TRADUÇÃO: CRISTIANO SANTANA
A governadora do Alaska, Sarah Palin, a favorita dos eleitores conservadores cristãos, disse que sua fé em Deus tem sido ridicularizada durante a campanha presidencial – não há muito que ela possa fazer sobre isso.
“A fé em Deus, em geral, tem sido ridicularizada através dessa campanha, e isso corta o meu coração”, disse Palin, candidada republicana à vice-presidência, em uma entrevista com a agência “Christian Broadcasting Network.
"As pessoas interpretariam mal e torceriam qualquer coisa que tenha relação com a minha fé ou de qualquer outro para transformá-la em algo que possa ser ridicularizado. Isso é muito triste", disse ela.
Apenas poucas semanas após a sua indicação, um desenho humorístico do site do Washington Post já zombava das ligações dela com o Pentecostalismo.
Palin é ilustrada falando ao telefone numa linguagem incompreensível, ou “em línguas”, conforme o cartonista queria que fosse compreendido.
O segundo quadro mostra Deus ao telefone no céu dizendo que não conseguia entender a linguagem inarticulada de alguns políticos da ala direita.
Em consequência desses ataques contra a fé de Palin, a candidata republicana à vice-presidência percebeu que não há nada que possa ser feito sobre isso. “Você sabe, eu não vou reclamar sobre isso”, disse ela.
Mas ela rapidamente acrescentou que ninguém pode convencê-la de que sua fé não é boa para ela e sua família.Antes de ser indicada pelo republicanos, Palin era pouco conhecida fora do Alaska.A mãe de cinco filhos, incluíndo uma criança com síndrome de Down, tem desde então
conquistado a nação tornando-se a candidata vice-presidente mais comentada de toda a história.
A esquerda a denegriu como inexperiente e desqualificada, enquanto a direita, em sua maioria, com algumas exceções, a vê como uma campeã nas questões sobre valores.
Ela tem sido franca em sua oposição ao aborto e casamento gay, e tem concentrado o ataque ao que ela de de opiniões extremas de Obama a respeito do direito de aborto.
“É tão, tão de esquerda que deixou de ser convencional”, ela disse. “Eu acho que ele, em algum sentido, conseguiu embelezar algumas de suas políticas para torná-las convencionais, mesmo na questão o aborto.
Mostrando o seu apoio à emenda federal sobre o casamento, Palin disse, “Eu votei junto com a vasta maioria da população do Alasca que tive a oportunidade de votar para emendar a nossa Constituição definindo casamento como sendo entre um homem e uma mulher. Devemos ir ao nível federal porque não apoio o casamento gay.
Sua posição a respeito do casamento gerou um divisão com o Senador John McCain, o candidado republicano à presidência, que disse acreditar que o estado deve definir o que é o casamento.
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