NÚMEROS 1:1 - Como atribuir a Moisés a autoria de Números, se há críticos que afirmam que este livro foi escrito séculos depois da morte de Moisés?
PROBLEMA: Muitos críticos modernos afirmam que não foi Moisés que escreveu os cinco primeiros livros da Bíblia, cuja autoria lhe é tradicionalmente atribuída (veja os comentários de Êxodo 24:4). Mas a Bíblia declara que "falou o Senhor a Moisés" (Nm 1:1), e que "escreveu Moisés" (Nm 33:2) os acontecimentos deste livro.
SOLUÇÃO: Os críticos não possuem nenhuma evidência real para o que declaram, nem histórica nem literária. O fato de Moisés ter usado diferentes termos para referir-se a Deus (Elohim, Jehovah [Yahvêh]) não prova suas afirmações. Cada nome de Deus nos informa uma característica de sua pessoa que está de acordo com a narrativa em que é usado (veja os comentários de Gênesis 2:4).
Além disso, há uma forte evidência de que foi Moisés quem escreveu o livro de Números. Primeiro, há toda a evidência já mencionada anteriormente (nos comentários de Êxodo 24:4) de que o livro reflete um conhecimento detalhado, e de primeira mão, acerca do tempo, dos lugares e dos costumes do período que ele abrange - o que Moisés possuía.
Segundo, neste livro há afirmação de que ele foi escrito por Moisés (1:1; 33:2). Se Moisés não fosse realmente o seu legítimo autor, isso faria com que o livro todo se constituísse numa enorme fraude.
Terceiro, há várias citações do livro de Números que são associadas a Moisés (At 7,13; 1 Co 10:2-8; Hb 3:7-16). Se não fosse Moisés o autor do livro de Números, então estes inspirados livros do NT estariam incorrendo em erro também.
Quarto, nosso Senhor citou do livro de Números o evento da serpente que foi levantada no deserto, e constatou que foi de fato Moisés quem a levantou (Jo 3:14; cf. Nm 21:9). Isso coloca o selo da autoridade de Cristo na autenticidade questionada.
NÚMEROS 1:1 - 4:49 - Qual a exatidão desse recenseamento das tribos de Israel?
PROBLEMA: De acordo com o recenseamento feito nos capítulos 1 a 4 de Números, a recém constituída nação de Israel alcançava a cifra de cerca de 2 milhões de pessoas. Conforme Números 1:1, esse censo foi realizado quando o povo se encontrava no deserto do Sinai, no início dos 40 anos de peregrinação. Entretanto, as condições desoladas e de sequidão do deserto eram tais que seria impossível que um grupo tão grande de pessoas pudesse sobreviver. Assim, o censo realizado teria incorrido em erros?
SOLUÇÃO: O pressuposto naturalístico desta crítica é contrário aos fatos históricos. Embora tenha havido alguma controvérsia quanto ao significado da palavra hebraica que foi traduzida por "mil", a evidência é clara quanto a ser esta a forma correta de se entender esta palavra pelo contexto. Por exemplo, Números 1:21 não diz, como alguns consideraram, que os filhos de Rúben foram "46 famílias e 500". O versículo claramente afirma que o número de homens de vinte anos para cima era de "46 mil e 500". De acordo com o censo mencionado nestes capítulos, o total dos homens israelitas de 20 anos para cima era 603.550. Este número é confirmado pela passagem de Êxodo 12:37, que afirma que 600.000 homens, além de mulheres e crianças, tinham partido do Egito.
O fato de que o árido deserto, desprovido de tudo, não teria a possibilidade de sustentar um grupo assim tão numeroso é uma observação bastante válida. Entretanto, o problema que os eruditos modernos têm com o tamanho daquela multidão e com a sua possibilidade de sobrevivência naquele deserto está em sua não consideração do fator sobrenatural. Os eruditos modernos são definitivamente anti-sobrenaturais.
Como o livro de Êxodo registra os juízos divinos sobre o Egito e a libertação milagrosa de Israel da servidão, a provisão diária para o povo pela poderosa mão de Deus é suficiente para explicar a sobrevivência do povo de Deus naquela terra desprovida de tudo. Com efeito, muitas passagens registram as provisões milagrosas de Deus para o seu povo, começando pelo suprimento diário de maná (Êx 16), que foi dado à nação inteira até que a nova geração passou a tirar seu sustento da Terra Prometida (Js 5:12).
Houve também a milagrosa provisão de água daquela rocha sobrenatural que os acompanhava (1 Co 10:4; Êx 17:6), e ainda a milagrosa provisão de carne descrita em Numerou 11:31. Mais ainda, nem as roupas nem as sandálias se desgastaram, apenar de todas as peregrinações (Dt 29:5),
Deus foi capaz de atender a todas as necessidades do povo. Embora o deserto realmente não pudesse sustentá-los, o Senhor Deus de Israel certamente teve tal capacidade (veja a abordagem de Deuteronômio 32:13-14).
PROBLEMA: Muitos críticos modernos afirmam que não foi Moisés que escreveu os cinco primeiros livros da Bíblia, cuja autoria lhe é tradicionalmente atribuída (veja os comentários de Êxodo 24:4). Mas a Bíblia declara que "falou o Senhor a Moisés" (Nm 1:1), e que "escreveu Moisés" (Nm 33:2) os acontecimentos deste livro.
SOLUÇÃO: Os críticos não possuem nenhuma evidência real para o que declaram, nem histórica nem literária. O fato de Moisés ter usado diferentes termos para referir-se a Deus (Elohim, Jehovah [Yahvêh]) não prova suas afirmações. Cada nome de Deus nos informa uma característica de sua pessoa que está de acordo com a narrativa em que é usado (veja os comentários de Gênesis 2:4).
Além disso, há uma forte evidência de que foi Moisés quem escreveu o livro de Números. Primeiro, há toda a evidência já mencionada anteriormente (nos comentários de Êxodo 24:4) de que o livro reflete um conhecimento detalhado, e de primeira mão, acerca do tempo, dos lugares e dos costumes do período que ele abrange - o que Moisés possuía.
Segundo, neste livro há afirmação de que ele foi escrito por Moisés (1:1; 33:2). Se Moisés não fosse realmente o seu legítimo autor, isso faria com que o livro todo se constituísse numa enorme fraude.
Terceiro, há várias citações do livro de Números que são associadas a Moisés (At 7,13; 1 Co 10:2-8; Hb 3:7-16). Se não fosse Moisés o autor do livro de Números, então estes inspirados livros do NT estariam incorrendo em erro também.
Quarto, nosso Senhor citou do livro de Números o evento da serpente que foi levantada no deserto, e constatou que foi de fato Moisés quem a levantou (Jo 3:14; cf. Nm 21:9). Isso coloca o selo da autoridade de Cristo na autenticidade questionada.
NÚMEROS 1:1 - 4:49 - Qual a exatidão desse recenseamento das tribos de Israel?
PROBLEMA: De acordo com o recenseamento feito nos capítulos 1 a 4 de Números, a recém constituída nação de Israel alcançava a cifra de cerca de 2 milhões de pessoas. Conforme Números 1:1, esse censo foi realizado quando o povo se encontrava no deserto do Sinai, no início dos 40 anos de peregrinação. Entretanto, as condições desoladas e de sequidão do deserto eram tais que seria impossível que um grupo tão grande de pessoas pudesse sobreviver. Assim, o censo realizado teria incorrido em erros?
SOLUÇÃO: O pressuposto naturalístico desta crítica é contrário aos fatos históricos. Embora tenha havido alguma controvérsia quanto ao significado da palavra hebraica que foi traduzida por "mil", a evidência é clara quanto a ser esta a forma correta de se entender esta palavra pelo contexto. Por exemplo, Números 1:21 não diz, como alguns consideraram, que os filhos de Rúben foram "46 famílias e 500". O versículo claramente afirma que o número de homens de vinte anos para cima era de "46 mil e 500". De acordo com o censo mencionado nestes capítulos, o total dos homens israelitas de 20 anos para cima era 603.550. Este número é confirmado pela passagem de Êxodo 12:37, que afirma que 600.000 homens, além de mulheres e crianças, tinham partido do Egito.
O fato de que o árido deserto, desprovido de tudo, não teria a possibilidade de sustentar um grupo assim tão numeroso é uma observação bastante válida. Entretanto, o problema que os eruditos modernos têm com o tamanho daquela multidão e com a sua possibilidade de sobrevivência naquele deserto está em sua não consideração do fator sobrenatural. Os eruditos modernos são definitivamente anti-sobrenaturais.
Como o livro de Êxodo registra os juízos divinos sobre o Egito e a libertação milagrosa de Israel da servidão, a provisão diária para o povo pela poderosa mão de Deus é suficiente para explicar a sobrevivência do povo de Deus naquela terra desprovida de tudo. Com efeito, muitas passagens registram as provisões milagrosas de Deus para o seu povo, começando pelo suprimento diário de maná (Êx 16), que foi dado à nação inteira até que a nova geração passou a tirar seu sustento da Terra Prometida (Js 5:12).
Houve também a milagrosa provisão de água daquela rocha sobrenatural que os acompanhava (1 Co 10:4; Êx 17:6), e ainda a milagrosa provisão de carne descrita em Numerou 11:31. Mais ainda, nem as roupas nem as sandálias se desgastaram, apenar de todas as peregrinações (Dt 29:5),
Deus foi capaz de atender a todas as necessidades do povo. Embora o deserto realmente não pudesse sustentá-los, o Senhor Deus de Israel certamente teve tal capacidade (veja a abordagem de Deuteronômio 32:13-14).
MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia
Norman Geisler - Thomas Howe
Norman Geisler - Thomas Howe
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