Por: Cristiano Santana
No último fim de semana assisti a um filme intitulado "SIM SENHOR", estrelado por Jim Carrey. Ele conta a vida de um homem mal-humorado que vivia dizendo não para todos.
Um dia ele foi a uma palestra de auto-ajuda na qual ouviu o orador dizer: "diga "sim" para vida, diga "sim" para as oportunidades, diga "sim" para as pessoas"
Ele saiu da reunião entusiasmadíssimo, e então passou a dizer "sim" para tudo e para todos. Um medigo lhe pediu uma carona: ele disse "sim"; depois pediu para usar seu celular: ele disse "sim"; depois pediu todo o seu dinheiro: ele disse "sim". Uma senhora idosa, na faixa dos 80 anos, quis fazer sexo com ele. Pasmem: ele disse "sim"! Curiosamente as coisas começaram a dar certo depois que ele assumiu essa filosofia, mas, como esperado, mais à frente ele começou a colher os resultados negativos dessa postura perigosa de sempre dizer "sim".
Resumindo o filme, no final Carl (personagem de Jim Carrey), percebe que realmente, em algumas circunstâncias da vida é necessário e imperativo dizer "não". O palestrante que se envolveu depois em um acidente de carro com ele tentou justificar a sua filosofia barata do "sim" dizendo que só tentou injetar na vida de Carl uma atitude mais positiva em relação à vida.
O filme termina de forma muito engraçada. Carl volta ao salão onde ouviu a palestra e pede a as roupas de todos que estavam presentes. Resultado: todos as entregaram..Quando o guru do "sim" subiu ao palco para falar, todos do platéia estavam completamente nus, dizendo "SIM SENHOR". Carl pegou as suas roupas e doou aos pobres.
Esse filme fez-me lembrar a situação de muitos crentes, atualmente, principalmente dos obreiros, que são condicionados por suas lideranças a sempre dizer "sim". O slogan ensinado a Carl no filme foi "SIM SENHOR" e é exatamente isso que fazemos na igreja. A ordem é dada e, sempre, a única opção que temos é dizer: "SIM SENHOR".
Somos ensinados a nunca redarguir, a nunca contestar. Às vezes dou certa razão a Nieztche que vociferou contra a chamada "moral do rebanho" do Cristianismo. Ele comparou os crentes a um gado manso que aceita a todas as imposições de forma absolutamente passiva. Não raciocinam, não têm espírito crítico, não pensam. Nos tornamos como o autômato do filme "O Homem Bicentenário", estrelado por Robin Willians que somente dizia: "isto fica feliz por ser útil".
Muitos cristãos têm experimentado uma terrível anulação de si mesmos; nem se reconhecem mais. Quando eu me converti e entrei para a igreja, senti-me como Alice no país das maravilhas; flutuava, dizendo que a igreja era o melhor lugar do mundo. Que decepção tive depois!
Muitos cristãos estão como as pessoas nuas do referido filme. Eles tiraram tudo delas: o direito de dizer "não", suas personalidades, suas opiniões, a espontaneidade; tiraram até mesmo suas liberdades. Pensaram ter saído da escravidão para a liberdade, mas acabaram dando-se conta de que só trocaram uma escravidão pela outra.
É chegada a hora de começarmos a dizer "não". Mas aviso: é preciso ter coragem para tomar essa atitude; é preciso estar preparado para as retaliações, para o desprezo, para as acusações. O nosso "não" virá acompanhado da perda do prestígio, de cargos e de privilégios. O fim daquele que tem a coragem de dizer "não" para todo sistema opressor é o ostracismo absoluto.
Um dia ele foi a uma palestra de auto-ajuda na qual ouviu o orador dizer: "diga "sim" para vida, diga "sim" para as oportunidades, diga "sim" para as pessoas"
Ele saiu da reunião entusiasmadíssimo, e então passou a dizer "sim" para tudo e para todos. Um medigo lhe pediu uma carona: ele disse "sim"; depois pediu para usar seu celular: ele disse "sim"; depois pediu todo o seu dinheiro: ele disse "sim". Uma senhora idosa, na faixa dos 80 anos, quis fazer sexo com ele. Pasmem: ele disse "sim"! Curiosamente as coisas começaram a dar certo depois que ele assumiu essa filosofia, mas, como esperado, mais à frente ele começou a colher os resultados negativos dessa postura perigosa de sempre dizer "sim".
Resumindo o filme, no final Carl (personagem de Jim Carrey), percebe que realmente, em algumas circunstâncias da vida é necessário e imperativo dizer "não". O palestrante que se envolveu depois em um acidente de carro com ele tentou justificar a sua filosofia barata do "sim" dizendo que só tentou injetar na vida de Carl uma atitude mais positiva em relação à vida.
O filme termina de forma muito engraçada. Carl volta ao salão onde ouviu a palestra e pede a as roupas de todos que estavam presentes. Resultado: todos as entregaram..Quando o guru do "sim" subiu ao palco para falar, todos do platéia estavam completamente nus, dizendo "SIM SENHOR". Carl pegou as suas roupas e doou aos pobres.
Esse filme fez-me lembrar a situação de muitos crentes, atualmente, principalmente dos obreiros, que são condicionados por suas lideranças a sempre dizer "sim". O slogan ensinado a Carl no filme foi "SIM SENHOR" e é exatamente isso que fazemos na igreja. A ordem é dada e, sempre, a única opção que temos é dizer: "SIM SENHOR".
Somos ensinados a nunca redarguir, a nunca contestar. Às vezes dou certa razão a Nieztche que vociferou contra a chamada "moral do rebanho" do Cristianismo. Ele comparou os crentes a um gado manso que aceita a todas as imposições de forma absolutamente passiva. Não raciocinam, não têm espírito crítico, não pensam. Nos tornamos como o autômato do filme "O Homem Bicentenário", estrelado por Robin Willians que somente dizia: "isto fica feliz por ser útil".
Muitos cristãos têm experimentado uma terrível anulação de si mesmos; nem se reconhecem mais. Quando eu me converti e entrei para a igreja, senti-me como Alice no país das maravilhas; flutuava, dizendo que a igreja era o melhor lugar do mundo. Que decepção tive depois!
Muitos cristãos estão como as pessoas nuas do referido filme. Eles tiraram tudo delas: o direito de dizer "não", suas personalidades, suas opiniões, a espontaneidade; tiraram até mesmo suas liberdades. Pensaram ter saído da escravidão para a liberdade, mas acabaram dando-se conta de que só trocaram uma escravidão pela outra.
É chegada a hora de começarmos a dizer "não". Mas aviso: é preciso ter coragem para tomar essa atitude; é preciso estar preparado para as retaliações, para o desprezo, para as acusações. O nosso "não" virá acompanhado da perda do prestígio, de cargos e de privilégios. O fim daquele que tem a coragem de dizer "não" para todo sistema opressor é o ostracismo absoluto.
Irmão Cristiano,
Não é fácil de dizer não mesmo, mas é preciso. O "sistema" então, reage logo. Parabéns pela postagem.
Graça e Paz.
Pois é, irmão Juber, haja coragem.
Eu, por exemplo, já entreguei minha vida nas mãos do Senhor.
Um abraço
Cristiano
Não é fácil de dizer não mesmo, mas aprendi a algum tempo que é preciso. O "sistema" esta agindo cada vez mais como se realmente fossemos gado bem manso. No ultimo domingo, na sede da AD. em Madureira, no aniversario de 10 anos do lider maior a frente da convenção, e culto de ceia, em determinada hora, mandou fechar as portas e ninguem podia mais sair. Foi dito que havia o direito de ir e vir das pessoas mas se eles foram ao culto era então pra "assistirem" ao culto e que tambem a igreja tinha "regras", sendo que o culto terminou, pasmem, as duas e vinte da tarde, e começou as nove da manha. Pergunto: Quais regras? A de se fazer regra na ultima hora, ou mudar as existentes? A de não respeitar o direito constitucional das pessoas de ir e vir? Dai pra desrespeitar o direito a vida é um pulo. O que me deixou mais pasmo, foi um dos pastores (formado em direito) presente, vir com a noticia e defendendo publicamente o ato, e ainda falando de regras na igreja. Sera que Jesus faria isso? E a regra do horario do culto? Tem hora para começar e não tem hora para terminar? Alguns argumentarão que Jesus pregou o dia todo e as pessoas ficaram ouvindo e não sairam do local. Mas era Jesus (que maravilha, ficaria dias ouvindo) e outra coisa Ele não despediu o povo faminto, deu-lhes de comer, de graça, nao vendeu quentinha na cantina do monte, NAO SENHOR.
Prezado Gilson
Antigamente dizia-se aos crentes que havia um anjo com a espada de fogo desembanhada à porta da igreja e quem tentasse passar por ele seria morto. Quem tinha coragem de sair? Ninguém (rs)
Como essa não cola mais, agora resolveram utilizar outro expediente, a coerção real.
Abraços meu irmão
Cristiano
Cris meu amigo, tenho lido suas postagens e tenho admirado sua posição, pois é a mesma que a minha.
Quanto a essa postagem. Nelson Rodrigues disse uma vez: "A unanimidade é burra".
Ou seja, não somos e devemos concordar com tudo que vemos, vivemos, ouvims e participamos.
Isso me fez lembrar da Torre de Babel, onde ali todos falavam uma só lingua, ali todos concordavam com tudo. O próprio Deus teve que descer e mudar essa situação.
Parabens
Pr Elder
http://eldersacalcunha.blogspot.com
Prezado Elder
Na semana passada ouvi um obreiro dizer que no mundo "a voz do povo é a voz de Deus", mas na igreja esse adágio não se aplica. Deduz-se, portanto, que na ótica dele, a voz de Deus na igreja são os obreiros, os líderes. A opinião do povo de Deus não vale. Lamentável isso.
Obrigada por visitar meu blog..
Que Deus te abençõe...
O mundo precisa de pessoas como nós que usa a internet e outros meios pra proclamar o evangelho de Deus...
Continue nessa visão
Um grande abraço...
Camila Melo
Como saber a hora certa de dizer não? Dizer não para um líder não seria desobediência? Sempre fico confusa ao pensar nisso...o.O