A empresa WedLock inventou um novo tipo de seguro para compensar aqueles que passam por um incidente muito comum: o divórcio. Os clientes pagam a partir de US$ 16 por mês por uma cobertura mínima de US$ 1250. Mas, atenção: para ter direito a resgatar o dinheiro, o casal tem que ter contribuído por pelo menos quatro anos (porque, senão, a empresa iria à falência, não é mesmo?). Se conseguir ficar esse período juntos, o casal ganha US$ 250 a mais por ano, o que quer dizer que, em dez anos, receberia US$ 27,5 mil ao se separar. Não é uma quantia que sirva de motivo para alguém se divorciar, mas talvez ajude a pagar algumas despesas – como com os advogados.
John Logan teve a ideia de criar o seguro depois de ver sua própria riqueza escorrer pelo ralo no processo de divórcio, conta a reportagem da revista Time. O empresário não revela quantos clientes já compraram o seguro, mas se diz surpreso de ver cônjuges pagando mensalidades de até US$ 1000.
Logan, que está noivo de novo, já comprou um para ele e sua noiva, e acha que a invenção poderia passar a fazer parte dos arranjos antes do casamento, assim, quase como discutir o destino da lua-de-mel. Mas será que propor um seguro contra divórcio não é admitir, desde o começo, que a relação está fadada ao fracasso?
Se já pode ser delicado discutir um pacto pré-nupcial ou o regime de partilha de bens do casamento, imagine só sugerir ao parceiro um seguro em caso de divórcio? Vocês acham que é uma boa ideia? Vocês comprariam um seguro desse tipo?
Fonte: Revista Época
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