Fonte: Desafiando a Nomenclatura Científica
http://pos-darwinista.blogspot.com/2008_09_01_archive.html
Sr. Slack, a ciência é isso: empinar pipas enquanto os ventos são favoráveis.
Rubem Alves, filósofo e educador (Unicamp), diz que paradigmas são redes de pescar...
http://pos-darwinista.blogspot.com/2008_09_01_archive.html
Geralmente em debates quando se levanta a questão da origem da vida, os darwinistas ortodoxos fundamentalistas xiitas dizem que isto é irrelevante na questão da evolução. Não é irrelevante. Se fosse, nossos melhores autores de livros-texto de Biologia do ensino médio como Amabis & Martho e outros autores abalizados, não trariam mais a evolução química precedendo a evolução biológica nos seus livros didáticos.
Que a origem da vida é uma questão relevante na temática da origem e evolução da vida fica bem patente nesta pérola de citação por um escritor científico:
“Eu acho falso argumentar que a origem da vida é irrelevante para a evolução. Ela não é menos relevante do que o Big Bang é para a física ou a cosmologia. A evolução deveria ser capaz de explicar, em teoria pelo menos, desde o começo até o primeiro organismo que podia se replicar através de processos biológicos ou químicos. E compreender completamente aquele organismo,nós simplesmente teríamos que saber o que veio antes dele. E agora mesmo nós nemestamos próximo disso. Eu creio que uma explicação material será encontrada, mas aquela confiança vem da minha fé que a ciência é suficiente para a tarefa de explicação, em termos puramente material ou naturalista, toda a história da vida. A minha fé está bem fundamentada, mas ainda é fé.” [1]
Uau! Fé na ciência? Mas que contra-senso, seu Slack? Você não foi um pouco descuidado, negligente, lerdo, relaxado, desmazelado, frouxo demais, relapso, [2] nesta sua "declaração de fé" na descrição aproximada da realidade fugaz e extremamente complexa dos fenômenos naturais que se deixam conhecer tão-somente em parte? Sr. Slack, felizmente, ainda bem, apesar da sua infeliz declaração, o máximo que a Nomenklatura científica irá fazer é puxar o seu “slack”, mas ela é antropofágica e destruidora de carreiras acadêmicas dos oponentes e críticos dos paradigmas dominantes. Dos que ousam criticá-la, capice?
Paradigmas são pipas, papagaios, pandorgas, maranhões que os ventos epistêmicos atuais favorecem e alçam vôos magistrais e embelezam o céu acadêmico, até que surgem os ventos contrários das evidências no contexto de justificação teórica, e outros moleques vão empinar suas novas pipas, papagaios, pandorgas e maranhões.
Sr. Slack, a ciência é isso: empinar pipas enquanto os ventos são favoráveis.
Rubem Alves, filósofo e educador (Unicamp), diz que paradigmas são redes de pescar...
“Fé” na evolução? Parem imediatamente a ciência que eu quero descer! Aliás, eu já desci faz tempo. Em Piracicaba, 1998, após ler o livro “A caixa preta de Darwin”, de Michael Behe (Rio de Janeiro, Zahar, 1997)... este livro pode ser comprado na Livraria Cultura
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