Cristiano Santana - Uma visão do mundo

VEJAM O INCRÍVEL PARALELO ENTRE SAUL E ALGUNS PASTORES DE HOJE (OS FILHOS DE SAUL)



Por Cristiano Santana

Sempre que leio os fatos bíblicos relacionados a Saul fico impressionado ao perceber o paralelo que existe entre esse personagem bíblico e alguns líderes evangélicos modernos. Saul parece ser um tipo perfeito dos falsos obreiros que são verdadeiros fardos para o rebanho do Senhor. Vejam abaixo as comparações:


OS FILHOS DE SAUL COSTUMAM TER UM INÍCIO APARENTEMENTE PROMISSOR


Lembremos quando Saul foi escolhido como rei em Mispá. Era alto e não havia ninguém mais belo do que ele no meio da multidão. Ela era como alguns obreiros de hoje, com uma aparência tão imponente que todos que os observam dizem que eles têm jeito de pastor. Saul também era tão tímido que se escondeu na bagagem quando foi tomado, por sorte, rei de Israel, através de Samuel. Ele também realizou o feito extraordinário de destruir Naás, rei dos amonitas. Com essa prova de liderança e coragem, todo o povo o aceitou, e foi proclamado rei em Gilgal. Haveria começo melhor para um rei: bonito, de presença marcante, humilde e bem sucedido na batalha?

É...Mas ninguém conhecia o ser perverso que habitava aquele coração. Ainda não era a hora da sua maldade aflorar. Não lembra alguns líderes de hoje? No início pareciam aqueles cachorrinhos alegres, pulando em pé, com a lingua de fora, obedientes, fazendo tudo que o seu dono mandasse. São uns doces de pessoas, tão solícitos! Tão simples! Pena que ninguém contemplou o leão dentro deles, a cobra que estava sendo criada. Saudade da época em que o Espírito Santo mostrava quem as pessoas realmente eram, antes de serem consagradas.
Agora basta ter o tão sonhado "status" social, boa aparência e um canudo de faculdade. Isso é o suficiente.

OS FILHOS DE SAUL INVEJAM E DESEJAM DESTRUIR AQUELES QUE TÊM O VERDADEIRO CHAMADO DE DEUS

Quando Saul começou a demonstrar a sua incompetência como rei, Deus mandou Samuel ungir a Davi como o novo monarca, um homem segundo o Seu coração. A partir daí, incitado por sua inveja e por um espírito imundo, Saul fez de tudo para acabar com o filho de Jessé. Ele, assim como todo o Israel, sabia que havia uma unção especial sobre a vida de Davi. Por isso decidiu eliminar aquele que era um forte candidato ao trono.
O que se vê, depois, é uma implacável perseguição movida por Saul: tentou fazer Davi cair às mãos dos filisteus, ao ordenar que trouxesse 100 prepúcios dos seus inimigos; planejou matar Davi; tentou encravar a Davi na parede com uma lança; perseguiu a Davi nos desertos de Maon, Eng-Gedi e Zife. Não satisfeito, Saul mandou assassinar a 85 sacerdotes de Nobe e todos os habitantes desse cidade, por terem recebido a Davi.

Não é exatamente isso que presenciamos em nossas igrejas? A liderança, com medo de ser eclipsada pela unção de um subalterno, inicia maldosamente um ação sistemática para sufocá-lo: não lhe dá oportunidade nem para orar pela oferta, sempre corrige suas mensagens, dá-lhe "broncas" na frente de toda a igreja, mantém-no como mero trabalhador, quando toda a igreja percebe que o mesmo já tem chamada para diácono, ou até mesmo para presbítero. Quem não já viu uma situação como essa dentro da casa que se chama casa de Deus? Como tamanha maldade pode habitar no coração daquele que foi chamado para pastorear? Ao invés de perseguir e lutar contra os demônios, ele sente prazer em assediar moralmente, enfim, humilhar obreiros que só querem fazer a vontade de Deus.


OS FILHOS DE SAUL COSTUMAM TER UM FIM DEPLORÁVEL


Depois de cometer tantas arbitrariedades, Saul se viu abandonado por Deus.Diz o texto bíblico: "Vendo Saul o arraial dos filisteus, temeu e estremeceu muito o seu coração. Pelo que consultou Saul ao Senhor, porém o Senhor não lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas." (I Samuel 28:5,6) . Em resumo, Deus cortou todos os canais de comunicação com Saul. Naquele momento de aflição o malvado rei teve como resposta o silêncio divino. Por causa disso, apelou para uma necromante e cometeu o abominavél ato de tentar consultar o morto Samuel, uma prática veementemente repudiada por Deus. O apelo de Saul à feiticeira foi inútil, pois, como se sabe, ele foi derrotado pelos Filisteus no Monte Gilboa. Suicidou-se, vergonhosamente, atirando-se sobre a sua espada.

Não são poucos os líderes evangélicos que já foram completamente abandonados por Deus. O Espírito já saiu deles há muito tempo. Deus antes falava com eles nos sonhos, através da Bíblia, em revelações e através de profetas. Visto que abandonaram a sã doutrina e o verdadeiro amor às ovelhas, o Senhor Jesus se afastou deles. Hoje se alimentam das palavras que saem da boca dos falsos profetas, verdadeiros sucedâneos da feiticeira de En-dor, os quais profetizam e falam mentiras apenas com o fim de bajular. Esses infelizes pastores vivem nas trevas, procurando outras fontes de luz na política, no poder e nas associações com movimentos heréticos. Mas essa estratégia não vai salvá-los. Eles cairão sobre a própria espada. Serão eliminados pelas suas próprias armas. Se não for agora, será no grande dia do juízo final.


Pobres filhos de Saul...
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DISSERAM-ME QUE A MULHER QUE DERRUBOU O PAPA VIRÁ AO BRASIL



Por: Cristiano Santana


Um amigo me disse que existe um grupo radical secreto interessado em trazer ao Brasil a mulher que derrubou o Papa. O objetivo seria colocá-la dentro das igrejas para agarrar e jogar ao chão determinados líderes evangélicos, no meio de um culto de domingo!

Disse que a ação dela seguiria um escala prioritária, o que significa que os primeiros alvos seriam aqueles que mais estrago têm causado ao Evangelho no Brasil. A ordem seria a seguinte:

1) Primeiro ela derrubaria aqueles que ficaram milionários às custas do Evangelho, inclusive aqueles que agora têm jatinhos particulares. Fariam parte desse grupo aqueles que: usam programas de televisão para fazerem comércio da Palavra de Deus; utilizam a mídia apenas como "vitrine" para anunciarem seus produtos; cobram milhares de reais para cantar ou pregar em cultos.

2) As próximas vítimas seriam aqueles que utilizam as igrejas como palanques políticos e que sonham unir em si mesmos o poder temporal e espiritual.

3) Depois viriam os seguintes tipos de pregadores: contadores de testemunhos mentirosos; inventores de "exejegues" (interpretações bíblicas baseadas em pura fantasia); místicos do reteté que acendem "fogo estranho" na igreja (supostos avivamentos que nada mais são do que heresias carnais)

4) Por último, viriam grandes líderes que estão envolvidos com seitas heréticas (maçonaria, rev. Moon, G12, etc)

5) Ainda sobraria um empurrãozinho para aqueles que, não obstante a grande projeção nacional que têm, estão calados diante da ameaça da "mordaça gay" e de outros projetos de lei que ameaçam a igreja.

Fiquei mais assustado, ainda, quando esse meu amigo falou que essa mulher está treinando novas formas de queda, aquelas que quebrem a maior quantidade de ossos possível.

O desespero tomou conta de mim quando meu amigo disse que também tal grupo pretende dar missão semelhante ao homem que quebrou o nariz e arrancou dente do Berlusconi.

Então eu disse que tínhamos de fazer alguma coisa para evitar isso. Foi quando ele me disse que era tudo brincadeira.

UFA! Já pensou se fosse verdade? Teriam de deixar uma ambulância de plantão em muitas igrejas desse país.
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DAVI MIRANDA, DA DEUS É AMOR, PREGA ATRÁS DE VIDROS BLINDADOS

O SALMO 91, PARA ESSE CARA, PERDEU A VALIDADE HÁ MUITO TEMPO


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VEJAM POR QUE PASTORES NÃO DELEGAM RESPONSABILIDADES E POR QUE MEMBROS NÃO ACEITAM A DELEGAÇÃO




Por Cristiano Santana



POR QUE PASTORES NÃO DELEGAM

Embora a delegação seja primordial para uma administração eficaz de uma igreja, alguns pastores não conseguem delegar ou delegam muito pouco. Alguns das mais importantes razões para esse fato são:

1 – Os pastores podem se sentir mais poderosos quando retêm para si o privilégio de tomar todas as decisões.

2 – Os pastores não querem enfrentar o risco de que os seus subordinados exerçam francamente a autoridade

3- Os pastores acreditam que agirão melhor se o fizerem sozinhos, achando que os membros não têm capacidade para uma boa decisão.

4- Os pastores acha que os membros preferem não ter muita responsabilidade para decidir

5- Os pastores temem que os seus subordinados desempenhem as tarefas com tanta eficácia a ponto de ameaçar suas posições

6- Os pastores relutam em se envolver nas operações mais detalhadas de uma igreja.

POR QUE MEMBROS NÃO ACEITAM A DELEGAÇÃO

Nem todas as barreiras a uma delegação eficaz, entretanto, se originam dos pastores. Os próprios membros podem resistir à delegação por várias razões:

1- A delegação representa um acréscimo de responsabilidade.

2- Há sempre a possibilidade de que terão um desempenho fraco e serão criticados por isso.

3- Alguns membros não têm autoconfiança e sentem uma pressão forte quando lhes dão maior autoridade para tomar decisões e/ou lhes confiam deveres ou tarefas adicionais.

4- Alguns membros já foram “descartados” pelo pastor em outras funções e, por isso, se sentem no direito de rejeitar uma nova delegação.

5- Alguns membros rejeitam a delegação por que acham que merecem uma de maior responsabilidade, que lhe possibilite uma maior projeção.

6- Os membros acham que a delegação é mera fachada. Eles sabem que serão transformados em meros clones do pastor, sem autonomia para tomar decisões.


CONCLUSÃO: Deus, através Jetro, ensinou a Moisés a sabedoria da delegação. A utilização desse importante instrumento de administração também é predominantemente vista no ambiente neotestamentário. Veja-se, por exemplo, como a instituição dos diáconos representou tamanho alívio para os apóstolos, que puderam se dedicar mais intensamente ao ministério da Palavra. Enquanto os pastores atuais quiserem controlar tudo na igreja, com medo de confiar em seus subordinados. Enquanto os crentes resistirem assumir responsabilidades específicas, suas igrejas não experimentarão o tão sonhado crescimento. Enfim, os pastores devem deixar de ser centralizadores do poder e os crentes devem se apresentar com alegria ao trabalho.


Bibliografia:

Administração – Conceitos e Aplicações – Leon C. Megginson, Donald C. Mosley, Paul H. Pietri, Jr.

O Pastor Pentecostal – Um Mandato para o Século XXI - CPAD
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O filme Avatar e a sua relação com a teologia, a filosofia e a ciência (1)




Por Cristiano Santana


Não vou negar. Gosto muito dos filmes do gênero ficção científica. Acho isso muito natural para mim, isto porque sempre gostei de livros e documentários científicos desde a minha adolescência. Por isso não resisti e fui ao cinema ver o filme Avatar.

Avatar é um filme épico de ficção científica escrito e dirigido por James Cameron, estrelando Sam Worthington, Zoë Saldaña, Sigourney Weaver e Stephen Lang. O filme foi produzido por Lightstorm Entertainment e distribuído pela 20th Century Fox.

O filme concentra-se num conflito épico em Pandora, uma das luas de Polifemo, um dos três gigantes gasosos fictícios orbitando Alpha Centauri. Em Pandora, os colonizadores humanos e os nativos humanóides, os Na'vi, entram em guerra pelos recursos do planeta e a continuação da existência da espécie nativa.

De certa forma, todo autor de ficção - e James Cameron não está excluído - procura transmitir conceitos sobre os mais diversos assuntos: religião, filosofia, ecologia, ciências, etc.

O meu trabalho aqui, será comentar alguns desses conceitos que eu acredito ter captado ao assistir o filme.

SOBRE O TÍTULO DO FILME: "AVATAR"

Segundo a Wikipedia, Avatar, no hinduísmo, é uma manifestação corporal de um ser imortal, por vezes até do Ser Supremo. Deriva do sânscrito Avatāra, que significa "descida", normalmente denotando uma (religião) encarnações de Vishnu (tais como Krishna), que muitos hinduístas reverenciam como divindade.

Muitos não-hindus, por extensão, usam o termo para denotar as encarnações de divindades em outras religiões.

Creio que o mesmo termo "avatar", utilizado pelos usuários de informática, tenha derivado do hinduísmo. Avatar é uma representação gráfica de um utilizador em realidade virtual. Pode variar desde um sofisticado modelo 3D até uma simples imagem. São normalmente pequenos, de tamanhos variados. São aquelas famosas carinhas que as pessoas costumam utilizar no perfil do Orkut, MSN, etc.

O avatar do filme de Cameron é um corpo "humano-Na'vo" geneticamente modificado e remotamente controlado por um humano para interagir com os nativos de Pandora. Foi uma forma que os colonizadores criaram para se aproximarem sem serem hostilizados. Através de uma máquina sofisticada a mente do humano conecta-se ao cérebro do corpo inconsciente do seu avatar e, de certa forma, passa a existir no corpo de um Na´vi com mais de 3 metros de altura, com ossos naturalmente revestidos por fibra de carbono e com rosto que tem o aspecto de um felino.

É bem antiga a idéia de uma mente habitar em corpos diferentes. A reencarnação, de certa forma, representa essa crença. A possessão demoníaca, descrita na Bíblia, também é uma forma de controle mental que o espírito maligno exerce sobre alguém. O demônio literalmente se apossa de todo o sistema nervoso de sua vítima, sendo capaz, assim, de ter experiências sensitivas.

Na filosofia, a idéia da mente como entidade totalmente separada do corpo foi defendida por Descartes. O corpo era um mero instrumento. A diferença é que, para esse filósofo, não havia uma interação forte entre a mente e o corpo. Para ele, o corpo, assim como toda matéria, funciona de forma totalmente mecânica, regida por leis causas criadas por Deus. Enfim, a mente e o corpo funcionam de forma misteriosamente sincronizada. O espírito tem consciência de que possui um corpo somente através da glândula pineal, localizada no cérebro. Curiosamente, os espíritas afirmam que os chamados "mediuns" têm uma glândula pineal mais "desenvolvida".

Já na ciência, há muito se sonha com a possibilidade de se realizar um "transplante" de mente. Um ricaço, em corpo moribundo poderia pagar e assim "migrar" para um corpo novinho em folha de um jovem bonito e atlético. Pesquisas têm sido feitas na tentativa de detectar algum padrão físico que traduza as operações mentais e que seja reconhecido como uma linguagem. Na minha humilde opinião, creio que o cérebro sempre será uma máquina insondável para os cientistas. Deus não permitirá que o mistério do seu funcionamento seja revelado. Deus só nos deu um corpo para cuidar e nada mais!

Ah! A promessa de um novo corpo, novinho em folha, só vale para os salvos. Está preparado para o grande dia do arrebatamento dos vivos e ressureição dos mortos. Glórias a Jesus Cristo.

Continua depois...
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Por que apóio o E.E.B.A. (Encontro de Editores e Leitores de Blogs Evangélicos)



Por Cristiano Santana

1 – Tenho absoluta certeza de que seus organizadores não têm a mínima intenção de utilizar esse evento para autopromoção, o que seria uma terrível contradição, tendo em vista que uma das bandeiras desse movimento é justamente o protesto contra a egolatria que grassa em importantes esferas da liderança evangélica deste país.

2- O EEBA será norteado por uma ideologia essencialmente construtivista, que visa conscientizar os cristãos e suas lideranças, ao invés de promover revoluções destrutivas no seio das igrejas. A intenção é fechar as brechas do muro e não destruir o muro.

3- Esse evento visa agregar as mentes que refletem, dia e noite, sobre o estado deplorável em que se encontra a igreja moderna. Somente a operação sinérgica de todos em torno desse tema comum será capaz de gerar uma repercussão a nível nacional, que influencie positivamente o modo de pensar da nação protestante brasileira.

4- Grandes mudanças conceituais, nos mais variados campos (Teologia, Filosofia, Política, Economia, etc) ser originaram fora das instituições oficiais. Basta lembrar – e sem querer emitir juízo sobre eles – da renovação da teologia protestante através de Karl Barth, Paul Tilich, Bonhoeffer, Moltmann, Pannemberg e outros; o Circulo Filosófico de Viena. O próprio Existencialismo bebe da fonte do outrora desprezado e quase anônimo, o cristão dinamarquês Kierkegaard. É possível que o EEBA gere o mesmo resultado, pois sabemos que Deus escolhe a coisas fracas para confundir as fortes.

5- Salvo por pura ignorância, não conheço evento com temática tão problemática quanto o EEBA e que acalente tanta vontade de mudança. São muitos os males que assolam a igreja atual: heresias atuais, pseudo-evangélicos, mercenarismo, desvios finalísticos da igreja, igrejas-empresa, corrupção eclesiástica, igreja e política, etc.

6- Considero um dever moral comparecer a esse evento. Ora, se descubro que haverá um fórum de debates, com data e local específicos, sobre todos os temas que tenho escrito há, pelo menos, um ano. Se percebo nesse evento uma oportunidade de potencializar a minha voz de protesto e não compareço, por mera vaidade, ou porque não gosto de alguém. Se nem sequer sinto vontade de comparecer ao mesmo, fica configurado que tudo que escrevi reflete a mais profunda hipocrisia. Nesse caso, eu definitivamente não estou querendo ver mudanças, mas sou apenas mais um que deseja apenas fama virtual, e nada mais. Mesmo que não compareçamos ao EEBA, ele pelo menos merece o nosso apoio explícito.

7- Eu não escrevo em um blog por apenas “hobby”. Eu acredito nos meus sonhos e quero vê-los se tornar realidade. O EEBA é o caminho.





Obs.: Não quis me portar como porta voz. Escrevi, acima, apenas o que esse evento significa para mim. Desculpem-me por alguma opinião que não reflita o objetivo do E.E.B.A.
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COLEGA DE LEILA LOPES, A FAMOSA REGININHA POLTERGEIST ABANDONA FILMES PORNÔS E VIRA VENDEDORA DE GELADEIRAS



Rio - Um cliente despercebido que entra numa loja de eletrodomésticos da Zona Sul nem imagina que a vendedora Regina de Oliveira Soares, 38 anos, já pode ter mexido com sua imaginação num passado nem tão distante. Sem maquiagem e de uniforme, realmente fica difícil reconhecer a imagem de Regininha Poltergeist — ex-dançarina do cantor Fausto Fawcett e ex-atriz pornô —, que foi símbolo sexual nos anos 80.

Durante a sessão de fotos para esta matéria, um homem que comprava um ‘home theater’ se surpreendeu ao vê-la posando. “Vai ficar famosa, hein?”, disse. “Vou ficar não. Sou famosa. Não está me reconhecendo?”, questiona Regina, que superou a depressão, tornou-se evangélica, frequentadora da Igreja Bola de Neve da Barra e, há três meses, vende eletrodomésticos.

“Eu me arrependi muito dos filmes que fiz. Fiquei doente com depressão e prometi a Deus que se me recuperasse me converteria e seria evangelizadora”, conta a ex-Poltergeist. “Não foi fácil conseguir esse emprego. Minha fama não ajudou em nada. Passei por todas as etapas do processo de seleção como qualquer outro funcionário da empresa. Fiz prova, exame médico”, explicou Regina, mãe de Lucas, 4 anos.

Apesar de ter sido protagonista de três filmes pornô da Brasileirinhas e de ter sido capa de várias revistas masculinas, são poucos os clientes que a reconhecem. “Outro dia um cliente perguntou o que eu fazia antes de trabalhar na loja. Disse que era do meio artístico e ele imediatamente perguntou se eu era do circo. Eu pensei bem e disse que muitas vezes fiz papel de palhaça na minha carreira”.

Dos tempos da fama, Regina teve apenas um cliente, o diretor de teatro Gugu Olimecha. “Foi muito estranho. Ele me reconheceu imediatamente, já havia trabalhado com ele numa peça. Ele levou uma geladeira”, conta, torcendo para que a fama do passado a ajude a vender mais.
Fonte: O Dia Online
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A MISÉRIA DOS ESCRAVOS DA INDÚSTRIA CULTURAL



Por Cristiano Santana

Num dia desses um irmão me fez uma pergunta interessante, enquanto almoçávamos em um shopping: "Como é possível alguém sair do absoluto anonimato para a estratosfera do estrelato gospel, assim, de repente, do nada?" E apontou-me o exemplo do Régis Danese. Esse irmão em Cristo disse que achava meio estranha a música "Faz um milagre em mim" e chegou a sugerir que esse cantor foi alçado à fama por forças estranhas ao Evangelho.

Eu concordei com ele, mas corrigi algo que estava no pensamento dele. Acredito que ele se referia a algum tipo de ajuda demoníaca. Eu descartei imediatamente essa hipótese respondendo imediatamente a ele que o que leva essas pessoas ao estrelato imediato é a INDÚSTRIA CULTURAL. Essa força é capaz de tornar qualquer pessoa uma unanimidade na massa dos consumidores midiáticos ignorantes.

Para os meus leitores entenderem como funciona esse mecanismo escravizador da indústria cultural, apresento abaixo um texto maravilhoso do livro História da Filosofia de Giovanni Reali:

"Para alcançar a sua funcionalidade, o "sistema", que é a sociedade tecnológica contemporânea, entre os seus principais instrumentos, pôs em funcionamento poderosa máquina: a indústria cultural, constituída essencialmente pelos mass-media (cinema, televisão, rádio, discos, publicidade, etc.). É com a mídia que o poder impõe valores e modelos de comportamento, cria necessidades e estabelece a linguagem. E esses valores, necessidades, comportamentos e linguagem são uniformes porque deve alcançar a todos; são amorfos, assépticos; não emancipam, nem estimulam a criatividade; pelo contrário, bloqueiam-na, porque acostumam a receber passivamente as mensagens."

"A indústria cultural realizou perfidamente o homem como ser genérico. Cada qual é cada vez mais somente aquilo pelo qual pode substituir qualquer outro: ser consumível, apenas exemplar. Ele próprio, como indivíduo, é o absolutamente substituível, o puro nada (…). E isso pode ser visto também no divertimento, que não é mais o lugar da recreação, da liberdade, da genialidade, da verdadeira alegria. É a indústria cultural que fixa o divertimento e seus horários. E o indivíduo se submete. Como se submete às regras do "tempo livre", que é programado pela indústria cultural. A apoteose do tipo médio pertence ao culto do que é barato."

"Desse modo, a indústria cultural não vincula propriamente uma ideologia: ela própria é ideologia, a ideologia da aceitação dos fins estabelecidos por "outros", isto é, pelo sistema. Foi assim que o iluminismo transformou-se no seu contrário. Queria eliminar os mitos, mas criou-os desmedidamente. Na definição de Kant, "o iluminismo é a saída do homem de estado de minoridade do qual ele próprio é culpado. Minoridade é a incapacidade de valer-se do seu próprio intelecto sem a guia de outro". Entretanto, hoje o indivíduo é zero, sendo guiado por "outros". Outrora, dizia-se que o destino do indivíduo estava escrito no céu; hoje, podemos dizer que é fixado e estabelecido pelo 'sistema'."

Voltando à minha conversa com o irmão no restaurante, eu disse a ele que infelizmente essa praga tem afetado a maior parte dos cristãos da atualidade. Eles são como zumbis, como macaquinhos de imitação que não têm autonomia, nem senso crítico próprio. São verdadeiras massas de manobra. Ainda lembro da aulas de sociologia no nível médio, quando o professor dizia que o indivíduo, para ser aceito por um grupo, acaba se acomodando ao estilo de vida do grupo, imitando a forma de vestir, as gesticulações, o jargão e a ideologia daqueles que lhe pertencem.

Sinto verdadeiro nojo, quando vejo cristãos conversando animadamente sobre filmes como Lua Nova: que o ator tal é um "gatinho", que se emocionou naquela cena, que mal espera sair o filme de continuação da saga. Ou quando dizem que a novela está maravilhosa. Quando navego pelo Orkut me apavoro quando vejo no perfil de alguns "cristãos" comunidades de adoração a ídolos gospel e seculares (na verdade pouco é a diferença entre eles).

Outros cristãos têm verdadeira obsessão em se vestir de acordo com os padrões da moda, tentam imitar, inclusive, o estilo de pessoas famosas. Ainda bem que não sai a moda da melancia pendurada no pescoço, pois eles com certeza iriam seguir essa tendência (de idiotas).

Estou fora dessa escravidão. Quero ter opinião própria, objetivos e valores próprios que se coadunam somente com a Palavra de Deus. Não vou consumir aquilo que a mídia me ordena, mas sim aquilo que eu realmente preciso. Não vou ouvir e cantar uma música só porque é "top-10", mas porque refrigera o meu espírito. Tenho constantemente esse texto em minha cabeça: "Não vos conformeis a esse mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento". Não aceitarei essa lavagem cerebral. Eles não me ditarão nenhum tipo de comportamento, pois eu tenho a mente de Cristo.

Pobres escravos, livrai-vos desse sistema. Saí de Babilônia.
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ESTOU CANSADO DESSA FRASE BESTA: "UZIAS TEM DE MORRER NA SUA VIDA"


Por Cristiano Santana


Pois é, meus irmãos...

Ontem eu ouvi essa pregação novamente, e na minha igreja! Sinceramente, eu queria conhecer o "abençoado" que inventou essa estória de que "Uzias tem de morrer na sua vida". Eu pegaria uma pedra e amarraria no seu pescoço e o jogaria no fundo do mar. Isso seria pouco pra ele. Calma, não falo tão sério assim! Mas que dá nos nervos dá!

Quando o pregador de ontem começou com essa estorinha, não resisti. Saí do púlpito, imediatamente, e fique lá embaixo, conversando com um dos porteiros da igreja. Eu sei que estou errado, mas eu sinto uma agonia tão grande, tão intensa, que não consigo resistir. Tenho de escapar imediatamente para não correr o risco de ter um choque aplopético ao testemunhar tais violências que se fazem ao texto bíblico. Vou explicar, passo a passo como se desenvolve o raciocínio esdrúxulo que culmina com a frase "Uzias tem de morrer na sua vida".

RESUMO DA "ESTÓRIA DA CAROCHINHA"

1- O pregador cita o famoso versículo de Isaías 6:1: "No ano em que morreu o rei Uzias eu vi o Senhor assentado sobre um ato e sublime trono".

2- Em seguida afirma uma suposta sequência cronológica dos capítulos 1 a 6 de Isaías e logo, em seguida, diz-se que os capítulos 1 ao 5 referem-se a um período no qual esse profeta ainda não tinha recebido um chamado definitivo da parte de Deus. Trata-se do tempo em que ele ainda titubeava entre a vocação divina e as coisas mundanas, isso em razão de suas fortes ligações com os nobres da Jerusalém.

3- Em conexão, diz-se que Isaías vivia sob dependência do Rei Uzias, sob a sua proteção, confiando mais na mão humana do que na providência divina. Amava mais a vida cômoda e os privilégios de uma corte real e, assim, não se preocupava com o declínio ético e espiritual da nação.

4- O rei Uzias então, segundo as palavras do "sábio" pregador, era um verdadeiro impedimento na vida espiritual de Isaías.

5- Para corroborar a asserção acima, o grande pregador diz que Isaías só viu a glória do Senhor no capítulo 6, depois que Uzias morreu: "No ano em que MORREU o rei Uzias, eu vi o SENHOR..."

6- Então o "hábil exegeta" transporta a figura do rei Uzias para a época presente e o transforma na personificação de todos as coisas que impedem os crentes atuais de ver a glória de Deus: o dinheiro, a proteção do pastor, os privilégios, as ambições materiais, a obsessão pelos prazeres, etc.

7- Finalmente, chega-se ao clímax da homília. Então ouve-se o grito veemente do pregador: UZIAS TEM DE MORRER NA SUA VIDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA...

8- Nesse ponto o fogo já está caindo na igreja sem que ninguém perceba que todo o argumento foi montado sobre uma base completamente fantasiosa.


REFUTAÇÃO DA "ESTÓRIA DA CAROCHINHA"

1- Os capítulos 1 a 6 de Isaías não estão ordenados de acordo com uma sequência cronológica. O versículo 1 do primeiro capítulo já demonstra isso: Visão de Isaías, filho de Amoz, que ele teve a respeito de Judá e Jerusalém, nos dias de Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá. Nele Isaías situa-se historicamente, informando ao leitor o período abrangido por seu ministério. Da mesma forma, os primeiros capítulos têm, tão-somente, natureza introdutória, com função puramente lógica, ao invés de cronológica.

2- A expressão "no ano em que morreu o rei Uzias" de 6:1 também é apenas um referência temporal que assinala o início efetivo do ministério de Isaías. É como se eu dissesse: "A minha conversão ao Evangelho ocorreu no ano da morte do ex-presidente Tancredo Neves". Com esse fato histórico em mente, o meu ouvinte tem uma noção exata de quando ocorreu a minha conversão. Isso era muito importante naquela época, se considerarmos que não existia um calendário como o nosso, que tem como referencial o nascimento de Jesus Cristo. Por isso usa-se a sigla a.C. (Antes de Cristo) e d.C. (depois de Cristo)

3- Quando Isaías diz que viu a glória do Senhor no ano em que morreu o rei Uzias, não se pode concluir que ele só teve essa experiência espiritual após a morte desse monarca. O texto diz "no ano em que morreu" e não "depois da morte". Se eu disser que a minha conversão ocorreu no ano da morte de Tancredo Neves não há como adivinhar se o ex-presidente ainda estava vivo ou não, quando eu aceitei a Jesus, naquele fatídico ano de 1985, afinal de contas, um ano tem 365 dias. Eu teria de dizer se a minha conversão ocorreu antes ou depois de 21 de abril daquele ano (dia da sua morte) para então saber se ele estava morto ou vivo. Conclui-se, portanto, que Uzias podia ainda estar vivo quando Isaías viu a glória de Deus.

4- Nos últimos anos de sua vida, Uzias foi amaldiçoado com a lepra, ao tentar subverter à lei de Moisés e queimar ele mesmo o incenso no templo, o que era reservado para os sacerdotes. Morreu isolado em um palácio, à margem do poder pois era leproso. Durante os 25 anos desse isolamento, quem reinava de fato era o regente, seu filho Jotão. Duvido que Uzias teria tido alguma influência sobre Isaías, nesse período. O Rei leproso tinha perdido todo o seu prestígio. Que relacionamento Isaías podia ter tido com ele? Na minha opinião, nenhum.

5- Por último, operando Deus quem impedirá? Qual "Uzias" é capaz de impedir que Deus manifeste a sua glória a alguém? Deus é soberano em suas ações. Apareceu ao ímpio Saulo no caminho de Damasco e ao mercenário Balaão cuja intenção original era amaldiçoar o povo de Israel. Que situação impedirá Deus de se manifestar a mim? Com certeza nenhum de Seus propósitos podem ser frustrados.

Algumas pessoas podem dizer que sou rigoroso demais ao emitir esse tipo de juízo, mas gente, pelo amor de Deus!! Hoje há inúmeras Bíblias com comentários bíblicos. Temos sites de pesquisa na Internet. Mesmo se não houvesse esses recursos, a utilização simples da lógica racional já é capaz de impedir esse tipo de interpretação bíblica. Basta ter um conhecimento básico de português e um pouco de bom senso. Um maior agravante é que o pregador de ontem era um pastor, com seminário e tudo. Realmente, estou cansado disso. Poupem meus ouvidos.

Coitado do Uzias. Já morreu e querem matar ele de novo.
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SE DEUS QUISER, TAMBÉM ESTAREI NO E.E.B.A, E VOCÊ?

ASSISTA AOS VIDEOS ABAIXO E SAIBA O QUE É O E.E.B.A




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PREGAÇÕES BIZARRAS: "A DIETA DE JOÃO BATISTA" (Mateus 3:4)


Por Cristiano Santana

Aqueles que têm um conhecimento básico de hermenêutica sabem que na história da interpretação bíblica sempre existiram duas tendências opostas. Teólogos como Orígenes e Filo de Alexandria preferiram a exegese alegórica que busca um significado mais profundo do texto bíblico através da aplicação de recursos simbólicos. O outro grupo, tendo Tertuliano como um dos principais representantes, sempre procurou extrair princípios espirituais da camada literal do texto, considerando qualquer outra perspectiva como fruto da imaginação fértil.

O homem de Deus, ciente disso, deve realizar o trabalho interpretativo da Bíblia, sempre com o intuito de não cair no extremo simbolista ou excessivamente literalista. A extração de conceitos bíblicos deve ser feita sempre de forma equilibrada, levando-se em conta o tipo de texto objeto de estudo, se é profecia, literatura sapiencial, histórico, apocalíptico, etc.

Creio que o pregador do vídeo que disponibilizo abaixo ou não conhece as regras sadias da interpretação bíblica ou finge ignorá-las, pois faz violência ao significado claro da passagem de Mateus. Na mensagem "A dieta de João Batista" ele extrai do texto uma simbologia totalmente descabida e realiza um aplicação prática que não pertence ao propósito original.



Primeiramente ele compara João Batista ao cristão. De maneira forçada até daria para aceitar essa relação, mas quando alegoriza indevidamente os itens da dieta do profeta - o ganhafoto e o mel - atribuindo um significado negativo ao primeiro e um significado positivo ao segundo, aí ele realmente passa dos limites, entrando no terreno da sua própria imaginação.

Ele diz que o gafanhoto sempre representou coisas ruins (dor, aflição,angústica, ruína, caos, devastação etc) enquanto que o mel sempre representou coisas positivas. Em seguida diz que esses elementos representam duas naturezas, dois tipos de cristãos: uma controlada pelo mal (gafanhotos); outra controlada pelo bem (mel). Acrescenta, dizendo que o inseto representa as experiências dolorosas que o cristão tem na terra e que o mal aponta para o refrigério, o socorro, o consolo que vem do céu. Arremata orientando os crentes a pagarem os "pratos de gafanhoto" que recebem com o "mel", ou seja, retribuindo o mal com o bem. Vejamos em que aspecto o pregador falhou.

DA IMPOSSIBILIDADE DE UMA INTERPRETAÇÃO ALEGÓRICA

Por se tratar de um texto meramente descritivo e fatual não há a possibilidade de tal alegorização. Não vejo nenhuma intencionalidade, tanto do escritor sacro, quanto de Deus, de transmitir ensinamento semelhante a partir dessa dieta de João. A intenção do texto é retratar a sua vida simples, frugal e o caráter denunciador da sua mensagem, aspectos que remetem à figura austera do profeta Elias. O tipo de alimento que ele consumia tem, no contexto, caráter meramente secundário. Poderia ser figos e peixe.

DA LIMITAÇÃO FORÇADA DOS SIGNIFICADOS DO GAFANHOTO E DO MEL

Ao atribuir um valor negativo ao gafanhoto e um positivo ao mel, o pregador limita demais a amplitude de seus significados. O mel também sofre restrições na Bíblia Sagrada, a começar por sua proibiçao nos sacrifícios levíticos. Há comentaristas que dizem que no Egito o mel era constantemente usado no culto idólatra, motivo pelo qual Deus proibiu a sua utilização nos rituais do tabernáculo. O livro de provérbios também utiliza o mel em situações negativas. "Achaste mel? Come apenas o que te basta, para que não te fartes dele e venhas a vomitá-lo." (Provérbios 25:16). Em outra parte diz que "os lábios da mulher adúltera destilam favos de mel, e as suas palavras são mais suaves do que o azeite" (Provérbios 3:3)

O gafanhoto, por sua vez, não pode só apontar para coisas ruins. É claro que os livros de Joel, Apocalipse, etc., utilizam esse inseto simbolicamente como agente do juízo divino, mas outros seres, normalmente "bons" também são retratados como agentes destrutivos, entre eles, o leão, a águia, etc. Além disso o gafanhoto era permitido na dieta dos hebreus, excluído, portanto, dos alimentos impuros (Lev 11:22)

DA CONTRADIÇÃO EM SE DIZER QUE OS CRENTES DEVEM ACEITAR OS "PRATOS COM GAFANHOTO".

Ora, se o pregador começa a mensagem dizendo que os gafanhotos representam devastação, caos, etc, por que os crentes devem aceitá-los em pratos? Esse inseto é frequentemente usado em mensagens de juízo divino (Joel 1:4; 2:25; Apocalipse 9:3). O crente então deve aceitar o juízo divino sobre a sua vida, juízo que "a priori" não lhe é destinado?


CONCLUSÃO:

O engraçado é que o pregador diz que foi o Espírito Santo que lhe revelou essas "verdades". Sinceramente creio que tal interpretação é fruto de sua própria imaginação, não sendo oriunda nem de Deus nem da Bíblia Sagrada.
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QUER LER A BÍBLIA OU ALGUM LIVRO E NÃO ESQUECER O QUE LEU?? VEJA AS DICAS AQUI



POR CRISTIANO SANTANA

Recentemente ministrei um curso em minha igreja sobre como passar em concursos públicos. Entre os assuntos de que tratei, falei sobre técnicas de memorização de textos.

Conheço muitas pessoas que se queixam do fato de esquecer a maior parte do que leram assim que fecham a Bíblia ou algum outro livro. Também sofri com esse problema durante um longo tempo, mas consegui reduzi-lo bastante com a aplicação das técnicas que aprendi. Descobri que eu simplesmente não sabia ler, mas felizmente aprendi alguns segredos que quero compartilhar com vocês. Uma das principais técnicas de memorização de textos é a que será tratada a seguir.

Morgan e Deese mencionam estudos feitos pela Universidade de Ohio nos quais se identificou aquele que seria o melhor método de estudo: o SQ3R. "Search" (sobrevoar), "Question" (perguntar), "Read" (ler), "Recite" (recitar), "Review" (revisar). Este eficiente método pode ser utilizado isoladamente ou em combinação com outros, sendo referido por praticamente todos os livros que tratam do assunto (metodologia, aprendizado, leitura dinâmica, memorização, etc.).

Nesse sistema nós reaprenderemos a ler, agora não mais em um passo, mas em cinco. Por demorarmos mais tempo para ler com o SQ3R, aparentemente estará havendo “perda” de tempo. Mas isso é só aparência. Embora se leve um pouco mais de tempo, o ganho de fixação é tão superior que compensa com sobras o esforço de aprender esta nova dinâmica de leitura, em fases. É claro que o leitor só usará este sistema quando achar conveniente, ficando ele como mais um recurso disponível.

As duas primeiras fases (S e Q) servem para aguçar a curiosidade mental e dar uma noção do que se busca, servem para “abrir” o cérebro e “arar” a terra onde serão lançadas as novas informações.
As três fases seguintes (3R), que correspondem a três formas diferentes de se ler, correspondem a três momentos de fixação cerebral, um complementar do outro




COMO EXPLORAR

  • Examine cuidadosamente todo o material

  • Leia o resumo (se houver)

  • Relembre o que você já sabe sobre o assunto

COMO EXAMINAR O MATERIAL:

  • Título

  • Introdução

  • Tópicos e subtópicos

  • Gravuras

  • Resumo

  • Perguntas


POR QUE EXAMINAR?

  • Ter uma visão geral

  • Verificar o que é importante

  • Conectar o conhecido com o desconhecido

  • Preparar para a leitura


POR QUE PERGUNTAR?

  • Mantém você no foco do assunto

  • Revela o propósito do texto

  • Gera interesse


COMO PERGUNTAR

  • Transforme os tópicos e subtópicos em perguntas

  • Pergunte “o que?”

  • Pergunte “quem?”

  • Pergunte “por quê?”

  • Pergunte “como?”


COMO LER ATIVAMENTE

  • Procure respostas para as perguntas

  • Faça um diálogo mental ou verbal

  • Faça anotações nas margens

  • Marque o texto com caneta especial

COMO RECITAR

  • Coloque tudo nas suas próprias palavras

  • Escreva um resumo

  • Faça anotações no livro ou em papel


COMO REVISAR


  • Reveja as anotações

  • Releia os textos marcados

  • Imediatamente após a leitura

  • Periodicamente


DICAS GERAIS:


Leitores comuns captam uma ou algumas sílabas por fixação. O leitor dinâmico capta duas, três ou mais com uma fixação. Este, portanto, diminui consideravelmente a quantidade dos pontos de fixação.

O leitor dinâmico pode efetuar saltos de olho e movimentos de retorno com uma velocidade bem maior do que a convencional

O leitor comum se desconcentra com facilidade e lê de forma passiva. O dinâmico é concentrado e crítico.

O leitor comum lê em voz alta ou repete mentalmente o material lido. O dinâmico incorpora diretamente a informação sem utilizar nenhuma forma de repetição.

Bibliografia:

1) Artigo "Dez Dicas Para Concursos" - William Douglas

2) The Sharper Mind - Fred B. Chernow ( Prentice Hall Press)

3) Apresentação Power-Point: "Como Aprender Melhor e Mais Rápido" - Alexandre Marques (Vestconcursos)

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MOMENTO FILOSÓFICO: HEIDEGGER E O "VIVER PARA A MORTE"



POR CRISTIANO SANTANA

Não há um único dia em que eu não pense sobre a brevidade da minha vida, sobre a finitude e a fragilidade da minha existência. Quando estou comendo com os amigos em um restaurante, de repente, no meio da conversa alegre, me vejo observando a multidão, e digo a mim mesmo: "uma multidão incontável de seres humanos já viveram antes de nós, cresceram, experimentaram alegrias e tristezas, sucessos e fracassos e, ao final, encontraram o destino que também está reservado a todos que estão nesta mesa: a morte". Percebo que a maioria das pessoas encontra-se tão absorvida nos negócios dessa vida, inclusive eu, que às vezes é muito difícil pensar que a morte seja realmente uma realidade.

Por algum tempo senti-me mal por causa dessa minha constante reflexão, porém depois comecei a ver o lado saudável de pensar assim. Isso de forma alguma me afunda na melancolia, pelo contrário, me faz aproveitar a vida, aproveitar o tempo e as oportunidades da melhor forma possível, sabendo que essa minha existência não se repetirá; ela me foi dada por algum tempo e cabe a mim aproveitá-la da forma mais racional possível e sem a ilusão de que tudo é para sempre.

Sempre gostei de filosofia, e confesso que me assustei quando li sobre Heidegger, um dos grandes expoentes do existencialismo. Pasmo, encontrei nas palavras de Heidegger a materialização escriturística de grande parte dos meus pensamentos. Aproveito-me da contribuição de Giovani Reale que resume maravilhosamente o pensamento desse filósofo:

"A primeira característica fundamental do homem é, pois, o ser-no-mundo. E o ser-no-mundo é um existencial, ou seja, um traço típico do homem, também o ser-com-outros é uma existencial: não há "um sujeito sem mundo", nem há "um sujeito isolado dos outros". E o ser-no-mundo manifesta-se no assumir o cuidado das coisas, o ser-com-os-outros se exprime em ter cuidado dos outros, que se torna autêntico coexistir se os outros são ajudados a adquirir a liberdade de assumir seus próprios cuidados."

"Depois do ser-no-mundo e do ser-com-os-outros, o terceiro existêncial é o ser-para-a-morte. É possível a queda do homem no plano das coisas do mundo, isto é, no plano "ôntico" ou "existentivo" -e isto é a dejeção -; mas existe voz da consciência que chama novamente à existência autêntica e que remete o homem do plano ôntico ao ontológico do existentivo ao existencial. E esta voz da consciência faz entender que a morte é uma possibilidade permanente da existência: ela é a possibilidade de que todas as outras possibilidades se tornem impossíveis."


"É assim que a morte nos proíbe perder-nos entre os objetos e de se afogar nesta ou naquela situação; ela mostra a nulidade de todo projeto. Apenas a compreensão da possibilidade da morte como impossibilidade da existência faz o homem reencontrar seu ser autêntico."

"Viver-para-a-morte": esta decisão antecipatória constitui o sentido autêntico da existência: a possibilidade do nada. "

"O ser-para-a-morte é essencialmente angústia". A angústia é experiência reveladora do nada, põe o homem diante do nada, ao nada de sentido, ou seja, ao não sentido de todos os projetos humanos e da própria existência. A angústia põe o homem diante do nada. E viver autenticamente implica a coragem de olhar para a possibilidade do próprio não ser; e, com efeito, "a existência anônima e banal não tem a coragem da angústica diante da morte.
Para a existência autêntica o futuro é um viver-para-a-morte, que não permite que o homem seja arrastado nas possibilidades mundanas."

Os conceitos esposados por Heidegger, à primeira vista, parecem pessimistas demais, parecendo induzir que consideremos a vida como uma castigo ao invés de uma dádiva. Eu não vejo assim. Para mim são palavras que nos resgatam da vida hedonista, que abrem os nossos olhos para a realidade. As pessoas, hoje em dia, "depositam tantas fichas" nesta vida que, quando a tragédia lhes sobrevém, elas insanamente levantam a voz contra Deus amaldiçoando-o, colocando-o no banco dos réus. O fato é um só: cedo ou tarde a existência do homem chega a um fim e todos, sem exceção, terão essa experiência.

De certa forma encontramos ecos desse ensinamento da Bíblia Sagrada:

"Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças; porque a sepultura, para onde tu vais, não há obra, nem projeto, nem conhecimento, nem sabedoria alguma. Observei ainda e vi que debaixo do sol não é dos ligeiros a carreira, nem dos fortes a peleja, nem tampouco dos sábios o pão, nem ainda dos prudentes a riqueza, nem dos entendidos o favor; mas que a ocasião e a sorte ocorrem a todos. Pois o homem não conhece a sua hora. Como os peixes que se apanham com a rede maligna, e como os passarinhos que se prendem com o laço, assim se enlaçam também os filhos dos homens no mau tempo, quando este lhes sobrevém de repente." (Eclesiastes 9:10-12)

Obviamente, o cristão conta com a promessa da vida após a morte, de acordo com a esperança da ressureição, mas isso não impediu o apóstolo Paulo de dizer:

"Isto, porém, vos digo, irmãos, que o tempo se abrevia; pelo que, doravante, os que têm mulher sejam como se não a tivessem; os que choram, como se não chorassem; os que folgam, como se não folgassem; os que compram, como se não possuíssem; e os que usam deste mundo, como se dele não usassem em absoluto, porque a aparência deste mundo passa". ( I Coríntios 7:29-31)

Para finalizar, vejamos a definição que Heidegger faz de uma vida inautêntica:

"Na vida inautêntica o homem manipula as coisas, utiliza-as e estabelece relações sociais com outros homens. Todos esses projetos, porém, em uma espécie de vertigem, atiram o homem para o nivel dos fatos. A utilização das coisas se transforma em fim em si mesma. A linguagem se transforma então no palavrório da existência anônima subjacente ao axioma "as coisas são assim porque assim se diz".

"Essa existência anônima procura encher o vazio que a caracteriza, recorrendo continuamente ao novo: ela se afoga na curiosidade. E, por fim, além do palavrório e da curiosidade, a terceira caracteristica da existência inautêntica é o equivoco: a individualidade das situações, em urna existência devorada pel0 palavrório e pela curiosidade, desvanece na neblina do equívoco. A existência inautêntica é existência anônima: é a existência do "se diz" e do "se faz".

Aqui quase podemos extrair as palavras de Jesus: "De que vale o homem ganhar o mundo inteiro e depois perder a sua alma?". As palavras de Heidegger são muito fortes, especialmente se lembrarmos que, em nossa sociedade, o que impera é o "ter" e não o "ser"?

Seria tão bom se todos os cristãos pensassem assim, principalmente aqueles que estão em evidência. Com certeza haveria redução do jogo de interesses, das disputas pelo poder, o amor ao dinheiro, etc. A constância desses males do cenário evangélico atual mostra o quanto aqueles que dizem crer no reino vindouro estão escravizados a este nosso mundo efêmero como se Deus já tivesse estabelecido o paraíso eterno . Mortais, desgraçados mortais!


Vivam autênticamente, "remindo o tempo, porque os dias são maus". Vivam autênticamente, sempre lembrando que vocês são peregrinos nesta terra. Não quero aconselhar a vocês a "viverem para a morte", como diz Heidegger, mas, pelo menos, vivam pensando na possibilidade da morte.
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QUANDO DESOBEDECER É UMA BENÇÃO


Por Cristiano Santana

"Você tem de obedecer!"

"A benção de Deus só vem através da obediência."

Acredito que a maioria dos crentes já ouviram essas máximas saindo da boca de líderes evangélicos. Eu gostaria de acreditar incondicionalmente nelas como regras de ouro para a minha vida, mas a verdade é que existe uma regra que as suplanta, que é a seguinte: ÀS VEZES É PRECISO DESOBEDECER.

Posso demonstrar o que eu acabei de dizer apresentando um rol extenso de crentes que desobedeceram plenamente convictos de que iriam receber a benção de Deus.

-Moisés desobedeceu as ordens de Faráo com o objetivo de libertar o povo de Israel.

-Sadraque, Mesaque e Abede-Nego desobederam a ordem para se prostarem diante de uma estatúa, pois entenderam que tal atitude significaria um ato de idolatria.

-Daniel continou orando apesar do decreto real proibindo a oração.

-Embora tenha recebido a ordem para se calar, Jeremias continuou profetizando contra as aberrações cometidas pelo povo de Deus.

-Jesus foi crucificado porque não se rendeu às autoridades religiosas de sua época, mantendo a sua proclamação até o fim.

-Os apóstolos disseram que mais importava obedecer a Deus do que aos homens, quando os líderes judeus os proibiram de pregar.

-Martinho Lutero não renunciou às 95 teses que afixou na porta da igreja do Castelo de Wittenberg, enfrentando bravamente a fúria papal.

-Daniel Berg e Gunnar Vingren optaram serem expulsos da igreja a abandonarem a convicção da atualidade dos dons espirituais. Eles e outros irmãos que os seguiram foram tratados como rebeldes, com o devido registro em ata, mas desse ato de desobediência originou a Assembléia de Deus.

-Manoel Ferreira desobedeceu abertamente as normas administrativas da CGADB e o resultado, como todos sabem, foi o ato da CGADB que excluiu os pastores vinculados ao ministério de Madureira, os quais, por sua vez, criaram uma convenção própria, a CONAMAD.

Por que Gandhi hoje é celebrado pela humanidade? Justamente pela desobediência civil que liderou. Ironicamente acabou ganhando o Prêmio Nobel da Paz, e por um ato de desobediência!

Então vem a pergunta? Por que até hoje nossos pastores vivem dizendo do alto dos púlpitos que os crentes desobedientes serão amaldiçoados? Será que tem um setor no céu que autoriza alguns atos de rebelião enquanto denega outros?

Foi com esse discurso de "obediência" que eu vi um pastor esvaziar a congregação. Enquanto os crentes iam embora para outros igrejas, ele continuava dizendo: "vocês tem de me obedecer". Ele não caiu na real que o único desobediente ali era ele, que não sabia respeitar a dignidade do ser humano. Não tratava os crentes com respeito, humilhava os crentes na frente de toda a igreja.

Obediência é um coisa a ser conquistada. Ela anda junto com o amor. Se os ovelhas amam o seu pastor serão certamente obedientes, mas se são maltratadas, logo arrumam um jeito de escaparem das mãos de um líder tirano.

O fato é que a desobediência continua sendo um valioso instrumento nas mãos da igreja. Deve-se obedecer um líder espiritual somente enquanto ele estiver liderando o povo de Deus dentro dos princípios bíblicos, e com todo amor e respeito. Saíndo disso, a igreja não tem mais nenhuma obrigação de obedecê-lo.


Não caiam nessa mentira contada por alguns líderes, os quais dizem que a igreja deve suportar tudo o que eles fizerem. Dizem que, se estiverem errados, o próprio Deus se encarregará de tirá-los da igreja e que o papel dos crentes é somente obedecer. Mentira, outra vez digo, isso é a mais absurda mentira!

Finalizo com um trecho do livro "When Religion Becomes Evil" (Quando a Religião se torna má) de Charles Kimball. Achei apropriado traduzir a página 82 desse livro para finalizar esse artigo.

"A religião autêntica utiliza o intelecto quando as pessoas lutam com o mistério da existência e com os desafios de viver em um mundo imperfeito. A fé cega, pela contrário, é o sinal claro de uma religião corrupta. "

"Acautele-se de qualquer movimento religioso que busca impor limites à liberdade intelectual ou à integridade individual de suas adeptos. Quando os crentes abdicam de sua responsabilidade pessoais e se submetem a um lider carismático ou se tornam escravizados a uma idéia ou ensinamento particular, a religião pode facilmente se tornar um sistema de violência e destruição."
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MACONHA É USADA COMO TERAPIA MEDICINAL NO NORTE DE ISRAEL


Um hospital público israelense começou a realizar o tratamento e a receitar maconha para os doentes. E mais: eles podem fazer uso da medicação, quer dizer, fumar a erva, dentro do hospital.

Citado há 6 mil anos nos mais antigos livros da medicina chinesa, o uso terapêutico da maconha ganha espaço no século 21. Em Israel, pacientes cadastrados para tratamento à base de maconha já podem usar o fumódromo de um hospital público.

Ran Gottlieb sofre de dores na coluna há mais de 30 anos. Um acidente há alguns meses agravou o sofrimento. A cada consulta, ele recebe do médico uma dose de maconha. Ran diz que estava ficando dependente de analgésicos à base de morfina e que eles não aliviavam mais o sofrimento. E que agora, com um ou dois cigarros por dia, consegue acordar sem dor.

Nesta semana, pela primeira vez, o governo israelense autorizou um hospital público a realizar o tratamento e a receitar maconha para os doentes. E mais: os pacientes podem fazer uso da medicação, quer dizer, fumar a maconha, dentro do hospital.

O Dr. Itay Goor Aryeh diz que a autorização para usar a maconha dentro do hospital foi o passo natural no processo que já autorizava o uso médico da erva em ambulatórios e na casa dos pacientes.

Em Israel, o uso recreativo da maconha é proibido. Mas, para fins médicos, a droga foi liberada no começo da década. E, a partir de 2004, uma organização não-governamental chamada Tikun Olam, "consertando o mundo", foi autorizada a iniciar o plantio da erva.

Uma das estufas mantidas pela organização, e autorizada pelo governo israelense, fica em algum ponto no norte do país. Por medida de segurança, não se pode dizer a localização exata, mas ali estão 10 mil vasos de maconha que serão usados para fins medicinais.

O cultivo é cuidadoso: a área reservada às plantas mais novas é uma espécie de maternidade, com luz artificial 24 horas.
O psiquiatra Yehuda Baruch é o responsável pelo programa que receita maconha medicinal em Israel. Ele diz que os principais pacientes são os que sofrem de dor crônica. E os que têm câncer.

Segundo o médico, durante a quimioterapia, a maconha reduz as náuseas, aumenta o apetite e, com isso, ajuda a controlar a perda de peso.

Segundo o Dr. Baruch, a dose média por paciente é de 60g por mês, o que seria equivalente a mais ou menos 60 cigarros. É a prescrição para Jacob Koslovikz, que viveu quase 30 anos no Brasil e voltou para Israel. Em 2007, depois de se submeter a uma cirurgia para a retirada de tumores no intestino grosso, ele entrou para o programa.

Pelo menos uma vez por semana, Jacob e mais 700 pessoas pegam a sua porção medicinal da maconha, que pode ser entregue de duas maneiras. Uma delas é em um saquinho plástico, com o que eles chamam de flores secas. E a outra maneira é moída. Neste caso, os voluntários já pegam e enrolam alguns cigarros que mais tarde serão distribuídos aos pacientes.

Ao chegar, cada paciente mostra a identidade e o papel que autoriza a retirada da maconha. O nome é rigorosamente checado na lista.
O ex-militar Shmuel perdeu parte da perna esquerda, atingida por um míssil em Gaza.

Ele conta que no princípio resistiu ao programa, porque sempre viu a maconha como uma droga prejudicial ao usuário. Mas que, hoje, consegue suportar a dor fantasma - a sensação dolorosa na perna que já não tem. Shmuel voltou a estudar, frequenta academia e tem uma vida normal.


Mas os médicos esclarecem: o tratamento não funciona para todos os pacientes. Muitos sentem tonteira e confusão mental, e é contraindicado a jovens com menos de 20 anos, que podem desenvolver esquizofrenia quando mais velhos.

Pelo menos 400 substâncias da maconha ainda estão sendo estudadas. Mesmo assim, alguns países começam a testar a receita já seguida, principalmente, em Israel, Holanda, Canadá e Estados Unidos.

Em novembro, na cidade americana de Portland, um café passou a permitir o consumo a pacientes com certificado médico. É a primeira opção nos Estados Unidos que estes pacientes têm para usar a maconha fora de suas casas.



Fonte: Programa Fantástico - Globo
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PROTESTO CONTRA OS LOUVORES DE HOJE


Por Cristiano Santana

Recentemente fui convidado para ministrar a palavra de Deus em um evento para jovens cuja programação constava de gincanas, apresentações musicais, brincadeiras e outras dinâmicas que giravam em torno do tema "Louvores através dos tempos"

Na parte final do evento eu trouxe uma reflexão sobre o louvor evangélico, intitulada "UM PROTESTO CONTRA OS LOUVORES DE HOJE". Um determinado irmão gravou a mensagem sem o meu conhecimento e sem meu consentimento (risos). Fiquei surpreso quando ele disse que tinha publicado no YOUTUBE. O amadorismo na qualidade do áudio e do vídeo são evidentes. Apesar disso considero relevante o conteúdo por mim transmitido.

Bem, como eu não tive inspiração para escrever algo interessante hoje, vou "encher um pouco de linguiça" e colocar essa minha singela "homília".
























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CARTA AOS PASTORES PRESIDENTES ASSEMBLEIANOS (PARTE 3/3): DA NECESSIDADE DE CONTEXTUALIZAÇÃO FRENTE À PÓS-MODERNIDADE


Por Cristiano Santana

É inegável que a pós-modernidade tem apresentado desafios inusitados aos nossos pastores, diferentes de tudo aquilo que os pioneiros pentecostais enfrentaram no passado: amor livre, crescimento do divórcio, relativismo moral, relacionamentos sem compromissos, viciados em internet, altos índices de divórcio, pedofilia, grávidas adolescentes, liberalismo, pluralismo religioso, oposição dos homossexuais, etc.

Vale citar um importante trecho do livro “O Pastor Pentecostal – Um mandato para o Séc. 21” (Edições CPAD) que aborda maravilhosamente esse tema:

“Já não vivemos nos dias de antigamente, quando o pai trabalhava, a mãe ficava em casa, as crianças faziam suas lições de casa depois da escola e todos iam juntos à igreja no domingo. A era da informação mudou a maneira como as pessoas trabalham e vivem. O mundo de hoje não é como o de nossos pais. A época em que vivemos não é o que aprendemos em institutos bíblicos ou nos seminários.”

Continua o livro: “As mudanças têm afetado drasticamente a igreja. Em muitos casos achamos difícil enfrentar o fato de que as circunstâncias mudam. Muitas vezes, em nosso zelo de nos manter fiéis a uma mensagem imutável, não percebemos que estamos nos dirigindo a um mundo mutável. Pastores e igrejas de sucesso percebem que vivem em um mundo sujeito a mudanças e adaptam a mensagem imutável a esse mundo mutável.... Ainda que o poder de nossa mensagem seja imutável, o meio de apresentar a mensagem tem de mudar. O desafio enfrentado pelos pastores da atualidade é como lidar pessoalmente com o andamento e o impacto das mudanças, como ajudar as pessoas a lidar com essas mudanças e como controlar as mudanças em nossas igrejas”

A igreja precisa, urgentemente, adaptar-se a essas mudanças; ela precisa contextualizar-se frente à pós-modernidade. Alguém disse que “nós continuamos usando discursos ultrapassados, resistentes à contextualização, porque nossos inimigos continuam sendo o passado. Não percebemos que eles se modernizam, tomaram outras formas e que o mundo esta mudando. Por isso, insistimos em querer o impossível: uma igreja como antigamente, capaz de responder aos anseios de pessoas que não são mais de antigamente!”

Contextualização para a Igreja não significa aderir à teatralização do culto ou à mercantilização da religião. Não significa render-se à sedução da imagem e do espetáculo ou transformar os pastores em executivos que aprendem técnicas de “marketing” para serem aplicadas em seus “negócios” (ministério) com o fim de captar clientes (crentes). Não tem relação alguma com a deturpação da mensagem do Evangelho ou com modismos eclesiásticos. Não significa substituir a teologia da cruz pela teologia da glória. Na verdade, é pela contextualização que conseguiremos resguardar a simplicidade do Evangelho.

Adaptar-se às mudanças significa saber lidar com dramas do nosso século, sendo que o maior deles é o desamparo e a solidão das pessoas, causados por uma sociedade intensamente individualista; significa focar novamente no ser humano. Infelizmente, há modelos pastorais que não tocam no âmago dos problemas das pessoas e oferecem soluções apenas parciais para suas realidades. Alguns ministérios pastorais têm desenvolvido, cada vez mais, grandes eventos, que só contribuem para aumentar o sentimento solidão das pessoas.

Precisamos superar, urgentemente, o individualismo da cultura pós-moderna. Devemos lutar para que os crentes tenham certeza de que pertencem a uma comunidade de fato. A igreja deve ser um lugar aconchegante e acolhedor. Tem de haver uma intensificação das práticas de aconselhamento pastoral, visitação e discipulado. A igreja precisa ver no pastor a figura de alguém que se preocupa com as ovelhas, em seus contextos e necessidades. O pastor precisa entrar em contato com as dores e necessidades de seu rebanho, cuidar de cada ovelha, ultrapassando as barreiras do individualismo e dissipando o sentimento de desamparo.

O pastor de hoje só deve ser igual ao do passado nos seguintes quesitos: espiritualidade, integridade, caráter e honestidade. Mas deve ser diferente no tipo de preparo adequado para enfrentar os novos desafios dessa era tenebrosa. Por isso reitero que é extremamente necessário que os pastores-presidentes promovam cursos de rápida duração para seus obreiros com temas diversos, entre eles: aconselhamento pastoral, ética cristã, noções de direito, princípios básicos de liderança, ética pastoral, etc.

A Bíblia da Liderança Cristã, apresenta 21 qualidades indispensáveis de um líder: Atitude positiva, autodisciplina, caráter, carisma, competência, comprometimento, comunicação, coragem, discernimento, educabilidade, foco, generosidade, iniciativa, ouvir, paixão, relacionamentos, responsabilidade, segurança, ser prestativo, solução de problemas e visão. Como a igreja seria melhor se todas essas qualidades fossem ensinadas e intensamente cultivadas por todos os pastores! Infelizmente, várias dessas qualidades são ignoradas por alguns “donos da verdade”, que acham que nada mais devem aprender. Pastor, promova um curso com esse tema.

Tendo em vista que o inferno utiliza todos os recursos e técnicas possíveis para arruinar as almas das pessoas, a Igreja do Senhor Jesus Cristo não pode atuar com amadorismo, na base da improvisação, crendo que o Espírito Santo ordenará todas as coisas por conta própria. Como disse um sábio, “Deus usa aquilo que temos e não aquilo que não temos.” Louvado seja Deus pelos obreiros que seguem essa mentalidade e se preparam espiritualmente e intelectualmente para enfrentar as hordas do inferno.

A Assembléia de Deus já experimentou um grande crescimento no passado. Hoje, porém, os gráficos estatísticos já apontam uma curva decrescente em algumas regiões do país, principalmente em razão da saída de membros para outras denominações, evidência clara de que nossos pastores não estão sabendo lidar com as mudanças. Alguns são progressistas demais; outros aferram-se a conceitos ultrapassados e inúteis. Enquanto isso a Assembléia de Deus vai experimentando um declínio lastimável.
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TRISTE FIM DE UMA VIDA SEM DEUS: MORRE A ATRIZ LEILA LOPES


A atriz Leila Lopes, 40 anos, foi encontrada morta por volta das 2h desta quinta-feira (3) em seu apartamento, localizado na região do bairro do Morumbi, em São Paulo.

A Polícia Militar ainda não se certificou da causa exata da morte, porém, medicamentos antidepressivos foram encontrados na residência. Além dos remédios, cinco cartas foram levadas para análise, mas a família pediu para que os manuscritos não fossem divulgados.

De acordo com a Rede Record, a polícia teria constatado uma parada cardiorespiratória em Leila, que pode ter sido causada por uma overdose de medicamentos. A hipótese de suicídio também não foi descartada.

Em agosto deste ano, ela esteve internada no Hospital São Luiz, na unidade Morumbi, por 16 dias após sentir sentir dores no abdômen. À época, os exames descartaram a hipótese de câncer.

A morena fez grande sucesso na TV ao interpretar a professorinha Lu, na novela "Renascer", de Benedito Ruy Barbosa, em 1993, além de participar de outras novelas na Globo, como Tropicaliente (1994), no qual vivia a personagem Olívia, e "O Rei do Gado" (1996), novela na qual interpretou a socialite Suzane.No ano passado, a atriz causou polêmica ao lançar seu primeiro filme pornô, "Pecados e Tentações".
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A IGREJA PRECISA DOS POLÍTICOS?

Por: Cristiano Santana

O argumento comum, utilizado para justificar a existência de evangélicos nos mais variados escalões da política, diz que a Igreja precisa ser representada por pessoas que lutem por seus interesses e que a protejam de ações repressivas do Estado que se manifestam, sobretudo, na elaboração de leis anticristãs, advindas, principalmente, do poder legislativo.

Adotando tal postura, a Igreja parece demonstrar um certo avanço, acompanhando os passos da modernidade e fazendo com que os seus membros se reconheçam, não só como cristãos, mas também como cidadãos portadores de direitos, entre eles o de participação ativa nas decisões, no âmbito do Estado Democrático de Direito.

É preciso alertar, porém, para o perigo de a Igreja depositar uma confiança excessiva nos instrumentos políticos de que dispõe, como se disso dependesse a sua sobrevivência.

Durante a maior parte dos seus vinte séculos de existência, a Igreja pouco dependeu dos favores do Estado para sobreviver; pelo contrário, teve de se submeter às mais terríveis perseguições, começando pelos imperadores romanos, passando pela Santa Inquisição, na Idade Média, apoiada por reis, até chegar à era moderna, quando a intensidade dos ataques diminuíram consideravelmente, devido ao reconhecimento, cada vez maior, dos direitos humanos.

Os fatos, acima indicados, confirmaram a grande promessa do Senhor Jesus Cristo: “As portas do inferno não prevalecerão contra a Igreja”. Deve-se sempre reconhecer que a continuidade da Igreja depende, exclusivamente, de Deus.

Deve-se ressaltar também que Deus sempre age soberanamente na história visando a concretização de seus propósitos, usando até mesmo autoridades ímpias como instrumento, como foi o caso do rei Ciro. Sabendo disso, os crentes descansam em Deus.

Devemos estar atentos às lições que História nos ensina, a saber, que a Igreja sempre experimentou intensa corrupção quando quis manter relações mais intensas com o poder temporal e com a política. Basta lembrar da cristianização do Império Romano por Constantino e dos reis que se ajoelhavam perante os papas na Idade Média.

Em face do exposto, conclui-se que a Igreja deve utilizar os instrumentos políticos com certa razoabilidade, tendo sempre a consciência de que Jesus continua sendo seu único e fiel protetor.
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CARTA AOS PASTORES-PRESIDENTES ASSEMBLEIANOS (PARTE 2/3)

DO CONTROLE E DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
DOS DIRIGENTES DE CONGREGAÇÃO

Como qualquer organização, uma igreja precisa de um controle que consiste de coisas que a administração faz para que os planos sejam cumpridos como se tencionava. Em outras palavras, controle é o processo de se assegurar que os objetivos organizacionais e administrativos sejam alcançados. Preocupa-se com a maneira de as coisas acontecerem com o planejado. É semelhante aos sinais da estrada que indicam que estamos no caminho certo.

Podemos pensar no controle como uma resposta à pergunta: “Como vãos as coisas?”. Essa é a essência do controle: ter certeza de que o desempenho planejado é executado com eficácia.
É evidente que as igrejas atualmente realizam eficientes controles, sobretudo em áreas cruciais, como a financeira, a fiscal e a de pessoal contratado. Mas há outro tipo de controle que eu considero ainda deficiente e que tem maior relação com as responsabilidades do Reino de Deus: a monitoração do que se passa nas congregações.

Nos vários anos em que fui secretário geral de um importante ministério assembleiano freqüentemente eu atendia irmãos que compareciam à matriz para pedir ajuda. Muitos deles, chorando, diziam-se abandonados pela administração central, lançados ao arbítrio de dirigentes que, muitas vezes, desobedeciam às orientações do pastor-presidente. Acredito que as diretorias de outros ministérios passem pela mesma experiência. É claro que grande parte da queixa dos crentes das congregações é completamente infundada; mas algumas têm fundamentos consistentes, apontando, efetivamente, para o abuso de autoridade do dirigente.
Como agir, então, para minimizar ao máximo essas situações desagradáveis e que tanto atravancam a obra de Deus? Como eu disse acima, consegue-se isso através do controle. Porém, há métodos que considero pouco eficientes, e outros que considero bastante eficientes. Comecemos pelos menos eficientes.

Não creio que a análise dos relatórios financeiros de uma congregação e o recebimento de denúncias sejam os métodos mais eficientes para controlar, isto é, monitorar o desempenho de um dirigente. A análise fria dos aspectos financeiros da congregação primeiramente pode induzir a um erro de avaliação, pois vários fatores fortuitos e inesperados, sem culpa do dirigente, podem determinar a redução da captação de dízimos e ofertas. Em segundo lugar, a utilização de um relatório financeiro para esse fim faz com que qualquer igreja corra o risco de se degenerar em uma mera entidade com fins lucrativos.

Vê-se também certa contradição no “denuncismo”. Os crentes são ensinados a serem obedientes aos seus pastores porque isso é agradável ao Senhor, e isso inclui não falar mal deles. Por outro lado, líderes eclesiásticos tomam ciência dos problemas da congregação, através das denúncias desses mesmos crentes. Ironicamente os crentes tornam-se importantes ferramentas de controle, sendo úteis precisamente naquilo que são proibidos de fazer! Que dilema sofrem os crentes que testemunham dirigentes cometendo arbitrariedades! Ficam indecisos entre obedecer cegamente e denunciar. Se decidirem obedecer terão de agüentar, dia a dia, o dissabor de uma liderança inadequada. Se decidirem denunciar, terão de correr o risco de serem taxados de fofoqueiros, desobedientes, rebeldes, etc., caso a denúncia não seja recebida.

Os dois métodos acima mencionados, além de serem inadequados, também têm natureza apenas corretiva, pois quando o pastor-presidente intervém na congregação é para apagar um incêndio que já saiu do controle. Precisamos de métodos preventivos que detectem o problema já no início e determinem um curso de ação para corrigi-los imediatamente. Vejamos quais eu tenho em mente:

Grandes organizações realizam, “in loco” algum tipo de análise periódica da situação de suas filiais ou unidades. Tomemos como exemplo o sistema judiciário. O corregedor geral realiza a chamada “correição” que consiste em uma visita a cada uma das varas da sua jurisdição para tomar ciência do andamento dos trabalhos e sanar qualquer irregularidade que venha a ser detectada. Eles agem assim porque sabem que estatísticas não dizem tudo. É preciso sentir a situação “na pele”.

Creio que haveria um progresso maior, caso os pastores-presidentes enviassem representante às congregações, periodicamente, com o objetivo de ter maior contato com a sua realidade, seus progressos e seus problemas. A melhor ocasião para essa visita seria na reunião administrativa que o dirigente costuma realizar com todos os membros. Não é necessário que o representante da matriz se manifeste na reunião; acompanhá-la silenciosamente e atentamente já seria o suficiente para tirar algumas conclusões importantes.

Além das visitas periódicas, outros métodos poderiam ser utilizados para se saber o que se passa na congregação. Por que não uma avaliação do grau de satisfação dos próprios crentes? Que tal uma contagem da membresia em certo período, com a assinatura de cada membro na listagem dos nomes? Acho que uma estatística de conversões também seria interessante. Se pensarmos um pouco, creio que outras idéias surgirão. O que não pode acontecer é um dirigente permanecer em uma congregação mesmo sendo rejeitado por mais de 70%, 80% ou até mais de 90% dos membros, fato esse que eu já testemunhei em minha vivência cristã. Quando Paulo de despediu dos crentes de Eféso toda a igreja chorou. Hoje, em algumas congregações assembleianas, quando o dirigente é substituído todos choram de alegria!

Será que para ser homem de Deus, preciso ser impopular na minha congregação? Discordo. Ainda prefiro seguir a opinião de Charles H. Spurgeon, um dos maiores pregadores de todos os tempos: “Nem todas as igrejas são sábias, e nem todas julgam no poder do Espírito Santo, mas muitas julgam segundo a carne. Apesar disso, estaria mais pronto para aceitar a opinião de um grupo do povo do Senhor do que a minha própria opinião sobre um assunto tão pessoal como o dos meus dons e graças. De qualquer forma, quer valorizem o veredicto da igreja quer não, uma coisa é certa: nenhum de vocês pode ser pastor sem o amoroso consentimento do rebanho. Portanto, este lhes servirá de indicador prático, senão correto [de que vocês foram chamados para o ministério]” (Lições aos meus alunos, Volume 2, pág.37 – Publicações Evangélicas Selecionadas)
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