Contradições bíblicas: Como é que Deus poderia permitir que Jefté oferecesse sua filha em holocausto?
PROBLEMA: Antes de sair para a batalha contra os filhos de Amom, Jefté fez um voto ao Senhor, através do qual ele ofereceria a Deus, em holocausto, quem primeiro da porta de sua casa lhe saísse ao encontro, caso o Senhor lhe concedesse vitória sobre seus inimigos. Quando Jefté retornou, a primeira pessoa que saiu ao seu encontro foi sua filha, Ele recusou-se a não honrar o voto que havia feito.
A Bíblia, no entanto, diz com clareza que o sacrifício humano é uma abominação ao Senhor (Lv 18:21; 20:2-5; Dt 12:31; 18:10).
Como é que Deus poderia permitir que Jefté oferecesse sua filha, e ainda relacionou-o entre os campeões da fé em Hebreus 11:32?
SOLUÇÃO: Muitos têm entendido que Jefté ofereceu a vida de sua filha ao Senhor, dada a natureza inviolável de um voto feito a Deus (cf. Ec 5:2-6). E mais, observam que um holocausto envolve o sacrifício de uma vida, e justificam esse procedimento tendo por base que um voto a Deus tem precedência sobre tudo o mais, até mesmo sobre a vida humana (cf. Gn 22). Deus é soberano sobre a vida e a toma quando quer (Dt 32:39), como finalmente o faz (Hb 9:27).
Entretanto, por diversas razões, não é necessário admitir que Jefté tenha oferecido um sacrifício de morte. Primeiro, ele tinha consciência da lei contra o sacrifício humano, e se essa fosse sua intenção quando fez o voto, um sacrifício humano, ele saberia que isso teria sido uma clamorosa rejeição da lei de Deus.
Em segundo lugar, o texto não diz ter ele realmente matado sua filha como holocausto. Isto é apenas inferido por alguns porque ele tinha prometido que quem quer que primeiro saísse de sua casa seria oferecido ao Senhor "em holocausto" (11:31). Como Paulo mostrou, os seres humanos devem ser oferecidos a Deus como um "sacrifício vivo" (Rm 12:1), e não como sacrifício de mortos. É possível que Jefté tenha oferecido sua filha ao Senhor como um sacrifício vivo. Por todo o resto de sua vida ela serviria ao Senhor na casa do Senhor e permaneceria virgem.
Terceiro, um sacrifício vivo de perpétua virgindade era um sacrifício tremendo no contexto judaico daqueles dias. Fazendo alguém voto de perpétua castidade, e sendo dedicada ao serviço do Senhor, ela não poderia jamais ter filhos e assim dar continuidade à linhagem familiar de seu pai. Jefté agiu com muita honra e grande fé no Senhor, não voltando atrás em relação ao voto que ele havia feito ao Senhor seu Deus.
Quarto, este modo de ver a questão apóia-se no fato de que quando a filha de Jefté saiu para chorar por dois meses, ela não saiu para lastimar a sua morte iminente. Não, ela saiu e "chorou a sua virgindade" (v 38).
Finalmente, se ela tivesse de enfrentar a morte ao fim dos dois meses, teria sido muito simples para ela casar-se com alguém e viver com essa pessoa durante os dois meses que antecederiam sua morte. Não havia razão para a filha de Jefté lastimar pela sua virgindade, a menos que estivesse com a perspectiva de viver toda uma vida nessa condição. Com Jefté não tinha outros filhos, sua filha não se lamentou acerca de sua virgindade por causa de nenhum desejo sexual ilícito.
Fonte: Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia
Norman Geisler e Thomas Howe
A Bíblia, no entanto, diz com clareza que o sacrifício humano é uma abominação ao Senhor (Lv 18:21; 20:2-5; Dt 12:31; 18:10).
Como é que Deus poderia permitir que Jefté oferecesse sua filha, e ainda relacionou-o entre os campeões da fé em Hebreus 11:32?
SOLUÇÃO: Muitos têm entendido que Jefté ofereceu a vida de sua filha ao Senhor, dada a natureza inviolável de um voto feito a Deus (cf. Ec 5:2-6). E mais, observam que um holocausto envolve o sacrifício de uma vida, e justificam esse procedimento tendo por base que um voto a Deus tem precedência sobre tudo o mais, até mesmo sobre a vida humana (cf. Gn 22). Deus é soberano sobre a vida e a toma quando quer (Dt 32:39), como finalmente o faz (Hb 9:27).
Entretanto, por diversas razões, não é necessário admitir que Jefté tenha oferecido um sacrifício de morte. Primeiro, ele tinha consciência da lei contra o sacrifício humano, e se essa fosse sua intenção quando fez o voto, um sacrifício humano, ele saberia que isso teria sido uma clamorosa rejeição da lei de Deus.
Em segundo lugar, o texto não diz ter ele realmente matado sua filha como holocausto. Isto é apenas inferido por alguns porque ele tinha prometido que quem quer que primeiro saísse de sua casa seria oferecido ao Senhor "em holocausto" (11:31). Como Paulo mostrou, os seres humanos devem ser oferecidos a Deus como um "sacrifício vivo" (Rm 12:1), e não como sacrifício de mortos. É possível que Jefté tenha oferecido sua filha ao Senhor como um sacrifício vivo. Por todo o resto de sua vida ela serviria ao Senhor na casa do Senhor e permaneceria virgem.
Terceiro, um sacrifício vivo de perpétua virgindade era um sacrifício tremendo no contexto judaico daqueles dias. Fazendo alguém voto de perpétua castidade, e sendo dedicada ao serviço do Senhor, ela não poderia jamais ter filhos e assim dar continuidade à linhagem familiar de seu pai. Jefté agiu com muita honra e grande fé no Senhor, não voltando atrás em relação ao voto que ele havia feito ao Senhor seu Deus.
Quarto, este modo de ver a questão apóia-se no fato de que quando a filha de Jefté saiu para chorar por dois meses, ela não saiu para lastimar a sua morte iminente. Não, ela saiu e "chorou a sua virgindade" (v 38).
Finalmente, se ela tivesse de enfrentar a morte ao fim dos dois meses, teria sido muito simples para ela casar-se com alguém e viver com essa pessoa durante os dois meses que antecederiam sua morte. Não havia razão para a filha de Jefté lastimar pela sua virgindade, a menos que estivesse com a perspectiva de viver toda uma vida nessa condição. Com Jefté não tinha outros filhos, sua filha não se lamentou acerca de sua virgindade por causa de nenhum desejo sexual ilícito.
Fonte: Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia
Norman Geisler e Thomas Howe
Alegoria
Atrás de cada história fantástica das fábulas judaicas está uma alegoria.
Essa é uma alegoria ao Cristo. O Valor das escrituras está em anunciar em cada trama ou drama o Reino de Deus.
Lamentávelmente estamos discutindo a virgindade da moça ou um holocausto humano, ou ainda um assassinato permitido ou recebido por Deus.
A história de Jefté e sua filha é uma alegoria que revela ou profetiza acerca do Cristo, do seu holocausto. (por isso a filha não morre, por isso a filha permanece virgem (não peca), por isso a filha torna a seu pai).
Lendas judaicas mal digeridas que causam indigestão judaizante. São doces como o mel ao paladar, mas amargas ao estômago.
É o livrinho da profecia.
Sou mais inclinado a uma interpretação baseada no texto literal, isto porque me permite uma aplicação mais facilitada do texto à praxis(prática) cristã.
Não nego, porém, que a abordagem alegórica das Escrituras proporciona um forte enriquecimento espiritual. A alegorização que Paulo fez de Sara e Agar, em Gálatas é linda e profunda. Creio que o Espírito Santo é capaz de nos desvendar significados mais profundos escondidos abaixo da camada literal do texto bíblico. Devemos, porém, ser prudentes no sentido de não exagerarmos na utilização dessa poderosa ferramenta. Não devemos por de lado o texto literal como se não tivesse nenhum valor.
A paz do Senhor, irmão Cristiano.
Depois que ouvi (da boca de um pastor) que com mensagens estranhas e (querendo provar ponto de vista pessoal - interpretação particular - preferência), gritando (como se grito, fosse sinônimo de verdade) por ex: em Jó 1:5 afirmou três vezes (em cultos diferentes) que Jó levantava de madrugada e JEJUAVA para cada um de seus filhos, só que no texto está escrito HOLOCAUSTO – oferta queimada totalmente (como se ele não soubesse) segundo o numero de seus filhos.
Em uma reunião afirmei que ele estava variando, em diversas ocasiões na interpretação particular desse versículo.
Resposta dele: Falei sim, qual o problema? (na frente de varias testemunhas – contra mim, claro) e complementou: ”é tudo a mesma coisa”. Me veio a mente um caminhão cheio de japoneses (que me perdoem os japoneses).
Então eu lhe disse que se ele estava ensinando a igreja que “é tudo a mesma coisa” na próxima “convocação pra jejum” (que ele adora fazer) alguém poderia trazer uma ovelha ou um animal qualquer para oferecer em holocausto (já que era a mesma coisa). (jejum tem sangue?).
Questionei sobre o jejum mágico, como forma de solução de todos os problemas, esquecendo completamente de Jesus, e que suas convocações não tinham objetivos específicos (são jejum por jejum- um fim em si mesmo).
Resposta dele: “A igreja já sabe pra que, não precisa dizer, vou continuar convocando e vão vir em massa”.
Então eu lhe disse que ele estava ensinando a igreja que não precisava de motivo e que não ensinando estava investindo na ignorância da igreja.
Resposta dele: “vou continuar fazendo assim, não precisa de motivo não”.
Eu disse: “por isso a igreja esta dessa forma, cada vez mais ignorante das coisas de Deus, parece ser um grande negocio que ela fique dessa forma não é mesmo?”
Repetiu: “vou continuar fazendo assim, não precisa de motivo não”.
Depois disso meu irmão, acredito em qualquer disparate que ouvir.
Espero que nossos “pastores” não cheguem no nível daquele da reportagem do Fantástico que adulterou com a vizinha para ter um filho com ela e que achava respaldo na bíblia, e o mais absurdo, a vizinha e o marido aceitaram de bom grado, e so faltou agradecer.
A paz do Senhor, com hermenêutica e exegese.