Cristiano Santana - Uma visão do mundo

Sermões e estudos bíblicos: "Os dois fundamentos" - Mateus 7:24-27


Autor: Cristiano Santana

Introdução: Existem grandes diferenças entre aquele que pratica a Palavra de Jesus e o que não a pratica. Como podemos identificar essas diferenças? O Senhor Jesus, através do texto de Mateus 7:24-27, nos indica três maneiras objetivas de identificação desses dois tipos de pessoas. 

I) Investigando as suas qualidades de caráter

   A - O que pratica palavra é conhecido pela prudência - v 24a.
   B - O que não pratica a palavra é conhecido pela insensatez - V.26a

II) Investigando seus modos de construir a vida

   A - O que pratica a Palavra de Jesus constrói a sua casa (vida) sobre um fundamento seguro
         1 - O fundamento da ética cristã
         2 - O fundamento eterno, Jesus, a Rocha da salvação - Mt 16:18; I Pe 2;4; Atos 4;10,12

   B - O que não pratica a Palavra de Jesus constrói a sua casa (vida) sobre um fundamento frágil.
         1 - Sobre o fundamento dos bens terrenos (riqueza, fama, títulos, cultura, etc.)
         2 - Sobre o fundamento da justiça própria

Transição: A casa (vida) dos ímpios às vezes parece grande e com segurança,  e a nossa pequena e fraca, mas a grande diferença está nos alicerces espirituais que estão ocultos no interior de cada indivíduo. Como saber se são fortes? Expondo-os a elementos violentos que ameaçam a vida (ventos, chuvas e rios)

III - Podemos identificar se alguém pratica ou não a Palavra de Jesus investigando suas resistências diante das tentações, provações, e julgamento final (que são simbolizados pelos ventos, chuvas e rios)

    A- O que pratica a Palavra de Jesus permanece firme diante da ação devastadora desses elementos. v.25, cfe. Sl 112:1.6,7; Sl 125

    B- O que não pratica a Palavra de Jesus inevitavelmente sofrerá a ruína e a destruição diante da ação devastadora desses elementos. v.27.

Conclusão: Muitas obras imponentes estão afundando devido a falhas nas fundações. Temos como exemplo, a Torre de Pisa, na Itália e a Catedral do México. Não simboliza a vida de muitas pessoas? A Bíblia nos alerta insistentemente sobre a necessidade de praticarmos a Palavra de Deus, pois só assim viveremos em segurança. Tiago 1:22,24; Lucas 6:46 ("Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando?")
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O futuro tenebroso das igrejas brasileiras.



Por Cristiano Santana

Sempre que testemunhamos um conjunto de fatos que se assemelham e que seguem uma certa ordem causal e lógica, acabamos enxergando nisso um processo histórico que fatalmente aponta para um resultado que pode ser bom ou ruim.

É nessa perspectiva que tenho refletido muito sobre a situação atual do evangelicalismo brasileiro. E nessa atividade mental o meu espírito, inquieto e transtornado, tenta enxergar alguma luz no fim do túnel, mas o que percebo infelizmente são trevas quase palpáveis, apontando sempre para um futuro sombrio, muito sombrio. Pode ser que eu esteja errado, mas gostaria de compartilhar com meus leitores o prognóstico, o provável desenvolvimento futuro das igrejas evangélicas que eu mesmo tracei. Faço isso na esperança de que alguém me convença, com argumentos sólidos, de que estou sendo muito pessimista quanto ao rumo das instituições evangélicas em nosso país.

Aumento dos "desigrejados" - As demonstrações de incompetência, desonestidade e falta de transparência, de uma parte significativa das lideranças eclesiásticas, intensificará o êxodo dos seus membros, não para outra igreja, mas para suas próprias residências. Mesmo cientes de que tal atitude biblicamente não é recomendável, milhões de crentes decidirão buscar a Deus em seus lares. Em virtude das terríveis experiências que passaram em suas igrejas, será praticamente impossível convencê-los a congregar novamente.

Manifestações heréticas substitutivas do Espírito ausente - Devido à predominância da libertinagem, o Espírito se afastará cada vez mais da vida das igrejas, tal como Ezequiel o viu se afastar do templo e depois da cidade de Jerusalém. A glória de Deus se afastará, e líderes apóstatas inventarão heresias mais bizarras do que as que têm sido presenciadas agora. Numa tentativa de substituir o Espírito, entregar-se-ão completamente a práticas místicas, supostamente reveladas por Deus, mas advindas da mente de Satanás.

Aceitação do homossexualismo - A sociedade brasileira não será uma exceção à regra, em termos de moralidade; portanto seguirá inexoravelmente a cosmovisão global que é anticristã em sua essência, caracterizada pelo ceticismo e pela relativismo moral. Muitas igrejas, alheias ao Espírito, e sentindo fortemente a influência dessa cultura paganizante, fatalmente sucumbirão ao mal e acabarão aceitando o homossexualismo como um comportamento aprovado por Deus. Dirão que o posicionamento do apóstolo Paulo, contrário ao homossexualismo, foi uma manifestação condicionada por uma visão cultural de sua época, mas que não tem aplicabilidade hoje. Os projetos de lei que tentam oficializar a sodomia serão contidos, mas não por muito tempo. Creio que no máximo em uma década serão aprovados, e com o apoio daqueles que se dizem cristãos.

Sincretismo religioso - O afrouxamento da ortodoxia, devido à forte influência do relativismo moral, abrirá as portas da Igreja para as doutrinas ecumênicas que tentam fundir a sã doutrina com religiões satânicas. Em breve a religião maçônica poderá ser professada por líderes de grandes convenções eclesiásticas sem que haja o mínimo temor de represálias. Cada vez mais ocorrerão eventos que contarão com a presença de celebridades evangélicas e católicas. O Caminho, a Verdade e a Vida passará a ser muitos "caminhos", muitas "verdades", mas sem vida alguma para dar.

Esforço-me, com todas as minhas forças, para ser otimista, mas sinceramente não consigo. Quando leio os  versículos abaixo, a minha esperança logo se desfaz.

Saiba disto: nos últimos dias sobrevirão tempos terríveis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes,desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem,traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus,tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes. ( 2 Timóteo 3.1-5)
Antes de tudo saibam que, nos últimos dias, surgirão escarnecedores zombando e seguindo suas próprias paixões. (2 Pedro 3:3)
E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. (Mateus 24:12)

O mal vem, sim, o mal vem. É inevitável.

Mas no final Deus triunfará sobre ele. 
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O problema do mal no mundo - William Lane Craig





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Deus está morto?


Na metade da década de 60 evidenciou-se um grande interesse por um movimento filosófico que acreditava que Deus estava morto. Deus morreu? A pergunta é valida e a resposta é NÃO. Deus está vivo e executando sua vontade no universo.

Então por que não temos notícia dele? Por que Deus permanece em silêncio? Por que ele não se revela de forma que todos possam vê-lo?

A Biblia diz que Deus falou. Ele se revelou na história. Cada página do Antigo e Novo Testamento apresenta evidências da revelação de Deus. O auge de sua revelação se deu quando ele tomou a forma de homem na pessoa de Jesus Cristo. "Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias a nós nos falou pelo seu Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, e por quem fez também o mundo (Heb. 1:1,2)

Desde o tempo de Cristo e da composição dos documentos do Novo Testamento não houve outras revelações da parte de Deus. A redação das Escrituras inspiradas foi concluída com os escritos dos apóstolos de Cristo e de seus discípulos.

A próxima vez em que Deus intervirá abertamente nos assuntos humanos será quando voltar na pessoa de Jesus Cristo. Nessa ocasião todo o olho o verá. "Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo aqueles que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele..." (Apoc. 1:7)

O silêncio de Deus é uma comprovação de sua paciência. Deus continua esperando que as pessoas se arrependam de seus pecados. "O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; porém é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que todos venham a arrepender-se" (II Ped.3:9)

Mas se Deus aparecesse hoje as pessoas não seriam levadas a crer? NÃO. Embora elas não conseguissem negar a existência de Deus, sua presença não levaria todos a confiar nele. Uma coisa é crer que Deus existe, outra bem diferente é confiar-se a ele.

Jesus comprovou na sua época, sem sombra de dúvida, que ele era o Messias, o enviado de Deus Pai para salvar o mundo. No entanto, a maioria das pessoas atribuiu seus milagres ao diabo e acabaram por crucificá-lo. E não foi por falta de provas. Foi porque não queriam crer. Hoje em dia as pessoas podem dizer que se tornariam crentes se Deus aparecesse pessoalmente a elas, mas isso não é necessariamente verdade. O problema não é tanto uma questão de provas, mas sim do coração humano. O profeta Jeremias disse: "Enganoso é o coração, mas do que todas as coisas, e perverso, quem o poderá conhecer?" (Jer. 17:9). Mesmo que Deus aparecesse em público, isso não provocaria uma explosão de fé nele.

Os cristãos, contudo, aceitam o registro bíblico. Eles estão seguros de que Jesus Cristo era o próprio Deus. Estão convencidos de que Deus vive e continua executando seu plano para o universo; embora não tenha mais se revelado, continua operando nos corações e vidas dos homens.

Fonte: "103 Perguntas que as pessoas mais fazem sobre Deus", Don Stewart
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Estudos e esboços bíblicos: O livre acesso ao céu


Autor: Cristiano Santana

Esboço: O livre acesso ao céu - Hebreus 10:19-22

Que maravilhoso privilégio os cristãos têm de ter livre acesso à presença de Deus. O que podemos aprender sobre esse maravilhoso privilégio? Com base no texto de Hebreus 10:19-22, poderemos aprender algumas verdades sobre o livre acesso que os crentes tem à presença de Deus.

I - A garantia de termos este acesso a Deus - "Pelo sangue de Jesus" (v.19)

II - O caminho pelo qual temos este acesso - "Pelo novo e vivo caminho que Ele nos consagrou" (v.20)

III - Condições para termos este acesso ao céu. (v.22)

A - Intrepidez
B - Coração sincero - cf. Tg 4:8
C - Plena certeza de fé - cf. Tg 1.5-7
D - Corações purificados da má consciência - cf. Gen 3.8-11; Hb. 9:14; Jo 2:1
E - Corpo lavado com água pura - cf. I Cor 6;18-20; II Cor 7:1

IV - Motivo pelo qual temos esse acesso a Deus - "Para achar graça em ocasião oportuna" (Hb 4.16)
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Para Bispo Macedo a emoção é quase um demônio. Quem a defenderá? (Parte 2/2)



Por Cristiano Santana

Dando continuidade à postagem anterior, cumpre-nos agora demonstrar que, ao contrário do que pensa o bispo Macedo, não existe nenhum antagonismo entre a razão e a emoção, como se a primeira fosse uma virtude e a segunda um vício. Pesquisas bíblicas, filosóficas e psicológicas apontam que a razão e a emoção trabalham de forma colaborativa, em regime de parceria, sendo impossível, portanto, dissociá-las nos fenômenos comportamentais.

O ser humano é naturalmente emotivo

Não podemos esquecer de que também somos seres biológicos, portadores de comportamentos instintivos que são essenciais à sobrevivência. Nesse contexto, as emoções são definidas como reações praticamente automáticas a determinadas situações boas ou ruins. É como um choque brusco, intenso, com aumento ou parada dos movimentos: o medo, a ira, o apaixonar-se etc.  

Vejamos o que nos diz o Dicionário de Filosofia de Nicola Abbagnano

Do ponto de vista biológico, não pairam dúvidas quanto a importância da emoção. A alegria e a tristeza estão respectivamente ligadas ao prazer e à dor: estes têm a função de impelir o sujeito a permanecer na condição em que está ou a deixá-la. A alegria excessiva (não atenuada pela preocupação da dor) e a tristeza extrema (não aliviada por nenhuma esperança), a angústia, são emoções que ameaçam a existência. Mas na maioria da vezes as emoções ajudam e sustentam a existência, e algumas, como o riso e o pranto, ajudam mecanicamente a saúde. A utilidade das emoções decorre da função exercida em face da vida por seu tom fundamental, prazer ou dor. "


A importância da inteligência emocional

Segundo estudos realizados pelo psicólogo Daniel Goleman, autor do livro "A Inteligência Emocional", (Editora Campus/Elsevier, 1995), 90% da diferença entre as pessoas que obtém grande sucesso pessoal e profissional, e aquelas com desempenho apenas mediano, se deve a fatores relacionados a competências comportamentais, ligadas à emoção, mais do que às habilidades aprendidas na escola.

O conjunto destas competências é o que podemos chamar de Inteligência Emocional. Elas têm cinco componentes principais:
  • Autopercepção - que é a capacidade das pessoas conhecerem a si próprias, em termos de seus comportamentos frente às situações de sua vida social e profissional, além do relacionamento consigo mesmo.
  • Autocontrole - ou capacidade de gerir as próprias emoções, seu estado de espírito e seu bom humor.
  • Auto-motivação - capacidade de motivar a si mesmo, e realizar as tarefas e ações necessárias para alcançar seus objetivos, independente das circunstâncias.
  • Empatia - habilidade de comunicação interpessoal de forma espontânea e não verbal, e de harmonizar-se com as pessoas.
  • Práticas sociais - capacidade de relacionamento interpessoal e de trabalho em equipe.

A inteligência emocional refere-se à capacidade de reconhecer os próprios sentimentos e os dos outros.  Analisando estes fatores comportamentais que compõem a inteligência emocional, percebemos que eles estão intimamente relacionados ao sucesso e às realizações pessoais. 

Em qualquer área da atividade humana, pessoas com estrutura emocional sólida, conseguem melhor produtividade, e, por isto, destacam-se entre as demais. Um esportista que não estiver bem, emocionalmente, mesmo sendo um atleta de destaque, dificilmente obterá vantagem sobre aquele que se apresentar com alto quociente emocional.

A base emocional da fé

Há quem diga que a  fé não tem relação alguma com a emoção. Nesse sentido, devemos apenas crer, mas não sentir. Outra mentira! Se pararmos para pensar, veremos como a nossa crença está cercada de componentes emocionais. Para começar, se tenho fé que vou obter alguma coisa da parte de Deus, é porque eu a desejo, e o desejo está completamente ligado à vontade, que é, adivinhem... uma emoção. Como diz Platão, a vontade está em todos os movimentos da alma, ou melhor, todos os movimentos da alma não são mais do que vontade.

A fé também manifesta um sentimento de dependência incondicional ou absoluta em relação a Deus. Se busco a Deus em oração é porque eu preciso do seu auxílio, e esse comportamento também tem uma forte carga emocional. Quando creio, o meu coração se enche de esperança, e a esperança só pode ser expressa por humanos e não por robôs desprovidos de sentimentos.

Conclusão:

O pressuposto dessas observações é que não só é impossível compreender a natureza e o comportamento do homem sem levar em conta as emoções, mas também que as próprias emoções têm função diretiva sobre a totalidade da conduta humana. Viver significa querer; Para Schopenhauer, querer significa desejar; e o desejo implica a ausência do que se deseja, ou seja, deficiência e dor. As emoções, portanto, são modos de ser fundamentais da existência humana

O que o homem precisa aprender é exprimir suas emoções racionalmente. A idéia é obter colaboração entre a razão e emoção, e não confronto ou restrição. Se alguém me aborreceu, tenho todo o direito de estar irritado. Entretanto, tenho de escolher a forma correta de repreender esse alguém que me aborreceu, sem agredi-lo ou xingá-lo. 

O problema nem sempre está relacionado com a emoção que sentimos, mas com a falsa percepção da realidade, causadora dessa emoção. Se eu acredito que há uma leão na minha sala, inevitavelmente sentirei medo. Perceba, porém, que o medo que sinto não é o vilão da história, mas sim a falsa percepção que tenho da realidade. Nesse caso, a cura depende de um ajuste mental, e não emocional. 

Bem, antes de que me acusem de não ter usado a Bíblia, somente a filosofia, vejamos o exemplo de Jesus. Momentos antes da traição de Judas, o Senhor Jesus entregou-se completamente à força da emoção. Diz o relato bíblico que "levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se" (Mateus 26:37). No versículo seguinte (38) Jesus diz: "a minha alma está profundamente triste até a morte". A angústia dele foi tanta que o seu suor se tornou em gotas de sangue.

Fico imaginando se o bispo Macedo estivesse lá no Getsemani, naquele momento. Ele iria dizer para Jesus: "Qual é Jesus, tá dando mole pra essa emoção bandida? Esse negócio de tristeza, de agonia, é pra fracos. Pare pra pensar, use a sua razão, pois Deus só trabalha com a mente" . Seria patético.

O episódio do Getsêmani nos revela que o Deus não teve vergonha de identificar-se com o homem naquilo que lhe é mais peculiar: a emoção, o sentimento. O Cristo ressuscitado sabe exatamente quais são as angústias que cercam a existência de qualquer ser humano; e é precisamente por isso que ele tem a capacidade de nos ajudar em nossas fraquezas.

Quando você estiver triste, chore. Quando alegre, sorria. Se preocupado, expresse a sua ansiedade diante de Deus em oração. Deus compreende perfeitamente os seus sentimentos e as suas emoções. Diz a Bíblia que Deus não despreza o coração contrito e quebrantado.  

Finalizo com uma frase de Pascal:

"O coração tem razões que a própria razão desconhece"

Fontes de consulta:

Dicionário de Filosofia, Abbagnano, Nicola. Editora Martins Fontes
Dicionário de Filosofia, Lalande, André. Editora Martins Fontes
Teologia Moderna. Mackintosh, H. R. Editora Fonte Editorial
Texto de Ari Lima
Texto de Sérgio C. Navega
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Para o Bispo Macedo, a emoção é quase um demônio. Quem a defenderá? (Parte 1/2)



Por Cristiano Santana

Hoje assisti a mais uma daquelas “aulas” do bispo Macedo, cujo único efeito é empurrar cada vez seus pobres ouvintes para as trevas da alienação. Desta vez o metido a teólogo e psicólogo discursou sobre a suposta oposição que existe entre a razão e a emoção. Elevou a razão aos limites da esosfera, mas, quanto à emoção, tratou de satanizá-la, como se fosse o mal absoluto, algo terrivelmente nocivo à natureza humana.

Macedo disse que Deus só trabalha na base do raciocínio, que Ele só utiliza a nossa inteligência. A maior força do ser humano, segundo ele, está na mente. Quando nos entregarmos às emoções nos tornamos vermes. O coração é o nosso maior inimigo. Se temos perdido dinheiro, oportunidade, amores, vida, dignidade, etc. isso é apenas por conta de nossos próprios sentimentos. Ele disse à platéia, embevecida com sua “sabedoria”: “você não pensa com a cabeça, pensa com o coração. Se a palavra vem do mal (o coração), a palavra trás dúvida, se vem de Deus então trás certeza, fé, força e coragem".

O bispo chegou ao ponto de dizer que todo casal que sobe ao altar, o faz movido pelo bandido do coração. Isso mesmo, para o Macedão, o coração é um bandido. Isso porque todo aquele que se casa não raciocina, mas usa o sentimento. Então emenda: “aí está a sua fraqueza, aí está a sua desgraça. E se você continuar dando ouvidos a este maldito coração, você vai sofrer pelo resto da vida.” 

Como foi difícil ouvir até o final! Toda hora tinha de ouvi-lo perguntar: "Sim ou não?". Só a graça de Deus!




A impressão que eu tive, ao ouvir esse “santo” ensinamento é que o bispo tenta incutir nos seus ouvintes a necessidade de extirpar a emoção completamente das suas vidas. Percebi claramente que ele tentar impor o ideal da vida robotizada, guiada apenas pelo frio cálculo do interesse. Esse tipo de ensinamento não é novo. Já foi defendido pelos estóicos, por Descartes, Spinoza e por outros teóricos do passado.

Para os estóicos, as emoções não têm significado nem função. Sob esse aspecto, a doutrina estóica é a mais típica e radical entre as que negam o significado das emoções. Seu fundamento é que a natureza proveu de modo perfeito à conservação e ao bem dos seres vivos, dando aos animais o instinto e ao homem a razão. Descartes, acompanhando esse mesmo ponto de vista, dizia que a força da alma consiste em vencer as emoções e deter os movimentos do corpo que a acompanham, enquanto a sua fraqueza consiste em deixar-se dominar por elas (Paixões da alma). Para Spinoza, todas as emoções, enquanto afeições ou modificações passivas (passiones), estão destinadas a desaparecer como tais, pois são idéias confusas destinadas a tornar-se idéias distintas; uma vez idéias distintas, deixam de ser afeições (Ética).

Engana-se quem pensa que o bispo Macedo já leu as obras estóicas, Descartes ou Spinoza. Se ele já leu toda a Bíblia já se pode considerar um milagre. Mas é aí que reside seu erro. Permanece sempre válido o adágio que diz, de várias formas, que nós erramos no presente porque não aprendemos com os erros do passado.

À primeira vista, parece ser convidativa essa doutrina da subjugação, da anulação das emoções, mas basta um pouco de reflexão para percebermos que se trata de mero sofisma estóico. Essa corrente filosófica pregava a completa apatia, isto é, a total indiferença em relação a todas as emoções, o desprezo por elas: indiferença e desprezo alcançados mediante o exercício da virtude que só tinha vínculo com a razão. Ora, nós sabemos que a insensibilidade não é um dom inato e natural, mas um ideal de vida difícil de alcançar.

Por falta de tempo, e até para não tornar a leitura cansativa, na próxima postagem estarei demonstrando a nobre função que a emoção tem no desenrolar da vida humana. Emoção e razão fazem parte de uma mesma substância. O homem sem emoção não é homem, assim como não é homem sem a razão. Vocês logo perceberão como esses dois aspectos da natureza humana se complementam e se auxiliam. Ao final, concordarão comigo que o coração, símbolo da emoção, não é esse bandido que foi pintado pelo bispo "sapientíssimo".
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O Jesus da Bíblia foi inventado? Assista a este fantástico documentário


Por Cristiano Santana

Os evangelhos bíblicos são documentos confiáveis? Jesus realmente existiu? E se existiu, a imagem que temos dele hoje foi inventada pela comunidade cristã?

Essas e outras respostas você achará no documentário "Em Defesa de Cristo" baseado no livro de Lee Strobel,  "The Case for Christ", que também foi publicado no Brasil pela editora Vida. Esse jornalista é um ex-ateu que se converteu a Cristo depois de ter passado dois anos pesquisando sobre a veracidade do relato histórico dos evangelhos.   

Trata-se de uma pesquisa detalhada sobre as evidências históricas da existência de Jesus, seu ministério, morte e ressurreição. Indispensável para cristão que desejam aprofundar os conhecimentos bem como para não-cristãos para conhecer melhor o que há de concreto em pesquisa histórica sobre este judeu palestino do século I.

Clique AQUI para assistir ao documentário 
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Todas as religiões são verdadeiras e levam a Deus?


Todas as religiões podem ser verdadeiras? Infelizmente não é apenas o mundo secular que está confuso sobre essa questão. Até mesmo alguns pastores de igrejas têm problemas com isso.

Ronald Nash, professor de seminário, ouviu um bom exemplo disso. Ele nos contou sobre um aluno dele que foi para casa na cidade de Bowling Green, Kentucky, Estados Unidos, no feriado de Natal há alguns anos. Durante aquele feriado, esse aluno, que acreditava na Bíblia, criou coragem e, num domingo, foi a uma igreja na qual nunca estivera. Mas tão logo o pastor pronunciou a primeira frase de seu sermão, o aluno percebeu que cometera um erro: o pastor estava contradizendo a Bíblia.

— O tema do meu sermão nesta manhã — disse o pastor — é que todas as crenças religiosas são verdadeiras!

O aluno se contorcia no banco à medida que o pastor prosseguia, assegurando a cada membro de sua congregação que todas as crenças religiosas que eles tinham eram "verdadeiras"!

Quando acabou o sermão, o aluno queria sair rapidamente sem ser notado, mas o pastor, todo empertigado, estava esperando à porta para abraçar todas as pessoas da congregação.

— Filho — disse o pastor com uma voz estrondosa, saudando aquele aluno -, de onde você é?

— Na verdade, sou daqui mesmo, senhor. Voltei para casa durante as férias do seminário.

— Seminário? Que bom! E então? Que crenças religiosas você tem, filho?

— Eu preferiria não dizer, senhor.

— Por que não, filho?

— Porque não quero ofendê-lo.

— Ah, meu filho, você não vai me ofender. Além do mais, não importa quais sejam as suas crenças, elas são verdadeiras. Então, no que você acredita?

— Tudo bem — relaxou o aluno. Ele se inclinou na direção do pastor, cobriu a boca com a mão e sussurrou:

— Senhor, creio que o senhor vai para o inferno!

O rosto do pastor ficou vermelho enquanto ele tentava responder.

— Bem, eu, ah, acho que cometi um erro! Não é possível que todas as crenças religiosas sejam verdadeiras, porque a sua certamente não é!

O fato é que o pastor percebeu não ser possível todas as crenças religiosas serem verdadeiras, porque muitas crenças religiosas são contraditórias: elas ensinam realidades opostas. Os cristãos conservadores, por exemplo, acreditam que aqueles que não aceitaram Cristo como Salvador optaram pelo inferno como seu destino final. Esse aspecto é muitas vezes desprezado, mas muitos muçulmanos acreditam o mesmo sobre os não-muçulmanos — ou seja, que as pessoas que professam uma fé diferente da deles irão para o inferno também. Os hindus geralmente acreditam que todo o mundo, independentemente de suas crenças, está preso a um ciclo infinito de reencarnação baseada nas obras. Essas crenças contraditórias não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo.

O fato é que as religiões mundiais possuem mais crenças contraditórias do que complementares. A noção de que todas as religiões ensinam basicamente a mesma coisa — que devemos amar uns aos outros — demonstra um sério mal-entendido das religiões mundiais. Embora a maioria das religiões tenha algum tipo de código moral semelhante — porque Deus implantou o certo e o errado em nossa consciência, elas discordam em quase todas as questões principais, incluindo a natureza de Deus, a natureza do homem, pecado, salvação, céu, inferno e criação!

Pense nisto: a natureza de Deus, a natureza do homem, pecado, salvação, céu, inferno e criação. Essas são as maiores! Veja a seguir algumas dessas principais diferenças:


  • Judeus, cristãos e muçulmanos acreditam em diferentes versões de um Deus teísta, enquanto a maioria dos hindus e dos adeptos da Nova Era acreditam que tudo o que existe é parte de uma força impessoal e panteísta chamam de Deus.
  • Muitos hindus acreditam que o mal é uma total ilusão, enquanto cristãos, muçulmanos e judeus acreditam que o mal é real.
  • Os cristãos acreditam que as .pessoas são salvas pela graça, enquanto todas as outras religiões, se é que acreditam em salvação, ensinam algum tipo de salvação por meio das boas obras (a definição de "boa” e daquilo do que se é salvo varia grandemente).


Essas são apenas algumas das muitas diferenças essenciais. Já é prova suficiente para refutar a idéia de que todas as religiões ensinam basicamente as mesmas coisas!

Fonte: Não tenho fé suficiente para ser ateu, Norman Geisler e Frank Turek, Editora Vida 
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Revista ISTOÉ exclui Silas Mafalaia da lista dos 100 mais influentes de 2012. É justo?



Por Cristiano Santana

A revista ISTOÉ publicou na edição do dia 20/01 uma listagem das 100 personalidades mais influentes de 2012 no Brasil e no mundo, classificada em sete categorias: estrelas, ídolos, ousados, discretos, polêmicos, revelações e inovadores. 

Não demorou para surgirem protestos pela falta de menção do nome do pastor Silas Malafaia, afinal de contas, há pouco tempo ele teve o privilégio de  conceder entrevista ao jornal The York Times, o que de certa forma demonstra a sua popularidade. A pergunta que surge naturalmente é a seguinte: foi justa a exclusão do Malafaia desta lista? 

Acho que para acharmos uma resposta temos de assimilar, primeiramente, o significado da palavra "influente". O sentido mais simples que posso dar para  "influente" seria "aquele que pelo seu prestígio tem a capacidade de influenciar o comportamento dos outros". A pessoa influente exterioriza conceitos, comportamentos, qualidades, etc. que de alguma forma operam uma mudança nos outros. O influente torna-se assim um padrão ao qual as pessoas tentam se amoldar, um modelo a ser imitado pelas virtudes que irradia. Agora que obtemos a definição, será que podemos classificar o pastor Silas Malafaia como uma personalidade influente?

Malafaia na minha opinião tem sido uma personalidade paradoxal. Se num momento ele se comporta como um verdeiro apologeta moderno, como no caso do combate à lei anti-homofobia, em outro momento ele demonstra comportamentos que não condizem com a ética e a ortodoxia cristã.

Digamos que no ambiente interno do evangelicalismo brasileiro ele adota posturas teológicas e éticas que são combatidas de forma veemente pelos próprios evangélicos tais como: a adesão à teologia da prosperidade, evidenciada pela campanha da semente de novecentos reais, o apoio a práticas de culto místicas, como o fenômeno do "cai-cai", etc.

De vez em quando ele também demonstra um certa falta de controle emocional ao interagir com repórteres e políticos.  Em São Luis, Malafaia acabou trocando insultos com vereadores. Chamou um vereador de bandido e vagabundo e a câmara de vereadores de um poleiro de galinhas frouxas! Na própria entrevista do New York Times ele teria classificado a jornalista Eliane Brum como vagabunda.

Se considerarmos o fatos apresentados até agora, não há como considerar Silas Malafaia como alguém influente. Pelo contrário, o sentimento geral é que em certas situações ele acaba envergonhando os evangélicos com suas atitudes.  Há quem diga que a sua popularidade é consequência apenas da sua constante aparição nas canais de TV, nada mais. Isso não significa necessariamente que ela seja uma personalidade influente.

Já na qualidade de representante da voz evangélica no Brasil, Silas desempenha um papel muito importante, principalmente na esfera legislativa. Ele tem combatido de forma incisiva todas as tentativas de aprovação de leis absurdamente imorais, como leis pró-aborto, a lei anti-homofobia, etc.

Vemos assim, que internamente à igreja, Malafaia luta para se tornar uma personalidade influente. Externamente, como voz representativa, ele de certa forma compensa aquilo que tem de negativo.

De qualquer forma, creio que a revista ISTOÉ não considerou a influência que Silas tem sobre os próprios evangélicos, mas sobre a sociedade em geral. O que pensa o cidadão comum quando alguém cita Silas Malafaia? A imagem que lhe vem à mente é a de um pastor magnata que de vez em quando comparece ao Congresso para participar de debates públicos, e nada mais. Pode ser também que essa revista reconheça Malafaia como alguém influente, mas não em um nível que mereça destaque na matéria veiculada.

Finalizando, as perguntas que podemos fazer são as seguintes: o que Malafaia tem feito que seja considerado relevante socialmente? Ele tem contribuído para mudar o comportamento das pessoas? Ele tem sido modelo de virtude ética e moral? Ele se posiciona na sociedade como alguém cujo padrão deva ser seguido? Ele é um reconhecido formador de opiniões, alguém que tem a capacidade de influenciar uma massa de pessoas, para concordarem com uma determinada opinião? Enfim, ele é uma pessoa influente?

Peço ao leitor que reflita sobre essas perguntas e responda por si mesmo. Os subsídios para a resposta já foram dados acima.
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Empresa lança seguro contra divórcio


A empresa WedLock inventou um novo tipo de seguro para compensar aqueles que passam por um incidente muito comum: o divórcio. Os clientes pagam a partir de US$ 16 por mês por uma cobertura mínima de US$ 1250. Mas, atenção: para ter direito a resgatar o dinheiro, o casal tem que ter contribuído por pelo menos quatro anos (porque, senão, a empresa iria à falência, não é mesmo?). Se conseguir ficar esse período juntos, o casal ganha US$ 250 a mais por ano, o que quer dizer que, em dez anos, receberia US$ 27,5 mil ao se separar. Não é uma quantia que sirva de motivo para alguém se divorciar, mas talvez ajude a pagar algumas despesas – como com os advogados.

John Logan teve a ideia de criar o seguro depois de ver sua própria riqueza escorrer pelo ralo no processo de divórcio, conta a reportagem da revista Time. O empresário não revela quantos clientes já compraram o seguro, mas se diz surpreso de ver cônjuges pagando mensalidades de até US$ 1000.

Logan, que está noivo de novo, já comprou um para ele e sua noiva, e acha que a invenção poderia passar a fazer parte dos arranjos antes do casamento, assim, quase como discutir o destino da lua-de-mel. Mas será que propor um seguro contra divórcio não é admitir, desde o começo, que a relação está fadada ao fracasso?

Se já pode ser delicado discutir um pacto pré-nupcial ou o regime de partilha de bens do casamento, imagine só sugerir ao parceiro um seguro em caso de divórcio? Vocês acham que é uma boa ideia? Vocês comprariam um seguro desse tipo?

Fonte: Revista Época
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"Menos Luíza que está no Canadá" e a idiotice popular


Por Cristiano Santana

Realmente estamos vivendo em um tempo no qual a maioria das pessoas, ao invés de se dedicar a reflexões sobre as questões últimas da existência, cada vez mais concentra a atenção em futilidades que não acrescentam nada ao patrimônio intelectual, moral ou espiritual do indivíduo.

A cultura pós-moderna pluralista e individualista, com o seu relativismo moral, trás como consequência uma vida caracterizada pela perda do significado da existência, esfacelada numa série de atividades absolutamente superficiais que não têm a condição de preencher um vazio que só pode ser preenchido por Deus.

O fenômeno memético "menos Luíza que está no Canadá" ilustra muito bem o que acabou de ser dito. Meme é uma transmissão de informação de uma mente para a outra; é a linguagem comportando-se como um vírus. Pode ser uma idéia, língua, som, desenho, valor estético, ou qualquer outra coisa que possa ser aprendida facilmente e transmitida de uma pessoa para outra. Por causa disso, o meme acaba sendo um replicador de comportamento. No caso presente da Luíza, replica um comportamento idiota.

De repente, uma pessoa vira celebridade porque uma frase tornou-se febre na internet. Alguém pode até dizer que estou sendo muito rigoroso, afinal de contas, brincadeiras como a de Luíza promovem momentos de descontração no nosso dia a dia.

As pessoas não parecem enxergar as reais implicações de tal comportamento. Em primeiro lugar, as pessoas replicam uma informação de maneira completamente automática sem refletir sobre o motivo ou sentido da ação. São como robôs desprovidos de autonomia, ou semelhantes a macaquinhos de imitação; Em segundo lugar, revela-se um desprezo total pelo tratamento de questões muito mais relevantes para a sociedade. Nunca vão criar um bordão que diz "Menos os mendigos que estão abandonados na rua", ou "Todos são presos, menos os ricos que podem pagar poderosos advogados". São temas que não interessam ao povão ignorante. Em terceiro lugar, revela uma extrema pobreza intelectual ou cultural. Qual mente autônoma e esclarecida estará interessada em saber que "Luíza está no Canadá"?

O bordão "menos Luíza que está no Canadá" levanta uma série de perguntas que eu simplesmente não consigo responder. O que significa? Qual sua aplicação para a vida? Em que contexto essa frase pode ser usada? Por que é engraçada? A minha falta de respostas quanto a estas perguntas revela um absoluto vazio, uma completa falta de propósito. Mas é assim que a vida ficou para a maioria das pessoas: vazia e sem propósito. Todos procuram algum tema ou assunto capaz de disfarçar as ansiedades e perplexidades que assolam o coração do homem moderno.

Em face do que foi dito, temos de dar razão ao jornalista Carlos Nascimento: "Ou os problemas brasileiros estão todos resolvidos ou nós nos tornamos perfeitos idiotas".


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Olavo de Carvalho defende Datena e diz que o ateísmo é assassino

Neste vídeo Olavo de Carvalho defende o apresentador Datena contra a acusação 
de preconceito contra os ateus.


Olavo Carvalho é jornalista, ensaísta e filósofo
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Este livro eu indico: "A Bíblia em Esboços"


A Bíblia em Esboços, de Harold Willmington, e publicado pela editora Hagnos, é uma ferramenta para tornar do conteúdo bíblico algo fácil e gostoso de ser aprender - e se lembrar! Este conveniente recurso ordena cada versículo da Bíblia em forma de esboço de fácil memorização. Cada nível principal de esboço utiliza-se de um dispositivo literário - tal como aliteração, rima, etc. - para auxiliar sua mente e coração a se lembrarem, e a formatação singular ajuda a identificá-lo facilmente na página. 

Esta fonte inesgotável é perfeita para professores, pastores e outros que desejam apresentar as Escrituras de forma que as pessoas se lembrem e apreciem. É ótima também para o estudo pessoal, sendo valiosa para qualquer um que se interesse por um panorama organizado e memorável de qualquer passagem das Escrituras. 

Para que você tenha uma idéia da importância desse livro, apresento um exemplo entre as centenas de esboços disponíveis.  Este é bem curto comparado a outros, que são bem mais extensos e elaborados.


ESBOÇO DA SEÇÃO DOIS (ÊXODO 2.1-15)
Esta seção detalha os primeiros anos de Moisés e seu papel como príncipe do Egito


I- O BEBÊ NO CESTO (Êxodo 2.1-10)

    A - Moisés e seus pais (Êxodo 2.1-3): Moisés nasce de pais levitas, Anrão e Joquebede (ver Êxodo 6.20). Após escondê-lo do Faraó durante três meses, eles colocam Moisés num pequeno cesto e soltam no rio Nilo.
    B - Moisés e a princesa (Êxodo 2.4-10)
      1- O resgate de Moisés (Êxodo 2.4-6): A filha do Faraó descobre Moisés e tem compaixão dele.
    2 - A criação de Moisés (Êxodo 2.7-10): A irmã de Moisés, Miriã, que está observando a princesa sugere a esta que uma jovem mãe hebréia cuide da criança. A princesa concorda e Miriã consegue que sua mãe cuide do próprio bebê! Moisés recebe seu nome e é criado pela filha do Faraó.

II-O HOMEM NO MEIO (Êxodo 2.11-15)

    A- Um escravo indefeso (Êxodo 2.11-12): Moisés mata um egípcio que espancava brutalmente um escravo hebreu.
    B- O escravo hostil (Êxodo 2.13-15): No dia seguinte, Moisés repreende um escravo hebreu que está maltratando um colega hebreu. E o homem retruca, dizendo: "Pensas tu matar-me, como mataste o egípcio?" Percebendo que seu feito se tornara conhecido, Moisés foge para Midiã.


Vale a pena adquirir!  Esse é um dos livros mais úteis que um estudante da Bíblia pode ter.
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Cristolândia: a esperança da Cracolândia e uma lição para os cristãos


Por Cristiano Santana

A intervenção da polícia na região conhecida como cracolândia mais uma vez expôs o flagelo social causado pelo crack, uma droga terrível que causa dependência química em pouquíssimo tempo. As reportagens mostraram as multidões maltrapilhas, compostas de viciados que perambulam pelas ruas famintos e sujos, completamente esquecidos da dignidade humana que um dia possuíram. 

Contudo, toda essa tragédia social serviu para revelar à sociedade o maravilhoso trabalho da Missão Batista denominada de Cristolândia, um misto de igreja e centro comunitário que funciona na região central de São Paulo há quase dois anos. O projeto encaminhou nos últimos 22 meses cerca de mil usuários para internação e centros de formação evangélica.

Por causa da presença ostensiva da PM na região, a missão Batista passou a funcionar em esquema de plantão, com suas portas abertas 24 horas para a galera acuada do crack. Nas duas últimas semanas, o número de internações, via Cristolândia, bateu o recorde de 90. "Fazíamos uma média de 40 por mês. Já chegamos ao dobro disso em dez dias e vamos abrir novas 200 vagas", contabiliza o pastor Humberto Machado, 53, coordenador da missão.

Lá estão os nossos irmãos, acolhendo o lixo da sociedade, enquanto nós estamos em casa gozando do conforto do sofá. Confesso que sinto vergonha de mim mesmo! Sinto indignação por causa desses pastores desgraçados que gastam milhões com construções de megatemplos e programações televisivas. É claro que não é função da Igreja acabar com todas as mazelas sociais, mas é seu papel pelo menos atenuá-las.

Colocar uma roupa cheirosa, subir num púlpito todo de mármore e pregar elegantemente é mole! Quero ver servir ao Senhor na Cristolândia!

Parabéns à Cristolândia!

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Amor de si é muito bom, egoísmo não! Sabe por quê?



Por Cristiano Santana

Introdução:

Sabemos que a superação do domínio do "eu" é a principal consequência da ação transformadora do Evangelho, tanto que tradicionalmente se diz que, na conversão, Cristo entra no interior do homem, destrona o "eu" e senta no seu lugar. O termo "eu", neste caso, é entendido como a natureza humana corrompida pelo pecado, natureza essa que age exclusivamente em prol de seus interesses.

Várias passagens bíblicas falam sobre a necessidade de libertação desse tirano interior. Jesus manda cada um negar-se a si mesmo (Mt. 16.24). Em outra ocasião diz que se alguém não aborrece a própria vida não pode ser seu discípulo (Lc 14.26). Paulo, identificando esse "eu" com a carne, nos diz que os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne (Gl 5:24); e mais tarde se alegra ao dizer que "não sou eu quem vive, mais Cristo vive em mim" (Gl. 2:20).

Ocorre que com o passar do tempo essa doutrina da negação do "eu" degenerou-se em uma forma de aversão que parece se voltar contra a própria existência, como se aqueles que foram criados à imagem e semelhança de Deus fossem as criaturas mais abjetas do universo. Elaborou-se uma imagem extremamente pessimista da natureza humana a ponto de Pascal dizer que o "eu" é completamente execrável.

Embora o Evangelho nos advirta contra o poderio do "eu" corrompido, isso não impede que o indivíduo tenha amor por si mesmo. É importante ressaltar que o amor de si não tem relação alguma com o egoísmo, sendo este último, na verdade, a forma pervertida do primeiro.

A legitimidade do amor de si

Nicolas Malenbranche nos diz que o amor de si compreende o desejo de ser feliz, produzido constantemente em nós por Deus e que tem seu fim em Deus mesmo. Cícero acrescenta que desde o seu nascimento, um ser animado quer para si mesmo o bem e se esforça para conservar a constituição que o faz assim como ele é, ama o que pode servir para a sua manutenção e, ao contrário, tem repugnância de sua própria destruição e se afasta das coisas que parecem ameaçar destruí-lo (Cícero, De finibus, III,5). Amar-se é querer ser si-mesmo ainda mais do que o que se é, é realizar esse movimento para poder ser si-mesmo melhor do que o que era.

Ora, é necessário que eu tenha um mínimo de amor por mim mesmo. Se não for assim, pra que viver então?   Os que deixam de ter afeição por si mesmos estão na estatísticas de suicídios. Observem também o mandamento de Jesus: "Amarás ao teu próximo como a ti mesmo". Claramente se subentende que o amor que devo ao meu próximo deve ter como padrão o amor que tenho por mim mesmo! Logo Jesus não proíbe o amor de si.

Assim, é legítimo que eu queira ter uma boa saúde, uma família bem constituída, um vida profissional bem sucedida, cursar uma faculdade, enfim, buscar tudo aquilo que contribua para minha felicidade e conservação.

A degeneração do amor de si: o egoísmo

A natureza do egoísmo é amar somente a si e considerar somente a si. O egoísmo é uma transformação que faz do amor de si um amor-próprio apresentando o procedimento que reduz tudo a si, que torna os homens idólatras de si mesmos. O espírito de sacrifício desaparece, só tem importância o que pode nos valorizar socialmente; louvamos alguém para sermos louvador por ele. Malenbranche diz que o egoísmo é um amor de complacência que é desregrado, pois é complacência a si mesmo, acreditando que o homem é causa de sua felicidade e perfeição.

Com certeza Deus não quer adotemos esse estilo de amor próprio, pois nele o pecado está profundamente enraizado. Fujamos, portanto, desse "eu" corrompido.

O amor ao outro como irradiação do amor de si

A verdade mais profunda do amor de si é que eu só me descubro no momento em que acolho outrem. A vitória sobre o egoísmo e a rejeição do fechamento dentro de si, far-me-ão descobrir o que sou e o valor que posso me atribuir. O amor de si só terá o seu florescimento na generosidade.

Quem nunca experimentou uma satisfação de si, um repouso da consciência depois de praticar uma boa ação? Interessante as palavras de Jean-Jacques Rosseau: "O sofrimento que podemos sentir diante de um ser infeliz, a piedade, será o prolongamento desse amor de si; o amor dos homens deriva do amor de si". Kierkegaard também diz que "permaneceremos no desespero, se quisermos ser nós mesmos temporalmente, mas o ultrapassaremos instaurando uma relação infinita com o outro". Louis Lavelle lembra que querer limitar-se a si, reduzir tudo a si, é perder-se no amor-próprio, pois a vida interior é feita para irradiar.

Conclusão:

Vemos assim que o amor de si só é autêntico quando encontra expressão no amor ao próximo. Se não me dedico ao outro, de forma alguma amo a mim mesmo, pois um dos traços da bondade é enxergar a mim mesmo no outro; e quando faço o bem ao próximo, eu mesmo colho os benefícios espirituais e materiais. Qualquer coisa diferente disso é egoísmo, é idolatria do "eu". 

Finalizando, fica aqui o célebre ditado de Montaigne: "Quem não vive de modo nenhum para o outro, não vive muito para si".
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Três modelos de igrejas atuais. Qual é o melhor?

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Sugiro que assistam a esta excelente palestra sobre os três modelos de igrejas atuais:

-Igreja tradicional
-Igreja consumista
-Igreja missionária
Modelos de igrejas  - parte 1



Modelos de igreja - parte 2



Modelos de igreja  - parte 3



Modelos de igrejas - parte 4


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Meus parabéns ao Canal Discovery Kids!

Por Cristiano Santana

Em um tempo no qual o desenvolvimento psíquico-cognitivo das crianças tem sido prejudicado pela exposição a programações televisivas que estimulam a sexualidade precoce e outros comportamentos incompatíveis com a fase infantil, é essencial poder contar com canais como o Discovery Kids.

Sabemos que nenhuma programação é perfeita, mas considero o Discovery Kids uma verdadeira ilha segura para nossas crianças, neste mar cultural pós-moderno que só estimula a malícia, a devassidão e outros comportamentos imorais.

A programação do Discovery Kids é muito extensa, mas vale a pena listar aqui algumas séries muito interessantes.

Amigãozão -  É uma série que estimula a criatividade das crianças.

Backyardigans - As crianças aprendem a se expressar criativamente, dançando ao som da música dos cinco Backyardigans: Pablo, Tyrone, Uniqua, Tacha, Austin.

3,2,1 Vamos - A criatividade de Abby Cadabby encanta nesta série exclusiva, que reúne alguns dos personagens mais queridos do mundo de Vila Sésamo.

Thomas e seus amigos -  Thomas é um trem encantador que vive uma série de aventuras na ferrovia da Ilha de Sodor com seus amigos, entre eles, um ônibus e um helicóptero. 

LazyTown ou Vila Moleza -  É um programa de televisão com temática motivacional, originário da Islândia.

Angelina Ballerina  - É uma bailarina de oito anos de idade que a cada história contada é ao som de vários ritmos musicais e aos passos de dança, com o objetivo de estimular a mente da criança

WordWorld  - É um show de animação em 3D com um grupo de WordFriends que embarcam em aventuras, onde a única maneira de salvar o dia é "construir uma palavra". Quando uma palavra é construída corretamente, ele se transforma em objeto que ele representa.

Sid o Cientista  - É uma nova série que incentiva a exploração e traz Sid, um menino cientista que adora aprender coisas novas com seus amigos Gabriela, Geraldo e May na escola com Tia Susie.

Rob, o Robô - Inspirada nos livros Rob, o Robô, de John Magart, esta série desperta o interesse das crianças pela ciência e a tecnologia,

Mister Maker - Programa que ensina às crianças diversas formas de arte. Usando materiais simples, como retalhos, caixas de ovos e macarrão cru, Mister Maker cria fantásticos brinquedos e obras de arte. Ele ensina a criançada a construção dos objetos passo-a-passo. Falando diretamente com o pequeno telespectador, o Mister Maker incentiva a criatividade, raciocínio e habilidade motora.
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Esboços e estudos bíblicos - A corrida da fé (Hebreus 12:1,2)



Autor: Cristiano Santana (adaptado de nota homilética da Bíblia Shedd)


Introdução: ao gosto do preletor

Proposição:  Deus quer que o cristão corra a sua corrida da fé até atingir a chegada que é o céu.

Oração interrogativa: O que a Bíblia nos fala sobre essa corrida da fé?

Oração de transição: Com base em Hebreus 12:1,2 poderemos identificar alguns aspectos interessantes dessa corrida da fé.

I - A sua inspiração:  Os heróis da fé (santos que venceram no passado) - cfe. Hb 11; 13.7

II - O seu incentivo: "Olhando para firmemente para Jesus", o iniciador e destino

    A - O cristão que olha para Jesus sobrevive ao pecado - cf. Num 21:9
    B - O cristão que olha para Jesus não fixa sua atenção nas dificuldades e deleites do mundo - cf. Mt 14:22-32 (o perigo de perdê-lo de vista)
    C - O crente que olha para Jesus não se abala com os escândalos

III - Suas instruções

   A - Largar os pesos.
         1 - Pode ser o excesso de preocupações - cf Mc 4.17-19 e Fp 3.8,12-14
         2 - Pode ser o pecado que tão de perto nos rodeia - cf. I Jo 1-6-9

IV - Sua exigência - Perserverança - Cfe. Fil 3:13-14

Conclusão: O justo viverá da fé e se retroceder a minha alma não tem prazer nele.
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A tristeza que é uma benção


Por Cristiano Santana

Indubitavelmente a alegria é um sentimento inerente à vida cristã. Pode-se dizer que o Cristianismo impõe a sua superioridade sobre as religiões pelo fato de ter a capacidade de proporcionar a experiência da verdadeira alegria, que só é possível através da habitação do Espírito Santo no interior do indivíduo. Essa alegria surge como consequência da maravilhosa libertação que Cristo trouxe à vida daqueles que antes eram escravos do pecado, que foram transportados do reino das trevas para o reino da luz.

Apesar da veracidade inquestionável dessa teologia da alegria, devo confessar que não poucas vezes me senti profundamente triste em alguns momentos de minha caminhada cristã. O mais curioso nisso tudo é que em alguns episódios de tristeza agradeci intensamente a Deus como se estivesse recebendo um presente. Paradoxalmente, foi no meio desses abatimentos que pude ter certeza absoluta da minha filiação divina, pois só quem é filho de Deus consegue sentir o que eu senti.

A essa altura o leitor deve estar estranhando a idéia de uma tristeza benéfica, um conceito que se opõe à imagem tradicionalmente negativa desse tipo de sentimento. Ora, refiro-me à tristeza que Paulo classificou de "tristeza segundo Deus", um sentimento de pesar que aflora sempre que o cristão toma consciência de que transgrediu a Palavra de Deus. Para uma maior compreensão do que falo, leiamos o que ele disse a respeito.

Porquanto, ainda que vos contristei com a minha carta, não me arrependo; embora antes me tivesse arrependido (pois vejo que aquela carta vos contristou, ainda que por pouco tempo), agora folgo, não porque fostes contristados, mas porque o fostes para o arrependimento; pois segundo Deus fostes contristados, para que por nós não sofrêsseis dano em coisa alguma. Porque a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação, o qual não traz pesar; mas a tristeza do mundo opera a morte. (II Cor 7:8-10)

Depois de ter sido duro na sua primeira carta, a respeito das irregularidades existentes na igreja de Corinto, Paulo explica na segunda carta que a sua repreensão teve um excelente resultado, pois provocou profunda tristeza e arrependimento na igreja. Esse tipo de tristeza, segundo o apóstolo, é diferente da tristeza do mundo que é mortal. Ao invés de provocar depressão, amargura, transtornos psicológicos, etc. essa tristeza promove uma aproximação entre o homem e Deus, trazendo assim vida e salvação. Como diz Isaías, Deus não despreza o coração contrito e quebrantado.

É essa a tristeza que já senti algumas vezes, até mesmo pelo cometimento de faltas aparentemente insignificantes. Dou graças a Deus por ainda possuir esse tipo de sensibilidade. Tal como Davi, perturbo-me dentro de mim quando erro. Sou imediatamente afetado pelo impulso de ler as palavras penitenciais do Salmo 51. Como agradeço a Deus quando sinto essa tristeza! O verdadeiro filho de Deus jamais demonstra indiferença e apatia quando é confrontado pelo próprio erro. A alma dele não descansa, os seus ossos doem enquanto ele não confessa seus pecados diante do Senhor.

Infelizmente o nosso tempo tem sido caracterizado pela banalização do mal. Cometem-se atos moralmente reprováveis que depois são justificados através de uma hábil manobra de racionalização que inclui a famosa expressão: "isso não tem nada a ver". Infelizmente grande parte dos cristãos já sucumbiram a essa relativilização da moral, praga do secularismo. Pessoas cometem atos abomináveis e depois vão à igreja  pregar ou cantar no coral, como se tudo estivesse bem, como se Deus não demandasse delas o arrependimento pelo que fazem. Quando o indivíduo perde o precioso senso de moralidade, foi-se embora a esperança de salvação. 

Mas Deus continua interessado em produzir arrependimento no coração daqueles que querem permanecer fiéis. Esse é o selo dos eleitos, alegria na obediência e tristeza na desobediência.

Se você ainda sente essa tristeza quando erra, dê graças a Deus pois o Espírito Santo ainda habita em você!
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A covarde erotização de crianças nos concursos de beleza infantil








Vejam as semelhanças com a prostituta do filme "Uma linda mulher"



Mãe aplicou botóx na filha para tirar "marcas de expressão"

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Dinâmicas de grupo para EBD: Pra quem você tira o chapéu?



Objetivo: Estimular a autoestima

Materiais: um chapéu e um espelho. O espelho deve estar colado no fundo do chapéu.

Procedimento: O professor escolhe uma pessoa do grupo e pede para que ela olhe para o fundo do chapéu. Então pergunta se ela tira o chapéu para a pessoa que vê e o porquê, sem dizer o nome da pessoa. Nessa altura o aluno vai estar meio perplexo, pois vai estará vendo a si mesmo no espelho. Os outros alunos, por sua vez, estarão pensando que o portador do chapéu está falando a respeito de alguém do grupo. Pode ser feito em qualquer tamanho de grupo e o professor deve fingir que trocou a foto do chapéu antes de chamar o próximo participante. 

Espero que gostem
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Amo a democracia, mas FORA da minha igreja


Por Cristiano Santana

Das muitas contradições que observo nas igrejas atualmente, creio que o tema da relação com a democracia figure entre as mais gritantes. Isso porque, se por um lado os pastores exaltam o Estado Democrático de Direito, com suas liberdades constitucionais de pensamento e de crença, fundamentais para as atividades de qualquer instituição religiosa, por outro lado eles manifestam persistente resistência contra a aplicação dos princípios da democracia dentro de suas igrejas. Em outras palavras, a democracia vale fora da igreja, mas não dentro dela. Fora da igreja a democracia é de Deus, mas dentro é do diabo. 

Fui convencido mais uma vez dessa realidade há algumas semanas atrás, quando ouvi um pastor dizer que a democracia não funciona na sua igreja. Se fosse uma manifestação isolada, poderíamos até relevar, mas não há dúvidas de que essa aversão eclesiástica à democracia é generalizada.

Entendo que a forma de governo de grande parte das igrejas evangélicas não comporta um sistema amplamente democrático. É o caso, por exemplo, da Assembléia de Deus, na qual a função de pastor presidente costuma ser vitalícia. Não quero discutir a legitimidade de tal prática pelo fato de acreditar que a mesma se justifica em certos contextos que não tenho tempo de discutir aqui. Em outras igrejas o poder costuma estar intensamente concentrado nas mãos do fundador, como por exemplo, a Igreja Universal, Cristo Vive, Internacional da Graça de Deus, etc.

Não se pode exigir naturalmente que toda igreja realize periodicamente um pleito para eleger seu presidente ou pastor, mas não há dúvidas de que, mesmo assim, alguns princípios democráticos podem ser seguidos pelo pastor de qualquer igreja. Como exemplo, listarei alguns:

1 - Considerar respeitosamente as reclamações e sugestões dos membros;

2 - Prestar contas das despesas e receitas da igreja;

3 - Justificar o motivo pelo qual indeferiu um pedido;

4 - Contar aos membros a verdade por trás dos motivos para evitar assim um clima desnecessário de tensão;

5 - Deixar que cada grupo eleja seu líder (mocidade, por exemplo);

6 -Envolver-se com os departamentos de igreja, participando com dicas e acompanhando o progresso de cada um deles;

7 - Tratar a todos da mesma forma sem privilegiar ninguém;

8 - Fazer reuniões regulares com a igreja em geral para tratar de temas pertinentes à administração da igreja;

9 - Envolver a igreja na tomada de decisões;

10- Não centralizar as decisões em torno de si, mas delegar a autoridade;

Quando um líder diz que a democracia "não funciona" na sua igreja, ele está implicitamente rejeitando a todos os princípios acima descritos. Aliás, só existem dois tipos de líderes: o autocrático e o democrático. O primeiro gosta de concentrar todo o poder, o segundo administra em benefício do grupo e para o grupo.

Um pouco de democracia sempre é bom. Um grande exemplo da sua aplicação na Bíblia foi a eleição dos diáconos.

Irmãos, escolham entre vocês sete homens de bom testemunho, heios do Espírito e de sabedoria. Passaremos a eles essa tarefa e nos dedicaremos à oração e ao ministério da palavra. Tal proposta agradou a todos. Então escolheram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, além de Filipe, Prócoro, Nicanor, Timom, Pármenas e Nicolau, um convertido ao judaísmo, proveniente de Antioquia. (Atos 6:3-5)

Percebam que não foram os apóstolos que elegeram os diáconos, mas foi a igreja. É isso aí, os apóstolos gostavam um pouco de democracia.

Em face dos argumentos expostos, fica cristalinamente demonstrado que uma suposta antítese entre igreja e democracia não existe. O regime do governo do povo é perfeitamente compatível com a vida da Igreja. Interessante é que a palavra Igreja etimologicamente vem do termo "ekklesia"(assembléia).

Então que lugar se não em uma igreja (assembléia) é o melhor para praticarmos a democracia?

Se algum pastor não concorda comigo, fica aqui uma pergunta: 

O Sr. gostaria que o Brasil voltasse à época da ditadura? 
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