É surpreendente notar que, ainda no século XXI, há pastores, principalmente da ala pentecostal, bradando do alto do púlpito palavras imprecatórias contra a Teologia, como se ela fosse a culpada do estado deplorável em que se encontra a igreja atualmente. Tal atitude representa, simplesmente, o tão conhecido anti-intelectualismo, um mal que têm assolado a igreja do Senhor Jesus há séculos, e cuja influência ainda persiste.
Meu objetivo, nas próximas postagens é tratar sobre o anti-intelectualismo. Essa posição advoga a superioridade das experiências espirituais em relação à assimilação intelectual das verdades da Palavra de Deus. Seus proponentes costumam dizer que a verdadeira teologia está nos joelhos. Que se a igreja dependesse de teologia já estaria morta.
Comecemos, portanto, com as origens do anti-intelectualismo evangélico:
Segundo Leonildo Silveira Campos "a grande efervescência religiosa, que culminou no fenômeno da rua Azuza, aconteceu em meio a várias agitações: traumas da Guerra Civil, libertação dos escravos negros, tensões raciais; crise prolongada no mundo da agricultura no sul do país; mobilidade populacional em direção às cidades do norte em processo de industrialização; chegada de milhões de imigrantes branco, que vinham refazer na América laços rompidos pela pobreza e miséria na Europa de então."
Na esfera eclesiástica Nancy Pearcey nos apresenta a seguinte situação:
"O clero estabelecido vivia como membro da pequena nobreza (a classe que não trabalhava, que vivia de investimentos e aluguéis), tendo bastante tempo para atividades de lazer. Por exemplo, na igreja estatal da Escócia, que era presbiteriana, Thomas Chalmers observou que depois de fazer os cultos de adoração, "o ministro gozava de cinco dias da semana de lazer ininterrupto".
Ela continua:
"Enquanto os Estados Unidos estava se tornando uma nação, a maioria dos países europeus ainda tinha igrejas estatais, em que as autoridades eclesiásticas exerciam considerável poder político e até ocupavam chancelaria do governo. Na Inglaterra, por exemplo, os bispos anglicanos tinham cadeira na Câmara dos Lords (e ainda têm). Até na América colonial, a autoridade clerical e a governamental estavam entrelaçadas, visto que itens como dízimo e freqüência dominical eram quesitos de coerção legal. Tipicamente, os ministros eram as pessoas mais bem educadas da comunidade, fato que significava que recebiam deferência como líderes."
Foi nesse contexto de traumas sociais e de predominância de uma nobreza clerical que os avivalistas surgiram. As suas mensagens tinham, então dois benefícios: a) trazer algumas ilhas de certeza, algum norte seguro para os menos favorecidos; b) popularizar a religião.
Quanto ao primeiro benefício, diz-nos H. R. Niebuhr:
Nesse país as concessões às divisões raciais e de classes sociais fizeram surgir denominações acomodadas. Essa acomodação fez com que as seitas se tornassem um canal capaz de desaguar o descontentamento das classes pobres. Assim surgem as “igrejas dos deserdados”, que arregimentam os pobres, reforçando a idéia de que “na história protestante a seita tem sido sempre filha de minorias proscritas”
Quanto ao segundo benefício, diz-nos Nancy Pearcey:
Este elitismo [religioso] era de todo detestável aos reavivalistas, que se levantaram com a intenção de "popularizar" a religião. Instigados por profunda preocupação pelo povo comum, eles proclamavam o direito dos iletrados para investigar a religião por conta própria. Tornaram o evangelho acessível usando linguagem simples e pregação espontânea. Faziam sermões emotivos e improvisados, novidade animadora numa época em que era habitual o clero simplesmente ler os sermões escritos de antemão. Nas palavras de João Wesley, os reavivalistas queriam pregar nada mais que "a verdade simples a pessoas simples".-' Os crentes comuns não eram mais considerados recebedores passivos, como ocorria no antigo modelo hierárquico, mas eram participantes ativos.
As propostas de John Wesley, por exemplo, que fizeram tanto sucesso na Inglaterra nos difíceis dias da Revolução Industrial, também foram retomadas pelo povo, nas colônias inglesas da América do Norte.
Não se pode negar os tremendos benefícios que os avivalistas trouxeram para as camadas pobres da população norte-americana. Entretanto, esses movimentos espirituais resultaram em alguns efeitos colaterais:
Diz-nos Nancy Pearcey:
Em primeiro lugar, o foco na experiência de conversão profunda foi altamente eficaz em levar as pessoas a aceitar o evangelho. Mas isso também tendia a redefinir a religião em termos de emoção, ao mesmo tempo em que contribuía para negligenciar a teologia, a doutrina e o elemento cognitivo da crença. Esta tendência causou enorme dano ao reforçar a concepção do cristianismo como experiência não-cognitiva do pavimento de cima.
Em segundo lugar, o uso de linguagem simples do povo e músicas populares foi muito eficaz em alcançar as pessoas comuns. Entretanto, os reavivalistas foram muito longe, quase promovendo de forma aberta a ignorância do povo, como se ser teologicamente instruído fosse igual a estar espiritualmente morto. Um dos temas favoritos dos reavivalistas era ridicularizar o clero instruído "do leste".
Em terceiro lugar, tratar os indivíduos de maneira separada da família ou da igreja foi muito eficaz em forçar uma crise de fé. Mas também induziu a uma visão radicalmente individualista da igreja, que rejeitou as riquezas intelectuais desenvolvidas durante séculos pelos grandes pensadores ao longo da história da igreja, inclusive as destilações doutrinárias vigentes nas declarações corporativas de fé, como credos e confissões. Muitos evangélicos de modo indiscriminado absorveram o individualismo que estava em voga na vida política americana, e o transferiram à igreja. Nasceu uma eclesiologia atomística e voluntarista que não espelhava o ensino bíblico tanto quanto a filosofia política da época.
De acordo com Bryan Wilson, a "a fé despertada era avessa ao intelectualismo, à teologia e às instituições teológicas formadoras de um clero esclarecido. Com isso a religião cristã tornava-se prática, colada aos problemas da vida cotidiana, aos quais procurava apresentar soluções espirituais. O pentecostalismo herdaria esses e outros traços culturais norte-americanos."
Charles F. Parham, "considerado o pai do reavivamento pentecostal do século XX" e William Seymour, o "profeta negro da rua Azuza", surgiram como resultado do processo de pentecostalização das igrejas protestantes norte-americanas. Eles não foram frutos do acaso. Não se pode negar que tais homens receberam como herança o pentecostalismo que priorizava as experiências espirituais e desprezava uma reflexão crítica do significado de ser cristão.
Daniel Berg e Gunnar Vingren vieram ao Brasil em 1910 como missionários da Apostolic Faith Mission (Missão de Fé Apostólica), conduzida pelo Pastor William H. Durham, um grande admirador de Seymour. Essa Missão teve como origem igreja da rua Azuza.
Quando esses dois missionários desembarcaram no Pará e no Nordeste, eles trouxeram, de certa forma, essa tendência anti-intelectualista para o Brasil, fundando, assim, a Assembléia de Deus. Outro fator que intensificou a desconfiança contra os estudos teológicos: durante décadas, a membresia dessa denominação foi composta majoritariamente pela classe mais pobre e menos instruída da população. O requisito indispensável para que alguém chegasse à posição de pastor era ter uma vida moral reta e um notável fervor espiritual. O conhecimento bíblico era de importância secundária. Reproduziu-se em nossos Brasil o mesmo fenômeno que já tinha ocorrido nos Estados Unidos: a desconfiança total em relação aos estudos teológicos. Para muitos aquele que estudava Teologia estava dando lugar ao diabo; citar essa palavra era como dizer um palavrão.
A missionária norte-americana Ruth Dorris Lemos junto como o seu esposo, o Rev. João Kolenda Lemos, implantaram o primeiro seminário assembleiano no Brasil, O Instituto Bíblico das Assembléias de Deus(IBAD) em outubro de 1958. Ela conta que “eles (os pastores brasileiros) não tinham uma visão desse trabalho aqui no Brasil. E também missionários de outros países não tiveram esse sentimento”.
Ainda hoje se vê a influência do anti-intelectualismo nas igrejas pentecostais, inclusive nas Assembléias de Deus. Alguns dizem que a mudança do perfil sócio-econômico-cultural dos membros das igrejas pentecostais irá determinar a morte do anti-intelectualismo, pois os crentes procurarão, cada vez mais, buscar uma fundamentação racional para a fé. Outros dizem que isso nunca acabará, pois o ser humano sempre desprezará os critérios objetivos do conhecimento intelectual e procurará buscar segurança e conforto na dimensão exclusiva das experiências espirituais. O futuro dirá quem está certo.
Meu objetivo, nas próximas postagens é tratar sobre o anti-intelectualismo. Essa posição advoga a superioridade das experiências espirituais em relação à assimilação intelectual das verdades da Palavra de Deus. Seus proponentes costumam dizer que a verdadeira teologia está nos joelhos. Que se a igreja dependesse de teologia já estaria morta.
Comecemos, portanto, com as origens do anti-intelectualismo evangélico:
Segundo Leonildo Silveira Campos "a grande efervescência religiosa, que culminou no fenômeno da rua Azuza, aconteceu em meio a várias agitações: traumas da Guerra Civil, libertação dos escravos negros, tensões raciais; crise prolongada no mundo da agricultura no sul do país; mobilidade populacional em direção às cidades do norte em processo de industrialização; chegada de milhões de imigrantes branco, que vinham refazer na América laços rompidos pela pobreza e miséria na Europa de então."
Na esfera eclesiástica Nancy Pearcey nos apresenta a seguinte situação:
"O clero estabelecido vivia como membro da pequena nobreza (a classe que não trabalhava, que vivia de investimentos e aluguéis), tendo bastante tempo para atividades de lazer. Por exemplo, na igreja estatal da Escócia, que era presbiteriana, Thomas Chalmers observou que depois de fazer os cultos de adoração, "o ministro gozava de cinco dias da semana de lazer ininterrupto".
Ela continua:
"Enquanto os Estados Unidos estava se tornando uma nação, a maioria dos países europeus ainda tinha igrejas estatais, em que as autoridades eclesiásticas exerciam considerável poder político e até ocupavam chancelaria do governo. Na Inglaterra, por exemplo, os bispos anglicanos tinham cadeira na Câmara dos Lords (e ainda têm). Até na América colonial, a autoridade clerical e a governamental estavam entrelaçadas, visto que itens como dízimo e freqüência dominical eram quesitos de coerção legal. Tipicamente, os ministros eram as pessoas mais bem educadas da comunidade, fato que significava que recebiam deferência como líderes."
Foi nesse contexto de traumas sociais e de predominância de uma nobreza clerical que os avivalistas surgiram. As suas mensagens tinham, então dois benefícios: a) trazer algumas ilhas de certeza, algum norte seguro para os menos favorecidos; b) popularizar a religião.
Quanto ao primeiro benefício, diz-nos H. R. Niebuhr:
Nesse país as concessões às divisões raciais e de classes sociais fizeram surgir denominações acomodadas. Essa acomodação fez com que as seitas se tornassem um canal capaz de desaguar o descontentamento das classes pobres. Assim surgem as “igrejas dos deserdados”, que arregimentam os pobres, reforçando a idéia de que “na história protestante a seita tem sido sempre filha de minorias proscritas”
Quanto ao segundo benefício, diz-nos Nancy Pearcey:
Este elitismo [religioso] era de todo detestável aos reavivalistas, que se levantaram com a intenção de "popularizar" a religião. Instigados por profunda preocupação pelo povo comum, eles proclamavam o direito dos iletrados para investigar a religião por conta própria. Tornaram o evangelho acessível usando linguagem simples e pregação espontânea. Faziam sermões emotivos e improvisados, novidade animadora numa época em que era habitual o clero simplesmente ler os sermões escritos de antemão. Nas palavras de João Wesley, os reavivalistas queriam pregar nada mais que "a verdade simples a pessoas simples".-' Os crentes comuns não eram mais considerados recebedores passivos, como ocorria no antigo modelo hierárquico, mas eram participantes ativos.
As propostas de John Wesley, por exemplo, que fizeram tanto sucesso na Inglaterra nos difíceis dias da Revolução Industrial, também foram retomadas pelo povo, nas colônias inglesas da América do Norte.
Não se pode negar os tremendos benefícios que os avivalistas trouxeram para as camadas pobres da população norte-americana. Entretanto, esses movimentos espirituais resultaram em alguns efeitos colaterais:
Diz-nos Nancy Pearcey:
Em primeiro lugar, o foco na experiência de conversão profunda foi altamente eficaz em levar as pessoas a aceitar o evangelho. Mas isso também tendia a redefinir a religião em termos de emoção, ao mesmo tempo em que contribuía para negligenciar a teologia, a doutrina e o elemento cognitivo da crença. Esta tendência causou enorme dano ao reforçar a concepção do cristianismo como experiência não-cognitiva do pavimento de cima.
Em segundo lugar, o uso de linguagem simples do povo e músicas populares foi muito eficaz em alcançar as pessoas comuns. Entretanto, os reavivalistas foram muito longe, quase promovendo de forma aberta a ignorância do povo, como se ser teologicamente instruído fosse igual a estar espiritualmente morto. Um dos temas favoritos dos reavivalistas era ridicularizar o clero instruído "do leste".
Em terceiro lugar, tratar os indivíduos de maneira separada da família ou da igreja foi muito eficaz em forçar uma crise de fé. Mas também induziu a uma visão radicalmente individualista da igreja, que rejeitou as riquezas intelectuais desenvolvidas durante séculos pelos grandes pensadores ao longo da história da igreja, inclusive as destilações doutrinárias vigentes nas declarações corporativas de fé, como credos e confissões. Muitos evangélicos de modo indiscriminado absorveram o individualismo que estava em voga na vida política americana, e o transferiram à igreja. Nasceu uma eclesiologia atomística e voluntarista que não espelhava o ensino bíblico tanto quanto a filosofia política da época.
De acordo com Bryan Wilson, a "a fé despertada era avessa ao intelectualismo, à teologia e às instituições teológicas formadoras de um clero esclarecido. Com isso a religião cristã tornava-se prática, colada aos problemas da vida cotidiana, aos quais procurava apresentar soluções espirituais. O pentecostalismo herdaria esses e outros traços culturais norte-americanos."
Charles F. Parham, "considerado o pai do reavivamento pentecostal do século XX" e William Seymour, o "profeta negro da rua Azuza", surgiram como resultado do processo de pentecostalização das igrejas protestantes norte-americanas. Eles não foram frutos do acaso. Não se pode negar que tais homens receberam como herança o pentecostalismo que priorizava as experiências espirituais e desprezava uma reflexão crítica do significado de ser cristão.
Daniel Berg e Gunnar Vingren vieram ao Brasil em 1910 como missionários da Apostolic Faith Mission (Missão de Fé Apostólica), conduzida pelo Pastor William H. Durham, um grande admirador de Seymour. Essa Missão teve como origem igreja da rua Azuza.
Quando esses dois missionários desembarcaram no Pará e no Nordeste, eles trouxeram, de certa forma, essa tendência anti-intelectualista para o Brasil, fundando, assim, a Assembléia de Deus. Outro fator que intensificou a desconfiança contra os estudos teológicos: durante décadas, a membresia dessa denominação foi composta majoritariamente pela classe mais pobre e menos instruída da população. O requisito indispensável para que alguém chegasse à posição de pastor era ter uma vida moral reta e um notável fervor espiritual. O conhecimento bíblico era de importância secundária. Reproduziu-se em nossos Brasil o mesmo fenômeno que já tinha ocorrido nos Estados Unidos: a desconfiança total em relação aos estudos teológicos. Para muitos aquele que estudava Teologia estava dando lugar ao diabo; citar essa palavra era como dizer um palavrão.
A missionária norte-americana Ruth Dorris Lemos junto como o seu esposo, o Rev. João Kolenda Lemos, implantaram o primeiro seminário assembleiano no Brasil, O Instituto Bíblico das Assembléias de Deus(IBAD) em outubro de 1958. Ela conta que “eles (os pastores brasileiros) não tinham uma visão desse trabalho aqui no Brasil. E também missionários de outros países não tiveram esse sentimento”.
Ainda hoje se vê a influência do anti-intelectualismo nas igrejas pentecostais, inclusive nas Assembléias de Deus. Alguns dizem que a mudança do perfil sócio-econômico-cultural dos membros das igrejas pentecostais irá determinar a morte do anti-intelectualismo, pois os crentes procurarão, cada vez mais, buscar uma fundamentação racional para a fé. Outros dizem que isso nunca acabará, pois o ser humano sempre desprezará os critérios objetivos do conhecimento intelectual e procurará buscar segurança e conforto na dimensão exclusiva das experiências espirituais. O futuro dirá quem está certo.
Parabéns pela postagem. O sentimento de humildade que deve ter o cristão está sendo traduzido como ausência de conhecimento. A Bíblia Sagrada enfatiza a necessidade do equilíbrio entre "graça" e "conhecimento". O anti-intelectualismo permite que os manipuladores da fé possam "gritar, berrar e falar coisas inverídicas" sem serem questionados. É conveniente para os adeptos da falsa espiritualidade não necessitarem dar respostas ao povo.
Deus o abençoe!
Eliel Gaby
Pois é Eliel...
Essa atmosfera de anti-intelectualidade só interessa aos poderosos. Vou mais além: eles incentivam essa postura, pois é mais fácil explorar crentes alienados.
Um abraço
Cristiano
Achei muito bom você escrever sobre isso Cristiano...isso nóis vemos infelismente quase sempre em "nossas igrejas"...e vou além...tem pessoas que ainda falam que "...O que adiante ter teologia e não ter unção...".Mas aí eu pensei..o que adianta ter unção e não ter palavra??Bom seria se tivermos os dois!Porque nóis bem sabemos, não é milagres, profecias e etcs... que nos liberta, e sim a verdadeira palavra de DEUS.
A Paz do Senhor Jesus irmão Cristiano!
Parabéns por esta excelente postagem! Essa reflexão se faz necessária nos dias de hoje. Pois além do anti-intelectualismo, muitos crentes são estimulados por falsos pregadores a cultivarem uma vida espiritual baseada unicamente no sentimentalismo e emocionalismo, em detrimento da razão.
Olá Cristiano! A Paz do Senhor.
Primeiro gostaria de parabenizá-lo pelo blog, é incrívelmente bom! Segundo, esse texto sobre o anti-intelectualismo cristão é muito esclarecedor e oportuno. Veio para mim num momento em que estou lendo um livro cujo título é "Pentecostal de Coração e Mente" de Rick Nañez, endoçado pelo Pr Paulo Romeiro, (vc deve conhecer o livro) cujo assunto é extremamente completado pelo vosso texto! Terceiro, seria possível postar aqui ou enviar por email, os titulos dos livros dos autores citados?
Deus o abençoe. Glória a Deus por cristãos intelectuais, como vc.
Rubens. gabriel.outubro@gmail.com