AUTOR: CRISTIANO SANTANA
Hoje, saiu a seguinte matéria no jornal O DIA:
“Gabeira, que dormiu na Zona Oeste, aproveitou para receber bênção de um reverendo americano que o associou ao profeta Moisés. “Ele falou: ‘eu não quero te comparar a Moiséis. Quero apenas te dizer que você vive problemas semelhantes’. De fato, Moiséis esteve no exílio. Eu também estive no exílio. Moiséis voltou para servir ao seu povo e eu estou aqui para servir ao meu povo”, disse Gabeira.
O verde recebeu mais bênção na Assembléia de Deus, Ministério da Restauração, no Coqueiral, em Senador Camará. Quando o candidato entrou, tocava hino gospel em que dizia ‘bem maior é o seu poder do que o da cocaína’.
Ali, ele se encontrou com ex-traficantes e viciados, recuperados pelo pastor Dione dos Santos. Ao ser perguntado se o evento com os evangélicos era reflexo do apoio do senador Marcelo Crivella a outra candidatura, Gabeira negou. “Todos aqueles que falaram lá disseram que estavam me apoiando sem nenhuma demanda de cargos ou de contrapartida”, observou.”
Como diz Boris Casoi, isso é uma vergonha. Os filhos de Deus, que foram, chamados para defender a bandeira da moralidade, agora estão apoiando um candidato que é notório por sua defesa de valores anticristãos. Como é possível a Igreja apoiar um candidato que é favor a descriminalização da maconha (ele diz que “foi a favor”) e do movimento gay, que quer aprovar a chamada “lei contra a homofobia”? Consta no site http://www.zonamix.com/ :
“O candidato do Partido Verde à prefeitura do Rio de Janeiro, Fernando Gabeira assinou uma carta de intenções ao público LGBTT. Gabeira comprometeu-se a manter as conquistas que a prefeitura do Rio obteve nos últimos anos. Entre elas, o apoio logístico à Parada do Orgulho GLBT (Gays, lésbicas, bisexuais e travestis) que acontece em Copacabana”
Nos Estados Unidos, Gabeira já teria sido eliminado da corrida política há muito tempo. Vale a pena reproduzir aqui um artigo do site http://rolocompressor.wordpress.com/ de 05/09/2008:
"É engraçado ver como os valores de certas nações mudam drasticamente. Um candidato americano deve enfrentar questões morais cabeludas como: aborto, traição, religião, gravidez na adolescência. Qualquer escorregada é analisada de perto pelos caipiras, que, como guardiões das morais e bons costumes, parecem ter paradigmas concretos do que realmente querem como nação.
Os republicanos, por exemplo, enfrentaram uma saia justa com a escolha de Sarah Palin, governadora do Alasca, para encabeçar a vice-presidência na chapa de Mccain. É um absurdo que a filha dela, de 17 anos, estaja grávida! Como pode uma coisas dessas? Uma republicana!”
Infelizmente, em nosso país a única coisa que o político não pode fazer é roubar (nem isso eles conseguem evitar). Fora isso, podem fazer tudo, fumar maconha, apoiar gays, ser promíscuo, etc. Um determinado candidato político norte-americano, antes de começar a campanha, teve de declarar publicamente que já traiu a sua esposa. O outro, antes que fosse delatado por inimigos políticos, declarou que já provou maconha.
Esses políticos atualmente só comparecem às igrejas para pedir apoio devido ao crescimento vertiginoso dos evangélicos. Praticamente 1 em cada 4 brasileiros é evangélico atualmente. Isso conta muito nos votos.
É triste ouvir alguém, que se denomina cristão, cometer a terrível blasfêmia de comparar Gabeira a Moisés. Coitado de Moisés!
Pô, isso é horrivel, que um evamgélico apóie esse tal de... Gabeira!!!
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