CARTA AOS PASTORES PRESIDENTES ASSEMBLEIANOS (PARTE 3/3): DA NECESSIDADE DE CONTEXTUALIZAÇÃO FRENTE À PÓS-MODERNIDADE
Por Cristiano Santana
É inegável que a pós-modernidade tem apresentado desafios inusitados aos nossos pastores, diferentes de tudo aquilo que os pioneiros pentecostais enfrentaram no passado: amor livre, crescimento do divórcio, relativismo moral, relacionamentos sem compromissos, viciados em internet, altos índices de divórcio, pedofilia, grávidas adolescentes, liberalismo, pluralismo religioso, oposição dos homossexuais, etc.
Vale citar um importante trecho do livro “O Pastor Pentecostal – Um mandato para o Séc. 21” (Edições CPAD) que aborda maravilhosamente esse tema:
“Já não vivemos nos dias de antigamente, quando o pai trabalhava, a mãe ficava em casa, as crianças faziam suas lições de casa depois da escola e todos iam juntos à igreja no domingo. A era da informação mudou a maneira como as pessoas trabalham e vivem. O mundo de hoje não é como o de nossos pais. A época em que vivemos não é o que aprendemos em institutos bíblicos ou nos seminários.”
Continua o livro: “As mudanças têm afetado drasticamente a igreja. Em muitos casos achamos difícil enfrentar o fato de que as circunstâncias mudam. Muitas vezes, em nosso zelo de nos manter fiéis a uma mensagem imutável, não percebemos que estamos nos dirigindo a um mundo mutável. Pastores e igrejas de sucesso percebem que vivem em um mundo sujeito a mudanças e adaptam a mensagem imutável a esse mundo mutável.... Ainda que o poder de nossa mensagem seja imutável, o meio de apresentar a mensagem tem de mudar. O desafio enfrentado pelos pastores da atualidade é como lidar pessoalmente com o andamento e o impacto das mudanças, como ajudar as pessoas a lidar com essas mudanças e como controlar as mudanças em nossas igrejas”
A igreja precisa, urgentemente, adaptar-se a essas mudanças; ela precisa contextualizar-se frente à pós-modernidade. Alguém disse que “nós continuamos usando discursos ultrapassados, resistentes à contextualização, porque nossos inimigos continuam sendo o passado. Não percebemos que eles se modernizam, tomaram outras formas e que o mundo esta mudando. Por isso, insistimos em querer o impossível: uma igreja como antigamente, capaz de responder aos anseios de pessoas que não são mais de antigamente!”
Contextualização para a Igreja não significa aderir à teatralização do culto ou à mercantilização da religião. Não significa render-se à sedução da imagem e do espetáculo ou transformar os pastores em executivos que aprendem técnicas de “marketing” para serem aplicadas em seus “negócios” (ministério) com o fim de captar clientes (crentes). Não tem relação alguma com a deturpação da mensagem do Evangelho ou com modismos eclesiásticos. Não significa substituir a teologia da cruz pela teologia da glória. Na verdade, é pela contextualização que conseguiremos resguardar a simplicidade do Evangelho.
Adaptar-se às mudanças significa saber lidar com dramas do nosso século, sendo que o maior deles é o desamparo e a solidão das pessoas, causados por uma sociedade intensamente individualista; significa focar novamente no ser humano. Infelizmente, há modelos pastorais que não tocam no âmago dos problemas das pessoas e oferecem soluções apenas parciais para suas realidades. Alguns ministérios pastorais têm desenvolvido, cada vez mais, grandes eventos, que só contribuem para aumentar o sentimento solidão das pessoas.
Precisamos superar, urgentemente, o individualismo da cultura pós-moderna. Devemos lutar para que os crentes tenham certeza de que pertencem a uma comunidade de fato. A igreja deve ser um lugar aconchegante e acolhedor. Tem de haver uma intensificação das práticas de aconselhamento pastoral, visitação e discipulado. A igreja precisa ver no pastor a figura de alguém que se preocupa com as ovelhas, em seus contextos e necessidades. O pastor precisa entrar em contato com as dores e necessidades de seu rebanho, cuidar de cada ovelha, ultrapassando as barreiras do individualismo e dissipando o sentimento de desamparo.
O pastor de hoje só deve ser igual ao do passado nos seguintes quesitos: espiritualidade, integridade, caráter e honestidade. Mas deve ser diferente no tipo de preparo adequado para enfrentar os novos desafios dessa era tenebrosa. Por isso reitero que é extremamente necessário que os pastores-presidentes promovam cursos de rápida duração para seus obreiros com temas diversos, entre eles: aconselhamento pastoral, ética cristã, noções de direito, princípios básicos de liderança, ética pastoral, etc.
A Bíblia da Liderança Cristã, apresenta 21 qualidades indispensáveis de um líder: Atitude positiva, autodisciplina, caráter, carisma, competência, comprometimento, comunicação, coragem, discernimento, educabilidade, foco, generosidade, iniciativa, ouvir, paixão, relacionamentos, responsabilidade, segurança, ser prestativo, solução de problemas e visão. Como a igreja seria melhor se todas essas qualidades fossem ensinadas e intensamente cultivadas por todos os pastores! Infelizmente, várias dessas qualidades são ignoradas por alguns “donos da verdade”, que acham que nada mais devem aprender. Pastor, promova um curso com esse tema.
Tendo em vista que o inferno utiliza todos os recursos e técnicas possíveis para arruinar as almas das pessoas, a Igreja do Senhor Jesus Cristo não pode atuar com amadorismo, na base da improvisação, crendo que o Espírito Santo ordenará todas as coisas por conta própria. Como disse um sábio, “Deus usa aquilo que temos e não aquilo que não temos.” Louvado seja Deus pelos obreiros que seguem essa mentalidade e se preparam espiritualmente e intelectualmente para enfrentar as hordas do inferno.
A Assembléia de Deus já experimentou um grande crescimento no passado. Hoje, porém, os gráficos estatísticos já apontam uma curva decrescente em algumas regiões do país, principalmente em razão da saída de membros para outras denominações, evidência clara de que nossos pastores não estão sabendo lidar com as mudanças. Alguns são progressistas demais; outros aferram-se a conceitos ultrapassados e inúteis. Enquanto isso a Assembléia de Deus vai experimentando um declínio lastimável.
É inegável que a pós-modernidade tem apresentado desafios inusitados aos nossos pastores, diferentes de tudo aquilo que os pioneiros pentecostais enfrentaram no passado: amor livre, crescimento do divórcio, relativismo moral, relacionamentos sem compromissos, viciados em internet, altos índices de divórcio, pedofilia, grávidas adolescentes, liberalismo, pluralismo religioso, oposição dos homossexuais, etc.
Vale citar um importante trecho do livro “O Pastor Pentecostal – Um mandato para o Séc. 21” (Edições CPAD) que aborda maravilhosamente esse tema:
“Já não vivemos nos dias de antigamente, quando o pai trabalhava, a mãe ficava em casa, as crianças faziam suas lições de casa depois da escola e todos iam juntos à igreja no domingo. A era da informação mudou a maneira como as pessoas trabalham e vivem. O mundo de hoje não é como o de nossos pais. A época em que vivemos não é o que aprendemos em institutos bíblicos ou nos seminários.”
Continua o livro: “As mudanças têm afetado drasticamente a igreja. Em muitos casos achamos difícil enfrentar o fato de que as circunstâncias mudam. Muitas vezes, em nosso zelo de nos manter fiéis a uma mensagem imutável, não percebemos que estamos nos dirigindo a um mundo mutável. Pastores e igrejas de sucesso percebem que vivem em um mundo sujeito a mudanças e adaptam a mensagem imutável a esse mundo mutável.... Ainda que o poder de nossa mensagem seja imutável, o meio de apresentar a mensagem tem de mudar. O desafio enfrentado pelos pastores da atualidade é como lidar pessoalmente com o andamento e o impacto das mudanças, como ajudar as pessoas a lidar com essas mudanças e como controlar as mudanças em nossas igrejas”
A igreja precisa, urgentemente, adaptar-se a essas mudanças; ela precisa contextualizar-se frente à pós-modernidade. Alguém disse que “nós continuamos usando discursos ultrapassados, resistentes à contextualização, porque nossos inimigos continuam sendo o passado. Não percebemos que eles se modernizam, tomaram outras formas e que o mundo esta mudando. Por isso, insistimos em querer o impossível: uma igreja como antigamente, capaz de responder aos anseios de pessoas que não são mais de antigamente!”
Contextualização para a Igreja não significa aderir à teatralização do culto ou à mercantilização da religião. Não significa render-se à sedução da imagem e do espetáculo ou transformar os pastores em executivos que aprendem técnicas de “marketing” para serem aplicadas em seus “negócios” (ministério) com o fim de captar clientes (crentes). Não tem relação alguma com a deturpação da mensagem do Evangelho ou com modismos eclesiásticos. Não significa substituir a teologia da cruz pela teologia da glória. Na verdade, é pela contextualização que conseguiremos resguardar a simplicidade do Evangelho.
Adaptar-se às mudanças significa saber lidar com dramas do nosso século, sendo que o maior deles é o desamparo e a solidão das pessoas, causados por uma sociedade intensamente individualista; significa focar novamente no ser humano. Infelizmente, há modelos pastorais que não tocam no âmago dos problemas das pessoas e oferecem soluções apenas parciais para suas realidades. Alguns ministérios pastorais têm desenvolvido, cada vez mais, grandes eventos, que só contribuem para aumentar o sentimento solidão das pessoas.
Precisamos superar, urgentemente, o individualismo da cultura pós-moderna. Devemos lutar para que os crentes tenham certeza de que pertencem a uma comunidade de fato. A igreja deve ser um lugar aconchegante e acolhedor. Tem de haver uma intensificação das práticas de aconselhamento pastoral, visitação e discipulado. A igreja precisa ver no pastor a figura de alguém que se preocupa com as ovelhas, em seus contextos e necessidades. O pastor precisa entrar em contato com as dores e necessidades de seu rebanho, cuidar de cada ovelha, ultrapassando as barreiras do individualismo e dissipando o sentimento de desamparo.
O pastor de hoje só deve ser igual ao do passado nos seguintes quesitos: espiritualidade, integridade, caráter e honestidade. Mas deve ser diferente no tipo de preparo adequado para enfrentar os novos desafios dessa era tenebrosa. Por isso reitero que é extremamente necessário que os pastores-presidentes promovam cursos de rápida duração para seus obreiros com temas diversos, entre eles: aconselhamento pastoral, ética cristã, noções de direito, princípios básicos de liderança, ética pastoral, etc.
A Bíblia da Liderança Cristã, apresenta 21 qualidades indispensáveis de um líder: Atitude positiva, autodisciplina, caráter, carisma, competência, comprometimento, comunicação, coragem, discernimento, educabilidade, foco, generosidade, iniciativa, ouvir, paixão, relacionamentos, responsabilidade, segurança, ser prestativo, solução de problemas e visão. Como a igreja seria melhor se todas essas qualidades fossem ensinadas e intensamente cultivadas por todos os pastores! Infelizmente, várias dessas qualidades são ignoradas por alguns “donos da verdade”, que acham que nada mais devem aprender. Pastor, promova um curso com esse tema.
Tendo em vista que o inferno utiliza todos os recursos e técnicas possíveis para arruinar as almas das pessoas, a Igreja do Senhor Jesus Cristo não pode atuar com amadorismo, na base da improvisação, crendo que o Espírito Santo ordenará todas as coisas por conta própria. Como disse um sábio, “Deus usa aquilo que temos e não aquilo que não temos.” Louvado seja Deus pelos obreiros que seguem essa mentalidade e se preparam espiritualmente e intelectualmente para enfrentar as hordas do inferno.
A Assembléia de Deus já experimentou um grande crescimento no passado. Hoje, porém, os gráficos estatísticos já apontam uma curva decrescente em algumas regiões do país, principalmente em razão da saída de membros para outras denominações, evidência clara de que nossos pastores não estão sabendo lidar com as mudanças. Alguns são progressistas demais; outros aferram-se a conceitos ultrapassados e inúteis. Enquanto isso a Assembléia de Deus vai experimentando um declínio lastimável.
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