha interpretação da Bíblia que irá me salvar, mas sim a graça de Deus através de seu filho Jesus Cristo, que por mim morreu e por seu próprio poder ressucitou.
Eis que hoje sou LIVRE para PENSAR, interpretar e pedir perdão a Deus pelos meus pecados, que são muitos, muitos e muitos...