Seria Dilma uma cínica? E os evangélicos que fecharam acordo com ela, nas eleições, um bando de otários?
Por Cristiano Santana
Lembro-me como se fosse ontem. No calor da disputa eleitoral, Dilma fez um acordo com várias igrejas evangélicas, no qual se comprometeu em deixar a cargo do Congresso Nacional assuntos como aborto, união civil entre homossexuais e outros temas controversos. Na ocasião a então candidata do PT chegou a fazer um discurso recheado de citações bíblicas citando até Jesus Cristo: "Jesus mostrou uma preocupação com a vida. E é essa preocupação que quero reafirmar aqui. Sou a favor da vida em todas as suas dimensões e sentidos. Sou a favor da preservação da vida e da melhoria da vida das pessoas. Quero contar com vocês, as igrejas evangélicas, para continuar resgatando a dignidade dessas pessoas".
Na época afirmei que o tal acordo era apenas um estratégia para vencer o pleito. O eleitorado evangélico desempenhava o papel de fiel da balança, e a conquista do seu voto era a garantia da vitória do PT logo no primeiro turno. Declarei que o discurso demagogo iria desaparecer assim que o PT saísse vitorioso nas urnas. Então o monstro imoral comunista iria mostrar as suas unhas novamente. Impressionado com o armistício entre Dilma e os evangélicos, elaborei então duas hipóteses: ou os evangélicos estavam sendo muito ingênuos e otários, crendo na Dilma, ou apoiavam um discurso que sabiam ser totalmente cínico, sem nenhuma possibilidade de efetivação. Hoje ainda fico com a primeira hipótese. Se Malafaia acha que aqueles que o criticam são idiotas, Dilma acha e constatou que os evangélicos que a apoiaram são verdadeiros otários!
Parece evidente que Dilma não cumpriu o que prometeu. Os seus ministros têm contado com seu total apoio na condução de políticas que tentam favorecer o aborto e causa gay. O chamado "kit-gay", concebido pelo ministro da educação, Fernando Haddad, agora candidato à prefeitura de São Paulo, só não foi distribuido nas escolas por causa das duras críticas dos religiosos e da pressão de congressistas evangélicos.
Agora, para comprovar que o seu acordo com os evangélicos só foi da "boca pra fora", Dilma indica Eleonora Menicucci de Oliveira para a função de ministra-chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres, uma pessoa que é abertamente a favor do descriminalização do aborto. Recentemente ela foi a Genebra para dar satisfações aos peritos da ONU sobre as medidas que o Brasil tem tomado com relação ao tema do aborto. Ela desconversou, dizendo que não cabe ao Executivo falar hoje sobre o assunto. “Não há nada no Executivo no momento. Existe um projeto de lei. É uma questão legislativa e da sociedade civil”. Mas precisamos de apenas um pouco de inteligência para percebermos que, se Dilma indicou Eleonora para o cargo, é porque tem completo interesse pela aprovação do aborto.
Aguardem, queridos leitores. Dilma não ficará parada. Ela continuará a "mexer os seus pauzinhos" de forma bem dissimulada, através da indicação de ministros favoráveis às suas causas, de negociatas com o legislativo, e de outros estratagemas bem ardilosos.
Agradeço muito a Deus pela existência de uma frente evangélica que não caiu no engodo de Dilma, que agora luta incansavelmente para que a política imoral do PT não se concretize.
E agora? Os evangélicos que fizeram acordo com a Dilma continuarão a pensar que ela seguirá fielmente a cartilha da moralidade cristã, como uma menininha boazinha, ou já descobriram que foram enganados?
Olá Cristiano Santana,
Graça e Paz!
Seu texto é uma excelente lavra que, apenas confirma o que já se denunciava e se esperava por parte de muitos aqui na blogosfera.
Oremos pela Frente parlamentar, no sentido de que consiga se equilibrar entre os interesses da vida política e a luta pelos princípios cristãos.
Assino o texto contigo.
Um grande abraço,
Seu conservo,
Pr. Carlos Roberto
Caro pr. Carlos Roberto
Sabemos que, assim o leopardo não pode se livrar de suas manchas, também o PT não pode descartar a sua ideologia claramente anticristã.
Que Deus ajude os guerreiros da fé que estão em Brasília, lá no Congresso.
Um grande abraço
Cristiano