AUTOR: CRISTIANO SANTANA
Como Jesus é diferente de nós!
Enquanto Jesus disse que não aceitava a glória dos homens nós cantamos, pregamos, pastoreamos e até limpamos o chão da igreja com a intenção exclusiva de receber elogios, aplausos e reconhecimentos por nossas obras.
Enquanto Jesus lavou os pés dos discípulos colocando-se na posição serviçal de escravo, nós queremos ser tratados como senhores e nos consideramos ultrajados quando nos pedem para ajudar a arrastar um simples banco de igreja.
Enquanto Jesus andava na companhia dos pobres e marginalizados nós buscamos estar ao lado de pessoas célebres que possam nos oferecer algum tipo de vantagem.
Enquanto Jesus disse que devemos amar e abençoar os nossos inimigos, nós entregamos nossos desafetos nas mãos de Deus, na esperança de que alguma desgraça venha a lhes acontecer.
Enquanto Jesus chorava pelos que se perdiam nós utilizamos o púlpito da igreja para louvar alegremente e engrandecer ao Senhor por Ele ter matado de câncer alguém que nos maltratou.
Enquanto Jesus aceitou, no Getsêmane, o cálice de sofrimento que Deus tinha lhe preparado, nós não aceitamos nenhuma situação de tribulação em nossas vidas, pelo fato de dizerem, por aí, que a vida do crente é só de vitória.
Enquanto Jesus chorou abundamente pelos pecados de Jerusalém e pela morte de Lázaro, nós choramos somente quando assistimos a cenas românticas de novela, manifestando total indiferença para com as desgraças alheias e as misérias que assolam este mundo pecaminoso.
Enquanto Jesus dizia que o reino dele não era deste mundo, nós sonhamos em construir impérios neste planeta, esquecendo que a nossa pátria é celestial.
Enquanto Jesus ensinou que os últimos serão os primeiros e que o maior deverá ser o menor, nós sonhamos sempre com as primeiras posições, estando dispostos a passar por cima de todo aquele que se coloque à nossa frente.
Enquanto Jesus disse para perdoarmos setenta vezes sete, nós achamos que a única coisa que o nosso ofensor merece é a vingança.
Enquanto Jesus perdoou a Pedro, dando-lhe uma nova chance, embora o tenha negado três vezes, nós costumamos ser duros e inflexíveis com aqueles que erram conosco.
Enquanto Jesus corajosamente perguntou aos seus discípulos se eles queriam também seguir as pessoas que se retiravam, escandalizadas com a sua dura palavra, nós procuramos agradar a multidão com o doce e suave evangelho do comodismo.
Enquanto Jesus chamava de bem-aventurados os que choram e sofrem perseguições, nós reputamos como amaldiçoados de Deus qualquer um que esteja passando por tribulações.
Otto Borchert em seu livro "O Jesus Histórico" expressou muito bem essa profunda oposição entre o Jesus descrito no Novo Testamento e os cristãos de hoje.
"A oposição da época em que vivemos tem mais significado do que qualquer coisa que observamos até agora. Porque nós, filhos do século XX, estamos acostumados à história de Jesus, e fomos criados segundo a Sua maneira de pensar. O Cristianismo tornou a religião comum e, tendo sido alterada em muitos aspectos, ela se ajustou a nós, de várias maneiras, como um paletó velho e confortável que agora vestimos sem mesmo pensar. E não obstante, o Fundador do Cristianismo não continua em conflito com as nossas idéias? Como Ele nos é estranho e diferente? Em comparação com a maneira de agir dos homens terrenos, os Seus modos de agir parecem ter sido trazidos de longa distância - do céu."
Prezado Pb. Cristiano Santana!
Nada é preciso acrescentar a uma reflexão como essa.
Que Deus nos ajude, cada um em particular, colocá-la como uma espécie de espelho, no afã de fazermos um exame introspectivo, cada um a si mesmo, como disse o apóstolo Paulo, para ajustarmos nossas ações ao evangelho de Cristo, e não o evangelho às nossas atitudes.
Parabéns!
Um grande abraço!
Pr. Carlos Roberto
É Pastor Carlos...
Quem tem coragem de dizer, como Paulo, "sede meus imitadores, assim como sou de Cristo"?
A palavra já diz que por muito aumentar a iniquidade o amor se esfriaria. As igrejas agora tem até divisão de grupo, um grupo torçendo pelo fracasso de outro, pareçe que estamos falando de um lugar qualquer, menos da casa do nosso Senhor. Eu fiquei muito tempo afastado de qualquer tipo de evento na igreja que eu congregava, pois via cada coisa que me entristecia, eu pensei que na nossa era diferente: mais me enganei.
É porisso que as vezes não gosto de ficar de papo apóis o culto. fica na paz vc é uma das pessoas que podemos conversar, pois a conversa vai ser edificante.
Caro irmão Gerson.
Devemos lembrar que não existe a igreja ideal. O Senhor Jesus mesmo pronunciou vários profecias sobre a presença de falsos cristãos no meio do povo de Deus.
Deus nos tem chamado para enfrentarmos essa situação, com coração valente. Lembre-se que já em sua época o apóstolo Paulo teve de conviver com os meios diversos problemas: inveja, ciúme, dissenções, pecado na igreja, facções, etc.
Deus nos convida a seguir o exemplo desses santos homens, que se levantaram no meio do povo de Deus para proclamar a verdadeira doutrina, a genuína palavra de Deus.
Não desista
Estamos juntos nessa.