POR CRISTIANO SANTANA:
Há poder no sangue de Jesus!
Praticamente tudo mundo já ouviu essa exclamação sair da boca de um crente. Sabendo que é bastante utilizada, surgem duas perguntas necessárias:
- Quais são os significados que a expressão "há poder no sangue de Jesus" têm para o povo de Deus?
- Os significados que povo de Deus atribuiu a essa expressão têm algum fundamento teológico?
Analisemos portanto cada um desses significados que foram consagrados ao longo dos anos, dentro do contexto evangélico, e vejamos se eles têm alguma consistência.
1) "Há poder no sangue de Jesus" como fórmula de exorcismo.
Parece que os crentes, em geral, utilizam essa expressão naqueles momentos em que surge uma forte ameaça espiritual ou física, situação em que o fiel a expressa, geralmente na forma de brado, buscando invocar um poder que seja capaz de garantir-lhe a completa vitória.
A utilização dessa expressão, conforme delineada acima, é bíblicamente recomendável?
Analisando os relatos de curas e de exorcismos, registradas nas Escrituras, fica patente que a fórmula verbal, consagrada para esse fim, inclue, como componente fundamental, o NOME de Jesus Cristo e não o sangue de Jesus:
"Disse-lhe João: Mestre, vimos um homem que, em teu nome, expelia demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não seguia conosco." (Marcos 9:38)
"Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas" (Marcos 9:17)
"Então, regressaram os setenta, possuídos de alegria, dizendo: Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome!" (Lucas 10:17)
"Pedro, porém, lhe disse: Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome de jesus Cristo, o Nazareno, anda!" (Atos 3:6)
"Pela fé em o nome de Jesus, é que esse mesmo nome fortaleceu a este homem que agora vedes e reconheceis; sim, a fé que vem por meio de Jesus deu a este saúde perfeita na presença de todos vós." (Atos 3:16)
"Isto se repetia por muitos dias. Então, Paulo, já indignado, voltando-se, disse ao espírito: em nome de Jesus Cristo, eu te mando: retira-te dela. E ele, na mesma hora, saiu." (Atos 16:180
Do ponto de vista bíblico, portanto, a autoridade, sobre todas as forças malignas e sobre todas as enfermidades, reside única e exclusivamente no NOME de Jesus. Essa autoridade não reside no sangue de Jesus, visto que o sangue, embora fosse um dos constituintes da matéria de Jesus, era apenas uma substância impessoal, incapaz de refletir a totalidade do ser do Filho de Deus. O sangue era o conteúdo, contido no Filho que, por isso, tem a preeminência.
Na verdade, muitas pessoas exclamam "há poder no sangue de Jesus" como se estivessem utilizando uma fórmula exorcista ou mágica, capaz de anular toda e qualquer intenção maligna. O verdadeiro cristão sabe que a seu poder espiritual sobre o mal não vem de fórmulas verbais prontas, mas da sua comunhão com Cristo, da sua vida de santidade e obediência diante de Deus. Assim, ele não precisa preocupar-se, pois sabe que "todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca" (I João 5:18)
1) "Há poder no sangue de Jesus" como invocação do poder miraculoso da substância sanguínea de Jesus.
Em um determinado artigo (leia), o sangue de Jesus é apresentado como uma substância com um poder espantoso, superior ao poder do fogo, da pólvora, na nitroglicerina e da bomba atômica. O autor diz que:
1.O poder do Sangue de Jesus é Fogo que aquece os corações feridos pelo pecado transformando o mais vil pecador em uma nova criatura.
2.O poder do Sangue de Jesus é mais sólido que a Pólvora; quebrando vidas presas aos delitos carnais, e renovando uma eterna comunhão com Deus.
3.O poder do Sangue de Jesus torna-se mais liquido e sensível que a Nitroglicerina, capaz de dinamitar aos que estão no profundo oceano de perdição e dor, trazendo aos verdejantes pastos de gozo e comunhão com o Espírito Santo.
4.O poder do Sangue de Jesus é mais radiativo que a própria energia Atômica, não causa danos nuclear, mas penetra na cerne da alma humana e restaura todas as feridas feitas durante o período probatório na face da terra.
Em outra parte ele também continua:
Em tudo que existe no universo, não há nada mais poderoso e edificado que o poder no “Sangue de Jesus”, o Filho amado de Deus. Desde o primeiro homem (Adão), que contaminou toda a humanidade com o seu pecado original, nenhuma substancia conseguiu restaurar o universo e em especial o homem, a não ser o Sangue de Cristo, que foi crucificado, morte e ressurreto ao terceiro dia. Somente Ele é capaz de restaurar vidas, lares destruídos, curar enfermidades.
O autor finaliza, falando, de forma supreendente, sobre a genética do sangue de Jesus: o poder dessa substância é garantido devido a ausência da influência do pecado original, a depravação moral que atingiu a todos os homens, depois do pecado de Adão.
Vê-se dessa forma, que o sangue de Jesus é tratado como uma substância real, portadora de propriedades terapêuticas, que parece jorrar de uma fonte abundante e interminável; uma espécie de fluido universal. Essa substância é capaz de curar libertar o homem de todo mal: demônios, doenças, vícios, etc.
Percebe-se aqui, uma outra distorção do significado que há no sangue de Jesus Cristo. Quando a Bíblia diz que o sangue de Jesus trouxe libertação e perdão dos pecados para os homens, o evento que é valorizado não é propriamente o derramamento do sangue de Jesus, mas sim a sua morte. Se o sangue de Jesus, por si só, fosse a solução dos problemas dos homens, bastaria a Jesus doar o seu sangue periodicamente. Não haveria necessidade, assim, de morrer na cruz; bastaria disponibilizar essa substância miraculosa.
O Dicionário Teológico Internacional do Novo Testamento - Edições Vida Nova, comentando Levítico 17:13.14, nos diz que "Mas não é o sangue de si mesmo que faz a expiação, mas, sim, o sangue, na medida em que a vida é contida nele. A expiação, portanto, não depende do sangue, mas, sim, da vida, que é sustentada pelo sangue". O que garantiu, portanto, a expiação dos nossos pecados foi a morte de Jesus e não o seu sangue. Foi entregando sua vida que Jesus garantiu a nossa salvação.
Então, sempre que a Bíblia cita o sangue de Jesus, em qualquer contexto, ela está aludindo à MORTE de Jesus Cristo.
Confesso que houve época em que eu orava a Deus pedindo para Ele derramasse uma gota do sangue de Jesus em meu cérebro para que eu deixasse de ter pensamentos perversos. Depois percebi que era inútil esperar que essa substância fosse derramada na minha cabeça. Percebi que a minha libertação não dependia desse "remédio" espiritual, mas sim de uma atitude de fé da minha parte, de uma vivência diária de comunhão com o Senhor Jesus Cristo. O processo de santificação envolve um relacionamento diário com Deus, um história de experiências espirituais com o Altíssimo. Isso nos torna cada vez mais semelhantes a Jesus Cristo.
E quanto ao hino 491 da Harpa Cristã? Deve ser excluído dela então? Vejamos a letra:
O teu pecado tu queres deixar?
No sangue há poder, sim, há poder;
Queres do mal a vitória ganhar?
Seu sangue tem este poder!
Há poder, sim, força e vigor
Neste sangue de Jesus;
Há poder, sim, no bom Salvador;
Oh! Confia no Cristo da cruz.
Queres os vícios abandonar?
No sangue há poder, sim, há poder;
Confia em Cristo para te curar;
Seu sangue tem este poder!
Oh! Paralítico, queres andar?
No sangue há poder, sim, há poder;
Para fazer-te também caminhar,
Seu sangue tem esse poder!
Queres pureza p'ra teu coração?
No sangue há poder, sim, há poder;
Mais lealdade, mais consagração,
Seu sangue tem este poder!
Queres de Cristo a mensagem levar?
No sangue há poder, sim, há poder;
Queres co'os anjos, na glória cantar?
Seu sangue tem este poder!
Não há necessidade de retirar esse hino da Harpa Cristã. Basta ao crente assimilar o seu real sentido teológico. De onde vem o poder que nos liberta do pecado, que nos dá a vitória, que nos livra dos vícios, que faz o paralítico andar, que trás pureza para o coração, que garante mais consagração, que capacita o crente a levar a mensagem da cruz e que garante a presença do crente na glória, cantando com os anjos? Esse poder vem do sangue de Jesus, isto é, da sua morte expiatória, do sacrifício substitutivo na cruz do calvário, onde o nosso Senhor Jesus Cristo foi traspassado por causa de nossas iniquidades. Quando o homem pecador percebe que Jesus Cristo derramou o seu sangue na cruz do Calvário, por amor a todos os homens, e o reconhece como seu Salvador, o Evangelho entra na sua vida com poder, libertando das amarras do pecado, curando a sua alma e o seu corpo. Nele cumpre-se as Escrituras: "Pelas suas pisaduras nos fomos sarados".
Basta sempre correlacionar sangue de Jesus com morte de Jesus. Se Jesus não tivesse morrido seu sangue não teria nenhum valor.
Há poder no sangue de Jesus!
Praticamente tudo mundo já ouviu essa exclamação sair da boca de um crente. Sabendo que é bastante utilizada, surgem duas perguntas necessárias:
- Quais são os significados que a expressão "há poder no sangue de Jesus" têm para o povo de Deus?
- Os significados que povo de Deus atribuiu a essa expressão têm algum fundamento teológico?
Analisemos portanto cada um desses significados que foram consagrados ao longo dos anos, dentro do contexto evangélico, e vejamos se eles têm alguma consistência.
1) "Há poder no sangue de Jesus" como fórmula de exorcismo.
Parece que os crentes, em geral, utilizam essa expressão naqueles momentos em que surge uma forte ameaça espiritual ou física, situação em que o fiel a expressa, geralmente na forma de brado, buscando invocar um poder que seja capaz de garantir-lhe a completa vitória.
A utilização dessa expressão, conforme delineada acima, é bíblicamente recomendável?
Analisando os relatos de curas e de exorcismos, registradas nas Escrituras, fica patente que a fórmula verbal, consagrada para esse fim, inclue, como componente fundamental, o NOME de Jesus Cristo e não o sangue de Jesus:
"Disse-lhe João: Mestre, vimos um homem que, em teu nome, expelia demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não seguia conosco." (Marcos 9:38)
"Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em meu nome, expelirão demônios; falarão novas línguas" (Marcos 9:17)
"Então, regressaram os setenta, possuídos de alegria, dizendo: Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome!" (Lucas 10:17)
"Pedro, porém, lhe disse: Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome de jesus Cristo, o Nazareno, anda!" (Atos 3:6)
"Pela fé em o nome de Jesus, é que esse mesmo nome fortaleceu a este homem que agora vedes e reconheceis; sim, a fé que vem por meio de Jesus deu a este saúde perfeita na presença de todos vós." (Atos 3:16)
"Isto se repetia por muitos dias. Então, Paulo, já indignado, voltando-se, disse ao espírito: em nome de Jesus Cristo, eu te mando: retira-te dela. E ele, na mesma hora, saiu." (Atos 16:180
Do ponto de vista bíblico, portanto, a autoridade, sobre todas as forças malignas e sobre todas as enfermidades, reside única e exclusivamente no NOME de Jesus. Essa autoridade não reside no sangue de Jesus, visto que o sangue, embora fosse um dos constituintes da matéria de Jesus, era apenas uma substância impessoal, incapaz de refletir a totalidade do ser do Filho de Deus. O sangue era o conteúdo, contido no Filho que, por isso, tem a preeminência.
Na verdade, muitas pessoas exclamam "há poder no sangue de Jesus" como se estivessem utilizando uma fórmula exorcista ou mágica, capaz de anular toda e qualquer intenção maligna. O verdadeiro cristão sabe que a seu poder espiritual sobre o mal não vem de fórmulas verbais prontas, mas da sua comunhão com Cristo, da sua vida de santidade e obediência diante de Deus. Assim, ele não precisa preocupar-se, pois sabe que "todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca" (I João 5:18)
1) "Há poder no sangue de Jesus" como invocação do poder miraculoso da substância sanguínea de Jesus.
Em um determinado artigo (leia), o sangue de Jesus é apresentado como uma substância com um poder espantoso, superior ao poder do fogo, da pólvora, na nitroglicerina e da bomba atômica. O autor diz que:
1.O poder do Sangue de Jesus é Fogo que aquece os corações feridos pelo pecado transformando o mais vil pecador em uma nova criatura.
2.O poder do Sangue de Jesus é mais sólido que a Pólvora; quebrando vidas presas aos delitos carnais, e renovando uma eterna comunhão com Deus.
3.O poder do Sangue de Jesus torna-se mais liquido e sensível que a Nitroglicerina, capaz de dinamitar aos que estão no profundo oceano de perdição e dor, trazendo aos verdejantes pastos de gozo e comunhão com o Espírito Santo.
4.O poder do Sangue de Jesus é mais radiativo que a própria energia Atômica, não causa danos nuclear, mas penetra na cerne da alma humana e restaura todas as feridas feitas durante o período probatório na face da terra.
Em outra parte ele também continua:
Em tudo que existe no universo, não há nada mais poderoso e edificado que o poder no “Sangue de Jesus”, o Filho amado de Deus. Desde o primeiro homem (Adão), que contaminou toda a humanidade com o seu pecado original, nenhuma substancia conseguiu restaurar o universo e em especial o homem, a não ser o Sangue de Cristo, que foi crucificado, morte e ressurreto ao terceiro dia. Somente Ele é capaz de restaurar vidas, lares destruídos, curar enfermidades.
O autor finaliza, falando, de forma supreendente, sobre a genética do sangue de Jesus: o poder dessa substância é garantido devido a ausência da influência do pecado original, a depravação moral que atingiu a todos os homens, depois do pecado de Adão.
Vê-se dessa forma, que o sangue de Jesus é tratado como uma substância real, portadora de propriedades terapêuticas, que parece jorrar de uma fonte abundante e interminável; uma espécie de fluido universal. Essa substância é capaz de curar libertar o homem de todo mal: demônios, doenças, vícios, etc.
Percebe-se aqui, uma outra distorção do significado que há no sangue de Jesus Cristo. Quando a Bíblia diz que o sangue de Jesus trouxe libertação e perdão dos pecados para os homens, o evento que é valorizado não é propriamente o derramamento do sangue de Jesus, mas sim a sua morte. Se o sangue de Jesus, por si só, fosse a solução dos problemas dos homens, bastaria a Jesus doar o seu sangue periodicamente. Não haveria necessidade, assim, de morrer na cruz; bastaria disponibilizar essa substância miraculosa.
O Dicionário Teológico Internacional do Novo Testamento - Edições Vida Nova, comentando Levítico 17:13.14, nos diz que "Mas não é o sangue de si mesmo que faz a expiação, mas, sim, o sangue, na medida em que a vida é contida nele. A expiação, portanto, não depende do sangue, mas, sim, da vida, que é sustentada pelo sangue". O que garantiu, portanto, a expiação dos nossos pecados foi a morte de Jesus e não o seu sangue. Foi entregando sua vida que Jesus garantiu a nossa salvação.
Então, sempre que a Bíblia cita o sangue de Jesus, em qualquer contexto, ela está aludindo à MORTE de Jesus Cristo.
Confesso que houve época em que eu orava a Deus pedindo para Ele derramasse uma gota do sangue de Jesus em meu cérebro para que eu deixasse de ter pensamentos perversos. Depois percebi que era inútil esperar que essa substância fosse derramada na minha cabeça. Percebi que a minha libertação não dependia desse "remédio" espiritual, mas sim de uma atitude de fé da minha parte, de uma vivência diária de comunhão com o Senhor Jesus Cristo. O processo de santificação envolve um relacionamento diário com Deus, um história de experiências espirituais com o Altíssimo. Isso nos torna cada vez mais semelhantes a Jesus Cristo.
E quanto ao hino 491 da Harpa Cristã? Deve ser excluído dela então? Vejamos a letra:
O teu pecado tu queres deixar?
No sangue há poder, sim, há poder;
Queres do mal a vitória ganhar?
Seu sangue tem este poder!
Há poder, sim, força e vigor
Neste sangue de Jesus;
Há poder, sim, no bom Salvador;
Oh! Confia no Cristo da cruz.
Queres os vícios abandonar?
No sangue há poder, sim, há poder;
Confia em Cristo para te curar;
Seu sangue tem este poder!
Oh! Paralítico, queres andar?
No sangue há poder, sim, há poder;
Para fazer-te também caminhar,
Seu sangue tem esse poder!
Queres pureza p'ra teu coração?
No sangue há poder, sim, há poder;
Mais lealdade, mais consagração,
Seu sangue tem este poder!
Queres de Cristo a mensagem levar?
No sangue há poder, sim, há poder;
Queres co'os anjos, na glória cantar?
Seu sangue tem este poder!
Não há necessidade de retirar esse hino da Harpa Cristã. Basta ao crente assimilar o seu real sentido teológico. De onde vem o poder que nos liberta do pecado, que nos dá a vitória, que nos livra dos vícios, que faz o paralítico andar, que trás pureza para o coração, que garante mais consagração, que capacita o crente a levar a mensagem da cruz e que garante a presença do crente na glória, cantando com os anjos? Esse poder vem do sangue de Jesus, isto é, da sua morte expiatória, do sacrifício substitutivo na cruz do calvário, onde o nosso Senhor Jesus Cristo foi traspassado por causa de nossas iniquidades. Quando o homem pecador percebe que Jesus Cristo derramou o seu sangue na cruz do Calvário, por amor a todos os homens, e o reconhece como seu Salvador, o Evangelho entra na sua vida com poder, libertando das amarras do pecado, curando a sua alma e o seu corpo. Nele cumpre-se as Escrituras: "Pelas suas pisaduras nos fomos sarados".
Basta sempre correlacionar sangue de Jesus com morte de Jesus. Se Jesus não tivesse morrido seu sangue não teria nenhum valor.
Muito boa postagem meu irmão, muito esclarecedora.
devemos saber bem o que significa os poder do sangue do Senhor Jesus.
Parabéns!
Em Cristo, que nos lavou com seu Sangue,
Matias Borba!
Prezado irmão Matias
Infelizmente também nesse caso vê-se a forte influência de um misticismo negativo.
Abraços
Cristiano
A Paz do Senhor, irmão Cristiano.
Devido a esses "costumes" introduzidos nas diversas denominações evangélicas, principalmente nas A.D., hoje temos uma grandiosa distorção teológica, e vai-se empurrando com a barriga. Muitos dizem: não precisa mudar, Deus entende o que estamos dizendo! Será? Já estamos cheios de formulas, entre elas a mais famosa é a do "jejum". Esse é campeão, ganha do sangue de Jesus, mole, mole. Esta mais para "aspirina espiritual", serve pra tudo: pra cura (até de terceiros, em campanha de 7 qualquer intervalo de tempo), pra arranjar emprego, casa própria, para ser mais espiritual, mais santo, mais parecido com Jesus (afinal, Jesus também jejuou! E não foi apenas algumas horinhas, 12 no Maximo, como alguns ensinam, que jejum ou “sacrifício” começa a meia noite e termina ao meio dia, mas também, muito se esquecem, ou não querem lembrar, Jesus andou sobre as águas e ressuscitou mortos. Ah, vamos devagar, ai fica difícil imitar ou clonar!).
A coisa é tão seria que já tomou ares de idolatria real. Se alguém comentar que é crendice a maioria desses “costumes” por pouco não é apedrejado.
Eu mesmo já ouvi expressões tais como: “o irmão Gilson não acredita no jejum”. Respondo: Claro que não, quem é esse tal de jejum? É alguma personalidade?
Pastores ensinam desse jeitinho:
”A bíblia não fala como, mas eu aprendi assim, que o jejum começa a meia noite e vai até o meio dia...., a bíblia não tem, mas me ensinaram assim”. “se você acordar as 9 horas e encher a pança como isso vai ser um sacrifício? que sacrifício é este irmão?”.
Alguns pensam até que Deus se agrada enormemente desse (que alguns chamam de) “sacrifício”.
Dão ao jejum um significado do tipo “é tiro e queda”. Jejuar é como se fosse uma “chave espiritual” que resolve os problemas mais difíceis, ou que estão “emperrados sem reposta” há muito tempo. O fato de jejuar não é uma ação mágica que faz as coisas acontecerem. E o sacrifício de Jesus na cruz? Foi alguma espécie de anexo, apêndice ,adendo ou apenso?
Esse tema é um verdadeiro vespeiro na A.D. devido aos “costumes” que anulam a Palavra de Deus (Mt 15).
Trechos como o de Lucas abaixo, citado no artigo fica totalmente desconexo, se acreditarmos, por exemplo que os demônios so saem com “oração e jejum” como foi introduzido (*não consta na maioria das copias antigas em grego) em Mt 17:21 e em Mc 9:29.
"Então, regressaram os setenta, possuídos de alegria, dizendo: Senhor, os próprios demônios se nos submetem pelo teu nome!" (Lucas 10:17).
Os discípulos de Jesus jejuavam? E hoje jejuam? Sera que somos Tomes modernos?
Ou fariseus super modernos? Com técnicas especiais para anular a Palavra?
Como poderiam eles expulsarem demônios se os mesmos discípulos, enquanto com Jesus, jamais fizeram “campanha de jejum” coletiva nem individualmente, e Jesus jamais ensinou qualquer coisa nesse sentido a eles. Mt 9:11-17 prova isso.
A resposta é a mesma que o amado irmão proporcionou, o poder esta no nome de Jesus, sua representação no mundo espiritual, adicionada a fé daqueles que tem intimidade com Ele. Se estes ingredientes não forem “adicionados” poderá haver um “acidente” tal qual ao dos sete filhos do sumo sacerdote, Ceva em At 17.
Devemos discordar, se necessario, sem ir contra a verdade.
Prezado irmão Gilson
Obrigado por mais uma valiosa colaboração da sua parte.
Você tocou em um assunto interessante. O povo asssembleiano ainda têm um sistema de crenças que, embora não tenham embasamento bíblico, são consideradas invioláveis, em virtude de serem consideradas uma espécie de patrimônio pentecostal.
Alguns acham que somos cruéis por atacar tais crendices, insensíveis, carnais. Dizem: "As pessoas acreditam nessas coisas há tanto tempo! Que autoridade temos para escandalizar os simples mostrando a ele que estiveram crendo em erros?"
Nós não somos destruidores de crenças. Pelo contrário, o fato de abrirmos os olhos dos cristãos para a verdade só comprova que nós os amamos de verdade. Quem não os ama são aqueles que querem mantê-los na alienação, na ignorância, presos a um sistema de crendices, tradições de homens.
Quanto ao jejum, eu só me utilizo dele com o objetivo de aperfeiçoamento espiritual. Em todas as vezes em que jejuei, eu estava em uma situação espiritual insatisfatória. Quando jejuo é porque quero me sentir mais próximo Dele.
Um grande abraço
Cristiano
PRESCISO DE ALGUM TRECHO PARA MINISTRAR SOBRE A VERDADE DO DIZIMO BEM PEQUENO POIS AINDA ME SINTO UM POUCO CONFUSA .POIS SOU LIVRE A MISSAO PRESCISA DE NOS A OBRA GERA AMOR E CRESCE
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A frase "As pessoas acreditam nessas coisas há tanto tempo! Que autoridade temos para escandalizar os simples mostrando a ele que estiveram crendo em erros?" faz-me lembrar de como as doutrinas entraram desde o início...hoje temos "doutrina do Pecado Original", "Doutrina do Antigo Testamento está obsoleto em regras de fé e prática", "doutrina do abençoe o domingo que vira sábado", "doutrina do abençoe o porco que vira comida", "doutrina do abençoe a falcatrua que vira perseguição religiosa", e por aí vai...quem hoje quer retornar para a sã doutrina? Quem quer viver como a Ekklesia do primeiro século? Todas as vertentes cristãs querem corrigir uma ou outra coisa de sua vertente anterior da qual dissidiu, mas nunca retornar ANTES do conjunto de dogmas e práticas que foram sendo assimiladas se passaram a se chamarem 'cristinanismo' já em 120 d.C até 350 d.C. Quando uma vertente corrige 5%, passa a ser presunçosa, como que fossem "aqueles que encontraram as Portas do Paraíso", e cometem heresias piores ainda como exemplo atual, considerar textos e livros de uma "profeta" como Verdades!! Penso que, o retorno ao padrão original da fé não seja mais possível, pois a interpretação humana das Escrituras já está comprometido e modificado por séculos de sincretismos e adições pagao-gnósticas, apesar da Bíblia desde o início nos advertir sobre esta apostasia que viria. Abraços Cristiano, muito esclarecedor o blog.
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