Cristiano Santana - Uma visão do mundo

ELES MERECEM O PIOR LUGAR DO INFERNO


Por Cristiano Santana

Estive pensando: Será que existirão diferentes níveis de punição no inferno? Embora não haja uma conclusão absoluta sobre o assunto, há quem diga que há razões para se crer que haverá tais níveis de tormento. Apresento dois textos que falam sobre o assunto:

Texto 1:

Existem níveis de inferno?
Tudo indica que sim. É um lugar de obediência, onde a punição cumpre uma ordem criada pelo próprio Senhor Jesus Cristo, a quem foi dado o poder sobre todas as coisas, inclusive sobre o inferno [Mt 18.6-7; Mc 12.40; Lc 12.47-48; 17.1-2; 22.22-23; Ap 20.12].

Segundo Vernon Grounds, "em vez de igualdade absoluta, a Escritura indica uma desigualdade infinita na punição. Haverá 'poucos açoites' e 'muitos açoites'. (...) Obediência será a condição normal no inferno. É inútil especular como ela será conseguida. Pode ser que o reconhecimento da perfeita justiça e bondade de Deus leve os perdidos a aceitarem o seu destino. (...) Não há ociosos em uma cadeia bem disciplinada; na grande penitenciária de Deus, deve a ociosidade reinar suprema? (...) Devemos supor que todas as energias dos perdidos deverão ser consumidas em tarefas de castigo sem objetivo? (...) A Escritura não deixa dúvidas de que no mundo vindouro o castigo do pecado será real e perscrutador. Sabemos que ele acarretará banimento da presença de Deus e, além disso, que um amor infinito e uma justiça perfeita medirão o cálice que cada um precisará beber. Todavia, além disso não sabemos absolutamente nada". [Vernon Grounds, O Estado Final dos Ímpios, in Imortalidade, Russel Shedd, Alan Pieratt, São Paulo, Vida Nova, 1992, p 144.] (Veja em http://www2.uol.com.br/bibliaworld/igreja/estudos/infer003.htm )

Texto 2:

A idéia de que há níveis diferentes de punição no inferno provavelmente se origina da obra A Divina Comédia de Dante Alighieri. Ela foi escrita entre 1308 e 1321 e foi amplamente considerada como o poema épico principal da literatura italiana. Em tal obra, o poeta romano Virgílio guia Dante através dos nove círculos do inferno. Os círculos são concêntricos, representando um aumento gradual de perversidade e culmina no centro da terra, onde Satanás está preso. Os pecadores de cada círculo são punidos de um forma que corresponde aos seus crimes. Cada pecador é afligido por toda a eternidade pelo maior pecado que cometeu. Pessoas que pecaram mas oraram por perdão antes de morrerem encontram-se no Purgatório, não no inferno, onde trabalham para se livrarem de seus pecados. De acordo com Dante, os círculos vão do primeiro pecado, onde os que não foram batizados e pagãos habitam, ao centro do inferno, o qual é reservado para aqueles que cometeram o pior tipo de pecado – traição contra Deus.

Apesar de não mencionar esse assunto especificamente, a Bíblia talvez aparenta indicar que existem níveis diferentes de punição no inferno. Em Apocalipse 20:11-15, as pessoas são julgadas “pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras” (Apocalipse 20:12). Todas as pessoas desse julgamento, no entanto, são jogadas no lago do fago (Apocalipse 20:13-15). Então, talvez, o propósito do julgamento é determinar quão severa a punição no inferno será. Qualquer que seja o caso, ser jogado em um fogo menos quente do lago do fogo não serve como consolo àqueles que serão condenados por toda a eternidade.

Quaisquer graus de punição o inferno possui, é claro que é um lugar a ser evitado. Infelizmente, a Bíblia diz que a maioria das pessoas vão para o inferno, não ao céu. “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela” (Mateus 7:13-14). Uma pergunta a ser feita é: “em qual estrada me encontro?” Os “muitos” que estão no caminho largo têm uma coisa em comum – todos rejeitaram a Cristo como o único caminho ao Céu. Jesus disse: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6). Se Ele disse que é o único Caminho, Ele estava falando sério. Qualquer um que segue qualquer outro caminho que não seja Jesus Cristo está no caminho largo rumo à destruição, e se há ou não níveis diferentes de punição no inferno, o sofrimento será horrível, temeroso, eterno e evitável. (http://www.gotquestions.org/Portugues/niveis-inferno.html)


Considerando, por hipótese, que o sofrimento das pessoas será proporcional às suas obras, resolvi fazer uma escala dos níveis infernais de tormento, alocando os condenados, em cada um deles, de acordo com a sua culpabilidade . Para isso tomei como base os seguintes versículos:

Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte (apocalipse 21:8)

Fora ficam os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos, os idólatras e todo aquele que ama e pratica a mentira. (apocalipse 22:15)

Distribuí os destinados ao lago de fogo e enxofre, desde o menor (1º nível) até ao maior nível de tormento (9º nível). Peço desculpas por não ter colocado 10 níveis. Achei que iria forçar demais a barra caso colocasse um tipo de pessoa que não esteja inserida nos versículos supracitados. Eis a lista:


1º Nível: Incrédulos (pecadores em geral que não tem a verdadeira fé, infiéis)
2º Nível: impuros (sodomitas, adúlteros, efeminados, fornicadores, etc)
3º Nível: Idólatras
4º Nível: feiticeiros
5º Nível: assassinos
6º Nível: abomináveis (vivem em vícios detestáveis, conduta altamente ofensiva a Deus)
7º Nível: mentirosos
8º Nível: covardes
9º Nível: cães

Os incrédulos, impuros, idólatras, feiticeiros, assassinos e abomináveis são pecadores que, embora cometam pecados graves contra Deus, geralmente o fazem na ignorância, pois não conhecem ao Nosso Senhor Jesus Cristo.

Os mentirosos não são primariamente aqueles que contam uma mentira à mãe para encobrirem uma travessura cometida. As pessoas mencionadas por João são aquelas que amam a mentira e vivem da mentira. Incluem-se, nesse caso, todos os líderes de seitas e todos aqueles que tentam propagar heresias como se elas fossem a mensagem cristã. Essas pessoas são responsáveis pela perdição de um número incontável de pessoas que as seguem pensando que estão na verdade. Merecem, de fato, uma punição mais intensa.

Segundo Barnes, os covardes são aqueles que não são firmes o suficiente para manter os princípios professados. São pessoas que não tiveram coragem de serem amigos de Deus em um mundo perverso. São como Demas que voltou atrás. As igrejas atualmente estão infestadas desses covardes que resolveram calar a boca diante do que está errado.Decidiram cerrar seus lábios com o fim de assegurar privilégios, cargos, dinheiro, etc. São covardes. Amam suas vidas confortáveis e o banquete sempre à mesa. Tornaram-se escravos de um sistema eclesiástico perverso, aceitando tudo passivamente. Mas o Dia do Juízo já vem para eles e o segundo pior lugar do inferno também.

O pior lugar do inferno, o nível mais intenso de sofrimento, se existir um dia, esse deverá ser reservado para os cães. Quem são os cães? Os cães são homens vis, mas não são homens comuns. Paulo deu a seguinte orientação aos filipenses: "acautelai-vos dos cães" (Filipenses 3:2).

No contexto daquela época, os cães eram os judaizantes que tentavam convencer os cristãos a seguirem as normas intrincadas da Lei de Moisés.

Podemos expandir o conceito de "cães" lembrando das insistentes palavras de Jesus contra os dominadores religiosos de sua época (fariseus, saduceus e escribas): foram os responsáveis pela deturpação da Lei; criaram preceitos humanos; tinham uma mera aparência religiosa, mas eram sepulcros caiados; não entravam e nem deixavam as pessoas entrarem no reino de Deus; eram exibicionistas; amavam serem bajulados como mestres; perseguiam sempre os melhores lugares; exploravam as casas da viúvas; eram intensamente hipócritas; honravam a Deus com os lábios, mas seus corações estavam longe de Deus.

A habitação dos cães não era as ruas e praças. O "habitat" deles eram as sinagogas. Eles fazem parte do sinédrio. Eram as autoridades espirituais de sua época. No entanto, Jesus lhes chamou de raça de víboras.

Os cães ainda não foram extintos, mas persistiram ao longo da história. Eles ainda existem e utilizam os mesmos métodos. Estão espalhados em nossas igrejas. São falsos obreiros cuja única finalidade é obter benefícios pessoais. Estão se enriquecendo às custas do Evangelho, ludibriando pessoas com a apresentação de uma falsa aparência de santidade. Viraram executivos do Evangelho, profissionais inescrupulosos há muitos abandonados pelo Espírito Santo de Deus. Eles estão entre nós e são glorificados diariamente como os ungidos do Senhor. Enquanto a Igreja sofre, a única preocupação deles é manter o poder e o prestígio, nada mais do que isso.
Realmente os cães merecem o pior lugar do inferno. Esse veredito tem os seguintes fundamentos.

-Eles tiveram contato com a verdade. Mas do que isso: receberam do Senhor um conhecimento mais elevado das Sagradas Escrituras, obtiveram uma compreensão mais profunda do que significa ser cristão. Apesar disso desprezam tudo aquilo que o Senhor lhes revelou. Professam essas verdades, mas as negam em suas vidas práticas.

-Eles receberam a responsabilidade de cuidar do rebanho do Senhor, mas tornaram-se pastores negligentes, amantes de si mesmos. Enquanto as ovelhas sofrem eles se banqueteiam. Na verdade, o comportamento deles os denuncia. Não conseguem ocultar o fato de que eles são, de fato, lobos vorazes que destroçam as ovelhas do rebanho.

-Eles foram designados como dispenseiros do Evangelho; como mordomos, mas acham que são os donos do Reino de Deus. Exigiram a Igreja como posse sua. Levantaram-se contra Deus, exigindo emancipação, voltaram-se contra aquele que lhes deu a comissão.

Sim, esses cães malditos, mentirosos, merecem o pior lugar do inferno. O crime deles merece uma punição mais grave porque é crime doloso; não foi praticado na ignorância. Eles têm ciência dos crimes abomináveis que têm cometido. O que agrava a pena deles é a prática constante do mesmo delito, repetidas vezes, ao longo dos anos. Não sentem remorso, não sentem arrependimento.

Sim, eles merecem os piores açoites. Que eles queimem no pior lugar do lago de fogo e enxofre, pelos séculos dos séculos. O juízo deles está chegando.
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Dignos da ira de Deus

Por Danilo Miguel

"Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades como um vento nos arrebatam" - Isaías 64:6

"Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus" - Romanos 3:23

Pode ser que o que você vai ler a seguir te desagrade. Pode ser que o que vai ler a seguir o leve a me julgar como um louco, fanático, ou um louco fanático. Pode até ser que você passe a me odiar pelo que vai ler mas eu tenho que ser sincero: não tenho absolutamente nenhuma obrigação em te agradar, em ser teu amigo ou até mesmo em acariciar seu ego. Não, não tenho! Eu tenho um compromisso com a Verdade e com o Deus da Verdade. Pode ser, também, que você nem leia o texto inteiro. Mas pelo menos leia o que tenho a te dizer. Ou melhor, eu não, mas Deus através de Sua santa Palavra. Se tiver que irar, não se ire comigo. Se tiver que reclamar, reclame de Deus. Mas a mensagem de Deus é: você não passa de um miserável pecador, digno da ira de Deus! Você e eu não somos nada, não fazemos nada e não temos nada. Absolutamente!

Somo levados a viver numa mentira, uma mentira chamada religião. O que faz você achar que é digno da salvação de Deus? O que faz você achar que merece o perdão de Deus? O que faz você pensar que pode até mesmo manipular o agir de Deus? Não somos nada, eu e você não passamos de alvos da ira de Deus. Até mesmo nossas mais nobre obras são como trapo diante d'Ele. Não há em nós justiça, não há em nós santidade, não há em nós sinceridade. O que temos é pecado, pecado, pecado. Nada mais que isso.

O que te faz achar que só porque um dia fez uma oração declarando Jesus como seu salvador, você está salvo? Não, você não está! O evangelista que te disse isso mentiu para você. Você não está ou não será salvo porque você fez essa oração, ou porque você afundou em um rio ou piscina. Você jamais conseguirá agradar a Deus só por causa disso. Desista, se você pensa assim.

"Somos como o imundo", disse o profeta. Somos como imundos e como imundos não merecemos nada de Deus. Somos depravados, rejeitamos a Deus, preferimos este mundo às coisas do Alto. Não pense você que só pelo fato de ir à igreja todos os domingos você está O agradando. Fomos enganados, somos enganados e gostamos de viver assim, sendo enganados. Preferimos a mentira, vivemos na mentira. Ou você pensa que se batizar nas águas e continuar em pecado não é uma mentira? Ou você acha que a Palavra de Deus é mentira? Deus é Deus, ele não mente, n'Ele não há sequer sombra de variação (Tiago 1:17). Você deve estar pensando neste momento que você é diferente, que isso não acontece com você. Errou novamente, pois a Palavra de Deus é clara: todos somos pecados e estamos destítuidos da Glória de Deus (Romanos 3:23). Se você pensa assim, você é o mais vil dos pecadores.

Ninguém engana a Deus. Você pode gostar de ser enganado e de enganar, mas a Ele você não engana. Só Deus sonda nossos corações, só Ele conhece o mais íntimo do nosso ser e é Ele mesmo que nos vê como criaturas imundas, indignas. Não adianta você dizer que se arrependeu de algo, chorar na presença d'Ele, se lá no fundo do seu coração você tem desejo pelo pecado. Não esconda de Deus, Ele sabe tudo.

Quantas vezes você vai à igreja, se porta como um santo, mas no fundo do seu ser, seu desejo era estar em outro lugar, pecado. Mas não, você é um cristão e só por isso está salvo. Não há problema algum com isso. Só porque você aceitou a Cristo um dia você pode viver assim afinal você já está salvo. Mentira! O evangelho que se tem pregado por aí nos faz pensar assim, nos faz agir assim, mas isso tudo não passa de armação, não passade uma cilada para que você e eu se distancie ainda mais de Deus.

Aquela Cruz era para você! Todo sofrimento que Jesus passou, era para você ter passado. Suportar o que Ele suportou, mesmo que nunca teríamos capacidade alguma de suportar, mas era para nós. Ele sofreu, padeceu para que hojê você diga: "estou salvo, posso pecar". Não, absolutamente não! Todo sofrimento e toda dor que Jesus teve que passar foi pela ira de Deus por mim e por você. Alguém tinha que pagar por nossos pecados, por nossas falhas, por nossas imundícies mas você não teria condições para isso. Ele foi, Ele sofreu. Jesus padeceu, pagou pelos nossos pecados.

Entenda, meu leitor, não é pelo fato de você ter aceitado a Jesus um dia que você vai ser salvo da ira de Deus. Não é porque você vai a igreja que você irá agradar a Deus. Nós fazemos coisas que O desagrada. Nós vivemos assim, preferindo as coisas deste mundo. Damos mais valor e amamos mais as coisas deste mundo do que a Jesus Cristo. Preferimos muito mais nos envolver com os prazeres desta Terra do com Ele. Damos mais atenção à televisão do que à Deus. "Ainda bem que aceitei a Jesus, Ele mora em meu coração". Chega de acreditar e viver na mentira. Chega! Precisamos dar um basta nessa hipocrisia que foi plantada em nós e na qual insistimos em viver.

Deus requer de nós um viver santo, dedicado, exclusivo. É muito para você? É muito para você abominar as coisa que Deus abomina e amar as coisas que Ele ama? É muito para você amar a Deus sobre todas as coisas? Então, meu querido, abandone tudo e continue na mentira. O Evangelho de Jesus não tem para você significado algum, bem como sua morte substitutiva. Nada vale para você, fique com o mundo e seus prazeres e vá para o inferno declarando que Jesus Cristo é senhor de sua vida.

Como podemos continuar a viver desta maneira? Como podemos continuar a desprezas as coisas de Deus e deixar de lado o sacrifício de Jesus? Quando você pensa que Jesus morreu na cruz por mim e por você porque temos algum valor diante de Deus, você está enganado novamente. A Cruz significa para Deus não nosso valor, mas o quanto somos desprezíveis, depravados diante d'Ele. Ele pagou por nós altíssimo valor, mas somos uma mercadoria podre, que não vale nada. Jesus derramou Seu sangue para nos lavar das imundícies e, assim, nos livrar da ira de Deus. Se fossemos tão valiosos, não precisaríamos da Cruz.

Precisamos entender isso, que não somos nada diante d'Ele. Precisamos reconhecer que somos pecadores e que somente pela graça de Deus, manifestada em Jesus Cristo, estamos livres de Sua ira. Precisamos nos esforçar para levar uma vida santa, consagrada, dedicada à Ele, nos afastando dos prazeres deste mundo. Como podemos dizer que amamos a Deus, se amamos este mundo? Como podemos dizer que servimos a Deus, se somos escravos de Mamon? Como podemos ter nossos pecados perdoados se não reconhecemos que somos pecadores?

Desejamos o Céu, mas queremos chegar lá pela porta larga (Mateus 7:14). Não há meio termo, não há múltiplas escolhas. O caminho é apertado, a porta é estreita. Foi jesus quem nos alertou. Corra, corra enquanto é tempo. Deixe de acreditar e viver em mentiras e se volte para Deus. Ele é esclusivista, Ele é santo, Ele é único. Renda-se à Verdade, renda-se à Cristo. Ele o aguarda, que sua dedicação, seu tempo, seu coração. Sem hipocrisia, sem mentira, sem reservas. Jesus não mediu esforços para pagar sua dívida, Ele não pensou duas vezes em se colocar no Seu lugar e suportar a ira de Deus. Você está fugindo porquê?
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ALERTA NACIONAL CONTRA A APROVAÇÃO DO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR - PLC 122/06

Avisem aos Senadores de seu Estado para votar contra este projeto hoje.

Dr. Zenóbio Fonseca

Mas uma vez (muita coincidência!) na véspera de um feriado nacional (dia 30/04/2009) o Projeto de Lei nº 122/2006 é colocado na pauta de votação da Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal pela relatora Senadora Fátima Cleide do PT, com relatório de 15 laudas pela aprovação do projeto.

Parece que nada mudou em Brasília, em particular no Senado, pois a relatora tenta usar o mesmo “modo operandis” de tentar votar o PLC 122/06 no “grito silencioso” e na “raça oculta”, sem grande publicidade, quando muitos parlamentares já devem estar deixando a capital federal com destino aos seus Estados pelo motivo do feriado.

O parecer da Senadora Fátima Cleide, pela aprovação do PLC sem emendas na forma apresentada, não lida com as questões já levantadas por alguns juristas no tocante às graves inconstitucionalidades apontadas.

Leia as inconstitucionalidades no artigo Crime de Homofobia.

A relatora também traz argumentos frágeis para o suporte de sua conclusão dados estatísticos, não científicos, sobre violência e assassinatos contra homossexuais na ordem de 2.043 homicídios nos últimos 20 anos, quando na verdade tais dados não espelham a realidade como bem mostrou o escritor Reinaldo Azevedo (leia) ao impugnar essas deduções estáticas dos ativistas homossexuais.

Outro ponto que chama a atenção na fundamentação do relatório é na afirmação equivoca de que a orientação sexual é inerente à existência humana, usando o princípio universal e constitucional da “dignidade humana” bem como o princípio da liberdade e igualdade, tendo como alvo a regularização da convivência.

Não se pode perder de foco que o projeto criminaliza o delito de opinião e atenta contra garantias constitucionais.

LEIA OS ARTIGOS SOBRE A CRIMINALIZAÇÃO DA HOMOFOBIA:

http://zenobiofonseca.blogspot.com/2008/01/criminalizao-da-homofobia-no-brasil-e.html

http://zenobiofonseca.blogspot.com/2008/04/crime-de-homofobia-aspectos-jurdicos.html

Veja a integra do parecer, pela aprovação, ao PLC nº 122/06, da senadora Fátima Cleide (PT) no seguinte link:

http://legis.senado.gov.br/mate-pdf/57153.pdf

Entre em contato com os Senadores e deputados de seus Estados e divulguem em todas as mídias mais essa manobra na tentativa pela aprovação do PLC 122/06.

PEÇA PARA OS SENADORES VOTAREM CONTRA O PLC 122/06

Fonte: Blog Zenóbio Fonseca
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A IGREJA CLAMA POR MELHORES PASTORES


AUTOR: CRISTIANO SANTANA

O PROBLEMA

É possível que uma congregação inteira fique insatisfeita com o seu pastor, a ponto de desejar, ardentemente, a sua substituição? Essa pergunta, à primeira vista, parece ridícula e sem fundamento, isto porque, a priori, o pastor foi ungido pelo Senhor Jesus Cristo para o santo ministério e, consecutivamente, foi considerado digno da confiança do pastor-presidente que o designou para essa função. Dessa forma, a própria insatisfação, em si, seria considerada uma atitude reprovável; mais do que isso: tal atitude poderia ser a manifestação de crentes que sucumbiram às influências de Satanás, o grande semeador de contendas.

Há quem diga que, nos primódios do protestantismo no Brasil, a figura do pastor gozava de uma maior autoridade sobre o rebanho, que aceitava, sem contestação, a sua decisão. Os congregados orbitavam em torno do pastor como planetas regidos por um lei inquebrantável. Protesta-se que hoje a situação não é mais a mesma. Frequentemente o pastor tem de lidar com membros contenciosos, e até obreiros, que lhe resistem abertamente, desprezando completamente a sua superioridade eclesiástica.

Ainda que não abertamente, percebe-se que atualmente há um conflito em andamento em várias igrejas. De um lado os membros reivindicam o direito de participar das decisões da igreja, o direito de serem ouvidos. Há um forte clamor por uma igreja mais democrática, por uma administração mais participativa. Há cristãos que não querem mais se submeter passivamente a tudo que o pastor determina. Eles exigem sempre uma razão. Do outro lado, há os pastores, que não admitem perder terreno para os membros. Não abrem mão de terem sempre a palavra final e não aceitam serem contrariados. Sentem-se confortáveis em serem líderes autocráticos. Acham que o pastor que tenta agradar a maioria destrói a si mesmo; acham que ceder às crescentes exigências dos membros mina completamente a autoridade do pastor. Há muitas igrejas vivendo sob essa tensão que, às vezes, é quase insuportável. 

É uma guerra fria, na qual, um tenta prevalecer sobre o outro. Quando insatifeitos, os membros torcem pela destituição do pastor. Esse último, por sua vez, sonha com o dia em que os contenciosos mudarão para outra congregação, deixando-o, assim, em paz.

E agora? Quem está com a razão?

Talvez a melhor forma de analisar esse conflito seja atingir as causas, não secundárias, mas primárias do seu surgimento, as quais, uma vez conhecidas, possibilitarão o apontamento de soluções mais eficazes. Realmente, é verdade que, quando se conhece a causa de uma doença, torna-se mais fácil achar a sua cura.

São dois os fatores preponderantes que colaboraram para o surgimento do abismo relacional entre os pastores e membros:

AS CAUSAS DO PROBLEMA

1) O advento da igreja pós-moderna.

2) O crescimento das igrejas

Quanto ao primeiro fator, deve ser dito, primeiramente, que não há dúvida quanto à honradez, à sinceridade e ao caráter ilibado de grande parte dos pastores que são designados como dirigentes de congregação por seus pastores-presidentes. São servos de Deus que têm dedicado suas vidas em prol do Evangelho. Quanto aos mais idosos, a Igreja do Senhor Jesus Cristo é mais do que grata pelo trabalho pioneiro, prestado por eles, há décadas atrás.

Entretanto, a sociedade pós-moderna globalizada, multicultural, secularizada, cética e pluralista tem exigido do pastor um aperfeiçoamento mais abrangente, em diversas áreas (espiritual, cultural, intelectual, psicológica, etc.)

O livro “O Pastor Pentecostal – Um mandato para o Séc. 21” (Edições CPAD) fala sobre a necessidade de lidar com mudanças: “Já não vivemos nos dias de antigamente, quando o pai trabalhava, a mãe ficava em casa, as crianças faziam suas lições de casa depois da escola e todos iam juntos à igreja no domingo. A era da informação mudou a maneira como as pessoas trabalham e vivem. O mundo de hoje não é como o de nossos pais. A época em que vivemos não é o que aprendemos em institutos bíblicos ou nos seminários.”

Continua o livro: “As mudanças têm afetado drasticamente a igreja. Em muitos casos achamos difícil enfrentar o fato de que as circunstâncias mudam. Muitas vezes, em nosso zelo de nos manter fiéis a uma mensagem imutável, não percebemos que estamos nos dirigindo a um mundo mutável. Pastores e igrejas de sucesso percebem que vivem em um mundo sujeito a mudanças e adaptam a mensagem imutável a esse mundo mutável. A influência da televisão levou ao mundo para as zonas rurais. Em igrejas pequenas, mais se exige de pastores e líderes de igrejas para tentarem igualar-se aos grandes ministérios paraeclesiásticos vistos na televisão nacional. Crianças que passam a semana na escola aprendendo em computadores e divertindo-se em jogos virtuais de computador já não ficam fascinadas com o flanelógrafo na aula da Escola Dominical. Ainda que o poder de nossa mensagem seja imutável, o meio de apresentar a mensagem tem de mudar. O desafio enfrentado pelos pastores da atualidade é como lidar pessoalmente com o andamento e o impacto das mudanças, como ajudar as pessoas a lidar com essas mudanças e como controlar as mudanças em nossas igrejas”

Há pastores que ainda estão presos ao passado. Insistem em aplicar filosofias administrativas, costumes e valores que já são, por demais obsoletos e que não têm mais nenhuma utilidade para a igreja. Não se trata aqui de dizer que os cristãos têm de arrancar os "marcos antigos" e substituí-los por outros, ou trocá-los de lugar. Certamente, existem  valores que são absolutos, imutáveis e eternos, inerentes à essência do Evangelho, mas existem outros que são relativos, fortemente influenciados pela cultura de uma época, como é o caso da antiga proibição de assistir televisão. Outros princípios como a necessidade de se evitar vestes indecorosas dentro da casa de Deus, certamente permanecerão. 

Também há pastores, que não obstante serem da uma nova safra, também não estão sintonizados com a nova realidade. Eles têm um formação teológica, cultural e eclesiástica muito limitada. Muitos deles são lançados de pára-quedas nas congregações por seus pastores-presidentes, sem nenhum preparo prévio. A não ser por uma intervenção miraculosa da parte de Deus, uma igreja que receba tal obreiro está destinada ao sofrimento, dada a complexidade que envolve dirigir uma congregação.

Quanto ao segundo fator - o crescimento da igreja - os chamados "campos" ministeriais eram pequenos até algum tempo atrás. Logo começaram a crescer, multiplicando, quase que exponencialmente, as suas congregações. Hoje são ministérios imensos, alguns contando com centenas de congregações. A igreja, enfim se institucionalizou, assumindo aspecto praticamente corporativo. O resultado colateral desse espantoso crescimento foi a perda do controle sobre as ações do dirigente de congregação. O pastor-presidente passou a concentrar sua atenção em problemas cada vez mais complexos e gerais, envolvendo-se em decisões do chamado "alto escalão"; decisões predominantemente institucionais e de natureza financeira, arregimentando, também, para essa finalidade um grupo considerável de pastores que passaram a dedicar seus esforços à manutenção da máquina administrativa.

Como resultado, os crentes foram deixados à mercê do arbítrio do dirigente da congregação que, por não haver um acompanhamento mais efetivo de sua liderança, vê-se livre para imprimir seus próprios valores, às vezes contrários ao da igreja matriz. O resultado, geralmente, é o jugo, o sofrimento. Comumente, a tensão surge quando os membros percebem que o seu dirigente toma atitudes que não coadunam com a filosofia administrativa do pastor-presidente. Há situações como essas que perduram por longos anos, sem o conhecimento do pastor-presidente que não tem tempo para cuidar de detalhes. Os crentes são maltrados e desrespeitados. Quando chega a denúncia ao pastor-presidente, ele não dá crédito. Acha que as reclamações são apenas murmurações sem fundamento que não comprometem a reputação do seu subordinado. Não há dúvida de que o acompanhamento das atividades da congregação, pela diretoria da matriz, certamente iria coibir muitas práticas abusivas, perpetradas por alguns dirigentes. Mas ocorre o contrário: há líderes que praticamente não se importam com o que se passa na congregação.

PROPOSTAS PARA A SOLUÇÃO DO PROBLEMA

Foram encontradas, portanto, duas causas primárias que originam essa tensão atual entre pastores e membros:

-Incompatibilidade entre os valores do pastor e as necessidades da nova igreja.

-Ausência de um sistema interno de controle, que permita uma avaliação precisa da eficiência pastoral e administrativa do dirigente da congregação. 

Duas propostas poderiam ser apresentadas, com o fim de solucionar o problema ora apresentado:

1) Reunião anual em cada congregação, entre membros e obreiros, com a participação de um representante da diretoria da igreja-matriz, como observador.    

2) Cursos de reciclagem para os dirigentes de congregação, extensivo aos demais obreiros, nos quais pudessem ser ministradas palestras com temas diretamente vinculados ao ministério pastoral, tais como: ética cristã, relações interpessoais, liturgia, aconselhamento pastoral, finanças, princípios básicos do Direito Civil relativo a igrejas, etc. 

Dando desenvolvimento à primeira idéia, considera-se de vital importância a visita periódica de membros da diretoria da igreja-matriz às congregações, para participarem de reuniões, com o exclusivo objetivo de tomarem ciência de seus projetos, seus problemas, enfim, suas realidades. Justificativas para tal medida:

-Os membros se sentiriam mais valorizados, pois passariam a ter uma maior percepção do interesse da administração central pelos assuntos da congregação. Há congregações que ficam sem visita de pastores da matriz por anos a fio. Tal situação configura-se um verdadeiro abandono.

-A diretoria passaria a ter o acesso direto a informações que, por sua própria natureza, têm mais dificuldades de serem conhecidas pela simples supervisão à distância. Como protestantes, repudiamos totalmente o dogma da infalibilidade papal. A justificativa para tal posição é o fato de reconhecermos que até o mais santo dos homens é falho. Inclui-se no rol das possíveis falhas a tentativa de um subalterno ocultar fatos àquele a quem deve prestar contas. Infelizmente, nesses casos, a informação só chega ao órgão superior através de denúncias anônimas daqueles que se sentem injustiçados. Segue-se que, basear-se em um relatório periódico do dirigente, por mais confiável que ele seja, constitui apenas uma das vias de conhecimento da realidade da congregação. Basear-se apenas na fria análise estatística da entrada de dízimos é tratar de forma superficial o problema. É mister valher-se de outros métodos de avaliação do desempenho daquele que está no comando das ovelhas do Senhor. Na maioria das principais instituições da sociedade moderna há algum tipo de supervisão ou controle. No âmbito do judiciário, existe o sistema de correição que consiste na visita periódica de juízes, designados pela Corregedoria, a cada uma das comarcas do Estado, com o objetivo de tomarem ciência de todos os problemas internos às varas. O princípio da publicidade impede que secretários municipais e estaduais e ministros de governo  realizem algum ato administrativo sem o conhecimento de outros órgãos. Ouv-se dizer que o dono das Casas Bahia visita pessoalmente suas lojas, até anonimamente, para se certificar do bom andamento de seus negócios. Alguém poderia dizer que a Igreja não é o Judiciário, não é a Administração Pública e não é as Casas Bahia. Concordo. Não é mesmo. A Igreja é muito mais importante e merece uma supervisão mais cuidadosa e objetiva que não passe apenas pela via unilateral da auto-avaliação subjetiva do dirigente da congregação.

-Um contato mais direto com os problemas pelos quais passa o dirigente permitiria à Diretoria uma melhor avaliação da situação da congregação, possibilitando, conseqüentemente, soluções mais eficazes e um suporte mais sólido ao dirigente. A princípio a ida de membros da Diretoria à congregação parece ser uma ação incoerente de fiscalização das atividades do dirigente, pois, se o pastor presidente o colocou ali, é porque confia nele plenamente. Não deve ser entendido assim. Essa medida, na verdade, é uma forma maravilhosa de se oferecer apoio ao dirigente, que, em algumas situações, pode sentir-se isolado numa ilha de dificuldades, sem ter quem o ajude.

Quanto à segunda idéia, é inegável que a promoção de palestras, voltadas especificamente para os dirigentes das congregações e seus auxiliares, tendo em vista o aperfeiçoamento do ministério, em face dos desafios do Século 21, iria redundar em frutos abundantes: crescimento da membresia, satisfação dos membros, prosperidade financeira e outras dádivas que Deus, com certeza, quer conceder à sua igreja. Como já foi dito, são muitos os assuntos que podem ser ministrados: ética cristã, relações interpessoais, liturgia, aconselhamento pastoral, finanças, princípios básicos do Direito Civil relacionado a igrejas, etc.  Especialistas poderiam ser convidados para instruir os dirigentes através de palestras com programação predefinida. 

As maiores empresas do mundo: Microsoft, Xerox, Petrobrás, etc., promovem, regularmente, cursos de reciclagem para seus executivos. Por que os obreiros não precisam? Os pastores atuais também precisam, muito, de cursos de reciclagem que lhes permitam uma auto-avaliação e que lhe mostre novos horizontes e novos conceitos. Com certeza, o obreiro do Senhor precisa de um constante aperfeiçoamento, para o seu bem, e, principalmente, para o bem do corpo de Cristo. Sempre há espaço para se aprender alguma coisa nova e útil.

O perfil do crente atual tem exigido pastores bem preparados. As pessoas atualmente são mais instruídas, bem mais esclarecidas, tanto cultural quanto teologicamente. As necessidades também mudaram sensivelmente. O pastor que parou no tempo não têm mais condições de atender a esse tipo de crente. Ser espiritual apenas, não basta. Pedro era tão espiritual quanto Paulo, mas Paulo destacou-se como o mais importante do apóstolos justamente por causa da sua melhor formação. A própria administração da igreja exige do pastor conhecimentos básicos de contabilidade, legislação, informática, etc. 

Às vezes, em reuniões de obreiros, gasta-se um tempo precioso com frivolidades. São ótimas oportunidades para a realização de palestras instrutivas, mas infelizmente, não são aproveitadas.

CONCLUSÃO:

A situação, acima exposta, deixa claro que quando o pastor-presidente negligencia a sua obrigação de garantir a formação e designação de pastores excelentes, quem sofre é o membro comum. O trabalho constante do pastor-presidente de proporcionar aperfeiçoamento aos seus pastores e de monitorar suas atividades, certamente reduziria em muito os conflitos que surgem nas congregações.

Vive-se, atualmente, uma situação há muito profetizada pelo filósofo cristão dinamarquês Kierkegaard, o qual, em sua época, lamentou sobre a forma pela qual a religião cristã de seu país violentava o indivíduo, transformando-o em um ser despersonalizado, na grande massa disforme de seres humanos, impedindo-o de reconhecer o valor da sua própria existência, como criatura singular. É exatamente isso o que muitas igrejas estão fazendo com muitos filhos de Deus, os quais, por incrível que pareça, sentem-se, muitas vezes, solitários dentro da Casa do Senhor, abandonados por aqueles há muitos dominados por um egoísmo perverso e que estão cegos para  as desgraças alheias. 

As pessoas atualmente estão mais carentes do que nunca. Elas não querem ser apenas um número; elas querem ser um SER. Isso tudo foi causado pelo crescimento da igreja, mas ainda há tempo de reverter essa situação e adotar uma política que prime pela valorização da boa relação entre o pastor e seus membros. O pastor deve ser preparado para o membro e o membro para o pastor. O resultado, certamente, seria a valorização do pastor pelo membro e também, o reconhecimento pelo pastor, de que o membro não é apenas um estatística, mas alguém que merece todo o seu carinho e atenção.
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E se Jesus estivesse no Twitter?


Recentemente, tornei-me um fã do Twitter. É uma ferramenta virtual de relacionamento social fácil de usar, que permite que amigos, parentes, fãs ou qualquer outra pessoa saiba o que você está fazendo em tempo real. É aqui temos o truque para isso: você só pode postar no máximo 140 caracteres. Então você tem de ser bem suscinto para isso (difícil para um pregador como eu!)

Você acha que Jesus estaria no Twitter caso esse recurso estivesse disponível nos dias em que esteve na terra? Pergunta interessante com uma resposta desconhecida. Mas se Ele estivesse no Twitter eu amaria ler seus “tweets”. Tenho certeza de que eles teriam sido melhores do que aqueles que eu vou propor. Na verdade, eles teriam sido perfeitos. Mas aqui apresento meus palpites delirantes:


“Quarenta dias sem comida. Satanás está me pressionando completamente através de tentações. Será que ele pensa que pode ganhar?

“Fiz um chicote, virei algumas mesas, e expulsei inúmeros comerciantes do templo. Eu amo meu trabalho!”

“Acabei de curar 10 leprosos, somente um veio agradecer-me. Nada pior do que ex-leprosos ingratos”

“5 pães + 2 peixes x poder de Deus = peixes e pães para 5.000! Agradeça por seu almoço garoto!”

“Riram de mim por que eu disse que a garota não estava morta, mas dormia. Adivinhem o que aconteceu. Ela levantou”

“Judas ficou nervoso porque uma ex-prostituta desperdiçou um perfume caríssimo sobre mim. Ele não entende.”

“Revelei a minha glória a 3 discípulos. Moisés e Elias apareceram. Pedro queria montar três tendas. Esse Pedro é doido!”


“Entrei em Jerusalém montado num jumento. Eles estão movendo folhas de palmeira agora. Vou dar uma semana a eles.”

“Acabei de ressuscitar. Não consigo achar meus discípulos. Ouvi dizer que eles foram pescar. Vou conferir.”

“Mostrei a Tomé as minhas feridas. Ele não está mais duvidando”

“Estou olhando para os meus discípulos enquanto subo ao céu. Eles parecem desamparados. Vou enviar o meu Espírito Santo em breve”

Okay, nós nem mesmo sabemos se Jesus estaria postando alguma coisa no Twitter. Mesmo se estivesse, seus “posts” seriam muito melhores, mais provocadores e mais poderosos do que esses acima que eu postei. De qualquer forma, isso foi um importante pensamento.

Fonte: The Christian Post (por Greg Stier)

Tradução: Cristiano Santana

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A FRAGILIDADE DO APOSTOLADO MODERNO

É curioso observar como algumas igrejas evangélicas tem facilidade em aceitar novidades. E é triste verificar a falta de empenho dos cristãos em observar as Escrituras e analisá-las com sensatez e cuidado. Triste também é saber que poucas são as igrejas que motivam seus membros ao estudo sistemático da Bíblia, ao aprofundamento teológico, a formação de grupos de estudo e discussão sobre as doutrinas cristãs e que verifiquem na Bíblia se as coisas realmente são como é pregado. Aliás, não é pecado analisar se os ensinos e a pregação estão em conformidade com as Sagradas Escrituras (Atos 17.10-11).

Dentro desta miscelânea de revelações e novidades que temos observado, é importante expressar-se sobre o caráter das revelações: 1) as revelações nunca deverão ser colocadas acima da Bíblia. A Bíblia é a palavra final e autoridade máxima, já que se trata da inerrante Palavra de Deus; 2) Se a revelação está em desconformidade com a Bíblia, descarte imediatamente tal revelação. Deus não é Deus de confusão (1 Coríntios 14.33) As experiências pessoais não podem ser colocadas acima das Escrituras Sagradas, pois estas já contêm a revelação do propósito de Deus ao homem.

Nestes tempos de tantas novidades, algo chama atenção de maneira muito preocupante na história recente da igreja: trata-se do Apostolado Contemporâneo, ou Restauração Apostólica. Muitos têm se levantado como apóstolos nestes dias. Apóstolos ungindo apóstolos e criando uma hierarquia apostólica. Alguns pastores que, talvez por se sentirem menores que seus colegas de ministério que foram ungidos como apóstolos, ungem-se a si mesmos e se auto-proclamam apóstolos. Não há fundamento para o chamado ministério apostólico contemporâneo pelo simples fato do mesmo não possuir respaldo bíblico.

O termo

Segundo o Dicionário Bíblico Universal, o termo apóstolo “significa mais do que um 'mensageiro': a sua significação literal é a de 'enviado', dando a idéia de ser representada a pessoa que manda. O apóstolo é um enviado, um delegado, um embaixador” (Buckland & Willians, p. 35) . A Bíblia de Estudo de Genebra também aplica esta descrição, dizendo que apóstolo “significa 'emissário', 'representante', alguém enviado com a autoridade daquele que o enviou” (Bíblia de Estudo de Genebra, p. 1272).

A frágil sustentação

Aqueles que defendem esta frágil posição, têm se sustentado principalmente na má interpretação do texto de Efésios 4.11 para o uso do ministério apostólico para nossos dias. O texto de Efésios 4.11 diz: “E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres”.

A refutação

As regras mais simples de hermenêutica nos ensinam que os textos sagrados nunca devem ser tirados de seu contexto. E no contexto da epístola de Paulo aos Efésios, temos no capitulo 2 o texto que prova que este ministério não mais existe. Antes de citar o texto, é importante refletir: quando um prédio é construído, o que é feito primeiro? As paredes ou a fundação da obra? É obvio que todo alicerce, toda fundação é feita em primeiro lugar. Não é possível construir as paredes e no meio das paredes fazer a fundação. Efésios 2.19-20 diz: “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular”.
Cristo é a pedra angular e os fundamentos foram postos pelos apóstolos e profetas. Os evangelistas, pastores e mestres são os responsáveis pela construção das paredes desta obra. Como bem explica Norman Geisler “De acordo com Efésios 2.20, os membros que formam a igreja estão 'edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas'. Uma vez que o alicerce está pronto, ele não é jamais construído novamente. Constrói-se sobre ele. As Escrituras descrevem o trabalho dos apóstolos e dos profetas, quanto à sua natureza, como um trabalho de base” (Geisler, p. 375).

A Bíblia registra o uso do termo apóstolo a outros personagens. Russel N. Champlin explica que “há também um sentido não técnico, secundário, da palavra ´apóstolo´. Trata-se de uma significação mais lata, em que o termo foi aplicado à muitas outras pessoas, nas páginas do NT. Esse sentido secundário dá a entender essencialmente ´missionários´, enviados dotados de poder e autoridade especiais” (Champlin, p. 288, v. 3). Nesse sentido o Ap. Paulo chamou a alguns irmãos por apóstolos seguindo este termo não técnico:

Tiago, irmão do Senhor - Gálatas 1.19
Epafrodito - Filipenses 2.25
Apolo - 1 Coríntios 4.9
Andrônico e Junias - Romanos 16.7

No contexto de Efésios 4.1, Paulo não estava se referindo a estes homens, mas sim aos 12, Matias (que substituiu Judas Iscariotes), e a si mesmo. Estes compunham, juntamente com os profetas, o fundamento da igreja (Efésios 2.19-20).

Existiam duas exigências fundamentais para que um apóstolo fosse reconhecido para tal função:

1) Ser testemunha ocular da ressurreição de Jesus Cristo (Atos 1:21-22; Atos 1.2-3 cf. 4.33; 1 Coríntios 9.1; 15.7-8);
2) Ser comissionado por Cristo a pregar o Evangelho e estabelecer a igreja (Mateus 10.1-2; Atos 1.26).

Assim como Matias, que passou a integrar o corpo apostólico por ser uma testemunha, Paulo, que se considerava o menor, por ser o último dos apóstolos, contemplou a Cristo no caminho de Damasco (Atos 9.1-9; 26.15-18), onde ocorreu o início de sua conversão. Ou seja, ambos preenchem os pré-requisitos para tal função. No entanto, os que se intitulam apóstolos em nossos dias não se encaixam nos padrões bíblicos que validam o apostolado.

É interessante que, enquanto o Ap. Paulo refere-se a si mesmo como “o menor dos apóstolos” (1 Coríntios 15.9), os atuais apóstolos tem por característica a fama e a ostentação do título. Tudo é apostólico! A unção é apostólica! Os eventos são apostólicos! As músicas são apostólicas! Nem de longe se assemelham com a humildade dos apóstolos bíblicos. Eventos, cultos e seminários se tornam mais interessantes quando a presença do Apóstolo Fulano é confirmada. É um chamariz: “venha e receba a unção apostólica diretamente do Apóstolo Beltrano”. Tais apóstolos têm se colocado como super-crentes, uma nova e especial classe da igreja, a elite cristã dos tempos modernos. Hoje existe de tudo um pouco neste balcão mercantil da fé: Apóstolo do Brasil, Apóstolo da Santidade, Apóstolo do Avivamento e até mesmo o mais popular apóstolo brasileiro, chamado por muitos por “Paipóstolo”.

Existem hoje ministérios com características apostólicas, no sentido das missões (envio) e no estabelecimento de igrejas. No entanto, isso não faz de ninguém um apóstolo nos padrões bíblicos. A forma como Wayne Grudem explica esse fato é muito esclarecedora: “Embora alguns hoje usem a palavra apóstolo para referir-se a fundadores de igrejas e evangelistas, isso não parece apropriado e proveitoso, porque simplesmente confunde que lê o Novo Testamento e vê a grande autoridade ali atribuída ao ofício de ‘apóstolo’. É digno de nota que nenhum dos grandes nomes na história da igreja – Atanásio, Agostinho, Lutero, Calvino, Wesley e Whitefield – assumiu o título de ‘apóstolo’ ou permitiu que o chamassem apóstolo. Se alguns, nos tempos modernos, querem atribuir a si o título ‘apóstolo’, logo levantam a suspeita de que são motivados por um orgulho impróprio e por desejos de auto-exaltação, além de excessiva ambição e desejo de ter na igreja mais autoridade do que qualquer outra pessoa deve corretamente ter”. (Grudem, p. 764). É equivocado aplicar o termo “apóstolo” para ministros contemporâneos. A Bíblia de Estudo de Genebra concluí que “Não há apóstolos hoje, ainda que alguns cristãos realizem ministérios que, de modo particular, são apostólicos em estilo. Nenhuma nova revelação canônica está sendo dada; a autoridade do ensino apostólico reside nas escrituras canônicas” (Bíblia de Estudo de Genebra, p. 1272). Tamanho o fascínio que os crentes possuem por essa Restauração Apostólica, gera preocupação nas lideranças mais sóbrias. Vale citar as sábias palavras de Augusto Nicodemus Lopes: “Há um gosto na alma brasileira por bispos, catedrais, pompas, rituais. Só assim consigo entender a aceitação generalizada por parte dos próprios evangélicos de bispos e apóstolos auto-nomeados, mesmo após Lutero ter rasgado a bula papal que o excomungava e queimá-la na fogueira.” (Lopes, cf. blog do autor).

Conclusão

Os ofícios que o Novo Testamento expõem para a igreja, para aqueles que compõem sua liderança, são: Apóstolos, Pastores (ou Presbíteros, ou Bispos – já que todos os termos representam a mesma função/ofício – Tito 1.5-7; Atos 20.17,28) e Diáconos. Esta Restauração Apostólica não encontra subsídio bíblico ou histórico, portanto, levando em conta este contexto, e considerando principalmente que Paulo foi o último apóstolo, conclui-se que não existem apóstolos em nossos dias. Cabe a igreja de nossos dias, exercer suas funções sem invencionices e modismos, seguindo o puro e verdadeiro Evangelho.

Referências:

Buckland, AR. e Willians, L. Dicionário Bíblico Universal. São Paulo: 2001. Editora Vida
Bíblia de Estudo de Genebra. São Paulo: 1999. Editora Cultura Cristã
Geisler, N. e Rhodes, R. Resposta às Seitas. Rio de Janeiro: 2004. CPAD.
Champlin, RN. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo, v. 3 e 4. São Paulo: 2002. Hagnos
Grudem, W. Teologia Sistemática. São Paulo: 1999. Edições Vida Nova.
AGIR – Agência de Informações Religiosas – http://www.agirbrasil.com/
Augusto Nicodemus Lopes - http://tempora-mores.blogspot.com/


FONTE DESSE ARTIGO: http://napec.apologetica.googlepages.com/afragilidadedoapostoladomoderno
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Pr. Rui Raiol tentar explicar a sua falsa profecia sobre as eleições da CGADB

Os pastores José Wellington e Silas Malafaia venceram a eleição da CGADB, o que é da ciência de todos. Com isto, tivemos estabelecida a vontade de Deus para esse pleito.

Como sabemos, a vontade de Deus é entendida em seus aspectos DIRETIVO e PERMISSIVO. Temos, no mínimo, a permissão do Altíssimo para qualquer fato que ocorra debaixo do sol. Se Deus QUERIA que fosse assim (vontade diretiva), não sabemos. Que, todavia, PERMITIU o resultado, temos um fato inegável.

Vemos que Jesus mesmo viveu esse quadro. De modo algum o Pai iria QUERER que seu Filho fosse brutalmente morto na cruz. No Getsêmani, o Mestre indagava se havia outra forma de cumprir sua missão, sem passar pela morte. Obediente, concluiu seu clamor dispondo-se a se submeter à VONTADE de Deus. Sim, Deus entregou seu Filho nas mãos de homens pecadores, porém, isso não anulou o erro que eles cometeram. Desde a pregação de Pedro à porta do Cenáculo, a Bíblia e a Igreja têm asseverado que homens ímpios mataram um inocente. Seu sangue será requerido de seus algozes e de todos aqueles, que, rejeitando a mensagem da cruz, ainda hoje crucificariam o Filho de Deus por causa de seus interesses.

Sobre a eleição na CGADB, ouvimos dizer que centenas de obreiros não estariam aptos a exercer o direito do voto. Trata-se de um grupo cuja filiação foi homologada somente na terça, 21 de abril. Apesar disso, tais ministros compunham os quadros da CGADB há meses e seus nomes já constavam nas urnas eletrônicas. Frise-se que a inscrição de eleitores encerrou no começo do ano. O mais sério é que esse grupo, em estado juridicamente precário, teria tido acesso às plenárias e até votado para o ato de homologação de seu próprio recebimento (!). Então, cada um julgue seu próprio ato diante d’Aquele perante o qual estamos nus.    

E para a morte de Jesus? Houve todo um jogo entre os principais sacerdotes, de sorte que: a) subornaram a Judas; b) compraram testemunhas; c)acusaram a Jesus de blasfemo; d) açularam a multidão para pedir a soltura de Barrabás; e) subornaram os guardas que testificaram a Ressurreição etc. E, em tudo isso, houve a VONTADE DE DEUS? Sim, a VONTADE PERMISSIVA. Mas veja que essa permissão não afastou o juízo de Deus. Nem impediu que o plano divino se cumprisse quanto à salvação da humanidade.

A respeito da profecia, trata-se de uma palavra que o Senhor Deus trouxe sobre a vida e ministério do pastor Samuel. Ele cumprirá a seu tempo, como já discorri. Não controlo o relógio divino. Quem tem ouvidos afinados pelo Espírito de Deus, entenda!

Sobre a postagem que antecipou a vitória do pastor Samuel, foi ato meu, minha convicção, como afirmei bem antes também (disse: “PARTICULAMENTE, CREIO QUE O PASTOR SAMUEL CÂMARA GANHARÁ A ELEIÇÃO”). Deus NÃO QUIS assim. Amém! Será sempre maravilhoso para mim contrastar a sapiência divina com minha ignorância. Ele é o Mestre! Eu, um homem que se esforça para ser um servo inútil. 

Que o Senhor Deus abençoe poderosamente a nova Mesa Diretora da CGADB. Esperamos os irmãos em 2011 para o Centenário!

Glória ao Amado! Ele reina em meu coração.

Belém do Pará, berço da Assembleia de Deus, 24 de abril de 2009. 
Em oração.

Rui Raiol

MEU COMENTÁRIO:

Deuteronômio 18:22: Sabe que, quando esse profeta falar em nome do SENHOR, e a palavra dele se não cumprir, nem suceder, como profetizou, esta é palavra que o SENHOR não disse; com soberba, a falou o tal profeta; não tenhas temor dele.

Ainda bem que não estamos na época de Moisés, senão o Raiol já estaria morto. E não adiantaria ele tentar uma explicação através da distinção entre vontade diretiva e vontade permissiva de Deus. Naquela época a teologia não estaria tão avançada assim.  Triste seria o seu fim.

Seguindo o mesmo princípio, poderíamos dizer que foi a vontade permissiva de Deus que possibilitou a declaração dessa falsa profecia pelo pr. Raul Raiol. Deus não queria o Raul Raiol dissesse tal coisa (vontade diretiva), mas permitiu (vontade permissiva)

Aliás, há tempos que eu tenho olhado com desconfiança para essa tal de vontade permissiva e vontade diretiva de Deus. Acho que esses termos foram criados, justamente para serem usados como rota de fuga pelos falsos profetas. Se a profecia se cumpre, glórias a Deus! Foi a vontade diretiva de Deus! Se não se cumpre, tem uma explicação: a vontade permissiva de Deus foi a causa do evento ter tomado outro rumo.

Esse negócio de "não quero mas deixo" e "quero e deixo" praticamente transforma Deus num homem indeciso, que não sabe o que deve fazer.

Ultimamente tenho me inclinado mais para a crença na soberania absoluta de Deus. Como disse o apóstolo Paulo, se Deus levanta alguns vasos para honra  e outros para desonra (falsos profetas, por exemplo), quem somos nós para discutir com o Oleiro Divino?

Abraços

Cristiano Santana 
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Pesquisa da Assembléia de Deus mostra necessidade de um discipulado mais efetivo


Mais da metade das Assembléias de Deus têm tido um crescimento médio de 10 por cento ou mais, a cada cinco anos, no que diz respeito à presença de pessoas nos cultos.

Resultados de uma recente pesquisa conduzida pelo Conselho Geral das Assembléias de Deus (EUA)* mostra que 56 por cento da AG reportaram tal crescimento enquanto 29 por cento reportaram um declínio de, pelo menos, 10 por cento.

Os líderes da AG estão encorajados pelas estatísticas, mas preocupados quanto a saúde do discipulado nessa denominação pentecostal.

De acordo com a pesquisa, conduzida pela LifeWay Research, menos de 35 por cento dos pastores das AG informaram que 60 por cento ou mais dos membros de suas congregações estão envolvidos com pequenos grupos de estudo ou com a Escola Bíblica Dominical.

Também, 49 por cento das igrejas disseram que não avaliam regularmente o progresso de discipulado de suas congregações.

Observando mais de perto o discipulado, a pesquisa examinou não somente o número de novos compromissos e batismos nas Assembléias de Deus, mas também o envolvimento ativo dos novos crentes.

A pesquisa mostra que 35 por cento das Assembléias de Deus informaram seis ou mais conversões entre jovens e 47 por cento informaram, pelo menos, seis conversões, entre adultos nos últimos 12 meses.

Em se tratando do envolvimento de novos convertidos no serviço cristão, 11 por cento das igrejas disseram que nenhum dos novos convertidos tornaram-se ativos na vida da igreja; 47 por cento disseram que de dois a cinco deles tornaram-se ativamente envolvidos; e 24 por cento dissram que pelo menos seis dos jovens convertidos se tornaram envolvidos na igreja.


Trinta e quatro por cento das igrejas reportaram que, pelo menos seis dos adultos que aceitaram a Jesus Cristo se tornaram envolvidos na vida da igreja. Somente sete por cento disseram que nenhum dos novos convertidos adultos se tornaram ativamente envolvidos.

Wes Bartel, diretor da Agência de Ministérios de Discipulado, disse que há muito o que melhorar na área do discipulado.

“Dada a clareza da Grande Comissão, foi importante para nós, mais uma vez, ressaltar a importância da ordem para o discipulado”, disse Bartel. “É muto fácil para pastores e líderes se envolvem com outros assuntos e perderem de vista os alvos principais que nós fomos chamados a perseguir”

A pesquisa também também mede o envolvimento como um todo. Vinte e quatro por cento das AG informaram que 60 por cento ou mais dos adultos tem responsabilidades regulares na igreja e 21 por cento disseram que 30 por cento ou mais dos adultos em suas congregações prestavam serviços a pessoas em sua comunidade. Também, 27 por cento disseram que 30 por cento dos membros estão envolvidos pessoalmente em doações.

A pesquisa também destaca uma desconexão entre o que os membros das AG sabem que devem fazer e suas ações. Enquanto 93 por cento dos pastores das AG disseram que a congregação compreende que é responsabilidade de todo cristão pregar o Evangelho a todo não-cristão, 61 por cento dos pastores disseram que a maioria da congregação realmente se sente bem em poder compartilhar sua fé em Cristo com alguém.

Outra descoberta é que a esmagadora maioria (98 por cento) dos pastores concordam que a maior parte dos seus congregados considera a Bíblia com tendo autoridade, e a busca como fonte de verdade e sabedoria em seu viver diário, e 85 por cento dos pastores concorda que a maior parte de seus membros lêem a Bíblia poucas vezes durante a semana.

Os resultados da pesquisa são baseados em 2.614 respostas que foram recebidas “online” e por escrito, durante o mês de janeiro de 2009. As respostas representam mais de 20 por cento de todas as Assembléias de Deus nos Estados Unidos.


Fonte: The Christian Post
Tradução: Cristiano Santana


*Informações sobre a Assembléia de Deus nos Estados Unidos (Wikipédia)

Nos Estados Unidos surgiram várias congregações pentecostais independentes, desde o avivamento da rua Azuza, em 1906. Buscando unidade, comunhão entre si, trabalho missionário e organização legal, alguns líderes convocaram uma Convenção em Hot Springs, Arkansas, em 1914. Como resultado, houve a adesão de quase 500 ministros e a criação do General Council of the Assemblies of God (Concílio Geral das Assembleias de Deus), mais tarde sediado em Springfield, Missouri. Essa igreja possui, hoje, cerca de 2 milhões de membros e envia missionários a vários países do mundo. John Ashcroft, procurador-geral dos EUA durante o primeiro mandato de George W. Bush, é membro dessa denominação.


As Assemblies of God apresentam algumas diferenças de sua coirmã brasileira: no tocante à administração, não existe o sistema de ministérios; cada igreja local é autônoma e não é subordinada a nenhuma outra entidade, mas voluntariamente agrupam-se em presbitério regionais, onde há igualdade entre todos e contam com a participação de representantes leigos. A congregação local entrevista e contrata o pastor, que é examinado e ordenado pelo Concílio Geral. Referente aos costumes, as Assemblies of God são integradas à sociedade americana, permitindo, por exemplo, que suas mulheres cortem o cabelo e usem calças compridas.
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ELEIÇÕES DA CGADB: PR. JOSÉ WELLINGTON É REELEITO PRESIDENTE

Segue abaixo o resultado final das eleições da 39ª AGO da CGADB:

PRESIDENTE: PR. JOSÉ WELLINGTON (6.719)
1º VICE: PR. SILAS MALAFAIA (5.843)
2º VICE: PR. UBIRATAN JOB (6.056)
3º VICE: PR. SEBASTIÃO DE SOUZA (6.212)
4º VICE: PR. GILBERTO MARQUES (6.263)
5º VICE: PR. JOSÉ NECO (6.315)
1º SECRETÁRIO: PR. ISAÍAS COIMBRA (6.442)
2º SECRETÁRIO: PR. ACELINO MELO (6.391)
3º SECRETÁRIO: PR. ANTÔNIO DIONIZIO (6.502)
4º SECRETÁRIO: PR. ISAMAR RAMALHO (6.373)
5º SECRETÁRIO: PR. ROBERTO JOSÉ (6.313)
1º TESOUREIRO: PR. SANTANA (6.026)
2º TESOUREIRO: PR. JOSIAS DE ALMEIDA (6.027)

A diferença de votos entre o pastor José Wellington e o pastor Samuel Câmara foi de 756 votos.

Tive a honra de trabalhar como digitador da apuração.

Amanhã farei minhas considerações gerais.

Obrigado pela credibilidade e audiência.

Abraços!

Fonte: Blog do Pr. Altair Germano
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SILAS MALAFAIA UTILIZA TÉCNICAS DE MEMORIZAÇÃO



AUTOR: CRISTIANO SANTANA


Você já percebeu que o pr. Silas Malafaia praticamente não utiliza nenhum esboço ou anotação enquanto prega e que raramente abre a Bíblia durante seu dircurso? Muitos já perceberam isso. Uns especulam que ele tem uma capacidade cerébral notável, capaz de relembrar cada detalhe do esboço que escreveu, sem ter a necessidade de consultá-lo. Outros acham que ele recebe as palavras diretamente do Senhor, ao assumir o púlpito. Qual é a real explicação? Meu trabalho será tentar desvendar esse mistério, mas para isso, quero abordar, em primeiro lugar, a capacidade que ele tem de citar versículos bíblicos e, em segundo lugar, tratarei da sua capacidade de memorizar toda a estrutura lógica do sermão, desde a introdução até à conclusão.

Quanto a sua capacidade de citar versículos a explicação mais natural e essa: o pastor Silas Malafaia é evangélico desde de criança, e, com certeza, o seu contato constante com o texto bíblico, através de leituras, exercícios, aulas, pregações, etc., possibilitou-lhe a memorização de uma quantidade enorme de versículos. Não devemos esquecer, também, que tradicionalmente, os pentecostais de décadas atrás eram condicionados a memorizar o máximo de textos que pudessem. Esse incentivo ocorria, tanto em casa, como na própria Igreja. Eu mesmo, fiz parte de uma mocidade muito envolvida com a Palavra de Deus. Frequentemente tínhamos gincanas e várias outras brincadeiras. Houve uma época em que eu cheguei a memorizar quase trezentos versículos bíblicos, mas esqueci grande parte deles (risos). Hoje, infelizmente, o contato dos crente com a Bíblia é mínimo. Portanto, a capacidade do pastor Silas, de citar versículos, é fruto de uma prática de décadas de contato com as Sagradas Letras.

Sobre sua capacidade de expor longos sermões, seguindo uma estrutura lógica precisa, com introdução, proposição inicial, divisões principais, subdivisões e conclusão, não há dúvida alguma de que ele utiliza uma técnica de memorização. Existem várias: mapa mental, viagem mental, ganchos mentais, etc.

Eu, particularmente, acho que o pr. Silas Malafaia memoriza suas pregações através da viagem mental. Vamos entender como funciona essa técnica utilizando a explicação do jornalista André Brasil:

Viajar mentalmente significa criar um percurso bem conhecido e criar ligações entre os passos que damos aos elementos que você precisa memorizar. Por exemplo: ontem minha mulher me pediu que eu fosse ao supermercado comprar leite, manteiga, batata, pão, limão e alface. Pode ser que você se lembrasse facilmente desta lista, mas a grande maioria das pessoas, quando fosse efetivamente às compras, acabaria esquecendo de um ou dois itens. Para evitar que isto acontecesse comigo, eu criei uma viagem mental com seis itens e não me esqueci de nada.

O que fiz foi pensar em minha casa, em cada cômodo e então associei os itens a serem comprados com eles. Comecei em a minha sala de estar; lá eu me imaginei derramando leite sobre o sofá, sujando tudo. Depois segui para a cozinha, onde me imaginei passando manteiga nas paredes. Então pensei na área de serviço. Lá, eu lavei as batatas na máquina de lavar roupas. Fui então para o quarto de minha filha, onde fatiei o pão em cima do berço, usando um mordedor como faca. Meu próximo passo foi ir para meu quarto, onde lavei as janelas usando um limão no lugar de uma esponja molhada. A última etapa foi ir até o banheiro lavar as folhas de alface na banheira de minha filhinha, é claro.

Essa técnica funciona muito bem para memorizar um sermão. Consideremos esse exemplo, abaixo, bem simples:

Salvação - João 3:16

1) Sua força motriz - O amor
2) Seu iniciador - Deus
3) Seu mediador - O Filho Unigênito
4) Seu destinatário - O mundo
5) Seu beneficiário - Todo aquele que crê
6) Seu galardão - A vida eterna.

Por ser um sermão simples, você pode utilizar apenas um cômodo da sua casa para memorizá-lo, como a sala, por exemplo. Imagine todos os móveis da sala em sentido horário. Se o primeiro móvel for uma mesa, você pode imaginar um interruptor de luz enorme, sobre ela. Essa imagem faria uma ligação natural com o primeiro item - sua força motriz: o amor. Imagine depois um juiz de futebol pulando sobre o seu sofá, assoprando um apito como se fosse o início de uma partida de futebol. Isso faria com você lembrasse logo de que Deus é o iniciador da salvação. O mediador você poderia vincular à imagem de uma juiz saindo de dentro da sua televisão. O destinatário da salvação seria um carteiro entrando pela janela da casa para entregar uma carta a você. Uma caneta escrevendo sozinha um testamento sobre a mesa de centro lembraria sobre o beneficiário da salvação, pois pessoas são beneficiadas por testamentos. Finalmente, uma coroa cobrindo quase a poltrona toda lembraria sobre o galardão da salvação: a vida eterna.

A viagem mental é uma técnica muito eficiente. Já a utilizei várias vezes com ótimo proveito. Também existem outras técnicas maravilhosas para memorizar listas, números, fórmulas, etc.

Não tenho dúvida de que o pr. Silas usa uma dessas técnicas. Posso dizer, sobre os sermões do Silas, o mesmo que é dito em um comercial: não é magia, mas é tecnologia.
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EU TENHO UM SONHO


AUTOR: CRISTIANO SANTANA

Eu tenho um sonho...

Sonho que um dia as pessoas seguirão a Cristo pelo que Ele É e não por aquilo que Ele pode dar; pelo que Ele já fez por nós na cruz e não pelo que Ele tem a obrigação de fazer.

Sonho que um dia as pessoas compreenderão que a vida cristã não é imune à dor e ao sofrimento, que decidir-se por Cristo não confere ao homem uma proteção contra as tragédias da vida, mas garante algo além do que isso: uma felicidade paradoxal, penhor da redenção futura, que não leva em conta a situação existencial; felicidade que se manifesta até mesmo quando o corpo padece e está às portas da morte.

Sonho que um dia os cristãos, já amadurecidos, recusarão a sedução mística dos falsos profetas, com seus sopros, risos, paletos ungidos e falsas promessas, e passarão a adotar, como único guia de suas vidas, a autoridade infalível das Escrituras Sagradas, luz e verdade de Deus para os homens.

Sonho com o dia em que as diferenças denominacionais desaparecerão e um irmão cumprimentará o outro na rua; o batista cumprimentará o assembleiano; o presbiteriano cumprimentará o metodista. A fraternidade será a lei dos filhos de Deus e todos serão uma só família.

Sonho com o dia em que muitos líderes eclesiásticos - que atualmente embriagam-se com a glória do poder terreno - voltar-se-ão novamente para o Senhor, não como reis, mas como escravos, após perceberem que são cegos, nus e miseráveis, semelhantes a Saul, que não ouvia mais a voz do Senhor, nem por profetas, nem por sonhos, nem pelo sacerdote.

Sonho com o dia em que os cristãos deixarão de patrocinar programas televisivos, ministérios, projetos e obras que se dizem evangelísticos, mas que, na verdade, são usados como instrumentos de engrandecimento e enriquecimento ilícito de homens vis, para os quais o pior lugar do inferno já está preparado.

Sonho que um dia os animadores de auditório e "show-mans", que se dizem pregadores, serão definitivamente banidos, erradicados dos nossos pulpitos e que os organizadores de eventos evangélicos passarão a convidar homens compromissados com Cristo, cujo poder não esteja nos berros, na transfiguração facial e nem nos trejeitos teatrais, mas esteja no profundo conteúdo da mensagem conscientizadora, que faz estremecer antes o espírito que o corpo, que abala os alicerces da alma pecadora e lhe mostra a sua triste condição diante de Deus.

Sonho que um dia a bajulação, a riqueza e a influência deixarão de ser requisitos para atingir o topo da carreira eclesiástica e que o caráter e a vocação divina constituírão a única condição determinante para a aprovação e consequente consagração de alguém a obreiro ou ministro.

Sonho que a único objetivo das igrejas será pregar a Cristo e este crucificado, que a mensagem da cruz será o tema, sempre dominante, e que cultos, festividades ou megacongressos, sem conversão de almas, serão considerados como caríssimas plantações sem colheitas, serão avaliados como trabalho vão.

Você também tem um sonho para a Igreja do Senhor? Conte-nos.
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SILVIO SANTOS E A TEOLOGIA DA PROSPERIDADE


Sempre afirmei que a teologia da prosperidade não é bíblica, e que o Deus que seus adeptos apresentam aos fiéis é um falso Deus, um deus inventado, fruto da imaginação humana e produto das demandas religiosas do mercado. Suas igrejas são parecidas ao Fast Food, onde você paga no caixa e leva o sanduiche. É o famoso fast faith, já mencionado em um ensaio do Léo Oliveira.

A descoberta é que, além da semelhança com o MacDonalds, a fé neopentecostal encontra um forte paralelo no homem do Baú. É isso mesmo: há um paralelo perfeito entre Silvio Santos e o deus pós-pentecostal:

“Senor Abravanel, carioca, nascido aos 12 de dezembro de 1930 fez fama e dinheiro, dentre outras coisas, vendendo o tão conhecido Baú da Felicidade: Um carnê de pagamento mensal que recompensava a fidelidade financeira dos seus clientes, com prêmios e mais prêmios. Eram eletrodomésticos, móveis, brinquedos, automóveis e até imóveis. Bastava adquirir o carnê e pagar todos os meses, rigorosamente em dia - como fazia questão de frizar o apresentador - para ter direito aos prêmios. [...] Depois era só passar em uma de suas lojas e trocar o carnê pago por mercadorias. Ficou rico, fez fama e “ajudou” muita gente a realizar o sonho da casa própria.

Hoje em dia, quantos são aqueles que querem fazer do seu carnê de dízimo, um carnê do Baú da Felicidade? Quantos são aqueles que, direcionados por seus líderes, acham que têm algum privilégio diante de Deus só porque pagam em dia a mensalidade? A igreja (me refiro à igreja local) tem se tornado num clube de investimento, numa espécie de bolsa de valores celestial. Você aplica hoje e amanhã tem rendimentos: Sete vezes mais, cem vezes mais, sei lá quanto; tudo vai depender da sua fé e da sua fidelidade financeira” [1]

É claro que qualquer semelhança entre Silvio Santos e Deus, muito mais que mera coincidência, constitui FRAUDE. Cristo não morreu na cruz para comprar pra você um carrão, casa própria, geladeira, etc. Isso a gente compra com dinheiro, cheque ou cartão de crédito. Cristo morreu para comprar a sua alma pecadora. Essa sim, caríssima. Não podia ser comprada mediante cheque, boleto bancário, cartão de crédito ou consórcio. Apenas o sangue de Jesus pode pagar! (1Pe 1.18-19)

Meu caro leitor: Não permita que essa gente te engane, dizendo que Deus tem um compromisso financeiro contigo, só porque você dá ofertas, dízimos ou cumpre fielmente os seus “votos” (sempre financeiros). Isso é mentira! Deus quer apenas que você viva para ele. Ele quer que você ande em santidade. Ora, conheço adúlteros, bêbados e calhordas que são fiéis dizimistas e patrocinadores de programas de TV. O próprio telepastor (aquele que vende as Palavrinhas de Vitória via SMS) sempre faz questão de lembrar que há centenas de pessoas incrédulas patrocinam seu programa. É claro: Ele promete o mundo em troca! Aí os caras se animam e decidem fazer uma “fézinha”, rs... Agora, dizer que isso lhes dá direito a riquezas, à colocar Deus contra a parede, a botar o dedão na cara dele e dizer “Eu determino!” (em outras palavras, dando uma ordem), é absurdo! Não sei de onde o telepastor tirou que Deus tem obrigação financeira com alguém, e ainda mais um incrédulo ateu! Esses mentirosos colocam os interesses pessoais acima da teologia e da virtude! São uns mercenários!

Os pregadores da teologia da prosperidade ensinam o crente a ser ambicioso e egoísta. Tudo se move em torno de interesses. Já não há ofertas ou doações; apenas troca. É o famoso toma lá, dá cá! Repito, pois vale a redundância: dentro do movimento da teologia da prosperidade, não se oferta: faz-se investimento. Ninguém dá nada a Deus; eles aplicam na bolsa de valores do céu. Mas acontece que Deus não deve nada para ninguém! Hipócritas, “quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado?” (Rm 11.35). Ele não deve nada a mim, nem a você.

Abravanel é um homem de negócios. Ele sim, tem a obrigação de premiar seus clientes, pois está tudo em contrato. E para ele não importa se o cidadão é um adúltero, um fornicador ou homicida. Pagou em dia as mensalidades, então tem direito aos produtos na loja do Baú. E se não pagar, você prensa ele na parede: leva o caso para a justiça e obriga ele a cumprir o contrato! Com Deus é diferente; ele não é o Silvio Santos gospel. É claro que ele é dadivoso, generoso, mas acima de tudo ele é Soberano e Senhor. E não adianta determinar; ele não recebe ordens de ninguém. E de nada vale pagar o carnê em dia, se você pretende fazer permuta com o Todo-Poderoso. Ele não aceita ser colocado contra a parede, nem aceita ser manipulado. Ele é Deus, você é servo, e não o contrário.


Fonte: Pulpito Cristão (Por Leonardo G. Silva - Th.M.)
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