Hoje, enquanto enquanto sintonizava algumas rádios, chamou-se a atenção um programa de uma rádio carioca, no qual era entrevistada uma psicanalista e sexóloga, e o tema discutido era poliamorismo.
Confesso que fiquei completamente surpreso ao perceber o posicionamento da psicanalista em favor desse novo estilo de vida. Ela disse que a tendência é que a sociedade aceite cada vez mais o poliamorismo. Para corroborar essa afirmação, ela lembrou que, algumas décadas atrás, jamais passava na mentalidade moralista da sociedade que um dia as mulheres não precisariam mais ser virgens para casar. Concluiu que o mesmo acontecerá com o poliamorismo, será algo muito comum daqui a pouco.
Mas o que é o poliamorismo?
O poliamorismo é um termo que descreve as relações interpessoais amorosas que não crêem nesse princípio da monogamia; e sim, na possibilidade se relacionar com vários parceiros simultaneamente. Assim, o poliamor é estar aberto para a possibilidade de gostar e relacionar com mais de uma pessoa ao mesmo tempo.
Todo modismo vem de fora, e o poliamorismo não é exceção. O poliamor como movimento surgiu em meados dos anos 80 nos Estados Unidos. Na Europa, movimentos começaram a crescer na Suíça, Alemanha e Reino Unido. Em novembro de 2005 houve a primeira Conferência Internacional sobre Poliamor – Internacional Conference on Polyamory – em Hamburgo, na Alemanha. A Conferência debateu questões como: que tipo de regras devem ser estabelecidas em relações múltiplas, qual é a responsabilidade das pessoas que querem manter vários parceiros sexuais, ou, como lidar com o ciúmes.
Culto ao hedonismo
Uma das maiores expressões do relativismo moral que se alastra pelo mundo é o culto ao hedonismo, uma filosofia de vida que tenta maximizar a experiência do prazer. Ter um parceiro sexual já não é o suficiente. O indivíduo que está numa relação monogâmica percebe que não sente mais o prazer que tinha no início do relacionamento. Fica de certa forma cansado da mesmice. Ou, pelo contrário, sente mais prazer relacionando-se com várias pessoas ao mesmo tempo. O poliamorismo cai "como uma luva" para essas almas sedentas de novas experiências sexuais. Há quem tente argumentar que o principal objetivo de poliamorismo não é o sexo, mas a possibilidade de ajudar o outro, de auxiliar outros parceiros. Na minha opinião é conversa pra boi dormir. Fico com Freud e digo que o objetivo é claro: obter novos parceiros sexuais, dar completa vazão à pulsão sexual, realizar fantasias e fetiches.
Falta de limites
O poliamorismo, pela lógica, é algo que não tem limites. Não existe uma regra que diz: "você só pode ter mais dois parceiros", etc. Teoricamente, se a outra parte do relacionamento consentir, a pessoa pode ter dois, três, quatro, dez outros relacionamentos. Conhecemos a natureza humana, e sabemos que ela não tem limites quando o assunto é devassidão. Podemos enxergar a figura de uma família em tal quadro? Só se for da família degenerada. A essa altura, posso presumir que para os adeptos da poliamorismo o conceito tradicional e constitucional de família já é algo ultrapassado.
Culto ao individualismo
Os adeptos do poliamorismo dizem que, diferentemente da monogamia, a fidelidade dos parceiros não se refere à posse do outro, e sim à confiança mútua no envolvimento.
Percebam que os poliamoristas astutamente passaram a chamar o compromisso, essencial à relação monogâmica, de "posse do outro". Para eles, qualquer relacionamento que exija exclusividade significa uma violência à individualidade, à liberdade, à autonomia do indivíduo. Essa valorização da liberdade total, própria da sociedade contemporânea, é o que realmente impulsiona movimentos como esse. O outro, nesse caso, passa a ser apenas um detalhe, alguém que eu posso usar na hora que tiver vontade. Lembro-me nesse momento da música da Marisa Monte: "Eu sou de ninguém,Eu sou de todo mundo, E todo mundo me quer bem"
Percebam que os poliamoristas astutamente passaram a chamar o compromisso, essencial à relação monogâmica, de "posse do outro". Para eles, qualquer relacionamento que exija exclusividade significa uma violência à individualidade, à liberdade, à autonomia do indivíduo. Essa valorização da liberdade total, própria da sociedade contemporânea, é o que realmente impulsiona movimentos como esse. O outro, nesse caso, passa a ser apenas um detalhe, alguém que eu posso usar na hora que tiver vontade. Lembro-me nesse momento da música da Marisa Monte: "Eu sou de ninguém,Eu sou de todo mundo, E todo mundo me quer bem"
Instabilidade
Relacionamentos desse tipo não podem trazer nenhuma estabilidade. Primeiramente, as crises de ciúme são inevitáveis, isso é inerente à natureza humana. Uma hora ou outra alguém vai se sentir preterido ao perceber que o parceiro dá mais atenção ao terceiro, quarto, quinto, décimo da relação. Além disso, a duração dos relacionamentos poliamoristas serão fatalmente curtos. Assim como é fácil entrar num relacionamento desse tipo, também é fácil sair, basta um pequeno desentendimento para que isso ocorra. O poliamorismo é um tipo de relacionamento essencialmente efêmero.
Casamento aberto, swing e poligamia: o poliamorismo está no mesmo saco.
Eles tentam diferenciar o poliamorismo das outras três categorias acima. Vamos combinar: É tudo farinha do mesmo saco. Conceitualmente podem até diferir, mas no essencial são iguais: em todos eles o indivíduo tem relacionamentos com parceiros diferentes. A diferença entre o swing e o poliamorismo, por exemplo, é mínima. No primeiro faço sexo com um parceiro diferente apenas casualmente, no segundo, faço sexo com um parceiro diferente de forma permanente. É fato também que várias experiências de swing com a mesma pessoa podem evoluir para uma relação poliamorista. De tanto fazer sexo com um determinado estranho no clube de swing, a mulher depois pode pedir ao marido: "Amor, ele pode entrar para o nossa família poliamorista?". Ora, basta o marido dizer sim, e tudo bem.
Concluíndo, infelizmente esse é o quadro da sociedade sem Deus, destituída completamente de qualquer noção de moralidade. Estamos presenciando o esfacelamento gradual da família, a célula mater da sociedade. O ser humano tenta preencher seu vazio existencial com práticas e costumes que violentam a própria natureza humana, mas infelizmente nunca conseguirá aplacar a sua sede, nem que possua mil parceiros sexuais diferentes, cada um tentando completá-lo num aspecto diferente.
Que Deus tenha misericórdia!
Caro Cristiano,
A paz amado!
Concordo. Muita misericórdia!
A confusão espiritual nas igrejas está processando um terreno fértil para o derretimento das famílias.
Derretimento devido a condição da família que esfria o seu amor e cuidados morais, diante dos desafios deste século, mais o atrativo facilitado pela tecnologia, que se não for utilizada com vigilância, oração e responsabilidade, veremos o caos e o desespero social, causado por uma próxima, convulsão social e moral dentro da família que atingirá a igreja de forma subliminar.
A igreja deve ser o sal e a luz, neste mundo que jaz no malígno, senão...
O Senhor seja contigo,
O menor de todos os menores.
Pois é pr. Newton
Nós cristãos estamos concentrados em ações cuja direção é para dentro; para dentro de nossas igrejas, para dentro de nossas casas e para dentro de nossos espíritos.
É preciso agir para fora, interferir no curso do mundo, através de ações de resistência contra a imoralidade, através da mídia, da revistas, jornais, na política, etc. Assim poderemos deter o mal de alguma forma.
Abraço
Cristiano
A paz do Senhor Jesus, irmão Cristiano!
Os homens sem Deus ficarão cada vez mais depravados. Com o aumento da iniquidade e, por conseguinte, do relativismo moral e dos valores, os indivíduos se entregarão a formas de vida e comportamentos completamente bizarros. O quadro de destruição de tais valores é tão grande e avançado que muitos já o consideram normal.
Creio,meu amado irmão, que as fronteiras de Sodoma e Gomorra já foram ultrapassados há muito tempo. Tal manifestação é apenas mais um indício que a nossa civilização, assim como a sociedade antediluviana, se assemelham em malignidade. Uma coisa é certa: O juízo está às portas. Maranata!
Boa tarde amigo!
Respeito a sua opinião, e ate vejo algumas coisas interessantes no que você diz, mas é notável em seu discurso o tom de ACHISMO, muito teórico.
Vamos falar da verdade, e a verdade começa no ponto em que as mentiras criados pelas sociedades antigas caem.
A Monogamia é uma pratica forçada, não é como beber água ou comer.
se fossemos monógamos deste sempre, nem existiríamos, entraríamos em extinção nas varias turbulências do nosso processo evolutivo.
Sei que tem muitos, e muito casais, monógamos, e tenho certeza e é a grande minoria mas esta minoria merece todo o nosso respeito, assim como um Tibete que bota fogo no próprio corpo por uma causa nobre da qual não vai poder desfrutar. todo sacrificil é respeitável, ate de um viciado em crack que luta contra droga.
Fato é que o poliamor esta entre nos o tempo todo. Seja uma adolescente que namora um garoto mas gosta de outro, ela bem sabe que gosta dos dois, ou seja um pai de familia quem tem outra mulher, e não consegue viver sem uma das duas, ou seja uma mãe que tem 4filhos e ama a todos, ou seja o mineiro criado no rio de janeiro e ama as duas cidades... e completamente normal amar mais de uma coisa ou pessoa, o que entra na questão e a tal ética, mas quem disse que poliamor não é ético, ou não é moral.
imoral é o padre pedofilo que não é preso, as vezes nem é afastado, basta ser perdoado pelo Papa, ou o Pastor que manipula e induz depois carentes a dar o pouco que tem para que eles vivam no luxo, ou gastando fortunas com programas de TV.
E mais imoral ainda é as pessoas terem MEDO, e acharem que não devem dizer, não quer ver que se o DEUS delas existe, ele é cruel com os negros da terra, principalmente com os da África, que vivem no sofrimento da aids - cólera fome e tantas outras mazelas, que os menos favorecidos pelo capitalismo
também são os menos favorecidos por Deus.
O Amor é uma das coisas mais lindas que existe, e parabéns para quem ama mais e mais.
Perfeito, Rezeende!
Muito bom, Rezeende!
Incrível como as pessoas falam tanto de Deus e julgam os outros... As Palavras de Deus ensinam a julgar? A criticar? A desmoralizar?
Enfim, lamentável existir tantas pessoas hipócritas na sociedade...
Cada pessoa sabe o que é certo para si mesmo, portanto, parem de julgar e comecem a respeitar as opções de cada qual, sejam elas religiosas, amorosas, sociais, entre muitas outras.
Rezende disse tudo! Nada é mais imoral do que defender algo e viver desfalcando daquilo. Tentar endireitar os outros, sendo que não se olha pra si mesmo. Nada mais imoral do que viver de mentiras. Se existe algo que admiro no poliamor é a sinceridade e a confiança de poder admitir que sente afeto por mais de uma pessoa, é não ter que precisar escolher 'um', pois as pessoas são diferentes, e nos fascinam com coisas diferentes, logo, vão nos acrescentar coisas diferentes. O que o ser humano anseia mesmo é isso, todas as formas de viver, viver e saber viver, sem medo, sem barreiras. Conhecer tudo o que a vida pode trazer e crescer como indivíduo com todas as experiências ao alcance. Não se trata puramente de carência, fantasias ou libertinagem. Se trata de autoconhecimento e desenvolvimento humano. Se trata de aceitar a naturalidade do que se sente. Enfim, me empolguei. =D