Cristiano Santana - Uma visão do mundo

Evangelho social é “Marxismo em roupas Cristãs”, diz o Pastor Rick Warren

O pastor Rick Warren, autor de sucesso e ativista social, descreveu o evangelho social que é apoiado por muitas das principais igrejas como “Marxismo em roupas Cristãs.”

“Nós não precisamos de nos importar com a redenção, a cruz, o arrependimento. Tudo o que precisamos de fazer é recuperar as estruturas sociais da sociedade, e se fizermos melhor essas estruturas sociais o mundo tornar-se-á num lugar melhor,” explicou Warren descrevendo as crenças que estão por detrás daqueles que defendem o “evangelho social,” na sua entrevista com a Beliefnet.com, publicada na Segunda-feira.

“Realmente, em muitos aspectos, era apenas Marxismo em roupa Cristã,” criticou ele. “Estava em voga nessa altura, que se redimíssemos a sociedade, então o homem iria automaticamente melhorar. Não tratava do coração.”

Warren, reconhecido como um dos Cristãos mais socialmente ativos do mundo, não conteve as suas críticas àqueles que se dizem Cristãos, mas procuraram tornar o mundo um lugar melhor, incidindo sobre o corpo - as questões da pobreza, da doença, a justiça social e racial - e não a alma.

Mas ele também discordou com os seus homólogos – Cristãos que ignoram completamente o corpo e apenas cuidam da alma e da moralidade pessoal.

“Quem está certo? Bem, na minha opinião eles estão ambos certos,” concluiu Warren. “Parte do meu desejo enquanto líder é trazer de volta essas duas asas juntas. Acho que precisamos de ambas.

“Eu acho que é muito claro que Jesus cuidou não só do corpo mas também da alma. Ele preocupou-se não só com questões pessoais mas também sociais e acho que elas são ambas importantes, mas tem havido esta separação.”

Historicamente, os evangélicos foram líderes no que diz respeito a mudar a sociedade, salientou Warren. Os evangélicos estiveram na linha da frente na abolição da escravatura, com pastores liderando esse movimento. Foram também os evangélicos que estiveram na vanguarda reclamando o direito de voto das mulheres e protestando contra leis laborais infantis.

“Esse é o meu trabalho. Tenho de reavivar o que eu chamo de Evangelicalismo do século XIX,” disse Warren, notando que o Protestantismo se dividiu no século XX com os principais grupos Protestantes do lado do evangelho social, e evangélicos e fundamentalistas enfatizando a moralidade e a salvação.

O pastor evangélico realçou que os principais grupos têm “morrido,” lembrando que as principais denominações têm estado em declínio há 40 anos, enquanto os carismáticos e os evangélicos têm continuado a crescer.

“Há mais Muçulmanos na América do que Episcopalianos,” destacou Warren. “Há menos de 2 milhões deles (Episcopalianos).”

Para além do evangelho social, a entrevista de Warren com a Beliefnet também abrangeu temas como as opiniões negativas em relação ao Cristianismo, os problemas humanos e o plano de Deus, o casamento homossexual e o divórcio, e a política da administração Bush sobre tortura.

Fonte: Christian Today Portugal
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Contradições bíblicas: A promessa da terra feita por Deus a Israel era uma promessa condicional ou incondicional?

PROBLEMA: Quando Deus deu a Terra Prometida a Abraão (Gn 12-15), a Isaque (Gn 26) e a Jacó (Gn 46), não havia condições. Foi uma aliança incondicional ("eu os abençoarei"), sem condições (do tipo "se vocês fizerem isso e isso"), pelo que Deus jurou com toda a sua natureza imutável (cf. Hb 6:13-18). Entretanto, posteriormente, tanto Moisés (Dt 31:16-17) como Josué (23:16) falam que Deus tiraria Israel da terra se eles pecassem contra ele.

SOLUÇÃO: Há duas maneiras pelas quais os eruditos procuram responder a esta questão levantada pelos críticos: uma espiritual e outra literal.

Cumprimento Espiritual na Igreja. Alguns declaram que a promessa de Deus não se cumpre literalmente em Israel, mas sim na Israel espiritual, ou seja, na igreja. Apelam aos versículos que chamam os crentes de "Israel de Deus" (Gl 6:16) e "descendentes de Abraão" (Gl 3:29). 

Apontam para Romanos 11, que diz que Israel, como uma oliveira, teve seus ramos "quebrados" por causa de sua rejeição ao Messias (v. 17). Assim, embora o Israel literal tenha pecado, Deus não obstante manterá sua aliança com Abraão através dos crentes do NT, que incondicionalmente foram eleitos em Cristo (Ef 1:4).

Futuro Cumprimento Literal em Israel. Outros eruditos bíblicos consideram que as promessas feitas aos descendentes de Abraão quanto à possessão eterna daquela terra são de cumprimento literal, apontando para um futuro cumprimento, que se dará quando Cristo retornar à terra para reinar (cf. Mt 19:28; Ap 19-20). Em apoio a esta posição, observam-se os seguintes pontos:

Primeiro, as promessas de possessão da terra "para sempre" (veja (Gn 13:15) até hoje não se cumpriram.

Segundo, diferentemente da aliança feita com Moisés (Êx 19:1-8), esta foi uma aliança incondicional, baseada no caráter imutável de Deus (cf. Gl 3;18; Hb 6:17-18). Assim, Deus tem de cumpri-la literalmente, com o povo com o qual ela foi estabelecida, ou então Deus estaria quebrando sua promessa incondicional - e neste caso ele não seria Deus.

Terceiro, não é na igreja do NT que se cumpre a promessa de uma terra permanente feita a Israel (literalmente), nela se cumprem apenas as promessas de receber as bênçãos da salvação por meio da semente de Abraão, que é Jesus (cf. Gl 3:16, 29).

Quarto, o NT não poderia ser o cumprimento dessas promessas incondicionais feitas aos descendentes de Abraão, porque ele fala delas como sendo ainda para o futuro. Paulo não falou somente com respeito aos ramos da nação de Israel sendo quebrados, mas falou também de que eles serão "enxertados... de novo" e assim todo o Israel "será salvo" ( Rm 11:23, 26), Com efeito, o livro do Apocalipse fala de "cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos... de Israel" (Ap 7:4). Os que advogam esta posição observam também que a palavra "tribo" nunca é empregada com um sentido espiritual nas Escrituras.

Finalmente, as Escrituras fazem uma clara distinção entre as alianças incondicionais (por exemplo, a que foi feita com Abraão), e as que são condicionais (por exemplo, a lei de Moisés). 

Paulo disse aos gálatas com clareza: "Porque, se a herança provém de lei, já não decorre de promessa; mas foi pela promessa que Deus a concedeu gratuitamente a Abraão" (Gl 3:18). Em vista dessa interpretação literal, toda palavra de não-cumprimento de uma aliança refere-se à aliança condicional feita com Moisés (Êx 19), ou então é uma mera exortação, relacionada com a temporária demora do cumprimento da aliança feita com Abraão (Js 23:16)

Fonte:
MANUAL POPULAR de Dúvidas,Enigmas e "Contradições" da Bíblia
Norman Geisler - Thomas Howe



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R.R. SOARES E A INTERPRETAÇÃO BÍBLICA

Autor: Cristiano Santana

Num desses dias, quando me preparava para ir trabalhar, liguei a televisão no momento em que o missionário R. R. Soares estava respondendo perguntas dos telespectadores. Alguém perguntou o que é hermenêutica e ele respondeu, em linhas gerais - não me recordo bem -  que é a arte e a técnica da interpretação de textos.  Mas o que me chamou a atenção foi o fato de o missionário ter dito que "não existe técnica para entender a Bíblia, pois quem dá a interpretação é o Espírito Santo".  Não concordo com essa afirmação e vou expor os motivos:

1- Sem a utilização de algumas técnicas fica impossível entender o significado de algumas passagens bíblicas. Além de estarmos afastados dos autores bíblicos originais pelo tempo, ainda há a diferença de idioma, de cultura, de costumes e de lugar. Quem lê a parábola das 10 virgens, por exemplo, sem conhecer os detalhes da cerimônia de casamento daquela época, corre o risco de pensar que o noivo casa-se com todas elas. É preciso conhecer um pouco das leis existentes na época de Abraão para poder compreender que foi perfeitamente natural a utilização da escrava Hagar para suscitar descendência a esse patriarca, já que Sara não conseguia engravidar.  Para entendermos perfeitamente um texto bíblico é preciso aplicar a interpretações léxico-sintática, contextual, histórico-cultural, teológica etc. Quem estiver esperando que o Espírito Santo vai revelar esses detalhes está completamente enganado. Esse trabalho de pesquisa deve ser nosso.

2- Se é exclusivamente o Espírito Santo quem nos revela o sentido do texto bíblico não há critério objetivo para se decidir qual é realmente a interpretação correta.  Qualquer um, sob a alegação de que recebeu uma revelação divina, poderá dizer que a sua compreensão da Bíblia é a correta. O critério da verdade passaria a ser puramente subjetivo. Como convencer a alguém de que se equivocou na sua interpretação, nesse caso? Que instrumentos utilizaríamos para identificarmos as heresias? Tem de haver um crivo que é exatamente a aplicação sadia da hermêutica bíblica. É por causa dessa visão do missionário, tão difundida no meio evangélico, que estamos presenciando o surgimento de movimentos bizarros nas igrejas de nosso país. Cada um cria em sua mente loucas fantasias e as insere na Igreja que as aceita sem contestações, pensando ter fundamento bíblico.

3- A afirmação de que é o Espírito Santo quem ensina o sentido do texto bíblico não deixa de ser um retrocesso que nos remete à doutrina do magistério da Igreja Católica, segundo o qual encargo de interpretar autenticamente a Palavra de Deus, escrita ou transmitida, foi confiado exclusivamente ao Magistério vivo da Igreja, ao Papa e aos Bispos em comunhão com ele, cuja autoridade é exercida em nome de Jesus Cristo.  Segundo essa doutrina devemos nos submeter a interpretação que o alto escalão hierárquico da Igreja Católica aplica à Bíblia sagrada a qual seria superior em autoridade à nossa interpretação privada. Isso significa dizer que não são todas as pessoas que tem a capacidade de entender plenamente a Bíblia, somente aquelas dotadas de um inspiração especial dada por Deus. É comum vermos em nossas Igrejas "crentes espirituais" que se acham portadores dessa autoridade interpretativa os quais se acham no direito de desprezar as interpretações bíblicas daqueles que eles consideram carnais. Irônicamente são esses crentes gnósticos os maiores responsáveis pelo surgimento de modismos irracionais no seio da Igreja.

4- Interpretações errôneas da Bíblia são devidas muito mais a pressupostos do que propriamente à utilização incorreta de técnicas de interpretação. Pressuposto é aquilo que se supõe de antemão. Nesse sentido podemos dizer que se nos aproximarmos a Bíblia já condicionados por pressupostos, crenças ou qualquer tipo de visão ou filosofia, provavelmente iremos interpretar o texto bíblico de acordo com o nosso condicionamento. Um espírita lerá a Bíblia procurando base para o espiritismo, o ateu procurará contradições, o predestinista procurará textos que apoiam a predestinação, o outro, textos que apoiam o livre-arbítrio, e assim por diante.  Seria muito bom se nos despíssemos desses pressupostos antes de sentarmos para ler as Sagradas Escrituras. Creio que o primeiro trabalho seria aplicar sobre o texto bíblico todas as técnicas de interpretação que se aplicam a qualquer obra literária (história, poesia, etc.). Só depois deveria haver o esforço de extrair as aplicações espirituais do significado obtido.

5- A pergunta que surge, finalmente é esta: qual é então o papel do Espírito Santo na interpretação bíblica? Gostei muito da explicação do irmão Misael Batista do Nascimento:

Quando falamos de interpretação, o Espírito Santo não concede nova revelação, e sim iluminação. Não há nova verdade a ser acrescentada sobre o texto bíblico. Há nova iluminação, ou seja, são-nos mostrados novos aspectos da verdade que são relevantes para a nossa situação atual. A verdade é apenas uma. As aplicações dessa verdade é que são diversas. Somos incumbidos de entender a verdade e, sob a unção do Espírito de Cristo aplicá-la. Não fomos chamados para descobrir novas coisas, mas para ensinar as velhas e maravilhosas verdades de forma nova, pois elas são sempre necessárias em nossa geração.
 http://www.monergismo.com/textos/hermeneuticas/hermeneutica_misael.htm


Essas aplicações da verdade são muitos mais fáceis de serem obtidas por alguém que já vivencia a realidade do texto bíblico do que por alguém que ainda não a experimentou.  Por exemplo, quem já experimentou o novo nascimento obterá aplicações muito mais profundas de textos como João 3:3 do que aquele que ainda não foi transformado em filho de Deus.  O primeiro já lerá o texto estando inserido nas consequências práticas de seu significado ao passo que o segundo será como aquele que lê sobre a sensação que um paraquedista sente quando pula de um avião sem nunca ter feito o mesmo.

O missionário R. R. Soares deveria ter um pouco de discernimento antes de falar essas coisas na televisão.  Se é uma opinião particular dele, tudo bem; não sou contra. Entretanto ele deveria ser estar ciente da repercussão do que fala e do poder de influência que tem. Tais declarações só afundam ainda mais os cristãos no misticismo e na alienação.
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RETORNANDO

Queridos irmãos

Peço desculpas pelo período relativamente longo sem escrever.  As várias tarefas em meu trabalho não me permitiram dar continuidade às minhas idéias.

A partir de amanhã pretendo retornar às minhas atividades neste blog.

Fiquem com Deus

Cristiano
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MILAGRES COMO MEIO E NÃO COMO FIM

Cometemos um grande erro quando passamos a considerar os milagres como um fim em si. 

Na verdade os milagres externos são um meio, isto é, têm um papel secundário:

1) Os milagres funcionam como autenticadores da mensagem bíblica.

2) A instrução bíblica voltada para o crescimento espiritual do homem tem a precedência, sendo superior em importância, quando comparada à realização de milagres.

Quanto ao primeiro ponto podemos escolher como exemplo a autoridade que Deus concedeu a Moisés para realizar milagres diante de Faraó. Todos os prodígios realizados por ele provaram ao povo de Israel que  Deus o tinha enviado de fato e também foram essenciais para lançar o terror sobre Faráo, possibilitando, assim, a saída do Egito.

Contudo, no próprio Pentateuco, ficou evidente que a realização de milagres não tinha o poder absoluto de causar um comportamento obediente no povo de Deus. Basta lembramos que, pouco depois da travessia pelo Mar Vermelho, o povo já tinha saudade dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres e das cebolas (Nm. 11:5), despertando a ira de Deus.

Mais à frente, Moisés alertou claramente sobre a insuficiência dos milagres como selo autêntico da verdade:

Quando profeta ou sonhador se levantar no meio de ti e te anunciar um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio de que te houver falado, e disser: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los, não ouvirás as palavras desse profeta ou sonhador; porquanto o SENHOR, vosso Deus, vos prova, para saber se amais o SENHOR, vosso Deus, de todo o vosso coração e de toda a vossa alma. (Deuteronômio 13:1,2)

Vê-se que Moisés reconheceu a possibilidade de realização de milagres através de homens iníquos.  A única pedra de toque da verdade, capaz de aferir origem da mensagem profética, deveria ser a infalível Palavra de Deus.

Paulo ratifica esse pensamento, dizendo: "Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira" (2 Tess 2:9). Enfatiza-se, portanto, a supremacia da Palavra de Deus como padrão da verdade. 

A pergunta se faz é a seguinte: será que todos os milagres que se realizam em eventos evangélicos, atualmente, são todos de procedência divina? Ou será que o inimigo já não está trabalhando com sinais de engano dentro da casa de Deus?

É triste constatar que, em muitas igrejas evangélicas, o anúncio da visita de um grande milagreiro é garantia certa de um templo superlotado. Os crentes não percebem que eles têm, em si mesmos, todos os recursos para se aproximar de Deus, por conta própria, e assim ter experiências pessoais, sem o intermédio de qualquer outra pessoa. Eles não entendem que, se quiserem, podem ter uma relação íntima com Deus, mais profunda do que a do suposto milagreiro. Mas são preguiçosos e querem a benção divina já mastigada em suas mãos. 

Quanto ao segundo ponto a Bíblia também deixa patente que o desejo de Deus é muito mais que o seu povo cresça na graça e no conhecimento do que se extasie assistindo a espetáculos miraculosos, vivendo em função deles. Não se nega aqui a importância dos milagres. Cada cristão convertido tem uma história de milagres para contar, que contribuíram efetivamente para suas conversões. O cristão maduro, porém, passa a ter ciência de que nada é impossível para Deus e que ele é capaz de realizar prodígios inimagináveis, até fazer sumir e reaparecer o Universo sem que a humanidade perceba. O propósito passa a ser desenvolver a mente de cristã, adquirir aquela espiritualidade que só é possível através de anos de experiências práticas, de oração e de leitura da palavra de Deus. 

O próprio Jesus colocava o ensino à frente da realização de milagres:

Ele, porém, lhes disse: É necessário que eu anuncie o evangelho do reino de Deus também às outras cidades, pois para isso é que fui enviado (Lucas 4:43)

E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades (Mateus 9:35)

Ora, tendo acabado Jesus de dar estas instruções a seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles. Mt. 11:1

Passava Jesus por cidades e aldeias, ensinando e caminhando para Jerusalém (Lucas 13:22)

Depois que o Senhor livrava as pessoas de seus males espirituais e físicos, Ele não perdia a oportunidade: ensinava a multidão que se aglomerava ao seu redor. Lembremos do sermão da montanha, das horas em que Jesus pregou em barquinho à beira do mar da Galiléia, dos ensinos nas sinagogas, dos debates com fariseus e saduceus. É mais do que evidente que o Senhor priozava o anúncio do Reino de Deus. Há momentos em que Ele proíbe àqueles que foram curados a revelação do milagre a outras pessoas. Jesus ocultava os seus milagres, mas revelava em alta voz e ao sol do dia toda a verdade de Deus. Isso ele não parava de fazer um só momento. Ele também deixou de realizar milagres quando provocado, pois sabia que milagres não quebram, necessariamente, corações duros.

Paulo, acompanhando o Espírito de Cristo, pronunciou um alerta a Timóteo que tem plena aplicabilidade na Igreja hodierna:

"Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios,Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios,pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência" (I Timóteo 4:1,2)    

"Até à minha chegada, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino" (I Timóteo 4:13)

Somente o cristão fundamento na Palavra de Deus será imune aos ventos de doutrina que se multiplicam, exponencialmente, a cada dia. Quanto termina um modismo, surge outro, e assim por diante.

Qualquer cristão conhece inúmeras pessoas que já experimentam o milagre de Deus mas depois se desviaram. E por que se desviaram? Porque não tinham raízes em si mesmas, não viviam o cristianismo em profundidade, através de meditação na Palavra de Deus e da oração. Certamente, muitos que foram curados por Jesus depois foram para o inferno, visto que o milagre realizado não significava acesso garantido ao céu. 

Que o milagre seja desejado, afinal de contas, o próprio fato de se viver em novidade de vida é um milagre, mas coloquemos os milagres em seu lugar devido, funcionando como experiências enriquecedoras que nos inspire, acima de tudo, a buscar mais ao Senhor em oração, a ler a Sua Palavra e a viver em santidade. Não como fim, mas como meio.
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Como se forma um verdadeiro filho de Deus - Mateus 28:19

Como alguns comentários que tenho postado em blogs de alguns irmãos têm resultado um pouco extensos, achei adequado também reproduzi-los em meu blog.  O comentário que segue eu postei no blog do pastor Ciro Zibordi: http://cirozibordi.blogspot.com/.

"Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo"

De fato observamos nesse versículo três núcleos que se encadeiam intimimamente e que praticamente indicam as fases de formação de um verdadeiro filho de Deus: Trindade, batismo, discípulo.

Para que alguém se torne discípulo é essencial que tenha passado pela experiência do novo nascimento a qual só é possível mediante o processo de regeneração, efetuado pelo Espírito Santo. Mas a regeneração deve ser precedida do arrependimento que só se realiza quando o homem reconhece que "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". Vê-se que nesse processo todas as pessoas da Trindade são necessariamente envolvidas. Não há verdadeiro discípulo que não tenha tido esse contato espiritual com o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

No batismo o crente declara publicamente que é nova criatura. A imersão nas águas simboliza o sepultamento do velho homem e o ressurgimento do novo, criado em justiça por Deus para as boas obras. A rejeição de prática do batismo só reforça a tese de que a conversão está sendo substituída pela "adesão". Neste caso só se evita a inutilidade do batismo para pessoas que não sabem o que é nascer de novo. Se alguém rejeita o batismo é porque, implicitamente, já não acredita no milagre do novo nascimento. O Didaquê um escrito do primeiro século D.C. nos mostra como a Igreja primitiva se preocupava com o discipulado antes do batismo. Já neste documento encontramos orientações para batismo em imersão e a utilização da fórmula trinitária durante o ato.

O Discipulado não termina no batismo. Há ainda um caminho a perfazer até que o cristão, assim como o filho da águia, possa sentir-se capaz de voar sozinho. É preciso ter um conhecimento mais aprofundado de doutrinas básicas da Bíblia Sagrada tais como a doutrina  de Deus, da santificação, do pecado, etc.

Infelizmente, muitos estão pousando de pára-quedas dentro das igrejas. São como soldados enviados à guerra sem nenhum treinamento. Chegam e já vão integrando departamentos, assumindo responsabilidades. Não se deve estranhar que muitos deles, após um estágio inicial de euforia e entusiasmo, abandonem as fileiras do exército de Cristo, a sua Igreja. É preciso evitar esse "choque térmico" espiritual. O crescimento é gradativo e a assunção de responsabilidades também. Deve ser ministrado aos novos discípulos o leite espiritual e, só depois de amadurecem suficientemente, o alimento sólido.
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O cristão e o sentimento de vingança


AUTOR: CRISTIANO SANTANA

Deuteronômio 32:35:  A mim me pertence a vingança, a retribuição, a seu tempo, quando resvalar o seu pé; porque o dia da sua calamidade está próximo, e o seu destino se apressa em chegar. 

Levitico 19:18 Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR

Mateus 5:43-44  Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo.  Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem;

Mateus 5:38-40:  38 Ouvistes que foi dito: Olho por olho, dente por dente.  39 Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra;  40 e, ao que quer demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa. 

Romanos 12:19-21:  19 não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor.  20 Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça.  21 Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem. 


Realmente é um equívoco afirmar que Deus fomenta a retaliação.

O princípio de que não devemos fazer justiça com as próprias mãos realmente permeia todas as Escrituras. A única exceção aparente  é a figura do vingador de sangue, mas deve-se salientar que até esse vingador sofria as limitações da lei civil mosaica que instituiu cidades de refúgio para aqueles que tinham cometido homicídio acidental, involuntário, equivalente ao que a lei penal chama hoje de homicídio culposo. O olho por olho não era para ser praticado por qualquer um, mas só depois de um processo judicial.

Entretanto, é evidente que o homem, por sua própria natureza, tem manifestado forte oposição a esse princípio que proíbe a vingança. Isso pode ser constatado na literatura, na história, no cinema, na Bíblia,  no sistema judicial americano e, atualmente, no próprio contexto evangélico.

Literatura: Um dos casos clássicos é o de Aquiles. Ele se vingou de uma forma terrível quando seu primo, Pátroclo, que havia se disfarçado com as suas vestes, fingiu ser ele, e foi morto pela lança de Heitor, bravo herói troiano. No embate entre Aquiles e Heitor, o grego se saiu melhor e matou o príncipe de Tróia, arrastando por volta da cidade por tres vezes, amarrado a seu carro. A vingança é um tema constante na literatura. 

Outro forte exemplo do uso dessa temática é o romance "O Conde de Monte Cristo" (The Count of Monte Cristo) é a clássica história de Alexandre Dumas sobre um jovem inocente que errôneamente, mas deliberadamente, é preso, e de sua brilhante estratégia para se vingar daqueles que o traíram.  O jovem e destemido marinheiro Edmond Dantes é um rapaz honesto e sincero, cuja vida pacífica e planos de se casar com a linda Mercedes são abruptamente destruídos quando Fernand, seu melhor amigo, que deseja Mercedes para ele, o trai. Com uma sentença fraudulenta para cumprir na infame prisão da ilha do Castelo de If, Edmond se vê aprisionado em um pesadelo que dura 13 anos.

Assombrado pelo curso que tomou sua vida, com o passar do tempo ele abandona tudo que sempre acreditou sobre o que é certo e errado, e se consume por pensamentos de vingança contra aqueles que o traíram. Com a ajuda de outro preso, Dantes planeja e é bem-sucedido em sua missão de escapar da prisão e se transforma no misterioso e riquíssimo Conde de Monte Cristo.

Com uma astúcia cruel, ele se envolve com a nobreza francesa e sistematicamente destrói os homens que o manipularam e o aprisionaram.

Cinema: Quem já viu Kill Bill, por exemplo, tem de se controlar para não sentir na boca o gosto da vingança. O filme nos traz uma mulher que busca vingar-se de um grupo de pessoas, marcando-as em uma lista e matando um por um. É uma obra que nos seduz e tenta fazer emergir em nós um sentimento de aprovação em relação aos assassinatos cometido por Beatrix Kidd (Uma Thurman).

História: O conflito secular entre os árabes e israelenses é um exemplo impressionante. Quando parece estar tudo em paz ocorre um ataque de um dos lados e esse, por sua vez, desencadeia um ciclo de retaliações recíprocas que demora a ser controlado.

Justiça Norte-Americana: Algo curioso é o fato de os Estados Unidos permitirem que parentes assistam à execução de criminosos que mataram seus entes queridos. Por que eles têm de assistir? Fica claro aqui a intenção do Estado de alimentar o sentimento de vingança.  Os juízes e políticos daquele país deveriam consultar a Biblia, tão utilizada em juramentos,  verificando assim, que isso não é biblicamente aceitável.

Bíblia: Um dos mais marcantes casos de vingança na Bíblia é aquele que envolveu a violação de Diná. Quando Diná tinha cerca de seis anos de idade, Jacó passou a habitar em Canaã, na cidade de Sucote. Diná havia nascido em Harã, quando seu pai ali morava. (Génesis 31:41) Perto do acampamento de Jacó e sua família ficava a cidade de Siquém. Era para lá que Diná se dirigia frequentemente para visitar as moças cananéias locais, que não partilhavam dos costumes religiosos dos descendentes de Abraão. Durante uma dessas visitas regulares, Siquém, filho de Hamor, o maioral, violou Diná. Siquém apaixonou-se por Diná e esta ficou em casa dele até que Simeão e Levi decidiram vingar sua irmã. Com um plano ardiloso, eles convenceram os homens de Siquém a efetuarem a circuncisão em troca da mão de Diná em casamento. Daí, enquanto os habitantes da cidade ainda estavam em convalescença, os dois irmãos atacaram a cidade e mataram todos os homens, incluindo Hamor e Siquém. Deve-se atender, aqui, ao princípio exegético que diz que o fato de uma determinação ação humana ter sido registrada nas Escrituras não implica, necessariamente, que Deus a tenha aprovado.

Evangélicos: Percebo que grande parte dos evangélicos, atualmente, rejeita o princípio da não retaliação, se não explícitamente, pelo menos tacitamente. Fico assombrado quando em um determinado culto ouço testemunhos de "irmãos" se vangloriando de que Deus matou com um câncer um determinado inimigo que o perseguia. Percebo o júbilo na face deles enquanto contam o caso. Esquecem o exemplo de Davi que lamentou profundamente quando soube da morte de Saul, seu inimigo mortal. Esquecem do mandamento que diz: "se o teu inimigo tiver fome dá-lhe de comer, se tive sede dá-lhe de beber". Esquecem que devemos abençoar e não maldizer aos nossos inimigos. Um dos motivos que me leva a acreditar que Cristo realmente existiu é que ninguém poderia inventá-lo pelo fato de seus ensinamentos se oporem completamente à natureza humana, que é inerentemente vingativa. 

Infelizmente, o ensinamento sobre deixar a vingança para Deus - seja por ato próprio dele ou através do ajuizamento de uma ação judicial competente - é considerado uma piada de mau gosto pela maioria das pessoas, incluíndo muitos cristãos. Mais essa forte contradição entre o conceito divino e o humano é uma forte evidência, acompanhando Otto Borchert, de que o mandamento que está nas Escrituras é de origem celestial.
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Como pedir algo a Deus? Aprenda com Salomão

Em Gibeão, apareceu o SENHOR a Salomão, de noite, em sonhos. Disse-lhe Deus: Pede-me o que queres que eu te dê.

Respondeu Salomão: De grande benevolência usaste para com teu servo Davi, meu pai, porque ele andou contigo em fidelidade, e em justiça, e em retidão de coração, perante a tua face; mantiveste-lhe esta grande benevolência e lhe deste um filho que se assentasse no seu trono, como hoje se vê.    

Agora, pois, ó SENHOR, meu Deus, tu fizeste reinar teu servo em lugar de Davi, meu pai; não passo de uma criança, não sei como conduzir-me.    

Teu servo está no meio do teu povo que elegeste, povo grande, tão numeroso, que se não pode contar.    

Dá, pois, ao teu servo coração compreensivo para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; pois quem poderia julgar a este grande povo?    

Estas palavras agradaram ao Senhor, por haver Salomão pedido tal coisa - I Reis capítulo 3.


O que você responderia caso o Senhor aparecesse a você, hoje, dizendo para você pedir o que quiser? Acredito que a maioria das pessoas, em tal situação, iria refletir bastante antes de responder, afinal de contas, não é sempre que o Dono do Universo aparece a alguém disposto a atender a qualquer pedido.  

Salomão teve essa maravilhosa oportunidade, quando o Senhor lhe apareceu e perguntou: "Pede-me o que queres que eu te dê" . Esse rei tinha um leque imenso de opções: a destruição dos povos inimigos de Israel, as mulheres mais lindas do mundo, riquezas infindáveis, um governo sem guerras e revoluções, saúde, perpetuação da dinastia, muitos dias de vida etc.

Após uma sensata consideração sobre a sua situação como rei recém-coroado, Salomão deu uma resposta que foi contra todas as espectativas humanas, tão inesperada que só não  pegou Deus de surpresa porque Ele é onisciente: "Dá, pois, ao teu servo coração compreensivo para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal."

Sabemos, porém, que Salomão pediu o melhor. Ele percebeu que nenhum bem ou privilégio material determinaria o sucesso do seu reinado. Além disso, riquezas, mulheres, destruição dos inimigos, etc. eram metas que podiam ser alcançadas por qualquer homem, até pelo mais terrível ateu. Reconheceu a sua inexperiência, enxergou o grande desafio de governar aquele imenso povo e percebeu que o que lhe faltava era uma dádiva espiritual que ninguém, a não ser Deus, era capaz de lhe dar: sabedoria.

Seria maravilhoso se os cristãos da atualidade seguissem esse exemplo de Salomão, mas infelizmente não é assim. Se Deus aparecesse à maioria deles e se colocasse à disposição para atender qualquer pedido iria ouvir respostas semelhantes a estas: "quero uma mansão enorme com 10 suítes", "quero um emprego de executivo em uma empresa multinacional", "quero ter um BMW na garagem", "quero um casamento lindo", "quero fazer um implante de silicone", "quero viajar pelo mundo inteiro".

A justificação para a afirmação acima está solidamente baseada na realidade atual do cristianismo. As igrejas estão abarrotadas de pessoas à busca de soluções predominantemente materiais, que venham ao encontro de suas aspirações terrenas. Assim como uma grande multidão seguia a Jesus por causa do pão que ele multiplicava, atualmente, o evangelho para muitos só é útil na medida em que satisfaz a necessidade de comida, roupas, dinheiro, viagens, conforto, enfim, tudo que preencha as necessidades imediatas.

Esse texto bíblico nos revela uma grande segredo: Deus se alegra quando percebe que priorizamos a busca de dádivas e dons espirituais aos invés de bens materiais. Como consequência, além de nos abençoar com aquilo que é divino - sabedoria, fé, perserverança, amor, etc. - Ele próprio se encarrega de providenciar os recursos materiais de que necessitamos para sobreviver, mesmo que não os tenhamos pedido.

Salomão pediu um coração compreensivo. A concessão desse dom por Deus foi acompanhado de várias outras bençãos:


"Disse-lhe Deus: Já que pediste esta coisa e não pediste longevidade, nem riquezas, nem a morte de teus inimigos; mas pediste entendimento, para discernires o que é justo; eis que faço segundo as tuas palavras: dou-te coração sábio e inteligente, de maneira que antes de ti não houve teu igual, nem depois de ti o haverá.  Também até o que me não pediste eu te dou, tanto riquezas como glória; que não haja teu igual entre os reis, por todos os teus dias."

Essa passagem também nos remete às palavras do Senhor Jesus Cristo no Sermão da Montanha em Mt. 6:28-31

Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes?    

Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves? Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? E por que andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam.  

Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles.  Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé. Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos?    

Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal. 

São muitas as receitas vendidas nos púlpitos, internet e livarias nos ensinando os segredos para sermos abençoados; uma receita mais mirabolante do que a outra. A Palavra de Deus deixa claro que o modo para alcançarmos a benção é muito simples: colocar no topo de nossos desejos as dádivas espirituais; ter o coração cheio de vontade de conhecer mais a Deus, de se santificar, de obedecer a palavra de Deus. Almejar crescer na graça e no conhecimento, enfim, buscar as coisas intangíveis que só o Reino de Deus pode nos dar. É preciso reconhecer que as maiores necessidades do homem são internas e não externas. Quanto ao restante, fiquemos tranquilos, pois "todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus.

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KIERKEGAARD: O "POETA CRISTÃO"

Estou lendo o volume III da "História da Filosofia" de Giovanni Reale e Dario Antiseri. Kierkegaard é realmente um filósofo impressionante; mais do que isso: ele é um cristão impressionante. Difícil encontrar um homem como esse, que levou tão a sério a causa do cristianismo. Devido às suas profundas reflexões sobre o verdadeiro significado da vida cristã, ele foi chamado de "o poeta cristão.

Resolvi digitar as páginas 237 e 283 que trazem um belo resumo das idéias desse importante pensador cristão. Leiamos:

É ainda aí, na fé que relativiza todas as coisas humanas e que não pode ser reduzida à cultura, que Kierkegaard se lança à ruína, em violenta polêmica contra a cristandade de sua própria época. O bispo luterano Mynster - que, à renovação da vida cristã, como Kierkegaard a entendia, opôs a defesa da "ordem constituída" - morreu tranquilamente em fins de janeiro de 1854 e, homenageado por seu povo, foi celebrado por seu sucessor, Martensen, como "um elo da cadeia sagrada que liga entre si as testemunhas da verdade". Mas, em polêmica com Martensen, Kierkegaard se pergunta: "O bispo Mynster era testemunha da verdade, uma daquelas verdadeiras testemunhas: será isso verdade?"
A verdade, para Kierkegaard, era que não poderia ser celebrado como "testemunha da verdade quem viveu desfrutando a vida, ao abrigo dos sofrimentos, da luta interior, do medo e do temor, dos escrúpulos, das angústias da alma e das penas do espírito (...). A verdadeira testemunha da verdade é o homem que, na humildade e no rebaixamento, é desprezado, odiado, rejeitado, desconhecido, ironizado, que tem a preseguição como seu pão cotidiano e é tratado como resíduo. Será que foi essa a vida do bispo Mynster?"
A polêmica de Kierkegaard desenvolveu-se nos nove fascículos de "O Momento", de maio a setembro de 1855. Foi nela que ele consumiu suas últimas energias antes de ceder de repente e morrer em 11 de novembro desse mesmo ano. Alguns anos antes, Kierkegaard escrevera: "Mynster pensa provavelmente (e, habitualmente, isso é a modernidade) que cristianismo é cultura. Mas esse conceito de cultura é pelo menos inadequado e talvez até completamente oposto ao cristianismo quando se torna desfrutamento, refinamento e pura cultura humana".
Na opinião de Kierkegaard, o contraste entre cristianismo e cristandade estabelecida é claro: "O cristianismo é de uma seriedade tremenda: é nesta vida que se decide a tua eternidade (...). Ser cristão é sê-lo como espírito, é a inquietude mais elevada do espírito, é a impaciência da eternidade, é temor e tremor contínuo, aguçados pelo fato de encontrar-se neste mundo perverso que crucifica o amor e abalado de estremecimento pela prestaçao de contas final, quando o Senhor e Mestre retornará para julgar se os cristãos foram fiéis".
Entretanto, depois de mil e oitocentos anos de cristianismo, "tudo se tornou superficialidade na cristandade atual". E isso porque o cristianismo é visto como instrumento capaz de "facilitar sempre mais a vida, a temporalidade no sentido mais trivial". O que se quer é "viver tranquilo e atravessar o mundo em felicidade": essa é a razão por que "toda a cristandade é disfarce, mas o cristianismo não existe em absoluto". E Kierkegaard se escandaliza diante da realidade - para ele terrível - de que, entre as heresias e os cismas, não se encontra nunca a heresia mais sutil e mais cheia de perigos: a heresia que consiste em "brincar de cristianismo".
De certo modo, concordo com Kierkegaard. Acho que deveríamos levar o cristianismo mais a sério. Lembrarmos das palavras de Jesus: "Quem quiser vier após mim negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me."
Identifiquei-me muito com Kiekeggard. Não há um dia sequer na vida em que eu não sinta uma aflição interior gerada pela consciência de que vivo em um mundo perverso, de que sou um homem vivendo em um corpo de pecado, carente continuamente da graça de Deus. Quando ando pelas ruas e observo os seres humanos andando agitados, absorvidos em interesses mundanos, ávidos pela conquista da felicidade, porém totalmente desapercebidos quanto a seus destinos eternos, eu contemplo a vaidade humana. Isso também gera aflição e meu espírito geme, clamando logo pela redenção.
Na verdade, se nos fosse dada a faculdade de absorver mentalmente toda a essência do verdadeiro cristianismo, não ficaríamos mais tranquilos, nem por um minuto, em razão da reprodução constante da imagem da tragédia humana em nossos espíritos.
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Contradições bíblicas: Por que Deus condenou o pedido de Israel para que fosse constituído um rei, quando em Dt. 17 já havia dado as regras para a escolha?

PROBLEMA: As Escrituras testificam o fato de que Deus planejara um rei para Israel. Deuteronômio 17:14-20 estabelece especificamente as regras para a escolha de um rei em Israel. Entretanto, quando o povo de Israel pediu a Samuel que constituísse um rei, o Senhor disse a Samuel que o povo "não te rejeitou a ti, mas a mim, para eu não reinar sobre ele" (1 Sm 8:7). Como pôde então Deus condenar o pedido um rei feito por Israel, quando ele mesmo já havia dado as instruções para a escolha de um rei?

SOLUÇÃO: O contexto de 1 Samuel 8 mostra-nos que tanto a motivação como o método na busca de um rei foram incorretos. Em primeiro lugar, o motivo pelo qual eles queriam um rei não era certo. No primeiro versículo do capítulo 8 lemos que Samuel já tinha envelhecido, quando constituiu seus filhos por juizes em Israel. Entretanto, os filhos de Samuel não se comportaram de forma correta aos olhos de Deus. Quando o povo foi até Samuel, pedir que ele lhes constituísse um rei, não foi porque quisessem ter um homem de Deus reinando sobre a nação, mas porque queriam que um homem reinasse sobre eles. Eles consideraram erroneamente como atos de Samuel a administração que Deus vinha operando através dele.

No dia em que Saul foi escolhido, Samuel lembrou o povo de que foi Deus quem os livrara de todos os seus males, e disse-lhes: "Mas vós rejeitastes hoje a vosso Deus, que vos livrou de todos os vossos males e trabalhos..." (1 Sm 10:19). Eles ignoraram completamente o fato de que era Deus quem os protegia e sobre eles reinava, e não Samuel ou qualquer rei humano que este constituísse. Conseqüentemente, não era a Samuel que eles estavam rejeitando, mas sim a Deus.

Em segundo lugar, eles erraram não buscando o Senhor no que diz respeito ao rei que governaria Israel. Não se preocuparam em pedir a direção de Deus. Eles simplesmente pediram a Samuel que lhes constituísse um rei. Quando os anciãos de Israel foram até Samuel, eles disseram: "Constitui-nos, pois, agora, um rei sobre nós, para que nos governe, como o têm todas as nações (1 Sm 8:5). Entretanto, segundo Deuteronômio 17:15 Deus determinara especificamente que o povo estabeleceria um rei, "aquele que o Senhor... escolher".

O pedido feito pelo povo denuncia sua total desconsideração quanto à participação de Deus no processo da escolha. Na verdade eles rejeitaram a Deus como seu rei e ele não se agradou disso porque não buscaram um homem de Deus, nem empregaram o método de Deus.

Fonte: Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia
Norman Geisler e Thomas Howe
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Demonologia: Os demônios possuem corpos próprios?





AUTOR: CRISTIANO SANTANA

Lembro-me de uma cena que me marcou fortemente: o meu próprio irmão endemoninhado. Ele consumia drogas e costumava passar dias fora de casa. Em uma determinada tarde, eu estava em casa lendo a Bíblia, quando ele chegou, totalmente exaurido e sujo. Lançou-se ao sófa e deitou. Fui ao quarto e quando voltei à sala passei perto dele para observá-lo. De repente, notei que os dedos das mãos dele começaram a se curvar, como se fossem garras. A face dele se deformou. O corpo se contorceu. O meu irmão estava possuído por um demônio. Com muito custo, e com a ajuda do meu irmão mais velho, conseguimos expulsar aquele demônio. Depois desse episódio meu irmão ainda deu muito trabalho para a família. Acredito que aos poucos ele está se livrando desse mal. Neste mês o visitei e tive uma ótima notícia. Há quase um ano ele está dormindo todos os dias em casa sem ter aquelas recaídas graves que o levavam a se ausentar do lar por dias, totalmente entregue às drogas. Acho que o Senhor está nisso.

Durante o processo de expulsão, o demônio disse uma coisa que despertou minha curiosidade. Ele disse: “tire suas mão de mim por que está me queimando”. Eu, é claro, mantive a minha mão no corpo de meu irmão e pude perceber como aquele espírito maligno demonstrava sentir dor, causada por um fogo que eu não via.

Logo surgiu a pergunta: Como é possível os demônios sentirem dor se eles são espíritos? Espíritos, em princípio, são incorpóreos, imunes a qualquer tipo de sensação física. Esse artigo é uma tentativa de explicar como é possível que um demônio tenha sensibilidade. Creio que a Bíblia e a Física Moderna nos ajudarão nessa empreitada.

Vejamos o Texto de 1 Coríntios 15:36-44

Mas alguém dirá: Como ressuscitam os mortos? E em que corpo vêm? Insensato! O que semeias não nasce, se primeiro não morrer; e, quando semeias, não semeias o corpo que há de ser, mas o simples grão, como de trigo ou de qualquer outra semente. Mas Deus lhe dá corpo como lhe aprouve dar e a cada uma das sementes, o seu corpo apropriado.

Nem toda carne é a mesma; porém uma é a carne dos homens, outra, a dos animais, outra, a das aves, e outra, a dos peixes. Também há corpos celestiais e corpos terrestres; e, sem dúvida, uma é a glória dos celestiais, e outra, a dos terrestres. Uma é a glória do sol, outra, a glória da lua, e outra, a das estrelas; porque até entre estrela e estrela há diferenças de esplendor.

Pois assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo na corrupção, ressuscita na incorrupção. Semeia-se em desonra, ressuscita em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder. Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual.

Paulo deixa claro, no texto acima, que os crentes que ressuscitarem terão corpos espirituais. Parece uma informação paradoxal, pois o conceito de “corpo” é totalmente oposto ao de “espírito”. Para entender isso, basta lembrar do corpo do Senhor Jesus que, depois de ressuscitado, passou a ter a misteriosa propriedade de atravessar portas e paredes e de se deslocar de um ponto para outro distante num piscar de olhos. Não obstante, o texto bíblico afirma que aquele era o mesmo corpo que tinha sido crucificado e que teremos um semelhante ao dele. Não há dúvida que era um corpo espiritual. Importante também a expressão de Paulo, quando diz que “existem corpos celestiais e corpos terrestres”.

As evidências bíblicas, apontam, portanto para a existência de outras formas de matéria que desconhecemos totalmente. Acredito que os demônios não podem ficar fora desse conceito. A afirmação de que os demônios não têm corpos, na minha opinião, não pode se manter. Mesmo que se diga que eles são espíritos, ainda assim temos de dizer que eles são constituídos de alguma coisa que seja capaz de garantir a individualidade de cada um deles, caso contrário eles se dissolveriam no espaço. Essa posição é corroborada pelas palavras do Senhor Jesus: “Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.” ( Mateus 25:41). O inferno é um lugar de tormento e não teria sentido algum se os demônios fossem destituídos da capacidade de sentir dor. Jesus falou que o inferno é lugar de “ranger de dentes”.

A Física Moderna também ajuda bastante na compreensão do tema em estudo. Vejamos:

DUALIDADE ONDA-PARTÍCULA: também denominada dualidade onda-corpúsculo ou dualidade matéria-energia, constitui uma propriedade básica da mecânica quântica e consiste na capacidade das partículas subatômicas de se comportarem ou terem propriedades tanto de partículas como de ondas. Um elétron, por exemplo, tem a capacidade de ser conportar ora como partícula, ora como onda; ora como matéria, ora como energia.

TEORIA DAS CORDAS – Consegui um resumo bem simplificado dessa teoria na Wikipedia:

Depois de dividirem o átomo em prótons, nêutrons e elétrons, os cientistas ainda puderam dividir os prótons e nêutrons em quarks (dos quais existem seis categorias diferentes, das quais apenas três existem atualmente, e que, combinadas, formam todos os tipos de partículas do Universo até hoje previstos). Tal divisão pode repetir-se ad infinitum, pois, ao chegar na última partícula (aquela que, supostamente, seria a indivisível), como saber que ela não seria, também, divisível? (O próprio átomo e, depois, prótons e nêutrons eram indivisíveis até serem efectivamente divididos em partículas menores. O elétron, assim como outros léptons, contudo, até o nível de energia das experiências atuais, parece ser sem estrutura nos moldes do modelo padrão).

O que alguns físicos viram como uma possível solução para este problema foi a criação de uma teoria, ainda não conclusiva, que diz que as partículas primordiais são formadas por energia (não necessariamente um tipo específico de energia, como a eléctrica ou nuclear que, vibrando em diferentes tons, formaria diferentes partículas). De acordo com a teoria todas aquelas partículas que considerávamos como elementares, como os quarks e os elétrons, são na realidade filamentos unidimensionais vibrantes, a que os físicos deram o nome de cordas. Ao vibrarem as cordas originam as partículas subatómicas juntamente com as suas propriedades. Para cada partícula subatómica do universo existe um padrão de vibração particular das cordas.


A analogia da teoria consiste em comparar esta energia vibrante com as cordas. As de um violão, por exemplo, ao serem pressionadas em determinado ponto e feitas vibrar, produzem diferentes sons, dependendo da posição onde são pressionadas pelo dedo. O mesmo ocorre com qualquer tipo de corda. Da mesma forma, as diferentes vibrações energéticas poderiam produzir diferentes partículas (da mesma forma que uma corda pode produzir diferentes sons sem que sejam necessárias diferentes cordas, uma para cada som).

ENERGIA ESCURA – Leiamos também esse resumo da Wikipedia:

Energia escura é uma forma hipotética de energia que estaria distribuída por todo espaço e tende a acelerar a expansão do Universo. A principal característica da energia escura é ter uma uma forte pressão negativa. De acordo com a teoria da relatividade, o efeito de tal pressão negativa seria semelhante, qualitativamente, a uma força que age em larga escala em oposição à gravidade. Tal efeito hipotético é freqüentemente utilizado, por diversas teorias atuais que tentam explicar as observações que apontam para um universo em expansão acelerada. A natureza da energia escura é um dos maiores desafios atuais da física e da cosmologia

Os modelos e teorias da Física Moderna, acima apontados, fortalecem claramente a noção de que não é mais possível fazermos uma separação absoluta entre o visível e o invisível, entre a onda e a partícula, entre a matéria e a energia. O invisível e o visível estão bastante entrelaçados. No mundo que vemos a olho nú “dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo”, mas no mundo subtômico essa lei não prevalece. No mundo subatômico é perfeitamente possível que coisas possam penetrar umas nas outras e ocuparem o mesmo espaço ao mesmo tempo.

Em virtude das bases bíblicas e científicas, acima indicadas, existem boas razões para se acreditar que os espíritos malignos possuem algum tipo de corpo invisível cujas propriedades desconhecemos, mas que Deus conhece.

Acredito que os demônios vivam numa dimensão diferente da nossa e sujeitos a “leis físicas” que não conhecemos. O corpo desses demônios não podem sentir tormento em nossa dimensão material, mas acredito que há elementos na dimensão deles, outra espécie de fogo, por exemplo, que pode causar-lhe danos. Para reforçar essa minha idéia basta lembrar que existem várias teorias científicas, atualmente, que predizem a existência de múltiplas dimensões no universo.

Concluíndo: o fogo de nosso mundo não pode causar dano algum ao espírito demoníaco, mas na dimensão dele há um outro tipo de fogo, de origem divina, que ele certamente teme.
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Lula diz que televisão brasileira não educa e degrada as famílias


Fonte: Folha Online

Evitando assuntos polêmicos durante sua visita a São Paulo nesta segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou suas críticas à televisão brasileira. Para Lula, além de não ajudar no "processo de educação", a TV nacional degrada a "estrutura da família".

"Qual é o processo de educação que nós aprendemos quando ligamos uma televisão nesse país? Pelo contrário, o que nós assistimos, em muitos casos, é um processo de degradação da estrutura da família desse país", afirmou. 

A declaração foi feita durante a solenidade de assinatura de termo de adesão do Bolsa-Atleta, programa do governo federal para patrocinar atletas brasileiros. O evento também contou com a presença dos ministros Orlando Silva (Esportes), Dilma Roussef (Casa Civil) e José Gomes Temporão (Saúde), além do governador de São Paulo, José Serra, e o do senador Eduardo Suplicy (PT-SP). 

Em seu discurso, Lula se disse um fã de esportes e vê na prática uma forma de ascensão social. "Qual é a coisa que mais dá chance para o pobre vencer na vida? É o esporte. De vez em quando tem um milagre de a pessoa chegar a Presidência da República, mas somente no esporte que o pobre tem alguma oportunidade", disse. 

Com o Bolsa-Atleta, o ministério dos Esportes pretende garantir R$ 40,3 milhões para os 3.313 atletas aptos a serem beneficiados pelo programa. 

Segundo o ministério, o programa, criado em 2005, já destinou mais de R$ 50 milhões para atletas nacionais e tem, ano a ano, aumentado o número de beneficiados. A intenção, até o fim do ano, é oferecer 1.138 a mais que em 2007.


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O SONHO DE SER PREGADOR FAMOSO



AUTOR: CRISTIANO SANTANA

Há algum tempo atrás eu tinha o sonho de ser um pregador famoso. Imaginava-me viajando pelo país pregando nos grandes congressos assembleianos e de outras denominações pentecostais. Acho que me iludi quanto a isso. A experiência me mostrou que careço de uma série de qualidades essenciais para a constituição de um “homem das multidões’. 

Não sei me transfigurar no púlpito, tornando-me alguém diferente do que sou, uma espécie de super-ser, resultado de uma metamorfose temporária, que através de brados e gesticulações extáticas se declara capaz de trazer o céu à terra. Os irmãos da minha igreja conhecem a naturalidade com a qual me expresso. O Cristiano do púlpito é igual ao Cristiano fora do púlpito. 

Não consigo usar clichês e bordões, tais como: “receba”, “tem fogo aí irmão?”, “crente que não faz barulho tem defeito de fabricação”, “tem sapato de fogo?”, “quem aqui é crente do reteté?”. Toda vez que tento usar essa técnica sinto um desconforto enorme, como se estivesse querendo moldar os crentes de acordo com um estereótipo pentecostal, estabelecido não sei por quem, quando e por quê. 

Não consigo escolher os chamados “temas de fogo” para minhas pregações . Sempre que vasculho a Bíblia, a minha mente quase que involuntariamente  busca textos que me permitam extrair uma mensagem que leve os cristãos a refletirem sobre a verdadeira essência do evangelho, isto é, sobre a necessidade do arrependimento, sobre as características da verdadeira espiritualidade, sobre o amor ao próximo, sobre o sentido da vida, enfim, temas que causem um impacto espiritual que dure mais do que os dias de uma festividade. 

Não consigo dar comandos para a Igreja enquanto prego, como esses: “levante sua mão”, “olhe para o seu irmão e diga isso...”, “profetiza agora para o seu irmão”, etc. Uma voz interior - não estou certo da origem - sempre me diz que eu devo respeitar a autonomia dos crentes, que eles devem prestar uma adoração voluntária a Deus, que não é certo fazer com que eles se sentiam como marionetes. Tem aqueles dias em que desejamos ficar calados na igreja, esquecer daqueles que estão ao nosso lado e falar só com Deus, entrando num estado de profunda meditação. Como incomoda ser “cutucado” por alguém numa hora dessas! Ainda há aqueles crentes que não interagem facilmente com os outros; são circunspectos por natureza. 

Se eu continuar pregando com esse meu jeitinho simples acho que o máximo que conseguirei é pregar numa festividade aqui, noutra festividade ali, nunca num megacongresso. Eventos dessa envergadura merecem pregadores de maior quilate, capazes de levar multidões ao êxtase coletivo e de mantê-las sobre o domínio da sua oratória por horas a fio. 

É.. 

Acho que o melhor para mim é seguir o exemplo de Davi: “SENHOR, não é soberbo o meu coração, nem altivo o meu olhar; não ando à procura de grandes coisas, nem de coisas maravilhosas demais para mim. (Salmo 131:1)
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70% e não 98.5% de semelhança entre humanos e chimpanzés




Autor: Dr. Richard Buggs
http://www.refdag.nl/artikel/1366432/Chimpanzee.html

Tradução:http://pos-darwinista.blogspot.com/


De 1964 a 2004, acreditava-se que os humanos eram quase idênticos aos macacos no nível genético. Dez anos atrás, nós pensávamos que a informação codificada em nosso DNA era 98.5% a mesma que codificava no DNA de chimpanzé. Isso levou alguns cientistas a afirmarem que os humanos eram simplesmente outra espécie de chimpanzés. Eles argumentavam que os humanos não tinham um lugar especial no mundo, e que os chimpanzés deveriam ter os mesmos ‘direitos’ que os humanos.

Outros cientistas adotaram uma opinião diferente. Eles disseram que é óbvio que nós somos muito diferentes dos chimpanzés em nossa aparência e estilo de vida: se nós somos quase que idênticos aos chimpanzés na nossa seqüência de DNA, isto simplesmente significa que a seqüência de DNA é o lugar errado de se verificar tentando entender o que é que faz os humanos diferentes. Por este ponto de vista, o número de 98.5% não mina o lugar especial dos humanos.

Em vez disso, mina a importância da genética no pensar a respeito do que significa ser humano.
Felizmente (tanto para o status dos seres humanos como para o status da genética) agora nós sabemos que o número 98.5% é muito enganador. Em 2005 os cientistas publicaram um rascunho de leitura da seqüência completa de DNA (genoma) de um chimpanzé. Quando isso é comparado com o genoma de um humano, nós encontramos grandes diferenças.

Para compararmos os dois genomas, a primeira coisa que nós devemos fazer é alinhar as partes de cada genoma que são semelhantes. Quando nós fazemos este alinhamento, nós descobrimos que somente 2.400 milhões das 3.164 milhões de letras do genoma humano se alinham com o genoma do chimpanzé — isto é, 76% do genoma humano. Alguns cientistas argumentaram que os 24% do genoma humano que não se alinha com o genoma do chimpanzé é o inútil DNA “lixo”. Todavia, parece que agora este DNA pode conter 600 genes que codificam proteínas, e codificam também moléculas de RNA funcionais.

Olhando detalhadamente a semelhança do chimpanzé em 76% do genoma humano, nós descobrimos que para fazermos um alinhamento exato, freqüentemente nós temos que introduzir lacunas artificiais ou no genoma humano ou no genoma do chimpanzé. Essas lacunas dão outros 3% de diferença. De modo que agora, nós temos uma semelhança de 73% entre os dois genomas.

Nas seqüências bem alinhadas nós agora descobrimos outra forma de diferença, onde uma única ‘letra’ é diferente entre os genomas humano e do chimpanzé. Essas letras fornecem outro 1.23% de diferença entre os dois genomas. Assim, o percentual de diferença está agora em torno de 72%.

Nós também encontramos locais onde os dois pedaços de genoma humano se alinham com apenas um pedaço do genoma do chimpanzé, ou dois pedaços do genoma do chimpanzé se alinham com um pedaço do genoma humano. Esta “variação de número de cópia” causa outra diferença de 2.7% entre as duas espécies. Portanto, a semelhança total dos genomas pode ser abaixo dos 70%.

Este número não inclui as diferenças na organização dos dois genomas. No presente, nós não podemos calcular totalmente uma diferença na estrutura dos dois genomas, porque o genoma humano foi usado como um modelo (ou “plataforma”) quando o rascunho do genoma do chimpanzé ainda estava sendo montado.

O nosso conhecimento dos genomas humano e de chimpanzé contradiz a idéia de que os humanos são 98% idênticos aos chimpanzés, e mina as implicações que foram tiradas daquele número. O número sugere existir uma imensa quantidade de pesquisas emocionantes ainda por ser feita em genética humana.

O autor é geneticista pesquisador na Universidade da Flórida
.
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POEMA - O CULTO

O culto


Autor: Cristiano Santana




Já é noite
O banco frio da igreja
O corpo cansado do trabalho
A mente castigada pelas preocupações
É difícil pensar
Dói
Não devia estar no conforto do lar?
Mas estou aqui
Ouço os sons dos instrumentos
Ouço também uma voz
É o pastor cantando a harpa cristã
Em seguida o canto
Das senhoras, dos jovens, das crianças
Tudo a minha alma preenche
E o que estou pensando?
O meu espírito se eleva
Dissipam-se os pensamentos torturantes
Que lindas as imagens que surgem
Meu espírito é um quadro
Nele o Criador Eterno pinta maravilhas:
A sua obra de arte
Tempo e espaço me são estranhos
É o êxtase
Fluxos de poder que atravessam a minha alma
Torrentes divinas que lavam o ser
Existência árida que é tornada em jardim
A contemplação da glória se traduz em lágrimas
Alegria expressa num grito triunfante
Ecoa a voz do guerreiro renascido das cinzas
Desperta minha alma com a benção apostólica
Pensava estar no reino celeste
Mas ainda estou aqui, no mundo dos homens
E eu que quase não vim ao culto!
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Rio de Janeiro regulamenta lei municipal que pune discriminação a beijo gay

Leiam essa notícia:


Um decreto da Prefeitura do Rio publicado no "Diário Oficial" regulamentou duas leis que prevêem punições a "todo ato de discriminação praticado contra pessoas, em virtude da orientação sexual destas." Poderão ser aplicadas multas (a partir de R$ 2.290), haver a suspensão do funcionamento e mesmo a cassação do alvará.


A prefeitura também criou um canal de denúncias por e-mail e telefone e disse que, antes de punir, irá realizar ações educativas.


Os principais alvos são bares, restaurantes ou outros estabelecimentos que impedem casais gays de se beijarem ou de trocarem carinhos em suas dependências.


No Estado de São Paulo, existe lei semelhante desde o ano de 2001.


ANDRÉ ZAHAR

Folha de São Paulo


A partir de agora, quando marido, mulher e filhos pequenos - forem a um restaurante e um casal de gays estiver dando um "beijo de língua", na mesa ao lado, eles terão de se conformar com a cena, visto que qualquer reclamação será inútil. A gerência do estabelecimento não poderá perturbar o casal apaixonado. A única saída para a família, caso queiram evitar constrangimentos, será ir embora.


A Globo, mesmo com toda a pressão que tem sofrido do público homosexual, ainda não apresentou beijo gay em suas novelas. A ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), enviou uma carta aberta à direção da TV Globo, pedindo que o beijo gay fosse exibido no fim da novela "Duas Caras". Até no Congresso políticos apoiaram a exibição da cena. A Globo, porém, não cedeu e a novela terminou sem o beijo.


O CONAR (Conselho de Auto-Regulamentação Publicitária), pelo que eu saiba, ainda não autorizou uma propaganda na TV, durante o dia, tendo dois homens se beijando. Há quem diga que vários "outdoors" com o tal beijo já foram retirados por ordem desse órgão, em várias cidades do país.


O Rio de Janeiro, para consolar o público gay, resolveu permitir o beijo nos estabelecimentos comerciais. Seria interessante se alguém convidasse a família do prefeito e dos vereadores para almoçarem num "point" gay, tendo casais se beijando em várias mesas. Será que eles iriam aceitar?

Leia mais 2 comentários | Postado por Cristiano Nascimento | edit post


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