Sempre afirmei que a teologia da prosperidade não é bíblica, e que o Deus que seus adeptos apresentam aos fiéis é um falso Deus, um deus inventado, fruto da imaginação humana e produto das demandas religiosas do mercado. Suas igrejas são parecidas ao Fast Food, onde você paga no caixa e leva o sanduiche. É o famoso fast faith, já mencionado em um ensaio do Léo Oliveira.
A descoberta é que, além da semelhança com o MacDonalds, a fé neopentecostal encontra um forte paralelo no homem do Baú. É isso mesmo: há um paralelo perfeito entre Silvio Santos e o deus pós-pentecostal:
“Senor Abravanel, carioca, nascido aos 12 de dezembro de 1930 fez fama e dinheiro, dentre outras coisas, vendendo o tão conhecido Baú da Felicidade: Um carnê de pagamento mensal que recompensava a fidelidade financeira dos seus clientes, com prêmios e mais prêmios. Eram eletrodomésticos, móveis, brinquedos, automóveis e até imóveis. Bastava adquirir o carnê e pagar todos os meses, rigorosamente em dia - como fazia questão de frizar o apresentador - para ter direito aos prêmios. [...] Depois era só passar em uma de suas lojas e trocar o carnê pago por mercadorias. Ficou rico, fez fama e “ajudou” muita gente a realizar o sonho da casa própria.
Hoje em dia, quantos são aqueles que querem fazer do seu carnê de dízimo, um carnê do Baú da Felicidade? Quantos são aqueles que, direcionados por seus líderes, acham que têm algum privilégio diante de Deus só porque pagam em dia a mensalidade? A igreja (me refiro à igreja local) tem se tornado num clube de investimento, numa espécie de bolsa de valores celestial. Você aplica hoje e amanhã tem rendimentos: Sete vezes mais, cem vezes mais, sei lá quanto; tudo vai depender da sua fé e da sua fidelidade financeira” [1]
É claro que qualquer semelhança entre Silvio Santos e Deus, muito mais que mera coincidência, constitui FRAUDE. Cristo não morreu na cruz para comprar pra você um carrão, casa própria, geladeira, etc. Isso a gente compra com dinheiro, cheque ou cartão de crédito. Cristo morreu para comprar a sua alma pecadora. Essa sim, caríssima. Não podia ser comprada mediante cheque, boleto bancário, cartão de crédito ou consórcio. Apenas o sangue de Jesus pode pagar! (1Pe 1.18-19)
Meu caro leitor: Não permita que essa gente te engane, dizendo que Deus tem um compromisso financeiro contigo, só porque você dá ofertas, dízimos ou cumpre fielmente os seus “votos” (sempre financeiros). Isso é mentira! Deus quer apenas que você viva para ele. Ele quer que você ande em santidade. Ora, conheço adúlteros, bêbados e calhordas que são fiéis dizimistas e patrocinadores de programas de TV. O próprio telepastor (aquele que vende as Palavrinhas de Vitória via SMS) sempre faz questão de lembrar que há centenas de pessoas incrédulas patrocinam seu programa. É claro: Ele promete o mundo em troca! Aí os caras se animam e decidem fazer uma “fézinha”, rs... Agora, dizer que isso lhes dá direito a riquezas, à colocar Deus contra a parede, a botar o dedão na cara dele e dizer “Eu determino!” (em outras palavras, dando uma ordem), é absurdo! Não sei de onde o telepastor tirou que Deus tem obrigação financeira com alguém, e ainda mais um incrédulo ateu! Esses mentirosos colocam os interesses pessoais acima da teologia e da virtude! São uns mercenários!
Os pregadores da teologia da prosperidade ensinam o crente a ser ambicioso e egoísta. Tudo se move em torno de interesses. Já não há ofertas ou doações; apenas troca. É o famoso toma lá, dá cá! Repito, pois vale a redundância: dentro do movimento da teologia da prosperidade, não se oferta: faz-se investimento. Ninguém dá nada a Deus; eles aplicam na bolsa de valores do céu. Mas acontece que Deus não deve nada para ninguém! Hipócritas, “quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado?” (Rm 11.35). Ele não deve nada a mim, nem a você.
Abravanel é um homem de negócios. Ele sim, tem a obrigação de premiar seus clientes, pois está tudo em contrato. E para ele não importa se o cidadão é um adúltero, um fornicador ou homicida. Pagou em dia as mensalidades, então tem direito aos produtos na loja do Baú. E se não pagar, você prensa ele na parede: leva o caso para a justiça e obriga ele a cumprir o contrato! Com Deus é diferente; ele não é o Silvio Santos gospel. É claro que ele é dadivoso, generoso, mas acima de tudo ele é Soberano e Senhor. E não adianta determinar; ele não recebe ordens de ninguém. E de nada vale pagar o carnê em dia, se você pretende fazer permuta com o Todo-Poderoso. Ele não aceita ser colocado contra a parede, nem aceita ser manipulado. Ele é Deus, você é servo, e não o contrário.
A descoberta é que, além da semelhança com o MacDonalds, a fé neopentecostal encontra um forte paralelo no homem do Baú. É isso mesmo: há um paralelo perfeito entre Silvio Santos e o deus pós-pentecostal:
“Senor Abravanel, carioca, nascido aos 12 de dezembro de 1930 fez fama e dinheiro, dentre outras coisas, vendendo o tão conhecido Baú da Felicidade: Um carnê de pagamento mensal que recompensava a fidelidade financeira dos seus clientes, com prêmios e mais prêmios. Eram eletrodomésticos, móveis, brinquedos, automóveis e até imóveis. Bastava adquirir o carnê e pagar todos os meses, rigorosamente em dia - como fazia questão de frizar o apresentador - para ter direito aos prêmios. [...] Depois era só passar em uma de suas lojas e trocar o carnê pago por mercadorias. Ficou rico, fez fama e “ajudou” muita gente a realizar o sonho da casa própria.
Hoje em dia, quantos são aqueles que querem fazer do seu carnê de dízimo, um carnê do Baú da Felicidade? Quantos são aqueles que, direcionados por seus líderes, acham que têm algum privilégio diante de Deus só porque pagam em dia a mensalidade? A igreja (me refiro à igreja local) tem se tornado num clube de investimento, numa espécie de bolsa de valores celestial. Você aplica hoje e amanhã tem rendimentos: Sete vezes mais, cem vezes mais, sei lá quanto; tudo vai depender da sua fé e da sua fidelidade financeira” [1]
É claro que qualquer semelhança entre Silvio Santos e Deus, muito mais que mera coincidência, constitui FRAUDE. Cristo não morreu na cruz para comprar pra você um carrão, casa própria, geladeira, etc. Isso a gente compra com dinheiro, cheque ou cartão de crédito. Cristo morreu para comprar a sua alma pecadora. Essa sim, caríssima. Não podia ser comprada mediante cheque, boleto bancário, cartão de crédito ou consórcio. Apenas o sangue de Jesus pode pagar! (1Pe 1.18-19)
Meu caro leitor: Não permita que essa gente te engane, dizendo que Deus tem um compromisso financeiro contigo, só porque você dá ofertas, dízimos ou cumpre fielmente os seus “votos” (sempre financeiros). Isso é mentira! Deus quer apenas que você viva para ele. Ele quer que você ande em santidade. Ora, conheço adúlteros, bêbados e calhordas que são fiéis dizimistas e patrocinadores de programas de TV. O próprio telepastor (aquele que vende as Palavrinhas de Vitória via SMS) sempre faz questão de lembrar que há centenas de pessoas incrédulas patrocinam seu programa. É claro: Ele promete o mundo em troca! Aí os caras se animam e decidem fazer uma “fézinha”, rs... Agora, dizer que isso lhes dá direito a riquezas, à colocar Deus contra a parede, a botar o dedão na cara dele e dizer “Eu determino!” (em outras palavras, dando uma ordem), é absurdo! Não sei de onde o telepastor tirou que Deus tem obrigação financeira com alguém, e ainda mais um incrédulo ateu! Esses mentirosos colocam os interesses pessoais acima da teologia e da virtude! São uns mercenários!
Os pregadores da teologia da prosperidade ensinam o crente a ser ambicioso e egoísta. Tudo se move em torno de interesses. Já não há ofertas ou doações; apenas troca. É o famoso toma lá, dá cá! Repito, pois vale a redundância: dentro do movimento da teologia da prosperidade, não se oferta: faz-se investimento. Ninguém dá nada a Deus; eles aplicam na bolsa de valores do céu. Mas acontece que Deus não deve nada para ninguém! Hipócritas, “quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado?” (Rm 11.35). Ele não deve nada a mim, nem a você.
Abravanel é um homem de negócios. Ele sim, tem a obrigação de premiar seus clientes, pois está tudo em contrato. E para ele não importa se o cidadão é um adúltero, um fornicador ou homicida. Pagou em dia as mensalidades, então tem direito aos produtos na loja do Baú. E se não pagar, você prensa ele na parede: leva o caso para a justiça e obriga ele a cumprir o contrato! Com Deus é diferente; ele não é o Silvio Santos gospel. É claro que ele é dadivoso, generoso, mas acima de tudo ele é Soberano e Senhor. E não adianta determinar; ele não recebe ordens de ninguém. E de nada vale pagar o carnê em dia, se você pretende fazer permuta com o Todo-Poderoso. Ele não aceita ser colocado contra a parede, nem aceita ser manipulado. Ele é Deus, você é servo, e não o contrário.
Fonte: Pulpito Cristão (Por Leonardo G. Silva - Th.M.)
Prezado irmão, a Paz do SENHOR.
1. Há um sem número de excelentes textos disponíveis na internet que revelam toda a feiura dessa aberração doutrinária (heresia!)para quem quiser se atualizar, com o intuito de se defender e alertar o povo.
2. Esse texto é um dos melhores que já li. O irmão foi muito feliz pela analogia que fez: brilhante.
2. Deus abençõe. Obrigado.
Abraço fraterno,
26 Jun 10
Paulo Ceroll.
Leia salmos 112, 2 corintios 9, vera que a teologia da prosperidade é 100% biblica, o que devemos evitar são os exageros, como a fogueira santa da Universal (que seria uma igreja perfeita se não tivesse fogueira santa nem apoiasse o aborto) e promessas se riquezas, a teologia da prosperidade é simplesmente por Jesus no centro da sua vida para que ele supra todas as suas necessidades.