Cristiano Santana - Uma visão do mundo

Sobre a crescente adesão de celebridades à fé cristã



Por Cristiano Santana

Três fatores devem ser considerados no fenômeno, mais ou menos recente, da adesão crescente de celebridades à fé cristã. Em primeiro lugar, assim como qualquer ser humano, essas celebridades vivenciam crises existenciais. Elas acabam percebendo que a fama não é capaz, nem de amenizar as angústias interiores, nem de preencher o vazio que surge em decorrência da falta de um significado para a vida. Por isso elas sentem necessidade de aderir a alguma religião, mesmo que estranha.

Em segundo lugar,  as pessoas acabam sendo influenciadas pelo ambiente sócio-cultural em que vivem. Pelas estatísticas, entre cinco pessoas, praticamente uma é evangélica no Brasil. Além disso, a cultura evangélica tem sido disseminada vigorosamente através de todos os meios de comunicação conhecidos: jornais, revistas, TV, internet, rádio, etc. É inevitável, portanto, que nessa imersão cultural, alguma celebridades venham a sentir alguma atração pelo estilo de vida gospel. 

Em terceiro lugar, os evangélicos agora são uma parcela importante da população. Isso os torna politica e economicamente interessantes, pela quantidade de votos que podem render nas eleições, e pelo seu incrível potencial de consumo. O mercado evangélico atual constitui uma infinita fonte de lucros. 

Acredito que essa fé das celebridades tem sido determinada, sobretudo, pelo dois últimos fatores que elenquei. Nesse caso, o interesse pelo estilo de vida evangélico não se relaciona com um processo de conversão genuína, mas tem bases puramente pragmáticas, utilitaristas. Ser evangélico pode ser lucrativo. Isso é muito mais do que uma moda temporária, é um tendência a se consolidar nas próximas décadas.

Agora é preciso ressaltar que que algumas dessas celebridades migram para o cristianismo movidas por uma experiência de conversão genuína, mas esse número é muito reduzido, quando comparado aos demais que simplesmente "entram na onda" de serem crentes. 

Uma das maiores evidencias dessa conversão superficial é a permanência no mesmo estilo de vida pecaminoso, sem que seja percebida um nítida mudança entre o antes e o depois do suposto encontro com Cristo. Há dias atrás um dessas cristãs exemplares disse que "sair nua na Playboy foi plano de Deus". 

Acho que é preciso que alguém ensine a essas celebridades que "permanecer diante de Deus na condição em que foi chamado" não é bem aquilo que eles pensam. 
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Assisti a um culto na Igreja Universal e descobri algo autêntico!



Por Cristiano Santana

Acho que todo mundo já teve esse tipo de experiência. Você está envolvido num determinado curso de ação, quando de um ímpeto você desvia sua atenção para outra coisa e acaba adiando o plano original. Isso aconteceu comigo ontem. Ao passar em frente a um dos megatemplos da Igreja Universal do Reino de Deus, a caminho da faculdade, a curiosidade me impeliu fortemente a adentrar o lugar. Já tinha feito isso há quase duas décadas atrás, mas agora eu tinha certeza de que contemplaria tudo com outros olhos, com a percepção de um cristão um pouco mais experimentado.

Lá estava a multidão, com rosas nas mãos, passando por uma coluna de obreiros, naquela invocação coletiva a Deus, cuja intensidade sonora era fortemente sentida pelo meu corpo e pela própria estrutura do templo. Enquanto o pastor bradava do púlpito com aquela voz rouca característica, esconjurando a todos os tipos de demônios, doenças e mazelas sociais, eu pude contemplar aquela massa de humanos que se movia num fluxo circular em direção ao corredor da fé. Observei as pessoas perto de mim, muitas delas com pastas transparentes que continham fotos, carteiras de trabalho e outros documentos. Outras agitavam, envelopes, peças de roupas e outros pertences que pudessem simbolizar suas aspirações mais profundas.

Em meio àquele gigantesco fenômeno, resolvi desarmar-me de todo espírito crítico e tentei captar algo de autêntico.  Pensei no líder dessa igreja, mas, como sabemos, ele infelizmente carece dessa virtude. Então volvi meus olhos para o púlpito, onde estava a equipe de obreiros que excitava o povo. Fui impedido de dar crédito a eles por considerar que estavam ali cumprindo a ordem superior de arrancar o máximo que pudessem do bolso de cada pessoa presente, como pagamento por aquilo que Deus dá gratuitamente.  

Quando já pensava em sair, os meus sentidos alertaram sobre a existência de algo autêntico naquele lugar. Então observei com atenção os rostos daquelas pessoas que estavam perto de mim. Inequivocamente, elas estavam clamando com toda sinceridade a Deus, chorando, cantando e levantando as suas mãos o mais alto que podiam. Não pude negar, havia uma "energia" espiritual naquele lugar, mas ela não provinha do púlpito, não provinha da linda estrutura arquitetônica. Ela tinha a sua origem no coração de muitos desesperançados que estavam ali, vendo em Deus a única solução de seus problemas. Creio que Deus estava ali, atento a todo aquele quebrantamento. Quisera eu que muitos desses crentes embotados e engessados pela tradição morta manifestassem tamanha expressão de dependência diante da face do Todo-Poderoso.

Isso tudo fez com que eu me conscientizasse, mais uma vez, de que, se o líder dessa igreja merece as mais duras críticas e sancões, tanto cíveis como penais, a multidão que frequenta a sua igreja merece a misericórdia e a compaixão de Deus e, sobretudo, a nossa compreensão, em lugar do desprezo. Grande parte dessas pessoas estão ali em sua simplicidade, em sua ignorância, alheias a todos os escândalos perpetrados pela cúpula da IURD, que tem sido chamada de quadrilha do crime pelo Ministério Público Federal. A salvação de Deus também tem chegado àquele lugar, libertando viciados, prostitutas e curando pessoas. É claro que sabemos que tais milagres não serão creditados ao fundador dessa igreja, mas à misericórdia de Deus, que age onde quer que o nome de Jesus seja invocado. 

Quando saí daquele lugar, firmei o compromisso de orar pelos frequentadores da IURD, para que conquistem a devida maturidade cristã, enxerguem a verdadeira essência de evangelho, e avancem a passos largos rumo à salvação.

Após essa experiência lembrei-me que estava atrasado para a aula. Então sai correndo, rumo à faculdade.
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Seria Dilma uma cínica? E os evangélicos que fecharam acordo com ela, nas eleições, um bando de otários?


Por Cristiano Santana

Lembro-me como se fosse ontem. No calor da disputa eleitoral, Dilma fez um acordo com várias igrejas evangélicas, no qual se comprometeu em deixar a cargo do Congresso Nacional assuntos como aborto, união civil entre homossexuais e outros temas controversos. Na ocasião a então candidata do PT chegou a fazer um discurso recheado de citações bíblicas citando até Jesus Cristo: "Jesus mostrou uma preocupação com a vida. E é essa preocupação que quero reafirmar aqui. Sou a favor da vida em todas as suas dimensões e sentidos. Sou a favor da preservação da vida e da melhoria da vida das pessoas. Quero contar com vocês, as igrejas evangélicas, para continuar resgatando a dignidade dessas pessoas".

Na época afirmei que o tal acordo era apenas um estratégia para vencer o pleito. O eleitorado evangélico desempenhava o papel de fiel da balança, e a conquista do seu voto era a garantia da vitória do PT logo no primeiro turno. Declarei que o discurso demagogo iria desaparecer assim que o PT saísse vitorioso nas urnas. Então o monstro imoral comunista iria mostrar as suas unhas novamente. Impressionado com o armistício entre Dilma e os evangélicos, elaborei então duas hipóteses: ou os evangélicos estavam sendo muito ingênuos e otários, crendo na Dilma, ou apoiavam um discurso que sabiam ser totalmente cínico, sem nenhuma possibilidade de efetivação. Hoje ainda fico com a primeira hipótese. Se Malafaia acha que aqueles que o criticam são idiotas, Dilma acha e constatou que os evangélicos que a apoiaram são verdadeiros otários!

Parece evidente que Dilma não cumpriu o que prometeu. Os seus ministros têm contado com seu total apoio na condução de políticas que tentam favorecer o aborto e causa gay. O chamado "kit-gay", concebido pelo ministro da educação, Fernando Haddad, agora candidato à prefeitura de São Paulo, só não foi distribuido nas escolas por causa das duras críticas dos religiosos e da pressão de congressistas evangélicos.

Agora, para comprovar que o seu acordo com os evangélicos só foi da "boca pra fora", Dilma indica Eleonora Menicucci de Oliveira para a função de ministra-chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres, uma pessoa que é abertamente a favor do descriminalização do aborto. Recentemente ela foi a Genebra para dar satisfações aos peritos da ONU sobre as medidas que o Brasil tem tomado com relação ao tema do aborto. Ela desconversou, dizendo que não cabe ao Executivo falar hoje sobre o assunto. “Não há nada no Executivo no momento. Existe um projeto de lei. É uma questão legislativa e da sociedade civil”. Mas precisamos de apenas um pouco de inteligência para percebermos que, se Dilma indicou Eleonora para o cargo, é porque tem completo interesse pela aprovação do aborto.

Aguardem, queridos leitores. Dilma não ficará parada. Ela continuará a "mexer os seus pauzinhos" de forma bem dissimulada, através da indicação de ministros favoráveis às suas causas, de negociatas com o legislativo, e de outros estratagemas bem ardilosos. 

Agradeço muito a Deus pela existência de uma frente evangélica que não caiu no engodo de Dilma, que agora luta incansavelmente para que a política imoral do PT não se concretize.

E agora? Os evangélicos que fizeram acordo com a Dilma continuarão a pensar que ela seguirá fielmente a cartilha da moralidade cristã, como uma menininha boazinha, ou já descobriram que foram enganados?
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Enquanto Jô Soares se opõe à PL 122/2006, Caio Fábio a defende. Me explica?



Por Cristiano Santana

Assistiam ao vídeo abaixo a partir do minuto 10:47



Assistam ao vídeo abaixo a partir do minuto 20:40



Impressionante! Enquanto Caio Fábio não vê nenhum perigo rondando as liberdades de crença e de pensamento, Jô Soares externa considerável preocupação quanto ao risco de violação das cláusulas pétreas constitucionais, caso seja aprovado o projeto de criminalização da homofobia. Lembrou, inclusive, da possibilidade de retorno de uma nova censura.  

Em minha tentativa de compreender a essa inversão dos pólos opinantes, confesso que meu cérebro está à beira de um colapso. Numa situação normal era de se esperar que um não-cristão se posicionasse a favor de tal projeto, e um cristão, contra, mas o que presenciamos é exatamente o contrário.

E agora? Devo clamar pelo retorno de Cristo, ou devo ver isso tudo de forma bem natural?
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Esboços de sermões e estudos bíblicos: 4 tipos de reações à proclamação do Evangelho



Autor: Cristiano Santana

Texto base: Parábola do semeador - Mt 13; Mt 4.1-20; Lc 8.4-15

Introdução: As pessoas podem reagir à proclamação do Evangelho de várias formas. O Senhor Jesus, na parábola do semeador, enumera quatros tipos de reações. Vejamos então:

I- Uns ouvem a Palavra de Deus e não a compreendem - cf. Mt 13:3,4,19 (ARA)

        A - As causas dessa falta de compreensão: A ação de Satanás que lhes cega o entendimento - Mt. 13:19, cf. II Cor 4.3,4

        B - A consequência dessa falta de compreensão: O maligno arrebata o que foi semeado. cfe. Mt 13,3,4,19

II - Uns recebem a Palavra de Deus  com alegria, mas logo se desviam. cf. Mt 13.5,6,20,21; Lc 8:13

       A - Quando se desviam?
             1 - Quando vem a tribulação  cf. Mc 4:17
             2 - Quando vem a perseguição - cf Mc 4.17
             3 - Quando vem a tentação. - cf. Lc 8:13

      B - Por que logo se desviam? "Não tem raiz em si mesmo"
           1 - Não ter raiz significa receber o Evangelho sem nascer de novo.
           2 - Não ter raiz significa carecer de um conhecimento profundo da Palavra de Deus
           3 - Não ter raiz significa viver sem comunhão profunda com Deus

III - Uns recebem a Palavra de Deus, mas com o passar do tempo permitem que ela seja sufocada em suas vidas.

      A - Os fatores que sufocam a palavra:
           1 - Os cuidados deste mundo - Mt 13:22
           2 - A sedução das riquezas - Mt 13:22
           3 - Os deleites da vida - Lc 8:14
           4 - As ambições de outras coisas - Mc 4:19

     B - Consequência desse sufocamento: "Os seus frutos não chegam a amadurecer" cfe. Mt 13.22; Lc 8:14
          1 - Indica uma vida cristã que não alcança sua completa potencialidade
          2 - Significa uma vida cristã que fica estagnada em determinado ponto de sua história
          3-  Significa uma vida cristã que, após um início promissor, começa a definhar.

IV - Alguns ouvem a Palavra de Deus, a compreendem e dão fruto - Mc 4:20

    A - Quais são esses tipos de frutos? Gal 5.22; 23; Ef 5.9; 2 Cor 9:8

    B - A maneira como produzem os frutos:
          1 - Com perseverança -  Lc 8.15; Apoc 1:9
          2 - Com abundância - Mt 13:8

Conclusão: ao gosto de preletor
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Benny Hinn, Morris Cerullo e a doutrina herética da transferência de riquezas - Parte 3/3 (Final)


Por Cristiano Santana

Finalizando o artigo "Benny Hinn, Morris Cerullo e a doutrina herética da transferência de riquezas", abordaremos agora a parte final do livro "A Última Grande Transferência de Riquezas", com o propósito de demonstrar efetivamente que a doutrina esposada por Hinn e Cerullo não trás garantia alguma de que as riquezas dos ímpios serão transferidas, por intervenção divina, para as mãos dos crentes, a ponto de transformá-los nos grandes controladores do capital.

A partir do capítulo 4, Cerullo tenta lançar, como alicerce principal de sua doutrina, o versículo de Provérbios 13:22

“O homem de bem deixa uma herança aos filhos de seus filhos, mas a riqueza do pecador é depositada para o justo”.

Animado pela sua revelação, ele incentiva o leitor dizendo: “Agora é o tempo da grande transferência final de riqueza”; “Eu creio que Deus está se preparando para liberar o maior fluxo de riqueza de um lugar para outro na história da humanidade!”; “Agora é o tempo para a riqueza dos ímpios ser transferida para os justos!”; “Os planos de Deus para você têm a ver com o seu caráter e a maneira como você pensa. Deus está se preparando para lançar um fluxo de poder criativo aos Seus santos, para começar a liberar a última grande transferência de riqueza. Aqui está o que diz a Bíblia”.

A primeira observação que deve ser feita aqui é que as melhores práticas exegéticas dizem que doutrinas bíblicas devem ser construídas de forma sistemática. Um determinado tema deve ser analisado levando-se em consideração TODA a Bíblia e não apenas versículos isolados, como no caso acima. Deixar de seguir esse método e, além disso, não utilizar o Novo Testamento como base escriturística para corroborar determinada doutrina, é algo gravíssimo.

Além disso, devemos fazer a seguinte pergunta: Ao longo da história temos presenciado, de forma constante e invariável, a riqueza do pecador sendo depositada para o justo? Claro que não! Todo bom cristão episodicamente sente-se tentando a repetir as palavras de Davi: “Pois eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios.” (Salmos 73:3). Desde tempos imemoriais a injustiça social tem perseguido a humanidade. Isso já existia no Israel antigo e continuou através da história. Na Idade Média aprendemos sobre a tirania dos senhores feudais sobre os camponeses que tinham de pagar até pelo instrumento que usavam. Não foi diferente na era moderna, época em Karl Marx denuncia, de maneira contundente, o problema da opressão dos ricos sobre os pobres. Lembremos também dos milhões de cristãos que foram torturados e mortos em nome da fé até hoje.

A constatação de que a riqueza do pecador nem sempre é depositada para o justo levanta, contudo, o problema da inerrância das Escrituras, pois estaríamos dizendo que a declaração de Provérbios 13:22 não é verdade. Nesse caso é necessário dar uma interpretação alternativa para o texto em referência que não faça violência ao seu sentido.

Eu particularmente gostei da interpretação da obra A Critical and Exegetical Commentary on the Book of Proverbs, de Crawford Howell Toy:

Deixar riquezas para os descendentes era em Israel (assim como entre os povos antigos em gral) um teste de prosperidade. Dizia-se que as bençãos vinham ao justo, mas não aos pecadores, cujas riquezas, ao contrário, passavam (através de leis naturais) para as mãos dos justos.

O que me chama a atenção no comentário é a expressão “leis naturais” que exclui qualquer interferência sobrenatural nessa transferência de riquezas dos ímpios para os justos. Na verdade não lemos no versículo que “Deus depositará a riqueza do pecador para o justo”.

Para você entender melhor o que quero dizer, leia estes comentários:

A riqueza ganha desonestamente freqüentemente acaba rápido beneficiando ao justo mais do que o ímpio que desonestamente a acumulou - Willmingtons Bible Handbook

A riqueza injustamente adquirida, ou utilizada perversamente, é tirada daquele que a tem, e em última análise cai em melhores mãos. Os desonestos não podem mantê-la e conseqüentemente não podem deixá-las para seus filhos. - Pulpity Commentary

Um homem justo é de tal forma abençoado, que ele pode ajudar  ajudar seus netos incluindo-os em seu testamento. Mas a riqueza que o pecador pode adquirir frequentemente é perdida, passando para as mãos dos justos.  Talvez isso aconteça por causa do modo imprudente e tolo com que o pecador administra seu dinheiro. - The Bible Knowledge Commentary 

O que assimilei desse versículo é que seu autor escreveu baseando-se num sistema temporal de recompensas e punições. É geralmente sabido que aqueles que agem desonestamente acabam sofrendo as sanções públicas e legais por seus atos, ao passo que aqueles que trabalham honestamente e livres de vícios têm mais possibilidade de construir um patrimônio sólido, deixando, assim, herança para os filhos e os filhos de seus filhos. 

Vejamos, por exemplo, o caso do juiz Nicolau, conhecido como “lalau” que desviou milhões de reais durante a construção de um prédio do TRT. O seu patrimônio, após ter sido bloqueado e seqüestrado pela justiça, com certeza teve uma destinação que certamente beneficiará pessoas mais justas. Isso tudo faz parte de um processo natural, legal, sem relação com uma intervenção sobrenatural de Deus.

O justo para o escritor sagrado era o homem que obedecia às leis civis de Israel, que cumpria seus compromissos e contratos, que cuidava com responsabilidade da família. Esse justo não tem relação alguma com essa "crentaiada" que vive nas igrejas buscando riquezas sem assumir um compromisso ético. 

Talvez Provérbios 13:22 comporte um interpretação escatológica. No fim da história os filhos de Deus herdarão todas as riquezas da terra que agora pertencem, na sua maioria, aos ímpios. Mas o que não podemos é forçar a interpretação do Morris Cerullo e Benny Hinn.
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Benny Hinn, Morris Cerullo e a doutrina herética da transferência de riquezas - Parte 2/3



Por Cristiano Santana


Dando continuidade ao artigo "Benny Hinn, Morris Cerullo e a doutrina herética da transferência de riquezas - Parte 1/3", cumpre-nos agora analisar o livro do sr. Cerullo, "A Última Grande Transferência de Riquezas", e assim determinar se é correta a doutrina de que estamos num período em que Deus transferirá as riquezas dos ímpios para os cristãos.


Utilização inadequada de personagens e fatos do Antigo Testamento

Nos capítulos 1 a 3 de seu livro, Cerullo segue os passos de outros deturpadores e tenta fundamentar sua doutrina a partir de três supostos exemplos: "José controla a riqueza do Egito", "o povo hebreu pega os despojos do Egito", "Salomão acumula mais riqueza que qualquer outro Reino na história do mundo".

Em contraposição, afirmamos que nenhum dos exemplos acima podem ser usados, em absoluto, para comprovar que Deus operará, em breve, maciça transferência de riquezas a favor dos crentes, tornando-os controladores de recursos financeiros globais.

Em primeiro lugar, precisamos enxergar a história de Israel dentro do propósito divino. Deus tinha um plano messiânico e, para que o mesmo se concretizasse, era necessário que Ele guiasse cada passo de seu povo ao longo dos séculos, preparando assim o ambiente histórico necessário para o surgimento do Messias. A obtenção de riquezas dentro desse esquema representa apenas um meio e não um fim em si. Se José não tivesse controlado a riqueza do Egito, se o povo hebreu não tivesse obtido os despojos e se Salomão não tivesse elevado Israel ao "status" de nação reconhecida em sua época, através de um certa estabilidade financeira e social, certamente o povo escolhido teria desaparecido e, consequentemente, o Messias não teria nascido.

Mas e quanto à transferência de riquezas que Deus já iniciou, segundo as palavras de Cerullo? Qual seria seu propósito histórico? Absolutamente nenhum. Não há justificativa para que os crentes almejem ser os controladores de conglomerados financeiros e industriais a não ser a justificativa do egocentrismo e do amor ao dinheiro. Ora, não é mais natural crer que a igreja progressivamente se desprenderá dos bens materiais à medida que se aproxima a volta de Jesus? Diz Cerullo que uma igreja rica atrairá a atenção dos ímpios para o Evangelho. Como? Todos sabemos que os ímpios vêem de forma escandalosa essa valorização que os "cidadãos celestiais" dão às riquezas e ao poder.

Em segundo lugar, os exemplos acima não podem ser vistos como transferência de riqueza do tipo que Cerullo defende, que não deixa nada depois para ímpio. José foi apenas um administrador das riquezas do Egito, mas não o dono; Israel obteve apenas uma fração das riquezas do Egito, quando aconteceu o Êxodo; e as riquezas de Israel na época de Salomão não deixou as outras nações pobres. Outras nações poderosíssimas coexistiram com a nação de Israel, com as quais Salomão tinha intensas relações comerciais.

Numa próxima postagem estaremos concluindo a matéria
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Benny Hinn, Morris Cerullo e a doutrina herética da transferência de riquezas - Parte 1/3


Por Cristiano Santana

Já pensou se todas as riquezas dos ímpios fossem transferidas para o cristãos, tornando-os donos de corporações como a Microsoft, General Motors, Mercedes Benz, Honda, Time/Warner, Fox e BBC, por exemplo? Para a maioria das pessoas isso soa como algo completamente utópico, mas para Morris Cerullo e Benny Hinn, isso é algo perfeitamente possível. A crença deles se baseia na doutrina da transferência de riquezas, segundo a qual Deus determina, em momentos específicos da história, que as fortunas dos ímpios sejam transferidas para os justos. Segundo eles, nós agora estamos no meio de um desses períodos. Vejamos, por exemplo o que Morris Cerullo diz:

Agora é o tempo da grande transferência final de ri­queza. Eu creio que Deus está se preparando para libe­rar o maior fluxo de riqueza de um lugar para outro na história da humanidade! Agora é o tempo para a riqueza dos ímpios ser transferida para os justos!

Deus está DRENANDO o mundo das riquezas e INUN­DANDO a Igreja de riqueza, a fim de que ela se levante em poder para a colheita do tempo final!

A essa altura, surge o questionamento: "De onde esses doidos tiraram tal estória"?

Os pensamentos de Benny Hinn e de Morris Cerullo são muitos semelhantes no que tange a essa doutrina. As posições do primeiro você poderá ler no seu site. Quanto ao segundo, seus devaneios podem ser lidos no livro "A Última Grande Transferência de Riquezas", lançado pela editora...adivinha? Central Gospel, do companheiro herético Silas Malafaia. Mas será que tem fundamento o que eles dizem? Você perceberá que NÃO! Trata-se de mais uma grande mentira procedente do núcleo da satânica doutrina da prosperidade.

Para propósitos de refutação, escolhi o livro do Cerullo que sintetiza bem essa doutrina. Veremos então, numa próxima postagem, se suas declarações resistem a uma avaliação criteriosa.
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Poliamorismo: a imoralidade apoiada por psicanalista brasileira


Por Cristiano Santana

Hoje, enquanto enquanto sintonizava algumas rádios, chamou-se a atenção um programa de uma rádio carioca, no qual era entrevistada uma psicanalista e sexóloga, e o tema discutido era poliamorismo.

Confesso que fiquei completamente surpreso ao perceber o posicionamento da psicanalista em favor desse novo estilo de vida. Ela disse que a tendência é que a sociedade aceite cada vez mais o poliamorismo. Para corroborar essa afirmação, ela lembrou que, algumas décadas atrás, jamais passava na mentalidade moralista da sociedade que um dia as mulheres não precisariam mais ser virgens para casar. Concluiu que o mesmo acontecerá com o poliamorismo, será algo muito comum daqui a pouco.

Mas o que é o poliamorismo?

O poliamorismo é um termo que descreve as relações interpessoais amorosas que não crêem nesse princípio da monogamia; e sim, na possibilidade se relacionar com vários parceiros simultaneamente. Assim, o poliamor é estar aberto para a possibilidade de gostar e relacionar com mais de uma pessoa ao mesmo tempo.

Todo modismo vem de fora, e o poliamorismo não é exceção. O poliamor como movimento surgiu em meados dos anos 80 nos Estados Unidos. Na Europa, movimentos começaram a crescer na Suíça, Alemanha e Reino Unido. Em novembro de 2005 houve a primeira Conferência Internacional sobre Poliamor – Internacional Conference on Polyamory – em Hamburgo, na Alemanha. A Conferência debateu questões como: que tipo de regras devem ser estabelecidas em relações múltiplas, qual é a responsabilidade das pessoas que querem manter vários parceiros sexuais, ou, como lidar com o ciúmes.

Culto ao hedonismo

Uma das maiores expressões do relativismo moral que se alastra pelo mundo é o culto ao hedonismo, uma filosofia de vida que tenta maximizar a experiência do prazer. Ter um parceiro sexual já não é o suficiente. O indivíduo que está numa relação monogâmica percebe que não sente mais o prazer que tinha no início do relacionamento. Fica de certa forma cansado da mesmice. Ou, pelo contrário, sente mais prazer relacionando-se com várias pessoas ao mesmo tempo. O poliamorismo cai "como uma luva" para essas almas sedentas de novas experiências sexuais. Há quem tente argumentar que o principal objetivo de poliamorismo não é o sexo, mas a possibilidade de ajudar o outro, de auxiliar outros parceiros. Na minha opinião é conversa pra boi dormir. Fico com Freud e digo que o objetivo é claro: obter novos parceiros sexuais, dar completa vazão à pulsão sexual, realizar fantasias e fetiches.


Falta de limites

O poliamorismo, pela lógica, é algo que não tem limites. Não existe uma regra que diz: "você só pode ter mais dois parceiros", etc. Teoricamente, se a outra parte do relacionamento consentir, a pessoa pode ter dois, três, quatro, dez outros relacionamentos. Conhecemos a natureza humana, e sabemos que ela não tem limites quando o assunto é devassidão. Podemos enxergar a figura de uma família em tal quadro? Só se for da família degenerada.  A essa altura, posso presumir que para os adeptos da poliamorismo o conceito tradicional e constitucional de família já é algo ultrapassado.

Culto ao individualismo

Os adeptos do poliamorismo dizem que, diferentemente da monogamia, a fidelidade dos parceiros não se refere à posse do outro, e sim à confiança mútua no envolvimento.

Percebam que os poliamoristas astutamente passaram a chamar o compromisso, essencial à relação monogâmica, de "posse do outro". Para eles, qualquer relacionamento que exija exclusividade significa uma violência à individualidade, à liberdade, à autonomia do indivíduo. Essa valorização da liberdade total, própria da sociedade contemporânea, é o que realmente impulsiona movimentos como esse. O outro, nesse caso, passa a ser apenas um detalhe, alguém que eu posso usar na hora que tiver vontade. Lembro-me nesse momento da música da Marisa Monte: "Eu sou de ninguém,Eu sou de todo mundo, E todo mundo me quer bem"


Instabilidade

Relacionamentos desse tipo não podem trazer nenhuma estabilidade. Primeiramente, as crises de ciúme são inevitáveis, isso é inerente à natureza humana. Uma hora ou outra alguém vai se sentir preterido ao perceber que o parceiro dá mais atenção ao terceiro, quarto, quinto, décimo da relação. Além disso, a duração dos relacionamentos poliamoristas serão fatalmente curtos. Assim como é fácil entrar num relacionamento desse tipo, também é fácil sair, basta um pequeno desentendimento para que isso ocorra. O poliamorismo é um tipo de relacionamento essencialmente efêmero.


Casamento aberto, swing e poligamia: o poliamorismo está no mesmo saco.

Eles tentam diferenciar o poliamorismo das outras três categorias acima. Vamos combinar: É tudo farinha do mesmo saco. Conceitualmente podem até diferir, mas no essencial são iguais: em todos eles o indivíduo tem relacionamentos com parceiros diferentes. A diferença entre o swing e o poliamorismo, por exemplo, é mínima. No primeiro faço sexo com um parceiro diferente apenas casualmente, no segundo, faço sexo com um parceiro diferente de forma permanente. É fato também que várias experiências de swing com a mesma pessoa podem evoluir para uma relação poliamorista. De tanto fazer sexo com um determinado estranho no clube de swing, a mulher depois pode pedir ao marido: "Amor, ele pode entrar para o nossa família poliamorista?". Ora, basta o marido dizer sim, e tudo bem.
 
Concluíndo, infelizmente esse é o quadro da sociedade sem Deus, destituída completamente de qualquer noção de moralidade. Estamos presenciando o esfacelamento gradual da família, a célula mater da sociedade. O ser humano tenta preencher seu vazio existencial com práticas e costumes que violentam a própria natureza humana, mas infelizmente nunca conseguirá aplacar a sua sede, nem que possua mil parceiros sexuais diferentes, cada um tentando completá-lo num aspecto diferente.

Que Deus tenha misericórdia!
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Esboços de estudos e pregações: "As sete palavras da cruz"



Autor: Cristiano Santana

Introdução: Ao gosto do preletor

I - "Pai, perdoa-lhes por que não sabem o que fazem"

      A -  Revelou uma vontade de perdoar infinitamente superior à vontade de punir
      B -  Jesus levou em consideração o estado de ignorância dos seus agressores
      C - Tal atitude é um exemplo para nós
            1 - Que costumamos guardar mágoas por causa de pequenas ofensas
            2 - Que consideramos alguns tipos de ofensas como imperdoáveis

II - "Hoje estarás comigo no paraíso" - Começa o diálogo entre os ladrões. Um dos ladrões roga a Jesus por salvação. Em meio à dor Jesus lhe concede o dom da salvação.

      A - O motivo da declaração de Jesus
            1 - A demonstração de fé do ladrão
            2 - O arrependimento do ladrão (ai dos justos aos próprios olhos)

      B - O efeito da declaração de Jesus
            1 - Salvação instantânea ( sem purgatório ou reecarnações sucessivas)
            2 - Acesso imediato do ladrão ao paraíso.

III - "Mulher, eis aí teu filho. Eis aí tua mãe!"

        A - Mesma na hora da morte Jesus se importou com as pessoas.
       
        B - Com essa declaração Jesus confirma a noção de que a Igreja é um corpo, uma só família.

Obs: Jesus fica em silêncio por um longo tempo, mas depois voltar a falar

IV - "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?"

        A - Jesus experimentou uma situação momentânea de completa separação do pai
              1 - Evidências dessa separação
                    a - Trevas
                    b - Nenhum anjo o serviu
              2 - Motivo dessa separação: Jesus estava carregando sobre si os nossos pecados. cf. Is 53:11
                    a - Não houve manifestação da parte do Pai
                    b - Todo o ser de Jesus suportou o peso da ira de Deus sobre o pecado
              3- Efeitos dessa separação: sofrimento e angústia intensos.

        B - Jesus experimentou essa separação para que nós fôssemos unidos a Deus. cf Rom 5:1

V - "Tenho sede" - cfe Sl 22:15

       A - Revela a perfeita humanidade de Jesus. (O sofrimento foi real)
       B - Tal sofrimento capacitou Jesus a também compreender o nosso - cfe. Hb 4:15

VI - "Está consumado"

         A - A natureza da missão consumada: A expiação dos nossos pecados
         B - Consequências da missão consumada
               1 - A derrota de Satanás - Col 2:15
               2 - O pagamento da dívida que era contra nós - Col 2:14
               3 - A confirmação das promessas de Deus desde o início da história

VII - "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito" cfe Sl 31:5

        A - Demonstrou a confiança de Jesus nos propósitos do Pai
        B - Demonstrou a obediência de Jesus (Ele próprio entregou sua vida.) Cf. Fil 2:8, Hb 5:8
        C - O perdão de nossos pecados dependia de sua morte. (remissão só pelo sangue)

Conclusão: ao gosto do preletor
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O CFP pressiona a psicóloga cristã Marisa Lobo em nome da Ciência? Saiba por que isso não é a verdade


Por Cristiano Santana

Como todos já sabem, a psicóloga cristã Marisa Lobo foi intimida pelo Conselho Federal de Psicologia para que, no prazo de 15 dias, adeque o conteúdo do site marisalobo.blogspot.com e do seu perfil no Twitter. Também terá de fazer o mesmo, com relação ao site www.psicologiacrista.com.br, no prazo de 30 dias. A adequação, nesse caso, consiste em retirar qualquer conteúdo que expresse as convicções religiosas da psicóloga.

A tese inquisitória do CFP tem como base o pressuposto de que a psicologia é uma ciência. Sendo assim, a sua estrutura teórica difere do conhecimento popular, religioso e filosófico. 

Afirma-se que a psicologia aplica em seus estudos e pesquisas o chamado conhecimento científico, que tem as seguintes características: "é racional e objetivo; atém-­se aos fatos; transcende aos fatos; é analítico; requer exatidão e clareza; é comunicável; é verificável; depende de investigação metódica; busca e aplica leis; é explicativo; pode fazer predições; é aberto; é útil”. (Galliano)

Já que o conhecimento religioso é valorativo, inspiracional, sistemático, não verificável, infalível (não pode ser submetido aos testes de observação), não se pode atribuir ao mesmo o caráter de cientificidade que a psicologia arroga a si.

Por esse motivo, a psicóloga Marisa Lobo está sendo perseguida, por estar praticando uma espécie de pseudociência; por estar misturando procedimentos científicos com crenças religiosas, fatos com valores.

Mas a pergunta que cabe, neste momento, é a seguinte:

Será a psicologia uma ciência? E se for uma ciência, ela é totalmente livre da influência de pressupostos filosóficos, religiosos e pseudocientíficos?

A verdade é que a psicologia tem lutado há tempos para atingir o status de ciência, mas até agora não logrou êxito. Uma das maiores falhas que encontro nessa "ciência" é a incapacidade de fazer predições exatas. Se eu largo um objeto, saberei com certeza em que tempo ele atingirá o chão, assim como a velocidade e a energia cinética. Para esse cálculo, preciso saber apenas a altura do objeto em relação ao solo, e a sua massa. A Física é tremendamente preditiva, mas e a psicologia? É possível prever o comportamento de um ser humano daqui a uma hora, de acordo com o que ele diz, pensa e faz agora? Isso é impossível.

Há outras acusações muito fortes contra a psicologia. Vejamos o que diz Sigmundo Koch, que dirigiu um estudo da Associação Psicológica Americana para avaliar o status da Psicologia:

Devido a insistência de se atribuir qualidades científicas à Psicologia, elevando assim a sua credibilidade, a esperança de uma ciência psicológica tornou-se quase indistinguível do fato em si. A história inteira da Psicologia pode ser vista como um intento ritualista de se apropriar dos métodos da ciência a fim de sustentar que a Psicologia é científica.

Através da história da Psicologia como ciência, o que se tem podido ver como resultado não passa de uma coleção desordenada de dados, sem uniformidade e com resultados caracterizados pelo insucesso, o que não é condizente com os princípios claros e definidos da ciência.

O psicólogo Roger Mills, no seu artigo "Psicologia é insana quando quer fazer-se ciência", escreve:

O campo da Psicologia hoje é literalmente uma confusão. O número de técnicas, métodos e teorias se iguala ao número de terapeutas. Eu tenho visto, pessoalmente, terapeutas convencerem seus clientes de que todos os seus problemas vieram de sua infância, de seus pais, das estrelas, da dieta que adotaram, de seu estilo de vida, de seu passado

No que diz respeito à base epistemológica da Psicologia, segundo Canguilhem, o principal problema é a fundamentação da verificabilidade das hipóteses, dado a amplitude de sua subjetividade. Porque a Psicologia não é uma ciência exata, seu objeto de estudo é o homem e sua mutabilidade, suscetível, portanto à eterna dúvida que, em suma, é a razão de ser da própria Ciência. Ora, a Psicologia tem um objeto de estudo, faz uso de métodos, elabora suas hipóteses, relaciona-se com outras ciências, é um saber construído e elaborado, e como os demais campos científicos, não se arvora em verdade absoluta, muito antes pelo contrário, se estabelece sem a certeza da eternidade.

NÃO! A psicologia não é uma ciência rigorosamente falando!

Mas, e quanto a outra pergunta: os membros do CFP agem com completa isenção de valores, como preceitua a verdadeira ciência? A resposta também é NÃO!

O Conselho Federal de Psicologia exigiu da psicóloga uma conduta estritamente científica, mas o CFP tem dado o exemplo? Claro que não. Os defensores da ciência que torturaram psicologicamente a nossa irmã podem estar contaminados pelo determininismo, humanismo, existencialismo, evolucionismo, ativismo homossexual, feminismo e, pasmem, até pelo ateísmo. 

Essa idéia de que o cientista é objetivo, isento de valores, é um mito.

Não estamos diante de uma censura científica, mas sim de uma perseguição ideológica. Os membros do CFP não estão agindo em nome da ciência, mas em nome de valores, de preconceitos que não tem relação alguma com a ciência. Estão a serviço de um movimento claramente anticristão, cujo único propósito é impedir a influência libertadora do Evangelho.

A psicologia é e sempre será muito limitada. Existem algumas deficiências e limitações da alma que conhecimento científico algum poderá solucionar. Existem algumas anomalias comportamentais que são resultantes da tirania do pecado sobre o homem. Há vícios que só podem ser extirpados pela ação redentora de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o maior especialista em almas.

A psicologia nunca conseguirá decifrar a alma por completo, por isso às vezes se ressente do único que tem essa capacidade, o Criador do Homem.

Deus será contigo, irmã Marisa.
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Perdendo nossos filhos


"Perdemos a cultura" e continuamos perdendo nossos filhos. A história trágica e repetitiva é que os jovens crentes, criados em lares cristãos, vão para a faculdade e abandonam a fé. Por que este padrão é tão comum? Em grande parte, porque eles não foram ensinados a desenvolver uma cosmovisão bíblica. Em vez disso, o cristianismo é restrito a uma área especializada de crença religiosa e devoção pessoal.

Recentemente li um exemplo notável. Em certa escola secundária cristã americana, um professor de teologia colocou-se à frente da sala de aula e, de um lado do quadro-negro, desenhou um coração e, do outro, um cérebro. Os dois desenhos ocupavam partes iguais do quadro. Virando-se para a classe, disse: O coração é o que usamos para a religião, ao passo que fazemos uso do cérebro para a ciência.

Uma história apócrifa? Uma caricatura de anti-intelectualismo cristão? Não, a história foi narrada por uma jovem que naquele dia estava na sala.

Pior, entre uns duzentos alunos, e ela foi a única que contestou. Pelo visto, os demais não acharam nada incomum restringir a religião ao domínio do "coração".

Na função de pais, pastores, professores e líderes cristãos de grupo de mocidade, vemos constantemente os jovens humilhados pela contracorrente de tendências culturais poderosas. Se tudo que lhes dermos for uma religião do "coração", não serão bastante fortes para se oporem à isca de idéias atraentes e perigosas. Os jovens crentes também precisam de uma religião do "cérebro" — educação em cosmovisão e apologética — para equipá-los na análise e crítica de cosmovisões concorrentes que eles encontrarão no mundo afora. Se estiverem prevenidos e armados, os jovens pelo menos terão a chance de lutar quando forem a minoria entre os companheiros de classe ou colegas de trabalho. Educar os jovens a desenvolver uma mente cristã já não é opção; é parte indispensável do equipamento de sobrevivência.

Fonte: Verdade Absoluta. Nancy Pearcey. Editora CPAD
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O que significa blasfermar contra o Espírito Santo?


A blasfêmia contra o Espírito Santo é um pecado singular e somente abrange aqueles que já experimentaram o poder do Espírito em suas vidas e depois por algum motivo o rejeitaram com escárnio e endurecimento. Este ato não trata de blasfêmia contra a Palavra de Deus, ou contra qualquer ministro da igreja, porque para tudo isto existe perdão, mas a blasfêmia contra o Espírito Santo é um pecado diferente dos demais; pois, para ele não há perdão.

Os fariseus o cometeram quando, com intuito de afastar o povo de seguir a Jesus, afirmaram que Ele havia expulsado demônios pelo espírito de Belzebu:  Mt l2.24.Pecado contra o Espírito Santo é rejeitar as mais claras provas de que as obras de Jesus foram feitas pelo poder do Espírito e alegar que estes milagres pertencem ao Diabo. Isso é sinal de endurecimento completo, a ponto de não existir nenhuma esperança de arrependimento e conversão: o pecador torna-se incapaz de conhecer ou distinguir o divino do diabólico. Aquele que comete pecado dessa natureza sofre um afastamento imediato do Espírito Santo da sua vida, o que ocasiona morte espiritual total.

É necessário ressaltar que, às vezes, aparecem pessoas, até chorando, por acharem que pesa sobre elas este pecado e, julgam que nunca poderão ser perdoadas. Porém, só o fato de estarem arrependidos, desejosos de salvação ou perdão, prova que não blasfemaram contra o Espírito Santo; pois, o próprio Espírito os está chamando para o arrependimento.

Fonte: A Bíblia Responde. Edições CPAD, pág. 27
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O "hino de fogo" e sua relação com os rituais de transe


Por Cristiano Santana

Enquanto assistia a alguns vídeos de cultos "pentecostais", aqueles nos quais se pode ver as pessoas rodopiando, num quadro de completa histeria coletiva, veio-me à mente uma questão que eu ainda não tinha analisado: Por que é necessária a execução dos chamados "hinos do fogo" para que tais manifestações extáticas, semelhantes a um transe, aconteçam?

Os "hinos de fogo" tem algumas características marcantes: têm ritmo acelerado, utilizam-se de instrumentos de percussão, são repetitivos, suas letras têm um conteúdo místico e são acompanhados por dança frenética.


Após juntar essas informações, fui estudar o papel da música nas religiões, principalmente antigas. Para minha surpresa, constatei que os tipos de músicas utilizadas por diversos povos, em seus rituais e cerimônias, correspondiam exatamente ao tipo que caracteriza os atuais "hinos de fogo". Vejamos alguns textos que comprovam isso.

"É o caso, por exemplo, das cerimônias "atigali" e "blekètè" no Togo e do vodu nos países costeiros do Golfo do Benin. É o ritmo dos tambores que chama os feitiços ou espíritos para que tomem posse das pessoas através das quais vão se manifestar ("vodussi"), ou vão incorporar.

Desse momento em diante, instala-se uma espécie de ambiente eufórico em que o espírito penetra a pessoa de sua escolha provocando-lhe um violento transe. Durante as cerimônias do vodu, os deuses se manifestam, através da dança, no momento do transe e na incorporação.

A dança e a música possuem uma função decisiva na configuração simbólica da conexão com a divindade. A dança é a base da relação física entre o homem e a divindade. Durante a dança cerimonial, um processo de conquista-recuperação do corpo se instaura e o ser humano cessa de ser o proprietário. Esse processo se realiza através do atabaque, a fim de que as divindades venham se encarnar nos corpos dos fiéis. Cada ritmo do atabaque deve corresponder a um Deus bem preciso. A dança aparece então como meio de comunicação com os ancestrais e os deuses". (Site Aviavi)

Vejamos também o que diz a Enciclopédia de Religião Gale:

"Mais concretamente, o foco espaço-temporal das ações do ritual, no mundo físico, pode ser ressaltado pela intensificação da música, enquanto que o movimento para dentro ou fora do círculo é marcado por uma intensidade que muda gradualmente.

Um   modo similar de demarcação temporal parece ocorrer, por exemplo, no ritual "Shona Bira" descrito por Berliner (1978, chap. 8), no qual os músicos "mbira" começam suas  perfomances com movimentos não planejados que gradualmente atingem um pico de interação musical e religiosa com o público.

Tanto a intensidade musical do improviso criativo, como as experiências de possessão espiritual ocorrem dentro de um período focal, e ambas gradualmente são reduzidas a níveis normais quando os rituais chegam a um fim. Em tais casos, a música deixa de ser um simples elemento externo, ou acompanhador da experiência espiritual: a música e a estrutura do ritual começam a ter uma relação cada vez mais vital (Vol 9, 6254)

O instrumento ritual e musical mais básico e estruturante é a repetição, frequentemente levada a tal ponto que é capaz de deixar o observador externo perplexo. Pode ser que a repetição e a redundância sirvam para criar sensações de continuidade, estabilidade, segurança, possibilitando concentração e provendo salvaguardas contra qualquer distração [...]."

Não resta dúvidas, portanto, de que os "cultos de fogo" que temos assistido nos vídeos do Youtube, seguem exatamente o esquema dos rituais acima descritos. O ritmo intenso da música (quase sempre forró ou axé), o barulho ensurdecedor dos intrumentos, o sugestionamento da letra da música, a atividade do cantor, todos esses elementos levam os participantes a uma espécie de transe, no qual se perde completamente o contato com a realidade. 

Infelizmente, esses estados alterados de consciência, presenciados em tais cultos, são verdadeiras portas de entrada para a ação dos demônios. O indivíduo fica exposto a neuroses e a outras desordens mentais que, se não forem tratadas psicológica e espiritualmente, fatalmente o levarão a instituições de internação psiquiátrica.

O "hino de fogo", portanto, nada mais é do que um elemento indispensável para reproduzir e perpetuar, no meio pentecostal, os rituais de transe que caracterizam inúmeras religiões: candomblecismo, umbandismo, xamanismo, animismo, etc.
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Estudos e esboços: Deus sempre dá uma última chance

Autor: Cristiano Santana

Lucas 13:6-9 - A parábola da figueira estéril

INTRODUÇÃO:  A figueira sempre teve um importante papel simbólico na Bíblia, podendo indicar o povo de Deus (Os 9:10) ou uma pessoa (Lc 3:9; Sl 1;1). Uma árvore sem frutos geralmente aponta para os falsos religiosos (Jo  15;8,16), que apenas vivem a "religião das aparências", mas sem vida interior, ao passo que uma árvore com frutos simboliza alguém que pratica verdadeiramente os preceitos do Senhor (Sl 1). Nesta parábola, o dono da vinha simboliza Deus, o vinhateiro simboliza Jesus e a figueira pode simbolizar, tanto uma nação, como também indivíduos que professam a fé em Deus.

A lição da parábola é clara:
Os falsos religiosos às vezes estão na iminência de serem 
cortados, derribados, arrancados por Deus. 

Vejamos, portanto, algumas verdades encontradas nessa parábola, ligadas à afirmação que acaba de ser feita.

I - Por diversas vezes os falsos religiosos estão na iminência de serem cortados por Deus. v 6,7

     A - Por não produzirem frutos em suas vidas. v6 cfe. Is 5
           1 - Frutos dignos de arrependimento - cfe. Mt 3:8
           2 - Frutos para a santificação. cfe. Rom 6:22
           3 - Frutos em boas obras - cfe Col 1:10

      B - Porque já esgotaram a paciência de Deus - v. 7

      C - Porque ocupam a terra (igreja, mundo, etc) inutilmente. v 7 cfe Jo 15:2,5,6.

Transição: Surge na parábola a figura do intercessor (vinhateiro). cfe. Is 53:12; Rom 8:34

II - Por diversas vezes os falsos religiosos escapam de serem cortados por causa da intercessão de Cristo

      A - Nesta intercessão Cristo pede mais um tempo para os falsos religiosos. v.8

      B - Nesta intercessão Cristo se compromete em tratar e cuidar dos falsos religiosos

             1 - Injetando-lhes mais adubo (renovo espiritual).
             2 - Utilizando todos os recursos possíveis para que finalmente produzam frutos.

Conclusão: Certamente o vinhateiro, no seu afã de tentar fazer a árvore dar fruto, escavará ao redor, colocará adubo, fixará melhor a raiz, etc. Mas será que ela dará fruto depois do tempo determinado? Tudo dependerá da própria árvore, pois o vinhateiro já fez a sua parte. Se der fruto viverá, caso contrário, será cortada e lançada ao fogo (v. 9). O Senhor Jesus também age de forma semelhante com o seu povo. Em relação a cada indivíduo, há aqueles que, depois de um certo tempo, deixam de viver o cristianismo vivo, alimentado pelo Espirito, e passam a ostentar uma religiosidade de aparências, morta em sua essência, sustentada sobre os escombros das liturgias engessadas, dos rituais mecânicos e das fórmulas confessionais. O Senhor Jesus tem intercedido por aqueles que estão prestes a serem cortados da Videira Verdadeira, mas será que irão se arrepender e produzir frutos novamente? Somente o futuro dirá. Será que você está nessa situação? Que os frutos apareçam na sua vida novamente para que você possa continuar a fazer parte do corpo de Cristo. 
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Entrevistas com o autor do livro "A Igreja e o Direito Brasileiro"



Entrevistas em dois programas com o advogado, especialista em Direito Civil e Teólogo, Marcos Soler. Ele fala sobre a obra: "A Igreja e o Direito Brasileiro".

Ele trata de temas muitos interessantes como: Fundação da igreja, estatuto social, homossexualismo, ações trabalhistas movidas por ex-pastor ou membro, dízimo, devolução de ofertas, etc.

Programa Encontro com o Autor







Programa Consulta ao Doutor

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Finanças da igreja: O problema da falta de prestação de contas


Por Cristiano Santana

Por mais que nos esforcemos, há muitos fatos do mundo evangélico que realmente nunca vamos compreender. E se tentarmos elaborar alguma explicação, corremos o risco de ser acusados de caluniadores. Um desses fatos é a recusa persistente, de uma parte das lideranças eclesiásticas, da obrigação de prestar contas das finanças da igreja. A pergunta que não quer calar é esta: Por que os membros não merecem receber esse tipo de informação?

Em minha vivência cristã já ouvi inúmeras explicações para essa omissão. Infelizmente nenhuma delas conseguiu me convencer, e creio que não convencerá nenhuma pessoa sensata que prime pela transparência.

Há anos atrás era costume, pelo menos na Assembléia de Deus, reservar um dia para um espécie de culto administrativo, no qual era lido o relatório financeiro da igreja: quanto entrou, quanto saiu e o saldo do mês. Mas o tempo foi passando, a modernidade foi chegando, as igrejas se transformaram em corporações...Então as finanças da igreja passaram a ser classificadas como "top-secret", segredo de estado, guardadas a sete chaves, só conhecidas por um grupo seleto: o pastor-presidente e os assessores da tesouraria.

Mas vamos às duas principais explicações que são dadas atualmente. A primeira diz que o dízimo é do Senhor e que não cabe ao membro saber qual será a destinação da sua contribuição financeira. A segunda explicação: "é perigoso dar publicidade à movimentação financeira da igreja. A igreja poder ser assaltada, ou assediada por pessoas oportunistas que fingirão ser crentes para obter vantagens, como cestas básicas, por exemplo".

Quanto à primeira explicação, é preciso ressaltar que as igrejas são classificadas pelo Código Civil como organizações religiosas, resultado da associação de várias pessoas, denominadas membros, que são portadores de direitos e deveres, de acordo com o estatuto social registrado em cartório. Uma das prerrogativas dos membros é tomar parte nas decisões administrativas da igreja, participando ativamente das assembléias deliberativas. Por isso, prestar contas ao membros não é uma opção, mas uma obrigação do pastor, já que ele não é gestor de seu dinheiro, mas do dinheiro de todos, dinheiro da IGREJA.

Nem precisaríamos invocar a lei. Basta imaginar a seguinte situação: O crente chega à igreja contente para adorar ao Senhor. Percebe então que o banco em que está sentado está cheio de farpas. De repente cai um pingo de água em sua cabeça, proveniente de um vazamento no teto. Quando vai ao banheiro, não há papel higiênico nem papel toalha. Acham que ele deve ficar calado? Claro que não! Deve cobrar do pastor satisfações quanto à aplicação que está sendo dada ao dízimo "suado" que dá todo mês e recusar essa balela de que o pastor prestará contas a Deus se estiver utilizando indevidamente o dinheiro. NÃO! Se dissipar o dinheiro da igreja, o pastor será SIM responsabilizado perante os homens, civil e criminalmente. Que ele se entenda depois com Deus no juízo final.

Quanto à segunda explicação, que tenta evitar dar publicidade à situação financeira da igreja, os argumentos não resistem às mais simples refutações. O pastor não quer chamar a atenção dos assaltantes, mas não é isso que faz quando chega à igreja com um carro do ano, às vezes até importado? Quanto aos oportunistas, qualquer pastor experiente é capaz de discernir entre o sincero e o aproveitador.

Estamos diante então, de um fato inexplicável. Conhecemos o faturamento das maiores empresas do mundo: Microsoft, Petrobrás, Bradesco, etc. Também conhecemos os detalhes das licitações de milhares de empresas públicas, através de sites como o Portal Transparência. Também todo condomínio, neste enorme Brasil, distribui balancetes financeiros aos moradores. Mas NÃO podemos conhecer a vida financeira de algumas igrejas. Por quê? Eu gostaria tanto de uma resposta convincente!

Alguns líderes procuram tapar o sol com a peneira, dizendo: "Espera aí! Quem quiser pode ir à tesouraria para obter essas informações". 

O problema é que, quando o membro tenta fazer valer o seu direito, sabe o que acontece? "O tesoureiro saiu, o contador levou o livro caixa, a solicitação deve ser feita por escrito", etc. Através de astutas estratégias, faz-se de tudo para que o crente não obtenha a informação.

Se pelo menos resumos financeiros fossem dados apenas àqueles que são reconhecidos oficialmente como membros, já seria bom, mas nem isso!

Quero finalizar, citando algumas palavras do livro "O Pastor Pentecostal" da CPAD, encontradas nas páginas 346-350.

Por sua própria natureza, nossa humanidade requer prestação de contas.

A história dos grandes evangelizadores não é um registro de individualistas que não se prendiam a regras organizacionais, mas de indivíduos resolutos que atuavam em relacionamentos de prestação de contas.

Os valores positivos da prestação de contas podem ser denotados ao longo da história da Igreja. Por mais de vinte séculos, não há um único exemplo em qualquer lugar de um sistemático movimento missionário ou de renovação sem as estruturas próprias da prestação de contas.

Os ministros, como profissionais, precisam desesperadamente de tal estrutura. Os ministros têm menos supervisão direta do que quase todos os outros grupos de profissionais. Gozam de considerável liberdade na execução de suas responsabilidades e têm intervalos de tempo que, se não forem cuidadosamente administrados, podem levá-los a padrões de comportamento danosos a eles, suas famílias e igreja a que servem.

Por que vocês acham que aconteceu o fato abaixo?



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Só faltava esta: Pastor americano é coroado rei por um rabino


Um vídeo de 14 minutos mostrando o bispo Eddie Long da Igreja MIssionária Batista Novo Nascimento sendo coroado pelo rabino Ralph Messer durante um dos cultos televisionados se tornou viral na internet, deixando os membros da comunidade cristã completamente confusos.

O episódio aconteceu durante o culto do dia 29 de janeiro, e foi assistido por milhares de pessoas. O vídeo do Youtube, foi enviado no dia 31 de janeiro.

Messer, que lidera o "Simchat Torah Beit Midrash" (SBTM) - "uma congregação e escola que facilita discussões religiosas entre vários grupos, culturas e denominações ao redor do mundo" - foi o pregador convidado para o culto. Messer é também um dos oradores da Cúpula da Ampliação Econômica, organizada por Long.

Messer ensina princípios da Torah os quais, segundo ele afirma, "produzem vida".


Ele escreve na sua página do Facebook: "Se você tem estado indeciso, sem foco, ou desanimado, então comece a aprender sobre os princípios de Deus. Você pode vencer! Você foi redimido! Yeshua (Jesus) tem um plano para sua vida! A Torah foi convocada...Lembre, o Princípio Torah, aplicado de forma precisa, irá lhe fazer prosperar financeiramente, emocionalmente, fisicamente e espiritualmente.

O rabino conduziu algo parecido com um ritual no último culto da Igreja Novo Nascimento que causou um choque através da internet.

Messer ofereceu a Long, no ar, o que ele dizia ser um pergaminho hebreu de 312 anos, salvo dos campos de exterminação de Auschiwitz após a segunda guerra mundial. Ele então envolveu o ministro da Igreja Novo Nascimento nele enquanto uma música era tocada ao fundo, e chamou a Long para ser levantado em uma cadeira, similar a um trono. Enquanto Long era carregado através do púlpito, Messer falava do reinado bíblico, que Long supostamentente representava.

O rabino então disse que Long agora está sentado em duas cortes, a corte da justiça e a corte das bençãos. Os adoradores presentes aplaudiram enquanto Long era carregado na cadeira.

Fonte: Christian Post
Traduzido por Cristiano Santana 
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Papas evangélicos: Abuso de autoridade dos pretensos "ungidos do Senhor"

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Dependo de Deus, só Dele



Por Cristiano Santana

Sempre que se pergunta como um cristão genuíno pode ser reconhecido, logo surgem aquelas tradicionais respostas que se tornaram tão comuns nos círculos bíblico-teológicos: um cristão pode ser reconhecido por seus frutos (obras), pelo amor que tem ao próximo, etc. Mas existe uma qualidade que, apesar de não ser suficientemente destacada, é igualmente marcante na vida de qualquer piedoso. Quero falar do sentimento de absoluta dependência em relação a Deus.

Seja rico ou pobre, culto ou ignorante, anônimo ou famoso, o verdadeiro cristão vive sempre com a impressão de que Deus o sustenta em cada segundo de sua existência. Sente que cada momento da sua vida é um milagre. Põe a mão em seu coração e se maravilha pelo fato desse frágil órgão bater sem cessar, estando dormindo ou acordado. Ao se conscientizar de que as funções vitais de seu organismo mantêm-se ativas, em um nível totalmente automatizado e de uma maneira incompreensível à sabedoria humana, prostra-se na presença do Todo-Poderoso e o agradece pelo dom da vida, ao mesmo tempo em que se reconhece como criatura frágil e totalmente dependente do fôlego divino.

Ser dependente de Deus é desconhecer qualquer sentimento de autodependência, é ausência de fé na autonomia absoluta. O cristão vive como se estivesse perambulando no deserto do mundo e o Senhor fosse a nuvem que lhe fornece sombra de dia, a chama que o aquece à noite, o guia que lhe indica o caminho do oásis. A vida para ele é como um mar tempestuoso, que só não o traga por causa da Misericórdia Eterna, que o guarda das rochas traiçoeiras e que o guia como bússola num céu sem estrelas. O ser dependente convida a Deus para ser o co-autor da história da sua vida, garantindo, assim, que cada evento da sua existência seja escrito de maneira certa, não em linhas tortas, mas em linhas retas. 

O melhor plano de saúde, sucesso financeiro, fama, poder, nada é capaz de eclipsar esse sentimento de anseio por Deus, o ser necessário que une em si a essência e a existência, a fonte de toda a vida, o único bem verdadeiro.

Se alguém se declara cristão, mas não se sente absolutamente dependente de Deus, engana a si mesmo; ainda não viu a Vida.

Quanto a mim, dependo desesperadamente de Deus, só Dele.
Eu sou pobre e necessitado, porém o Senhor cuida de mim. Salmos 40:17
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Os demônios podem realizar milagres?


APOCALIPSE 16:14 - Os demônios podem realizar milagres?

PROBLEMA: A Bíblia às vezes emprega as mesmas palavras (sinais, prodígios, poder) tanto para descrever o poder de demônios como para descrever os milagres de Deus (Ap 16:14; 2 Ts 2:9). Entretanto, um milagre é um ato sobrenatural de Deus, e somente ele pode realizar tais sinais. O diabo é um ser criado e tem apenas um poder limitado.

SOLUÇÃO: Embora Satanás tenha grandes poderes espirituais, há uma gigantesca diferença entre o poder do diabo e o poder de Deus. Primeiro, Deus é infinito em poder (onipotente); o diabo (e os demônios) é limitado e finito. Segundo, somente Deus pode criar a vida (Gn 1:1, 2 ; Dt 32:39); o diabo não pode (cf. Êx 8:19). Apenas Deus pode ressuscitar um morto (Jo 10:18; Ap 1:18); o diabo não pode, embora ele dá "fôlego" (animação) à imagem de idolatria do Anticristo (Ap 13:15).

O diabo tem grande poder para enganar as pessoas (Ap 12:9), para oprimir aqueles que se rendem a ele e até mesmo para fazer morada em seus corpos (At 16:16). Ele é um grande mágico e um super cientista, e com o seu vasto conhecimento de Deus, do homem e do universo, ele tem como fazer "prodígios de mentira" (2 Ts 2:9; cf. Ap 13:13-14).

Os verdadeiros milagres, porém, só podem ser realizados por Deus. O diabo pode fazer o que é sobrenormal, mas não o que é sobrenatural. Semente Deus pode controlar as leis naturais que ele mesmo estabeleceu, embora numa ocasião Deus tenha dado a Satanás o poder de trazer um furacão sobre a família de Jó (Jó 1:19). Além disso, todo o poder que o diabo possui lhe foi dado por Deus, sendo cuidadosamente limitado e monitorado (cf. Jó 1:10-12).

Cristo, por sua vitória sobre o diabo, tendo vencido a ele e a todas as suas hostes na cruz (Hb 2:14-15; Cl 2:15), deu o poder ao seu povo para ser vitorioso sobre as forças demoníacas (Ef 4:4-11). Assim, João informou aos crentes: "maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo" (1 Jo 4:4).


Fonte: MANUAL POPULAR de Dúvidas,Enigmas e "Contradições" da Bíblia. Norman Geisler - Thomas Howe
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