Cristiano Santana - Uma visão do mundo

É possível ser cristão evolucionista? Parte 1/3



AUTOR: CRISTIANO SANTANA


É do conhecimento da maioria das pessoas que todo ateu, em geral, é um defensor da Teoria da Evolução das Espécies. A razão é óbvia: o ateu procura sempre uma explicação natural para a origem de tudo que existe, descartando, assim, a possibilidade da atuação de qualquer inteligência divina no processo de formação do Universo e da vida. Sua postura é bastante compreensível e combina naturalmente com sua ideologia.

E no caso do cristão que se declara evolucionista? Existe semelhante razoabilidade? Em outras palavras, há algum conflito, pelo menos aparente, no fato de alguém ser cristão e evolucionista ao mesmo tempo? A resposta é que há muito mais do que um conflito; há uma absoluta e verdadeira contradição. A aceitação do evolucionismo implica a negação dos alicerces fundamentais da fé cristã que são:

-A Doutrina da Inerrância das Escrituras
-A Soteriologia (doutrina da salvação)
-A Cristologia (doutrina de Cristo)

INERRÂNCIA DAS ESCRITURAS

A doutrina da inerrância das Escrituras é essencial à teologia protestante. Ela declara que os manuscritos bíblicos, inscritos por homens santos, estão isentos de erros. Segundo Norman Geisler, a Bíblia é inerrante no sentido de não conter inverdades teológicas, científicas, históricas, etc[1]. Vejamos o que diz a Declaração de Chicago[2] sobre a inerrência bíblica:
“As Escrituras Sagradas, na qualidade de Palavra inspirada de Deus que dá testemunho oficial acerca de Jesus Cristo, podem ser adequadamente chamadas de infalíveis e inerrantes. Estes termos negativos possuem especial valor, pois salvaguardam explicitamente verdades positivas.

Infalível significa a qualidade de não desorientar nem ser desorientado e, dessa forma, salvaguarda em termos categóricos a verdade de que as Santas Escrituras são uma regra e um guia certos, seguros e confiáveis em todas as questões.

Semelhantemente, inerrante significa a qualidade de estar livre de toda falsidade ou engano e, dessa forma, salvaguarda a verdade de que as Santas Escrituras são totalmente verídicas e fidedignas em todas as suas afirmações.”
A relação da Teoria da Evolução com a Doutrina da Inerrância é de total oposição. A aceitação de uma delas resultado na negação da outra. O maior ponto de conflito está no relato da criação, no livro de Genêsis, principalmente na questão da origem do homem. Gênesis nos mostra o ato da criação do homem como sendo um processo literal de criação do homem a partir de elementos do solo. Deus, através de um ato instantâneo e sobrenatural, traz o homem do nada à existência, já plenamente formado, ao passo que, pela Teoria da Evolução, o homem é resultado de um longo processo de evolução biológica que durou milhões de anos: começou com seres unicelulares que, através do rigor da seleção natural, progrediram para seres cada vez mais complexos, até chegar ao homem.

Há quem tente encaixar a teoria evolucionista no esquema criacionista. Os adeptos dessa corrente dizem que Deus dirigiu a evolução biológica em todos os seus detalhes e que as espécies resultantes desse processo, de certa forma, foram “criadas” por por Ele. Para isso eles atribuíram um caráter simbólico ou mitológico ao relato bíblico da criação do homem. A história envolvendo Adão e Eva, segundo eles, não passa de um mito, uma descrição figurada da origens das coisas, transmitida a um povo primitivo que não tinha condições de apreender verdades científicas. Para alguns Gênesis nos apresenta apenas a alegoria de uma “queda cósmica”.

A Bíblia não permite, de forma alguma, uma interpretação mitológica de Gênesis; pelo contrário, o caráter histórico, real dos acontecimentos no jardim de Éden, é por demais evidente. Em toda a Palavra de Deus Adão e Eva são apresentados como indivíduos históricos:

Primeiro: Gênesis 1-2 os apresenta como pessoas reais e até mesmo narra os eventos mais importantes de suas vidas.

Segundo: eles deram origem literalmente a crianças que fizeram o mesmo (Gênesis 4-5).

Terceiro: a frase "essas são as gerações de" que Moisés usava para registrar as histórias posteriores em Gênesis (Gênesis 6:9; 10:1; 11:10, 27; 25:12, 19) aparece nas descrições da criação (2:4) e de Adão, Eva, e seus descendentes.

Quarto: as posteriores cronologias do Velho Testamento situam Adão no começo da lista (Gênesis 5:1; 1 Crônicas 1:1).

Quinto, o Novo Testamento coloca Adão no princípio dos literais ancestrais de Jesus (Lucas 2:38).

Sexto: Jesus se refere a Adão e Eva como os primeiros "homem e mulher" genuínos, tornando sua união física a base do casamento (Mateus 19:4).

Sétimo: o livro de Romanos declara que a morte literal entrou no mundo por literalmente,"um só homem" - Adão (Romanos 5:12).

Oitavo: a comparação de Adão (o "primeiro Adão") com Cristo (o "último Adão"), em 1 Coríntios 15:45, denota que Adão foi considerado como uma pessoa real e histórica.

Nono: a declaração de Paulo que "primeiro foi formado Adão, depois Eva" (1 Timóteo 2:13-14) revela que ele fala de pessoas reais.

Décimo: logicamente teve que existir um primeiro grupo de seres humanos, homem e mulher, senão nossa raça não teria, de forma alguma, se prolongado. [3]

Segue logicamente que o cristão não pode aceitar a Teoria da Evolução sem antes rejeitar, pelo menos tacitamente, a afirmação das Escrituras sobre a literalidade de Adão e Eva. Aceitar que Darwin diz a verdade é o mesmo que dizer que a Bíblia mente, em outras palavras: significa dizer que a Palavra de Deus não é inerrante.

Pode alguém ainda se considerar cristão depois de se tornar evolucionista? Os argumentos acima mostram que não.

Numa próxima postagem vamos continuar com esse assunto, discutindo sobre as consequências negativas que a aceitação da Teoria da Evolução traz para a Soteriologia


Referências:

1 – Normal Geisler – Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e “Contradições da Bíblia”

2 - O inteiro teor desse documento pode ser lido em www.monergismo.com/textos/credos/declaracao_chicago.htm

3 - www.suaescolha.com/prforum/adao.html
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“Fé” na evolução? Parem a ciência que eu quero descer!


Fonte: Desafiando a Nomenclatura Científica
http://pos-darwinista.blogspot.com/2008_09_01_archive.html


Geralmente em debates quando se levanta a questão da origem da vida, os darwinistas ortodoxos fundamentalistas xiitas dizem que isto é irrelevante na questão da evolução. Não é irrelevante. Se fosse, nossos melhores autores de livros-texto de Biologia do ensino médio como Amabis & Martho e outros autores abalizados, não trariam mais a evolução química precedendo a evolução biológica nos seus livros didáticos.


Que a origem da vida é uma questão relevante na temática da origem e evolução da vida fica bem patente nesta pérola de citação por um escritor científico:



“Eu acho falso argumentar que a origem da vida é irrelevante para a evolução. Ela não é menos relevante do que o Big Bang é para a física ou a cosmologia. A evolução deveria ser capaz de explicar, em teoria pelo menos, desde o começo até o primeiro organismo que podia se replicar através de processos biológicos ou químicos. E compreender completamente aquele organismo,nós simplesmente teríamos que saber o que veio antes dele. E agora mesmo nós nemestamos próximo disso. Eu creio que uma explicação material será encontrada, mas aquela confiança vem da minha fé que a ciência é suficiente para a tarefa de explicação, em termos puramente material ou naturalista, toda a história da vida. A minha fé está bem fundamentada, mas ainda é fé.” [1]


Uau! Fé na ciência? Mas que contra-senso, seu Slack? Você não foi um pouco descuidado, negligente, lerdo, relaxado, desmazelado, frouxo demais, relapso, [2] nesta sua "declaração de fé" na descrição aproximada da realidade fugaz e extremamente complexa dos fenômenos naturais que se deixam conhecer tão-somente em parte? Sr. Slack, felizmente, ainda bem, apesar da sua infeliz declaração, o máximo que a Nomenklatura científica irá fazer é puxar o seu “slack”, mas ela é antropofágica e destruidora de carreiras acadêmicas dos oponentes e críticos dos paradigmas dominantes. Dos que ousam criticá-la, capice?


Paradigmas são pipas, papagaios, pandorgas, maranhões que os ventos epistêmicos atuais favorecem e alçam vôos magistrais e embelezam o céu acadêmico, até que surgem os ventos contrários das evidências no contexto de justificação teórica, e outros moleques vão empinar suas novas pipas, papagaios, pandorgas e maranhões.

Sr. Slack, a ciência é isso: empinar pipas enquanto os ventos são favoráveis.

Rubem Alves, filósofo e educador (Unicamp), diz que paradigmas são redes de pescar...


“Fé” na evolução? Parem imediatamente a ciência que eu quero descer! Aliás, eu já desci faz tempo. Em Piracicaba, 1998, após ler o livro “A caixa preta de Darwin”, de Michael Behe (Rio de Janeiro, Zahar, 1997)... este livro pode ser comprado na Livraria Cultura
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SÓ CONTRATE UM ADVOGADO SE FOR NECESSÁRIO


AUTOR: CRISTIANO SANTANA

Comecei a estudar Direito para prestar concursos públicos. Comecei estudando Direito Constitucional e Administrativo. Depois estudei Direito Trabalhista. Acabei me apaixonando pelo Direito. Embora tenha terminado as provas, continuo estudando Direito por conta própria. Estou tendo uma rica experiência com o Direito Civil, Processual Civil, Penal e Processual Penal.

Acabei descobrindo algumas coisas interessantes no estudo do Direito. Uma delas é que dispomos de uma série de alternativas para conquistarmos diversos benefícios judiciais sem a necessidade de termos a assistência de um advogado. Vejamos, então:



HABEAS CORPUS

Imagine a seguinte situação: você se encontra preso injustamente em uma delegacia, devido a uma falsa acusação. Seus familiares não tem recursos para pagar ao advogado, que cobrou R$ 5.000,00 para pedir ao juiz para conseguir a sua soltura. E agora? A solução é o “habeas corpus”.

Texto Legal: Contistituição Federal - Artigo 5º - Inciso LXVIII

Conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de
sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;
Vejamos o comentário de Alexandre Morais no seu “Direito Constitucional”
"A legitimidade para ajuizamento do habeas corpus é um atributo de personalidade,não se exigindo a capacidade de estar em juízo, nem a capacidade postulatória, sendo uma verdadeira ação penal popular. Assim, qualquer do povo, nacional ou estrangeiro, independentemente de capacidade civil, política, profissional, de idade, sexo, profissão, estado mental, pode fazer uso do habeas corpus, em benefício próprio ou alheio (habeas corpus de terceiro). Não há impedimento para que dele se utilize pessoa menor de idade, insana mental, mesmo sem estarem representados ou assistidos por outrem. O analfabeto, também, desde que alguém assine a petição a rogo, poderá ajuizar a ação de habeas corpus. A impetração de habeas corpus, pela própria parte, a seu favor ou de terceiro,conforme possibilita o art. 554 do Código de Processo Penal, não fere o disposto no art. 133 da Carta Magna, posto que esse dispositivo não obriga o patrocínio judicial por advogado, pois, sua interposição há que ser feita à luz do princípio do direito de defesa assegurada constitucionalmente (art. 5.°, LV) que inclui, sem sombra de dúvida, o direito à autodefesa."

"JUS POSTULANDI" NA JUSTIÇA DO TRABALHO

Você quer ajuizar uma ação trabalhista contra o seu ex-empregador, mas nenhum advogado quer pegar a causa devido ao pequeno valor. Exerça então o “jus postulandi”. Não gostou do palavrão? Leia abaixo para entender:

Texto Legal: Consolidação das Leis do Trabalho:
Art. 791 - Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final.

§ 1º - Nos dissídios individuais os empregados e empregadores poderão fazer-se representar por intermédio do sindicato, advogado, solicitador, ou provisionado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil.

§ 2º - Nos dissídios coletivos é facultada aos interessados a assistência por advogado.
Selecionei um texto do site http://www.jurisway.org.br/ para maior compreensão da importância do “jus postulandi”
"Para pleitear seus direitos na Justiça do Trabalho não é obrigatório que o empregado esteja representado por um advogado. Assim, se preferir, qualquer trabalhador pode defender seus direitos e interesses diretamente, bastando, para isso, apenas seu prévio comparecimento a um setor da Justiça do Trabalho, denominado "atermação".
O Setor de Atermação tem a função de ouvir as pretensões dos empregados e reduzi-las a termo, ou seja, transformar a expectativa do trabalhador em uma peça jurídica denominada reclamatória trabalhista. A partir desse momento o processo é iniciado.
Essa capacidade que o próprio trabalhador tem de poder pleitear seus direitos sem a assistência de um advogado é chamada "jus postulandi"."

LEI DE ARBITRAGEM


Você quer fazer um acordo com alguém a respeito da divisão de algum bem, por exemplo, porém percebe que, se o acordo for feito judicialmente haverá duas desvantagens: a demora até que seja realizada a audiência com o juiz e as despesas com custas judiciais e honorários advocatícios. Não se desespere. Temos a Lei de Arbitragem.

Texto Legal: Lei Federal n° 9.307, publicada em 23 de setembro de 1996
Art. 1º As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para
dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis.
Art. 3º As partes interessadas podem submeter a solução de seus litígios ao juízo arbitral mediante convenção de arbitragem, assim entendida a cláusula compromissória e o compromisso arbitral.
Art. 13. Pode ser árbitro qualquer pessoa capaz e que tenha a confiança das partes.
Achei um texto interessante que resume a Lei de Arbitragem:
Na última semana completaram-se dez anos de vigência da Lei Federal n° 9.307, publicada em 23 de setembro de 1996, que instituiu definitivamente a arbitragem no Brasil, permitindo que os litígios sejam resolvidos com agilidade, sigilo e especialização, como praticado nas maiores economias de um mundo globalizado, deixando ao Poder Judiciário os casos onde se faz necessária a intervenção do poder estatal.

A norma jurídica que trata da aplicação da arbitragem permite que partes em conflito dispensem submeter o julgamento à justiça estatal, através da escolha de uma pessoa da confiança de ambas, denominado árbitro, a quem caberá decidir o conflito.

Além da resistência natural a esta conduta, decorrente da cultura e tradição reinante no país, a questão central da polêmica repousava na alegada incompatibilidade entre
a Lei de Arbitragem e a Constituição Federal, baseada no princípio de que “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”.

Para utilizar esta alternativa de resolução de conflitos, as partes devem firmar uma convenção de arbitragem, via cláusula compromissória, contratada anteriormente ao eventual litígio, ou através do compromisso arbitral, que é firmado quando surge a controvérsia.
Finalmente, temos a lei A Lei nº 9099/95, de Juizados Especiais Cíveis e Criminais, que instituiu a possibilidade de adentrar com causa sem a necessidade da presença de advogados. Veja o texto legal:


Artigo 9º - Nas causas de valor até vinte salários mínimos, as partes comparecerão pessoalmente, podendo ser assistidas por advogado; nas de valor superior, a assistência é obrigatória.
§ 1º - Sendo facultativa a assistência, se uma das partes comparecer assistida por advogado, ou se o réu for pessoa jurídica ou firma individual, terá a outra parte, se quiser, assistência judiciária prestada por órgão instituído junto ao Juizado Especial,
na forma da lei local.
Vejam que artigo diz que as partes “podem” ser assistidas por advogados, o que é muito diferente de “devem”. Mas é bom lembrar que a dispensa do advogado só pode ocorrer em causas de até 20 salários mínimos.

Infelizmente não existem campanhas da OAB para divulgar essas leis aos cidadãos e não precisamos nos esforçar muito para saber por quê: a causa é o tal do corporativismo.
Lembrete: Aos interessados em querer me contratar como consultor jurídico, informo que não sou advogado (risos).
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Candidata assembleiana à vice-presidência dos Estados Unidos sofre ataques por ser pentecostal

Font: http://www.christianpost.com/
TRADUÇÃO: CRISTIANO SANTANA

A governadora do Alaska, Sarah Palin, a favorita dos eleitores conservadores cristãos, disse que sua fé em Deus tem sido ridicularizada durante a campanha presidencial – não há muito que ela possa fazer sobre isso.

“A fé em Deus, em geral, tem sido ridicularizada através dessa campanha, e isso corta o meu coração”, disse Palin, candidada republicana à vice-presidência, em uma entrevista com a agência “Christian Broadcasting Network.

"As pessoas interpretariam mal e torceriam qualquer coisa que tenha relação com a minha fé ou de qualquer outro para transformá-la em algo que possa ser ridicularizado. Isso é muito triste", disse ela.

Apenas poucas semanas após a sua indicação, um desenho humorístico do site do Washington Post já zombava das ligações dela com o Pentecostalismo.

Palin é ilustrada falando ao telefone numa linguagem incompreensível, ou “em línguas”, conforme o cartonista queria que fosse compreendido.

O segundo quadro mostra Deus ao telefone no céu dizendo que não conseguia entender a linguagem inarticulada de alguns políticos da ala direita.

Em consequência desses ataques contra a fé de Palin, a candidata republicana à vice-presidência percebeu que não há nada que possa ser feito sobre isso. “Você sabe, eu não vou reclamar sobre isso”, disse ela.

Mas ela rapidamente acrescentou que ninguém pode convencê-la de que sua fé não é boa para ela e sua família.Antes de ser indicada pelo republicanos, Palin era pouco conhecida fora do Alaska.
A mãe de cinco filhos, incluíndo uma criança com síndrome de Down, tem desde então
conquistado a nação tornando-se a candidata vice-presidente mais comentada de toda a história.

A esquerda a denegriu como inexperiente e desqualificada, enquanto a direita, em sua maioria, com algumas exceções, a vê como uma campeã nas questões sobre valores.

Ela tem sido franca em sua oposição ao aborto e casamento gay, e tem concentrado o ataque ao que ela de de opiniões extremas de Obama a respeito do direito de aborto.

“É tão, tão de esquerda que deixou de ser convencional”, ela disse. “Eu acho que ele, em algum sentido, conseguiu embelezar algumas de suas políticas para torná-las convencionais, mesmo na questão o aborto.

Mostrando o seu apoio à emenda federal sobre o casamento, Palin disse, “Eu votei junto com a vasta maioria da população do Alasca que tive a oportunidade de votar para emendar a nossa Constituição definindo casamento como sendo entre um homem e uma mulher. Devemos ir ao nível federal porque não apoio o casamento gay.

Sua posição a respeito do casamento gerou um divisão com o Senador John McCain, o candidado republicano à presidência, que disse acreditar que o estado deve definir o que é o casamento.
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Contradições bíblicas: Será que foi Moisés que escreveu Deuteronômio?

DEUTERONOMIO 1:1 - Como pôde Moisés ter escrito estas palavras se os críticos bíblicos declaram que este livro foi escrito muitos séculos depois?

PROBLEMA: De acordo com este versículo, "são estas as palavras que Moisés falou"(Dt 1.1). Entretanto, muitos críticos afirmam que Deuteronômio foi escrito no terceiro século a.C, muito tempo após a época de Moisés.

SOLUÇÃO: Há muitos argumentos em apoio à afirmação de que foi mesmo Moisés quem escreveu o livro de Deuteronômio.

Primeiro, repetidas vezes este livro afirma que "são estas as palavras que Moisés falou", ou frase equivalente (1:1; 4:44; 29:1). Negar isso é dizer que o livro todo é uma fraude.

Segundo, Josué, o sucessor imediato de Moisés, atribuiu o livro de Deuteronômio a este, quando escreveu a exortação que recebera de Deus, dizendo-lhe para "fazer segundo toda a lei que... Moisés... ordenou" (Js 1:7).

Terceiro, o restante do AT atribui Deuteronômio a Moisés (cf. Jz 3:4; 1 Rs 2:3; 2 Rs 14:6; Ed 3:2; Ne 1:7; SI 103:7; Dn 9:11; Ml 4:4).

Quarto, Deuteronômio é o livro da Lei mais citado no NT, freqüentemente com palavras do tipo "disse, na verdade, Moisés" (At 3:22), "já Moisés dissera" (Rm 10:19) ou "na lei de Moisés está escrito"(l Co 9:9).

Quinto, ao resistir ao diabo (Mt 4:7,10) nosso Senhor citou o livro de Deuteronômio (6:13,16) como tendo a autoridade da Palavra de Deus. Também Cristo atribuiu a sua autoria a Moisés, em Marcos 7:10: "Moisés disse", ou quando não contestou as palavras dos saduceus, que disseram: "Moisés nos deixou escrito..." (Lc 20:28).

Sexto, os detalhes geográficos e históricos do livro demonstram um conhecimento de primeira mão, que ninguém mais teria como Moisés.

Sétimo, estudos aprofundados da forma e do conteúdo de alianças do Oriente Próximo indicam que Deuteronômio é da época de Moisés (veja Meredith Kline, Treaty of the Great King [ Tratado do Grande Rei], Eerdmans, 1963).

Além de tudo isso, as aparentes referências dentro do livro a um período posterior são facilmente explicadas (veja os comentários de Dt 2:10-12). Obviamente, o último capítulo de Deuteronômio, que se refere à morte de Moisés (capítulo 34), provavelmente foi escrito pelo seu sucessor Josué, conforme o costume da época.
Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia
Norman Geisler & Thomas Howe
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Predestinação X Livre-Arbítrio: Discussão Inútil?

Nos últimos dias, estive pensando sobre o debate entre calvinistas e arminianos. Apesar do transcurso de vários séculos, é impressionante verificar como o debate continua acirrado. Nas bases em que a controvérsia ocorre, dificilmente haverá vencedor, visto que cada uma das partes apresenta argumentos igualmente sólidos e de difícil refutação.

Estou persuadido de que não é a aplicação dos princípios da lógica e da hermenêutica que leva alguém a decidir-se ou não pela predestinação. Os fatores que motivam a escolha são mais emocionais do que racionais. A maioria das pessoas se identificam intuitivamente com um dos sistemas, antes mesmo de realizar uma análise bíblica criteriosa. Uma vez feita a escolha, a probabilidade de uma mudança de opinião torna-se remotíssima.

Feitas essas considerações, pensei em abordar o problema de uma perspectiva não muito comum, isto é, de natureza científico-filosófica.

O conceito de “tempo” é essencial aos debates sobre a predestinação. As palavras traduzidas como “predestinou”/ “predestinados”, citadas nas Escrituras vêm da palavra grega “proorizo”, que carrega o significado de “anteriormente determinado”, “predestinar”, “decidir de antemão. Vejam que as palavras “anteriormente” e “antemão” e o prefixo “pre” só fazem sentido se foram relacionadas a eventos que ocorrem dentro da dimensão espaço-tempo.

Minha indagação é essa: se o tempo, do qual depende todo esse debate entre o livre-arbítrio e a predestinação, fosse despido de toda a absolutilidade newtoniana; se o tempo deixasse de ser considerado como entidade real e necessária e passasse a ser considerado apenas como uma unidade de medida virtual, sem realidade objetiva, como passaríamos a tratar o problema ora discutido? Antes de respondermos a essa pergunta é necessário verificar se há motivos para consideramos o tempo como uma entidade não-absoluta.

Há milênios atrás, os pré-socráticos já apresentavam paradoxos muito interessantes envolvendo o tempo e o espaço. Zenão, por exemplo, ficou famoso por suas aporias. Outro filósofo daqueles tempos, chamado Parmênides, também negou a realidade do movimento. Para ele o mundo era uma esfera imóvel. Vejamos uma das aporias de Zenão:
“Aquiles nunca pode alcançar a tartaruga; porque na altura em que atinge o ponto donde a tartaruga partiu, ela ter-se-á deslocado para outro ponto; na altura em que alcança esse segundo ponto, ela ter-se-á deslocado de novo; e assim sucessivamente, ad infinitum.”
Imannuel Kant, em sua obra “A Crítica da Razão Pura”, que tive o privilégio de ler, procura mostrar que tempo e espaço são formas fundamentais de percepção (formas da sensibilidade) que existem como ferramentas da mente, mas que só podem ser usadas na experiência. Nossa estrutura cognitiva não nos permite pensar nada que esteja fora da dimensão espaço-tempo.

Marcelo Gleiser, em seu livro “Micro Macro” diz que “Einstein mostrou que a passagem do tempo e as medidas de distância não são quantidades absolutas. Dependem do movimento relativo entre os observadores. Um relógio em movimento bate mais devagar do que um em repouso, e uma régua em movimento terá um comprimento menor que o de outra em repouso. Se um trem fosse capaz de andar a 180 mil quilômetros por hora, um relógio que marcasse a passagem de uma hora no trem marcaria uma hora e quinze minutos na estação”.

Outro caso bizarro da Relatividade Restrita: O "Paradoxo do Gêmeos".
Um dos gêmeos permanece na superfície da Terra enquanto o outro embarca em um foguete que viaja a uma velocidade muito próxima da velocidade da luz. O foguete viaja durante alguns anos com velocidade constante, REVERTE SUA VELOCIDADE e viaja mais outros anos com velocidade de mesmo módulo de encontro à Terra. A Teoria afirma que o gêmeo que permaneceu sobre a Terra terá idade maior que o que estava no foguete.
Além das teorias filosófico-científicas sobre o tempo, aprendemos pela Teologia, que a existência de Deus é atemporal, uma vez que o tempo é simplesmente uma forma de existência finita e mutável. Isso significa que para Deus não existe o ontem, o hoje e o amanhã. O tempo é um acessório do Universo e surgiu junto com ele no ato da criação. Deus não poderia estar submetido a um limite criado por Ele mesmo.

De acordo com exposto, há muitas evidências, portanto, para acreditarmos que o tempo não tem realidade absoluta. Por outro lado, sabemos que toda a controvérsia entre predestinação e livre-arbítrio, conforme já dito, depende da noção do tempo como entidade real. O tempo é como se fosse o chão onde a luta entre essas duas correntes é travada. Mas e se o chão não for real? Se o pressuposto fundamental para todo esse debate simplesmente não tiver validade? Descobre-se que a discussão é totalmente inútil.

Se eu não aceito a realidade absoluta do tempo, não tem nenhum sentido, para mim, ouvir alguém dizer que sou predestinado, ainda mais se eu for um visionário que acredita que um dia construirão máquinas do tempo e que poderei voltar ao passado para mudar o meu destino. Esse não é um desejo de louco, visto que a viagem pelo tempo não é descartada pela física. O mesmo se aplica a quem acredita no livre-arbítrio. Se o tempo não é algo rígido assim, sempre haverá esperança de manipular minhas ações de alguma forma, nem que seja entrando numa “buraco-de-minhoca”, suposto atalho no tempo-espaço que pode me levar a outras galáxias ou universos ou me fazer voltar no tempo.

Do ponto de vista divino, também não acho pertinente falar que Deus predestinou alguns para a salvação e outros para a perdição. Quando foi que Deus me predestinou para a salvação? Antes da criação do universo? Como, se para Deus não existe o antes ou o depois? Não faz nenhum sentido falar sobre um momento “antes” da criação. Para que Deus efetivamente predestinasse alguém Ele teria de alguma forma se submeter a uma continuidade com o Universo, o que, segundo minha humilde opinião, o submeteria ao espaço-tempo, o que acho impossível.

Finalizando, já que a atual concepção do “tempo” não me permite decidir entre o livre-arbítrio e a predestinação, prefiro valorizar a minha vida prática cristã, preocupando-me em obedecer aos mandamentos de Deus no tempo presente. Na verdade são pouquíssimos os momentos em que paro para pensar se a minha salvação já está garantida. A dinâmica da vida não me permite isso. O meu ser se preocupa mais em sobreviver as tentações, em vencer as dores, em buscar ao Senhor em oração.
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Festas cristãs que Deus detesta

AUTOR: CRISTIANO SANTANA
Aborreço, desprezo as vossas festas e com as vossas assembléias solenes não tenho nenhum prazer. E, ainda que me ofereçais holocaustos e vossas ofertas de manjares, não me agradarei deles, nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras. Antes, corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene. Apresentastes-me, vós, sacrifícios e ofertas de manjares no deserto por quarenta anos, ó casa de Israel? Sim, levastes Sicute, vosso rei, Quium, vossa imagem, e o vosso deus-estrela, que fizestes para vós mesmos. Por isso, vos desterrarei para além de Damasco, diz o SENHOR, cujo nome é Deus dos Exércitos. Amós 5:20-21

As palavras acima, inspiradas por Deus a Amós, revelam a situação desastrosa a que chegou o povo de Israel, no que tange a sua vida espiritual. Eles honravam os dias especiais do calendário judaico, convocavam as assembléias solenes, ofereciam sacrifícios, traziam ofertas, e entoavam hinos de adoração. Suas festas pareciam tão lindas e sagradas! No entanto, Deus não apenas rejeitava receber a adoração deles, mas também aborrecia e desprezava essas comemorações.

Deus estava literalmente cansado daquela adoração hipócrita e artificial. Como Deus iria aceitar sacrifícios e festas de pessoas que se recusavam a praticar a justiça, cujos corações estavam cheios de pecados e maldades? “Antes corra o juízo como as águas; e a justiça, como ribeiro perene”, dizia o Senhor.

O culto ideal, pleno de vida, tinha se transformado num mero ritualismo morto, mecânico, pois o pecado interior impedia o povo de oferecer uma adoração pura e aceitável a Deus. O coração deles não estava naquilo. Deus protestou através de Isaías: “Visto que este povo se aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu.”

Infelizmente, a situação acima descrita tem se repetido em grande escala no contexto evangélico. A roupagem histórico-cultural certamente mudou, mas o espírito do culto hipócrita persiste, afinal de contas, a natureza humana não mudou nem um pouco ao longo dos séculos.

O fenômeno do culto hipócrita tem se propagado de forma generalizada no meio evangélico e pode-se dizer, seguramente, que são raras as igrejas que têm sobrevivido a essa onda destruidora. Apesar de ser geral, esse mal se manifesta de forma mais intensa nas chamadas “festividades”, quando determinados departamentos de igrejas realizam eventos comemorativos, de periodicidade anual.

As festividades que têm sido realizadas nos templos evangélicos, sobretudo nos maiores, são notórias pelas seguintes qualidades: grandiosidade, alta organização, presença de pregadores famosos, grande audiência, lindas apresentações musicais e teatrais. Enfim, é espantosa a infraestrutura que é montada para a realização de alguns eventos evangélicos.
A pergunta que surge, porém, é essa: será que Deus tem aceitado essas festas? Os sacrifícios de louvor que são oferecidos nesses megaeventos sobem como cheiro suave às narinas do Pai? O Senhor reconhece essas festas como a legítima reunião de verdadeiros adoradores? As pregações reproduzem fielmente as palavras oriundas do Espírito de Cristo? Há boas razões para se acreditar que, à semelhança do tempo de Amós, Deus também tem se aborrecido e detestado muitas dessas comemorações. É necessário, portanto, fazer um levantamento dos motivos pelos quais o Senhor as rejeita.

MERCENARISMO

A palavra mercenário vem da palavra “mercê” que o dicionário relata ser pagamento, recompensa, salário; “mercenário”; é aquele que trabalha por soldo, ou só pelo interesse da paga (dicionário Aurélio). É principalmente no segundo sentido que o termo “mercenário” se aplica a muitos pregadores da atualidade, que só comparecem a determinados eventos se for garantido o valor mínimo de DOIS MIL REAIS. Sabemos que está escrito em I Tm 5:18: “Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário.”. Mas isso não dá ao pregador o direito de enriquecer-se às custas do Evangelho e de levar a Palavra de Deus com o fim exclusivo de auferir lucro. A maioria dos grandes ícones da história da Igreja morreram em extrema pobreza. O livro “Heróis de Fé”, de Orlando Boyer, diz sobre o inglês John Wesley, um dos maiores pregadores de todos os tempos:
“João Wesley nasceu e criou-se em um lar onde não havia abundância de pão. Com a venda dos livros da sua autoria ganhou uma fortuna, com a qual contribuía para a causa de Cristo; ao falecer, deixou no mundo "duas colheres, uma chaleira de prata, um casaco velho" e dezenas de milhares de almas, salvas em épocas de grande decadência espiritual.”
Os famosos pregadores da atualidade, porém, viajam na classe especial das empresas aéreas, se hospedam nos melhores hotéis e chegam a morar em lindas mansões.

Não se pode esperar que Deus abençõe uma festividade que tenha mercenários na sua lista de pregadores. É triste ver que alguns pastores ainda estão presos ao costume de querer convidar celebridades para pregar em seus eventos. O Pr. Geziel Gomes disse que “existem pastores que ajustam qualquer quantia e pagam qualquer preço milionário para terem o “privilégio” de ter uma estrela em seus púlpitos, mesmo que para entregar a mesma palavra pela milésima vez.”
Se apesar do preço que cobram esses pregadores falassem alguma coisa consistente, de certa forma valeria o esforço de convidá-los, mas não é isso que se percebe. É triste ver essas “estrelas” vendendo fantasias no púlpito e convencendo aos crentes de que o paraíso é aqui na Terra. Compensaria se pelos menos eles dissessem a verdade, se pregassem o Evangelho genuíno. Quisera Deus colocar no coração dos líderes evangélicos a decisão de não mais convidá-los para as suas festividades.

IRREVERÊNCIA

Certamente o Senhor detesta o comportamento irreverente dos participantes de muitas festividades. A oração, a ação de graças, a postura de reverência ao Senhor, tudo isso é substituído pelo burburinho, pelo falatório profano, pelo vai-e-vém de pessoas dentro do templo e pelo cochicho incessantes. As pessoas se comportam na casa de Deus como se estivessem em um clube. Nessas circunstâncias, não há a mínima condição de ser formada uma atmosfera espiritual, propícia à manifestação do Espírito Santo. Já tive vontade de sair de muitas dessas festividades. Imagine o que Deus deve sentir!

EXIBICIONISMO

Muitas igrejas, durante um determinada festividade, viram verdadeiras feiras de moda. Os crentes aproveitam essas ocasiões para estrear a roupa nova, para colocar “aplique” nos cabelos, para caprichar na maquiagem, para adotar um novo penteado, etc.

Certamente o cristão deve cuidar da aparência, pois os filhos de Deus devem ser lindos por dentro e por fora. Ocorre, porém, uma distorção quando um cristão vai à igreja com a exclusiva finalidade de ser notado. É incrível como, após o evento, algumas pessoas são capazes de lembrar-se, detalhadamente, quais roupas os outros estavam usando. Se as tais fossem à igreja para somente adorar ao Senhor, certamente não teriam tempo para essas coisas.

DESCOMPROMISSO

Muitas pessoas, normalmente ausentes na maior parte do ano, acabam indo às festividades que são realizadas fazendo com que o templo fique superlotado. Elas não vão à igreja porque querem ter uma experiência com Deus; vão motivadas pela curiosidade: para ouvir o pregador famoso ou o cantor ou a cantora famosa. Vão porque gostam da multidão, de ver pessoas diferentes. Vão para paquerar dentro da igreja; para conseguir um novo namorado ou namoradinha. Em suma, parte da audência, nessas festivades, é composta por pessoas sem nenhum compromisso com Deus. Algumas até entram para o coral ou para a mocidade, por exemplo, somente nesse período. Depois da festa, desaparecem novamente.


Se fossemos enumerar todos os motivos pelos quais Deus tem detestado muitas festividades, a lista seria longa. Basta dizer que o Senhor não tem a obrigação de manifestar o seu poder e a sua glória onde impera o pecado e o mundanismo. Deus não pode ser seduzido pela aparência de uma festa bonita. Ele sempre exigirá santidade de seus filhos. É impressionante observar a inutilidade de algumas festividades. Ao final delas, quando se pergunta qual foi o resultado positivo para a igreja, geralmente surge a incômoda resposta: nenhum. Nenhum batismo no Espírito Santo, nenhuma conversão, nenhuma cura, nenhum arrependimento.

Dizem as Sagradas Escrituras em II Samuel 6:5-8:

E Davi, e toda a casa de Israel, festejavam perante o SENHOR, com toda a sorte de instrumentos de pau de faia, como também com harpas, e com saltérios, e com tamboris, e com pandeiros, e com címbalos. E, chegando à eira de Nacom, estendeu Uzá a mão à arca de Deus, e pegou nela; porque os bois a deixavam pender. Então a ira do SENHOR se acendeu contra Uzá, e Deus o feriu ali por esta imprudência; e morreu ali junto à arca de Deus. E Davi se contristou, porque o SENHOR abrira rotura em Uzá; e chamou àquele lugar Perez-Uzá, até ao dia de hoje.

A festa estava linda; todos se alegravam perante a arca, mas Uzá teve a imprudência de tocá-la e acabou sendo fulminado pelo Senhor. Alguns podem dizer: Deus foi muito severo matando aquele homem, afinal de contas era um momento especial, festivo, histórico. Alguns reclamam que Deus literalmente acabou com a festa. O fato é que essa passagem é uma prova de que Deus, até mesmo em festas, exige santidade e respeito à sua Palavra.
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Contradições bíblicas: Como Josué parou o Sol se o mesmo já está parado?

A ORAÇÃO DE JOSUÉ

"No livro de Josué (10.12-15) está escri­to que Josué mandou parar o Sol. Mas, se­gundo a Ciência, é a Terra que gira em tor­no do Sol. Como é que Josué mandou parar o Sol se o mesmo está parado segundo a nossa concepção?"


O Sol - centro do nosso sistema planetário - está apenas relativamente pa­rado, já que anda, em corrida veloz, rumo à estrela Vega, na constelação de Hércules, arrastando o sistema em causa. Este é, em certo aspecto, o seu movimento de translação. Quanto ao de rotação, o astro-rei leva 24 dias e 15 horas para completar uma vol­ta em torno do seu eixo. Pode-se dizer, por­tanto, que o Sol está parado, mas em rela­ção ao nosso sistema planetário. Apesar disso, ainda hoje os próprios cientistas usam as expressões: "pôr-do-sol" e "nascer do sol". O povo diz com freqüência: "O sol vai alto" ou "o sol vai para o sul". Con­tudo, nos dias de Josué e segundo a astronomia egípcia, eram o Sol e a Lua que an­davam ao redor da Terra. Claro que a Bíblia não é um compêndio de ciência, mas as suas assertivas são verdadeiras. Em­prega, porém, uma linguagem popular, a fim de as verdades divinas poderem ser as­similadas, mesmo pelas pessoas mais hu­mildes.

Josué, ao dirigir-se ao Sol, aplicou o termo "deman". exarado 21 vezes no Velho Testamento, significando, entre outras coisas, silencia-te. A palavra hebraica para detém-te é "amad". a qual ocorre centenas de vezes no Antigo Testamento, sendo ge­ralmente traduzida por ficar de pé ou de­ter.
Admite-se. nos meios científicos, que a revolução da Terra em torno do seu próprio eixo é motivada pela ação do Sol sobre o nosso planeta. Assim, quando Josué orde­nou: "Sol. aquieta-te" ou "detém-te", a rotação do Globo Terráqueo teria diminuí­do substancialmente por via de um tempo­rário enfraquecimento da ação solar sobre ele. Existem, como é óbvio, outras teorias para explicar a detenção do Sol narrada no livro de Josué, porém cremos na palavra bíblica.Finalmente, os astrônomos modernos deram-se ao trabalho de buscar, no calendário astronômico, se de fato teria real­mente ocorrido o evento. Depois de buscas e fastidiosos estudos, concluíram que, efe­tivamente, falta um dia no calendário as­tronômico, concluindo então, que o quase um dia inteiro (Js 10.13b), correspondem a 11 horas e cinqüenta minutos, sendo assim provado que de fato a Terra esteve parada por todo um dia de Sol.
Fonte: A Bíblia responde - CPAD
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Vergonha: Evangélicos apoiam Gabeira

AUTOR: CRISTIANO SANTANA
Hoje, saiu a seguinte matéria no jornal O DIA:


“Gabeira, que dormiu na Zona Oeste, aproveitou para receber bênção de um reverendo americano que o associou ao profeta Moisés. “Ele falou: ‘eu não quero te comparar a Moiséis. Quero apenas te dizer que você vive problemas semelhantes’. De fato, Moiséis esteve no exílio. Eu também estive no exílio. Moiséis voltou para servir ao seu povo e eu estou aqui para servir ao meu povo”, disse Gabeira.


O verde recebeu mais bênção na Assembléia de Deus, Ministério da Restauração, no Coqueiral, em Senador Camará. Quando o candidato entrou, tocava hino gospel em que dizia ‘bem maior é o seu poder do que o da cocaína’.
Ali, ele se encontrou com ex-traficantes e viciados, recuperados pelo pastor Dione dos Santos. Ao ser perguntado se o evento com os evangélicos era reflexo do apoio do senador Marcelo Crivella a outra candidatura, Gabeira negou. “Todos aqueles que falaram lá disseram que estavam me apoiando sem nenhuma demanda de cargos ou de contrapartida”, observou.”



Como diz Boris Casoi, isso é uma vergonha. Os filhos de Deus, que foram, chamados para defender a bandeira da moralidade, agora estão apoiando um candidato que é notório por sua defesa de valores anticristãos. Como é possível a Igreja apoiar um candidato que é favor a descriminalização da maconha (ele diz que “foi a favor”) e do movimento gay, que quer aprovar a chamada “lei contra a homofobia”? Consta no site http://www.zonamix.com/ :



“O candidato do Partido Verde à prefeitura do Rio de Janeiro, Fernando Gabeira assinou uma carta de intenções ao público LGBTT. Gabeira comprometeu-se a manter as conquistas que a prefeitura do Rio obteve nos últimos anos. Entre elas, o apoio logístico à Parada do Orgulho GLBT (Gays, lésbicas, bisexuais e travestis) que acontece em Copacabana”

Nos Estados Unidos, Gabeira já teria sido eliminado da corrida política há muito tempo. Vale a pena reproduzir aqui um artigo do site http://rolocompressor.wordpress.com/ de 05/09/2008:



"É engraçado ver como os valores de certas nações mudam drasticamente. Um candidato americano deve enfrentar questões morais cabeludas como: aborto, traição, religião, gravidez na adolescência. Qualquer escorregada é analisada de perto pelos caipiras, que, como guardiões das morais e bons costumes, parecem ter paradigmas concretos do que realmente querem como nação.


Os republicanos, por exemplo, enfrentaram uma saia justa com a escolha de Sarah Palin, governadora do Alasca, para encabeçar a vice-presidência na chapa de Mccain. É um absurdo que a filha dela, de 17 anos, estaja grávida! Como pode uma coisas dessas? Uma republicana!”

Infelizmente, em nosso país a única coisa que o político não pode fazer é roubar (nem isso eles conseguem evitar). Fora isso, podem fazer tudo, fumar maconha, apoiar gays, ser promíscuo, etc. Um determinado candidato político norte-americano, antes de começar a campanha, teve de declarar publicamente que já traiu a sua esposa. O outro, antes que fosse delatado por inimigos políticos, declarou que já provou maconha.

Esses políticos atualmente só comparecem às igrejas para pedir apoio devido ao crescimento vertiginoso dos evangélicos. Praticamente 1 em cada 4 brasileiros é evangélico atualmente. Isso conta muito nos votos.

É triste ouvir alguém, que se denomina cristão, cometer a terrível blasfêmia de comparar Gabeira a Moisés. Coitado de Moisés!
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Adolescentes sexualmente ativas sofrem de depressão “duas vezes mais que o comum”

Thaddeus M. Baklinski

Uma pesquisa que apareceu recentemente no Journal of Health Economics concluiu que as jovens que são sexualmente ativas muitas vezes experimentam sentimentos de culpa, baixa auto-estima, arrependimento e vergonha, e têm muito mais probabilidades de sofrer de depressão do que aquelas que permanecem castas.O estudo, realizado por Joseph J. Sabia e Daniel I. Rees, de 14 mil adolescentes com idades entre 14 e 17, utilizou dados da pesquisa do governo americano National Longitudinal Survey of Adolescent Health.Constatou-se que as meninas adolescentes sexualmente ativas têm mais do dobro da taxa de depressão daquelas que não são sexualmente ativas — 19% em comparação com 9,2%.A conclusão a que esse estudo chegou foi de que “as adolescentes sexualmente ativas têm um risco aumentado de exibir sintomas de depressão em relação às adolescentes que não são sexualmente ativas.”O Dr. Trevor Stammers, um conferencista sobre ética sexual e presidente da Christian Medical Fellowship no Reino Unido, disse que o novo estudo confirma que a maioria das meninas “retrospectivamente mostrou arrependimento sobre as relações sexuais precoces.”“Além disso, esse estudo nos mostra bem de perto o quanto estamos habilitados a demonstrar que existe um vínculo genuíno entre aumento do risco de depressão e adolescentes do sexo feminino envolvidas em relações sexuais,” disse o Dr. Stammers ao jornal British Daily Mail. “Minha experiência é que, para as meninas, depressão, arrependimento e vergonha são muito comuns.”Link para a versão integral deste estudo, intitulado “O efeito da virgindade adolescente no bem-estar psicológico”:

http://www.sciencedirect.com/science?_ob=ArticleURL&_udi...

Tradução: Marcos Ludwig
Fonte: LifeSiteNews

Divulgação: http://www.juliosevero.com/
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Notas de leitura - Cristianismo Equilibrado - John Stott - Cap 1

AUTOR: CRISTIANO SANTANA


Acabei de ler o capitulo 1 do livro "Cristianismo Equilibrado" de John Stott - Unidade, Liberdade e Caridade.

Nesse capítulo o autor falar sobre a grande tragédia que assola os cristãos: a polarização.

Os cristãos, apesar de concordarem quanto aos fundamentos do cristianismo histórico, separam-se uns dos outros por assuntos pouco importantes, por exemplo: se os dons espirituais cessaram, se o batismo deve ser por imersão ou aspersão, etc.

Essas polarizações se manifestam através da tendência para o extremismo ou desequilíbrio. A sabedoria, porém, segundo o autor, é permanecer "no meio", segundo a máxima de Aristóteles.

Em seguida, John Stott apresenta quatro exemplos da inutilidade das polarizações desnecessárias, a serem desenvolvidos nos capítulos seguintes.

Hoje eu li sobre a oposição Intelecto X Emoção, entre o anti-intelectualismo e o hiperintelectualismo.

Diz o autor: Alguns crentes são tão friamente intelectuais que se questiona serem eles mamíferos de sangue quente, para não dizer seres humanos, ao passo que outros são tão emocionais que se deseja saber se são possuidores de uma porção mínima de massa cinzenta.

John Stott conclui o capítulo dizendo que "ambos - intelecto e emoção - pertencem à autêntica experiência humana. "Em particular, nada coloca o coração tão em fogo como a verdade."

Concordo com ele. Atualmente estou lendo "O Mistério da Consciência" de Antônio Damásio, o mesmo autor do livro "O Erro de Descartes". Esse importante neurologista, em vários trechos do livro, procurar demonstrar que a emoção é a base da consciência, que muitos de nossos comportamentos, que a princípio parecem puramente racionais, na verdade foram desencadeados por um fenômeno denominado "emoção de fundo", imperceptível para nós. Argumentos semelhantes também são encontrados no livro "Inteligência Emocional", de Daniel Coleman. Cada vez mais, a psicologia moderna afirma a necessidade da conjunção da razão e da emoção em nossas decisões.

O cristão equilibrado, portanto, deve ficar no "meio", ou seja, não ser um cristão seco, apático, dominado pela razão, nem ser um cristão puramente emocional, afundado em experiências existenciais a "la Heidegger".
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Contradições bíblicas - Foi Moisés mesmo que escreveu Números?

NÚMEROS 1:1 - Como atribuir a Moisés a autoria de Números, se há críticos que afirmam que este livro foi escrito séculos depois da morte de Moisés?

PROBLEMA: Muitos críticos modernos afirmam que não foi Moisés que escreveu os cinco primeiros livros da Bíblia, cuja autoria lhe é tradicionalmente atribuída (veja os comentários de Êxodo 24:4). Mas a Bíblia declara que "falou o Senhor a Moisés" (Nm 1:1), e que "escreveu Moisés" (Nm 33:2) os acontecimentos deste livro.

SOLUÇÃO: Os críticos não possuem nenhuma evidência real para o que declaram, nem histórica nem literária. O fato de Moisés ter usado diferentes termos para referir-se a Deus (Elohim, Jehovah [Yahvêh]) não prova suas afirmações. Cada nome de Deus nos informa uma característica de sua pessoa que está de acordo com a narrativa em que é usado (veja os comentários de Gênesis 2:4).
Além disso, há uma forte evidência de que foi Moisés quem escreveu o livro de Números. Primeiro, há toda a evidência já mencionada anteriormente (nos comentários de Êxodo 24:4) de que o livro reflete um conhecimento detalhado, e de primeira mão, acerca do tempo, dos lugares e dos costumes do período que ele abrange - o que Moisés possuía.
Segundo, neste livro há afirmação de que ele foi escrito por Moisés (1:1; 33:2). Se Moisés não fosse realmente o seu legítimo autor, isso faria com que o livro todo se constituísse numa enorme fraude.
Terceiro, há várias citações do livro de Números que são associadas a Moisés (At 7,13; 1 Co 10:2-8; Hb 3:7-16). Se não fosse Moisés o autor do livro de Números, então estes inspirados livros do NT estariam incorrendo em erro também.
Quarto, nosso Senhor citou do livro de Números o evento da serpente que foi levantada no deserto, e constatou que foi de fato Moisés quem a levantou (Jo 3:14; cf. Nm 21:9). Isso coloca o selo da autoridade de Cristo na autenticidade questionada.


NÚMEROS 1:1 - 4:49 - Qual a exatidão desse recenseamento das tribos de Israel?

PROBLEMA: De acordo com o recenseamento feito nos capítulos 1 a 4 de Números, a recém constituída nação de Israel alcançava a cifra de cerca de 2 milhões de pessoas. Conforme Números 1:1, esse censo foi realizado quando o povo se encontrava no deserto do Sinai, no início dos 40 anos de peregrinação. Entretanto, as condições desoladas e de sequidão do deserto eram tais que seria impossível que um grupo tão grande de pessoas pudesse sobreviver. Assim, o censo realizado teria incorrido em erros?

SOLUÇÃO: O pressuposto naturalístico desta crítica é contrário aos fatos históricos. Embora tenha havido alguma controvérsia quanto ao significado da palavra hebraica que foi traduzida por "mil", a evidência é clara quanto a ser esta a forma correta de se entender esta palavra pelo contexto. Por exemplo, Números 1:21 não diz, como alguns consideraram, que os filhos de Rúben foram "46 famílias e 500". O versículo claramente afirma que o número de homens de vinte anos para cima era de "46 mil e 500". De acordo com o censo mencionado nestes capítulos, o total dos homens israelitas de 20 anos para cima era 603.550. Este número é confirmado pela passagem de Êxodo 12:37, que afirma que 600.000 homens, além de mulheres e crianças, tinham partido do Egito.
O fato de que o árido deserto, desprovido de tudo, não teria a possibilidade de sustentar um grupo assim tão numeroso é uma observação bastante válida. Entretanto, o problema que os eruditos modernos têm com o tamanho daquela multidão e com a sua possibilidade de sobrevivência naquele deserto está em sua não consideração do fator sobrenatural. Os eruditos modernos são definitivamente anti-sobrenaturais.
Como o livro de Êxodo registra os juízos divinos sobre o Egito e a libertação milagrosa de Israel da servidão, a provisão diária para o povo pela poderosa mão de Deus é suficiente para explicar a sobrevivência do povo de Deus naquela terra desprovida de tudo. Com efeito, muitas passagens registram as provisões milagrosas de Deus para o seu povo, começando pelo suprimento diário de maná (Êx 16), que foi dado à nação inteira até que a nova geração passou a tirar seu sustento da Terra Prometida (Js 5:12).
Houve também a milagrosa provisão de água daquela rocha sobrenatural que os acompanhava (1 Co 10:4; Êx 17:6), e ainda a milagrosa provisão de carne descrita em Numerou 11:31. Mais ainda, nem as roupas nem as sandálias se desgastaram, apenar de todas as peregrinações (Dt 29:5),
Deus foi capaz de atender a todas as necessidades do povo. Embora o deserto realmente não pudesse sustentá-los, o Senhor Deus de Israel certamente teve tal capacidade (veja a abordagem de Deuteronômio 32:13-14).
MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia
Norman Geisler - Thomas Howe
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Pedro Cardoso faz manifesto contra nudez no cinema e na TV

Texto do manifesto de Pedro Cardoso

Senhoras e senhores, nesta primeira exibição pública de "Todo Mundo Têm Problemas Sexuais", eu gostaria de, na qualidade de ator e produtor do filme, compartilhar com vocês algumas preocupações a respeito da pornografia que percebo presente na quase totalidade da produção audiovisual mundial, e na brasileira especialmente; e como esta invasão está aviltando a profissão de ator e de atriz; e gostaria, de situar o filme no contexto desta questão.A meu ver, as empresas que exploram a comunicação em massa (e as que dela fazem uso para divulgar seus produtos) apossaram-se de uma certa liberdade de costumes, obtida por parte da população nos anos 60 e 70, e fazem hoje um uso pervertido dessa liberdade. Uma maior naturalidade quanto a nudez, que àquela época, fora uma conquista contra os excessos da repressão a vida sexual de então, tornou-se agora, na mão dessas empresas, apenas um modo de atrair público. Com a conivência de escritores e diretores (alguns deles, em algum momento, verdadeiros artistas; outros, nunca!) temos visto cenas de nudez, ou semi-nudez, ou roupas sensuais, ou diálogos maliciosos, ou beijos intermináveis, em quase todos os minutos da programaçãos das televisões e nos filmes para cinema, sem falar na publicidade. A constância com que essas cenas aparecem tem colocado em permanente exposição a nudez dos atores, especialmente das mulheres; é sobre as atrizes que a opressão da pornografia é exercida com maior violência, uma vez que ela atende, na imensa maioria das vezes, a um anseio sexual do homem. É raro o convite de trabalho, seja filme ou novela ou programa de humor, que não inclua cenas desse tipo para o elenco feminino.No filme que assistiremos em breve, apesar do nome que tem, não há cenas de nudez. Embora o drama de todas as histórias aconteça nas imediações de atos sexuais, este filme não tem cenas de nudez. Esta foi uma sugestão minha que foi muito bem recebida pelo diretor, Domingos Oliveira, e por ele endossada. A minha tese é de que a nudez impede a comédia, e mesmo o próprio ato de representar. Quando estou nu sou sempre eu a estar nu, e nunca o personagem. Quando vemos alguém nu vemos sempre a pessoa que está nua. O personagem é justamente algo que o ator veste. Ao despir-se do figurino, o ator despe-se também do personagem, e resta ele mesmo, apenas ele e sua nudez pessoal e intransferível. Diante da irredutível realidade da nudez de seu corpo, o ator não consegue produzir a ilusão do personagem. O ator ou atriz que for representar um personagem que estiver nu, terá que vestir um figurino de nu (seja lá o que isto quer dizer!). Fiz algumas poucas cenas de nudez muito parcial e eu me senti sempre muito mal, porque, despido, devia representar ainda, embora já sem personagem nenhum. Este absurdo causa grande desconforto ao ator ou a atriz porque nos obriga a mentir, e mentir é o ato mais distante possível da arte de representar.Neste filme de hoje a vida íntima dos personagem é o ambiente onde seus dramas acontecem, apenas isso. Não há intenção de provocar excitação sexual, como há na pornografia. Acredito que a dramaturgia, que é arte de contar histórias, busca oferecer ao público um pensamento, e não uma sensação. Esta pertence a vida. É na vida que sentimos frio e fome; na arte, falamos do frio e da fome, se possível com alguma inspiração. A apresentação da nudez, busca produzir uma sensação erótica e não sugerir um pensamento sobre o erotismo. Neste filme os atores estão vestidos para que os personagens possam estar desnudos. O estímulo ao anseio sexual está esquecido para que o pensamento possa ser provocado. Fazer o filme assim é uma decisão política para mim. A pornografia está tão dissimulada em nossa cultura, que já não a reconhecemos como tal. Hoje, qualquer diretor ou autor de novela ou programa de televisão (medíocre ou não, mas medíocre também!), ou qualquer cineasta de primeiro filme, se acha no direito de determinar que uma atriz deve ficar pelada em tal cena, ou sumariamente vestida (já vem escrito no texto!), ou levando um malho, ou beijando calorosamente dez minutos um ator que ela acabou de conhecer (e já aconteceu de ser apresentado um prostituto para fazer uma cena de beijo com uma colega nossa). E depois, é frequente que esses cineastas de primeiro filme exibam para seus amigos, em sessões privê, as cenas ousadas que conseguiram arrancar de determinada atriz. (E quanto mais séria e profissional for a colega, maior terá sido o feito de tal cineasta de merda.) E quando hesitamos diante de um diretor que nos pede a nudez, ele fica bravo, faz má-criação, como uma criança mimada, porque se considera no direito a ela. E se a atriz for jovem, é bem capaz que ainda ouça uns desaforos. Até quando, nós atores, ficaremos atendendo ao voyeurismo e a desfunção sexual de diretores e roteiristas, que instigados pelos apelos do mercado, ou por si mesmos, nos impingem estas cenas macabras? Até quando, nós atores, e sobretudo, as atrizes, serão constrangidas a ficarem nuas em estúdios ou praias onde homens em profusão se aglomeram para dar uma olhadinha? Ou, pior: quando dissimulam o seu apetite sexual num respeito cerimonioso; respeito esse que é pura tática para não espantar a presa, a oferenda que vai ser imolada no altar do tesão alheio dos impotentes! Um diretor não deveria pedir a uma atriz que faça algo que ele não pediria a uma filha sua. Assim como um homem não deve fazer a uma mulher algo que ele não quer que seja feito a uma filha sua. Eu não conheço outra dignidade além dessa. Se essa gente quer nudez, que fiquem nus eles mesmos, e então conhecerão o uso pornográfico de suas próprias imagens e saberão onde dói! Além do que, seria uma doce vingança para nós conhecer a nudez dessas belíssimas pessoas, geralmente fora do peso! Quem quer a nudez do outro, é porque tem problemas com a sua própria. Eu ambiciono o dia em que os atores e as atrizes saibam que podem e devem dizer "não" a cenas onde não se sintam confortáveis. O dia em que saibamos que não temos obrigação de tirar a roupa, que esta não é uma exigência do ofício de ator e sim da indústria pornográfica. O dia em que não nos deixaremos convencer por patéticos argumentos do tipo: "é fundamental para a história", "a luz vai ser linda", "você vai estar protegida", "é só de lado", "a gente vai negociar tudo", "se você não gostar, depois eu tiro na edição", e o pior argumento de todos, "vai ser de bom gosto". E a conclusão de sempre "confie em mim". E há também um argumento criminoso: "O programa é popular. Tem que ter calcinha e sutiã." Como se a gente brasileira fosse assim medíocre. Claro que somos imperfeitos, pornografia talvez sempre haverá. Mas que ela não seja dominante e absoluta. E, principalmente, que ela não seja irreconhecível, disfarçada de obra dramatúrgica, de entretenimento inocente. Isto é uma perversão de consequências trágicas porque rouba à arte o seu lugar. E a arte, mesmo quando seja entretenimento inocente, é fundamental para a nossa saúde coletiva. E se a pornografia também o for, que ela o seja, mas como pornografia, e não querendo se passar pela nossa vida de todo dia, no ar na novela das sete, ou mesmo das seis, como se aquelas situações fossem a coisa mais normal do mundo. Criam-se cenas de estupro, de banho, de exibicionismo, de adultério, ambientadas em boates, prostíbulos, etc, tudo apenas para proporcionar cenas de nudez. A quem diga que a nudez destas cenas é fundamental para a história, eu sugiro que assita a pelo menos 2 filmes de François Truffaut, "Le Dernier Métro" e "La Femme à Coté" e aprendam alguma coisa sobre a narrativa da intimidade de personagens sem haver exposição da intimidade dos atores.Um bom ator pode surgir em qualquer lugar, na escola, na rua ou mesmo no deserto hipócrita de um reality show. O fundamental aqui é fazer uma distinção, não quanto ao caráter de cada pessoa individualmente, mas quanto a natureza de cada coisa. O que é pornografia é pornografia, o que é arte é arte. Que os pornógrafos sejam os pornógrafos, e que os atores e atrizes sejam os atores e as atrizes. Hoje está tudo confuso e sendo tomado pelo mesmo. E nós, atores, que deveríamos estar servindo a dramaturgia de uma história, temos sido, constantemente, o veículo da pornografia, com maior ou menor consciência do que estamos fazendo. Mas é bom lembrar que nunca é o ator que escreve para si mesmo a cena em que ele ficará nu. Nunca é uma escolha do ator. É sempre a escolha de um roterista e de um diretor e, certamente, do produtor.Eu ambiciono o dia em que nós não teremos medo do You Tube ou das sessões nostalgia dos canais brasil da vida, e suas retrospectivas do nosso cinema; o dia em que não teremos medo de os nossos filhos terem que responder perguntas contrangedoras a colegas na escola. Não é necessário ser assim. Os filhos de grandes atrizes, de um passado ainda muito recente, não passaram por esse constrangimento. Não há porque nós aceitarmos tamanho aviltamento. Saibamos dizer "não"! Nada acontecerá. Claro que tudo isso nos é vendido como algo inofensivo, apenas uma crônica dos costumes do nosso tempo. Mas esse é o grande álibi para a disseminação da pornografia através do nosso trabalho. Há muito tempo estamos passando por esse contrangimento e fingimos que não. Temos mil desculpas esfarrapadas para nos enganar. Mas a verdade é que temos medo de ficar sem emprego. A pornografia é uma mercadoria muito fácil de vender, mas eu acredito que o público, por fim, a rejeita e se sente desrespeitado. Eu escrevi para televisão brasileira, em companhia de outros colegas, e para o teatro, obras que não tinham pornografia e que fizeram sucesso. Participo há oito anos da Grande Família, onde, se alguma pornografia houver, é muito pouca. Digo se alguma houver, porque a pornografia tem tantos disfarces que nenhum de nós está livre de todo; então, faço eu mesmo a ressalva.Onde há pornografia, não há liberdade. Há alguém ganhando dinheiro e alguém sofrendo para produzir o dinheiro que este outro está ganhando. Quem se vê submetido a cena pornográfica, sempre sofre, mesmo apesar de seus possíveis compromentimentos subjetivos a tal submissão. O comprometimento eventual de alguns de nós, não legitima o ato agressivo de quem propõe a pornografia.A quem se afobe em me acusar de exagerado, eu só peço que assista aos filmes recentes e a televisão. Está tudo lá. É só ter liberdade para ver.A quem se afobe em me acusar de moralista, peço antes que procure conheçer o meu trabalho em teatro e que assista ao filme desta noite. Nele, assim como algumas vezes no teatro, tratei, junto com meus colegas, de assuntos bem distantes da uma moralidade puritana. Quem for me acusar, tente primeiro perceber a diferença entre a liberdade para tratar de qualquer assunto e a intenção de usar qualquer assunto para difundir pornografia usando a liberdade de costumes para disfarçá-la de obra dramatúrgica.Para que não digam que eu sou contra a nudez em si, dedico este texto a atriz Clarisse Niskier, que faz de sua nudez em "A Alma Imoral" um excelente instrumento para a narrativa do seu espetáculo e não um ato pornográfico. Na televisão não há cena de nudez que eu me lembre de ter considerado justificada, mas no cinema há pelo menos uma: Leila Diniz vestindo a nudez de sua personagem no filme "Todas as Mulheres do Mundo", enquanto o personagem de Paulo José diz um belíssimo poema de Domingos Oliveira. E para que não digam que estou assim trasntornado com este assunto porque agora estou namorando uma atriz, digo logo eu! De fato, nos dói mais a dor que dói em nós mesmos. Mas saibam que estas idéias, incômodos e preocupações já nos ocupavam, tanto a mim quanto a ela, muito antes do nosso encontro. Agora, ver a mulher que eu amo ter que diariamente se defender no trabalho contra a pornografia reinante, tornou este assunto a primeira ordem do meu dia. Se antes era apenas por responsabilidade profissional que eu me opunha a pornografia, agora é também por amor. Se alguém conhecer um motivo melhor do que este para lutar por uma causa, me diga, porque eu não conheço. E ainda afirmo: o meu afeto não me nubla o discernimento. Ao contrário, acredito que ele me deixe mais lúcido porque mais determinado.E se ainda alguém quiser me acusar de mais alguma coisa, acho que dificilmente serão atores e muito menos atrizes. As acusações virão certamente daqueles que sempre permanecem vestidos nos estúdios de televisão e nos sets de filmagem ou nem saem das salas de reuniões.Aqui nesse filme também não houve amestradores de ator. Esse assunto parece nada ter a ver com a pornografia, mas tem sim. O haver agora no mercado esses amestradores de atores faz parte da desautorização do ator como autor do seu próprio trabalho. Quer dizer que nem o seu próprio trabalho é o ator que faz?! Há alguém que o faz fazer como deve ser feito. Isso acontece, na minha opinião, porque os cineastas confundem sua própria perplexidade diante da dramaturgia (que, por vezes, eles desconhecem) com uma suposta incompetência do ator, e resolvem o problema chamando um amestrador de ator. (Melhor fariam se estudassem teatro.) É nocivo para nós. Um ator desautorizado na autoria de seu próprio trabalho irá aceitar, com muito mais subserviência, a pornografia que lhe será exigida logo mais a frente. O que está escondido sob esta prática é a desautorização do ator como líder da arte de representar e senhor do seu ofício. Lembremos-nos de que só há realidade fílmica ou televisiva, e certamente teatral, se um ator a faz existir! Sem o ator não há nada. Este é um poder que podem nos impedir de exercer, mas não nos podem tirar.Espero que o filme que vamos assistir explique os meus sentimentos e idéias a repeito desse assunto melhor do que estas minhas palavras. Vamos ao filme
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A DESINTEGRAÇÃO DA IGREJA

AUTOR: CRISTIANO SANTANA


“E não rogo somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um.” (João 17:20-22)

Na inesquecível oração sacerdotal, o Senhor Jesus manifestou um dos seus mais profundos desejos em relação aos seus discípulos: Ele pediu que todos fossem um.

O que significa a expressão “ser um” quando aplicada à Igreja? "Ser um" implica unidade de pensamento, de propósito, de sentimentos e de fé. Porém, se refletirmos um pouco mais, concluiremos que “ser um” tem um sentido mais profundo que engloba os tipos de unidade já referidos. “Ser um”, na concepção de Jesus, aponta para o vínculo do amor. A Igreja deveria crescer, coesa e una, tendo como elemento catalisador o mais divino de todos os sentimentos.

Nos anos subseqüentes à ascensão do Senhor., as circunstâncias pareciam indicar que esse ideal de unidade se incorporaria definitivamente à essência da Igreja. “E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.” (Atos 2:42)

Infelizmente, em pouco tempo foi revelado o caráter instável e volátil dessa unidade, que foi pouco a pouco, sucumbindo às mais terrível dissensões. As referências a essas divisões são predominantemente encontradas nas epístolas apostólicas, sobretudo nas de Paulo, que num trecho diz: "Porque, dizendo um: Eu sou de Paulo; e outro: Eu de Apolo; porventura não sois carnais? (I Coríntios 3:4)

A partir da era pós-apostólica, a desunião entre os filhos de Deus tornou-se mais intensa ainda, gerando grandes rupturas no seio da Igreja, a começar das controvérsias teológicas em torno da cristologia, Trindade e da soteriologia. O surgimento do arianismo, pelagianismo, apolinarismo, nestorianismo e outros “ismos” alimentaram ainda mais os conflitos, que se estenderam por séculos. Por esse período surgiu a Igreja Católica, cuja hegemonia durou por séculos, a qual passou a perseguir aqueles que professavam a fé no mesmo Cristo. A Igreja, que deveria ser una, estava comendo a própria carne, estava praticando o autocanibalismo.

Com a Reforma Protestante surgiu uma esperança de reunificação, visto que todos os que eram perseguidos por causa de sua fé, estavam imbuídos de um só propósito: batalhar contra a tirania dos papas. Essa expectativa dissipou-se, logo em seguida, pois o cristianismo ramificou-se nas chamadas igrejas históricas:

• Luterana (Século XVI)
• Presbiteriana (Século XVI)
• Anglicana: (Século XVI)
• Batista: (Século XVII)
• Metodista: (Século XVIII)

A partir do século XIX surgiram as chamadas igrejas pentecostais que tiveram inicio no reavivamento nos Estados Unidos entre 1906-1910. São essas:

• Assembléia de Deus: Fundada pelos missionários suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren (1911) é a principal expoente do pentecostalismo no Brasil.
• Congregação Cristã no Brasil (1910)
• Igreja do Evangelho Quadrangular (1950)
• O Brasil para Cristo (1955)
• Deus é Amor (1962)

Por fim, nas últimas décadas surgiram as igrejas neopentecostais, oriundas do pentecostalismo original ou mesmo das igrejas tradicionais. No Brasil as principais igrejas que representam os neopentecostais são:

• Universal do Reino de Deus (1977)
• Igreja Internacional da Graça de Deus (1980)
• Sara Nossa Terra (1980)
• Renascer em Cristo (1986)

É oportuno utilizar as palavras dos professores Paulo Cristiano e João Flávio Martinez para descrever as diferenças entre esses grupos:

Os evangélicos tradicionais diferem dos pentecostais apenas em relação a experiência do chamado "Batismo no Espírito Santo". Não aceitam o "Falar em outras línguas" (glossolalia) e dão forte ênfase no ensino teológico e no trabalho social, não se preocupam com usos e costumes como vestimentas e adornos.

Os carismáticos formaram uma outra igreja coexistindo juntamente com os pentecostais mas sem se identificar com elas. Dão bastante ênfase ao louvor e são mais flexíveis teologicamente não permanecendo estáticos na doutrina como são os pentecostais. Distingue-se também quanto aos usos e costumes. É o grupo que mais cresce atualmente no Brasil devido a um maciço investimento na mídia, como é o caso das igrejas Universal e da Graça.

Assim, a Igreja chega à era contemporânea em um estado deplorável, retalhada em centenas de denominações evangélicas, muitas das quais declarando ser a única detentora da verdade de Deus. É comum testemunhar um membro de uma denominação passar por outro, de denominação diversa, sem que ocorra uma simples saudação; pelo contrário, o que se costuma observar é uma postura de deboche, quando um chama o outro de “primo” ao invés de irmão. O amor fraternal foi substituído pela indiferença, até mesmo pelo ódio. É mais fácil acreditar em um acordo definitivo de paz entre israelenses e palestinos do que numa conciliação entre os diversos movimentos evangélicos no país.

Esse espírito beligerante também é observado nas lideranças evangélicas, que atualmente brigam pelos espaços na TV; ganha quem paga mais, e a parte que perdeu diz que a obra de Deus foi impedida pelo diabo. Nas eleições das convenções nacionais, alguns pastores – repito: alguns - usam de todos os artifícios ilícitos possíveis para prevalecer sobre seu adversário, vale dizer, inimigo. Reputa-se como verdadeira utopia imaginar a reunião, ainda que esporádica, das principais lideranças evangélicas para discutir os projetos e problemas comuns, assim como para orarem a favor do desenvolvimento do evangelho na nação e no mundo. Em verdade, alguns deles se preocupam apenas com a estabilidade do seu império e com o engrandecimento próprio. Certamente os efeitos de uma aliança entre eles teria efeitos maravilhosos para o país.

Alguns sustentam que a diversidade evangélica é útil por dois motivos: em primeiro lugar, proporciona uma oportunidade para que cada cidadão procure uma igreja que se adapte à sua personalidade e estilo e, em segundo lugar, impede que, através da unificação evangélica surja um novo papa, que abuse do poder outorgado. Talvez devêssemos, como o filósofo alemão Hegel, acreditar que há uma razão na história. Hegel, apoiou-se na fé de que a história é a representação do propósito de Deus. Talvez, por um motivo, ainda inescrutável para nós, Deus tenha permitido tanta divisão.

O que nos consola é a esperança do retorno do Senhor Jesus e a implantação do Reino Eterno, no qual toda a diferença irá desaparecer. Ainda que a concretização terrena de uma Igreja una seja apenas um sonho irrealizável, temos certeza de que na glória eterna, todos nós – assembleianos, batistas, metodistas, presbiterianos, etc. – SEREMOS UM SÓ. Dessa forma, a oração sacerdotal de Cristo terá pleno cumprimento.

Fica aqui essa pergunta, curta mais de profundo significado: PORVENTURA CRISTO ESTÁ DIVIDIDO?
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Enigma Bíblico: Levítico 3:2

LEVITICO 3:2 - O sangue deveria ser derramado ou aspergido sobre o altar?

PROBLEMA: Em Levítico 3:2, a ordem era que os sacerdotes aspergissem "o sangue sobre o altar, ao redor". Mas segundo Deuteronômio 12:27, o sangue era para ser derramado "sobre o altar do Senhor".

SOLUÇÃO: O grande erudito judeu Maimonides disse que parte do sangue era aspergida, de forma que respingasse por todo o altar, e o restante era derramado ao pé do altar. Outros crêem que a palavra "derramar"podia significar aspergir. É como hoje. Quando chove torrencialmente, dizemos que derramou um aguaceiro. Seja como for, não há contradição alguma entre essas duas passagens.


MANUAL POPULAR de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia

Norman Geisler - Thomas Howe

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Estou cansado

Pastor Ricardo Gondin

Cansei! Entendo que o mundo evangélico não admite que um pastor confesse o seu cansaço. Conheço as várias passagens da Bíblia que prometem restaurar os trôpegos. Compreendo que o profeta Isaías ensina que Deus restaura as forças do que não tem nenhum vigor. Também estou informado de que Jesus dá alívio para os cansados. Por isso, já me preparo para as censuras dos que se escandalizarem com a minha confissão e me considerarem um derrotista.  Contudo, não consigo dissimular: eu me acho exausto. 

Não, não me afadiguei com Deus ou com minha vocação. Continuo entusiasmado pelo que faço; amo o meu Deus, bem como minha família e amigos. Permaneço esperançoso. Minha fadiga nasce de outras fontes. 

 Canso com o discurso repetitivo e absurdo dos que mercadejam a Palavra de Deus. Já não agüento mais que se usem versículos tirados do Antigo Testamento e que se aplicavam a Israel para vender ilusões aos que lotam as igrejas em busca de alívio. Essa possibilidade mágica de reverter uma realidade cruel me deixa arrasado porque sei que é uma propaganda enganosa. Cansei com os programas de rádio em que os pastores não anunciam mais os conteúdos do evangelho; gastam o tempo alardeando as virtudes de suas próprias instituições. Causa tédio tomar conhecimento das infinitas campanhas e correntes de oração; todas visando exclusivamente encher os seus templos. Considero os amuletos evangélicos horríveis. Cansei de ter de explicar que há uma diferença brutal entre a fé bíblica e as crendices supersticiosas.  

Canso com a leitura simplista que algumas correntes evangélicas fazem da realidade. Sinto-me triste quando percebo que a injustiça social é vista como uma conspiração satânica, e não como fruto de uma construção social perversa. Não consideram os séculos de preconceitos nem que existe uma economia perversa privilegiando as elites há séculos. Não agüento mais cultos de amarrar demônios ou de desfazer as maldições que pairam sobre o Brasil e o mundo. 

 Canso com a repetição enfadonha das teologias sem criatividade nem riqueza poética. Sinto pena dos teólogos que se contentam em reproduzir o que outros escreveram há séculos. Presos às molduras de suas escolas teológicas, não conseguem admitir que haja outros ângulos de leitura das Escrituras. Convivem com uma teologia pronta. Não enxergam sua pobreza porque acreditam que basta aprofundarem um conhecimento “científico” da Bíblia e desvendarão os mistérios de Deus. A aridez fundamentalista exaure as minhas forças.  

Canso com os estereótipos pentecostais. Como é doloroso observá-los: sem uma visitação nova do Espírito Santo, buscam criar ambientes espirituais com gritos e manifestações emocionais. Não há nada mais desolador que um culto pentecostal com uma coreografia preservada, mas sem vitalidade espiritual. Cansei, inclusive, de ouvir piadas contadas pelos próprios pentecostais sobre os dons espirituais. 

 Cansei de ouvir relatos sobre evangelistas estrangeiros que vêm ao Brasil para soprar sobre as multidões. Fico abatido com eles porque sei que provocam que as pessoas “caiam sob o poder de Deus” para tirar fotografias ou gravar os acontecimentos e depois levantar fortunas em seus países de origem. 

 Canso com as perguntas que me fazem sobre a conduta cristã e o legalismo. Recebo todos os dias várias mensagens eletrônicas de gente me perguntando se pode beber vinho, usar “piercing”, fazer tatuagem, se tratar com acupuntura etc., etc. A lista é enorme e parece inexaurível. Canso com essa mentalidade pequena, que não sai das questiúnculas, que não concebe um exercício religioso mais nobre; que não pensa em grandes temas. Canso com gente que precisa de cabrestos, que não sabe ser livre e não consegue caminhar com princípios. Acho intolerável conviver com aqueles que se acomodam com uma existência sob o domínio da lei e não do amor. Canso com os livros evangélicos traduzidos para o português. Não tanto pelas traduções mal feitas, tampouco pelos exemplos tirados do golfe ou do basebol, que nada têm a ver com a nossa realidade. Canso com os pacotes prontos e com o pragmatismo. Já não agüento mais livros com dez leis ou vinte e um passos para qualquer coisa. Não consigo entender como uma igreja tão vibrante como a brasileira precisa copiar os exemplos lá do norte, onde a abundância é tanta que os profetas denunciam o pecado da complacência entre os crentes. Cansei de ter de opinar se concordo ou não com um novo modelo de crescimento de igreja copiado e que vem sendo adotado no Brasil. 

 Canso com a falta de beleza artística dos evangélicos. Há pouco compareci a um show de música evangélica só para sair arrasado. A musicalidade era medíocre, a poesia sofrível e, pior, percebia-se o interesse comercial por trás do evento. Quão diferente do dia em que me sentei na Sala São Paulo para ouvir a música que Johann Sebastian Bach (1685-1750) compôs sobre os últimos capítulos do Evangelho de São João. Sob a batuta do maestro, subimos o Gólgota. A sala se encheu de um encanto mágico já nos primeiros acordes; fechei os olhos e me senti em um templo. O maestro era um sacerdote e nós, a platéia, uma assembléia de adoradores. Não consegui conter minhas lágrimas nos movimentos dos violinos, dos oboés e das trompas. Aquela beleza não era deste mundo. Envoltos em mistério, transcendíamos a mecânica da vida e nos transportávamos para onde Deus habita. Minhas lágrimas naquele momento também vinham com pesar pelo distanciamento estético da atual cultura evangélica, contente com tão pouca beleza. 

 Canso de explicar que nem todos os pastores são gananciosos e que as igrejas não existem para enriquecer sua liderança. Cansei de ter de dar satisfações todas as vezes que faço qualquer negócio em nome da igreja. Tenho de provar que nossa igreja não tem título protestado em cartório, que não é rica, e que vivemos com um orçamento apertado. Não há nada mais desgastante do que ser obrigado a explanar para parentes ou amigos não evangélicos que aquele último escândalo do jornal não representa a grande maioria dos pastores que vivem dignamente. 

 Canso com as vaidades religiosas. É fatigante observar os líderes que adoram cargos, posições e títulos. Desdenho os conchavos políticos que possibilitam eleições para os altos escalões denominacionais. Cansei com as vaidades acadêmicas e com os mestrados e doutorados que apenas enriquecem os currículos e geram uma soberba tola. Não suporto ouvir que mais um se auto-intitulou apóstolo. 

 Sei que estou cansado, entretanto, não permitirei que o meu cansaço me torne um cínico. Decidi lutar para não atrofiar o meu coração. 

 Por isso, opto por não participar de uma máquina religiosa que fabrica ícones. Não brigarei pelos primeiros lugares nas festas solenes patrocinadas por gente importante. Jamais oferecerei meu nome para compor a lista dos preletores de qualquer conferência. Abro mão de querer adornar meu nome com títulos de qualquer espécie. Não desejo ganhar aplausos de auditórios famosos. 

 Buscarei o convívio dos pequenos grupos, priorizarei fazer minhas refeições com os amigos mais queridos. Meu refúgio será ao lado de pessoas simples, pois quero aprender a valorizar os momentos despretensiosos da vida. Lerei mais poesia para entender a alma humana, mais romances para continuar sonhando e muita boa música para tornar a vida mais bonita. Desejo meditar outras vezes diante do pôr-do-sol para, em silêncio, agradecer a Deus por sua fidelidade. Quero voltar a orar no secreto do meu quarto e a ler as Escrituras como uma carta de amor de meu Pai. 

 Pode ser que outros estejam tão cansados quanto eu. Se é o seu caso, convido-o então a mudar a sua agenda; romper com as estruturas religiosas que sugam suas energias; voltar ao primeiro amor. Jesus afirmou que não adianta ganhar o mundo inteiro e perder a alma. Ainda há tempo de salvar a nossa. 

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Você conhece os seus direitos?

Pb. Cristiano Santana

No mês de setembro passado, foi fixado, através de convenção coletiva de trabalho, o reajuste salarial para a categoria da qual faço parte. 
Por ocasião da celebração da referida convenção, os trabalhadores sofrem um desconto equivalente ao salário de um dia. Neste ano, porém, nenhum funcionário de nosso estabelecimento teve de arcar com esse “imposto”. Vou explicar por quê.
Atualmente os sindicatos tem cobrado as seguintes contribuições:
 1-Contribuição sindical
2-Contribuição confederativa
3-Contribuição associativa
4-Contribuição assistencial
 Das contribuições relacionadas, apenas a contribuição sindical é compulsória, conforme o art. 578 da CLT e o art. 149 da Constituição Federal. Tem por finalidade o custeio de atividades essenciais do sindicato e outras previstas em lei. As outras, por não terem natureza jurídica tributária, são de caráter voluntário, isto é, só devem ser pagas por trabalhadores devidamente associados ao sindicato. 
A contribuição que iria ser cobrada dos nossos funcionários é a assistencial. Ciente de não obrigatoriedade do seu pagamento, redigi uma carta padrão e orientei aos funcionários que declarassem, individualmente, a sua oposição ao referido desconto. Feito isso enviei a carta ao sindicato e orientei ao escritório de contabilidade que não descontasse a contribuição. Resultado: pela primeira vez, em sete anos, os funcionários não pagaram o dito “imposto”, tudo dentro da legalidade.
 Todos nós, na qualidade de cidadãos, deveríamos nos esforçar em conhecer, pelo menos basicamente, os nossos direitos, para que não sejamos enganados e dominados por aqueles que gostam de se aproveitar da ignorância alheia. 
As escolas públicas deveriam incluir em seus programas matérias básicas de direito constitucional, civil e penal, para que os jovens aprendessem, por exemplo, que o habeas corpus pode ser impetrado por qualquer pessoa, sem o auxílio de advogado, sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. E pensar que tem muita gente por aí pagando a advogados para conseguirem a liberdade de algum parente ou conhecido que foi preso ilegalmente. 
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