Cristiano Santana - Uma visão do mundo

MOMENTO FILOSÓFICO: O PRÓPRIO "EU" COMO GERADOR DAS CRISES EXISTENCIAIS


Por: Cristiano Santana

Durante nossa existência, é impossível não experimentar inúmeros conflitos, vinculados a praticamente todos os aspectos de nossas vidas. Não é sem fundamento que se pode dizer que o homem pós-moderno sofre muito mais com essas perturbações psíquicas do que aquele que viveu em épocas remotas. O aumento da violência; o mercado altamente competitivo; a vida turbulenta e apressada; a deteriorização da família; os colapsos climáticos, sociais e financeiros; tudo isso torna o homem mais suscetível a crises.

Podemos dividir os conflitos pessoais em externos e internos. Os primeiros desencadeiam-se mediante a influência de fatores objetivos, de situações realmente existentes. Resultam do desemprego, do falecimento de um ente querido, de uma doença, de um acidente, de um conflito de interesses, etc. Expressam o conflito do homem com os elementos ameaçadores do mundo real que põe a sua integridade em risco.


As crises internas, por outro lado, são de natureza predominantemente subjetiva e muitas vezes não dependem de um fundamento real. Elas são alimentadas por perturbações que se originam no interior da própria alma e tem forte ligação com o tipo de personalidade de cada pessoa.

Talvez alguém possa objetar contra essa distinção entre conflitos externos e internos, dizendo que a diferenciação é artificial, afinal de contas o homem sofre pelo fato de "estar lançado no mundo" como diz Heidegger. Isso implica que, de alguma forma, todo conflito tem vinculação com a realidade externa, isto é, com a vivência no mundo. Prefiro, porém, unir-me ao pensamento de Kierkegaard, nesse sentido, em sua afirmação de que a precariedade da existência humana advém da angústia, como relacionamento do homem com o mundo, da desesperação, como relacionamento do homem consigo mesmo, e do paradoxo, como relacionamento do homem com Deus.

Os conflitos internos, de que falo, são exatamente aqueles que resultam da relação do homem consigo mesmo. Fato incontestável é que cada tipo de personalidade projeta os seus próprios conflitos, os quais, muitas vezes se desenvolvem quando tudo parecer estar bem ao redor. Lembra, em muito, aquelas situações em que a pessoa "faz uma tempestade em copo de água", quando não há motivos para isso. Enfim, pode-se construir a seguinte máxima: "para cada personalidade, o seu conflito". Vejamos alguns exemplos:

O "reformador" sofre conflitos por querer ser perfeccionista. Ele idealiza um mundo perfeito que nunca existirá e que ele nunca alcancará. Sente-se frustrado por também não achar essa perfeição nas pessoas.

O tipo "ajudador" sofre conflito por querer viver para agradar aos demais. No afã de querer ajudar os outros, muitas vezes acaba esquecendo de si mesmo.

O tipo "realizador" sofre conflitos por querer sempre ter êxito no que faz, por acreditar que o sucesso deve ser algo constante na vida. Ele não aceita que muitas vezes o mundo apresenta obstáculos intransponíveis e que, em alguns situações, a medida mais sábia é abandonar o projeto que foi elaborado. Precisa entender que às vezes uma queda é necessária para que ocorra uma exaltação.

O tipo "individualista" (romântico, introspectivo) sofre conflitos por se retrair demais e por sonhar demais. Ele se abstrai da tragicidade do mundo real e cria um mundo da fantasia, uma dimensão na qual ele gostaria de viver, mas que é completamente utópica. Sofre por viver recluso dentro de si mesmo.

O "entusiasta" (otimista, aventureiro) sofre conflitos por querer sempre viver experiências novas e estimulantes. Acredita que a vida sempre deve ser uma festa. Por isso costuma fugir da responsabilidades e dos compromissos. Não aceita que nessa vida temos de experimentar fases estáticas, até dolorosas, para poder colher algo bom à frente.

O tipo "patrão" sofre conflitos por sempre querer ser dominador. Não aceita a possibilidade de se submeter a ninguém. Acha que todas as suas opiniões devem ser incondicionalmente aceitas, as suas ordens executadas, a sua presença respeitada. Por isso sofre quando as intempéries lhe sobrevém, fazendo com que ele tenha que se humilhar e depender dos outros.

Enfim, é impressionante atestar como se mantém constante a relação entre dado conflito e o tipo de pessoa que o vivencia. Creio que a solução seria cada pessoa "conhecer a si mesma" como dizia Sócrates, reconhecer a si mesma como o principal obstáculo para uma vida feliz, enxergar que o caráter extremado de suas opiniões, sobre os vários aspectos da vida, costuma ser a razão de suas crises.

Os vários tipos de personalidades não são ruins por natureza, pois desempenham o importante papel de elementos construidores do próprio ego. Os conflitos internos, na verdade, são fruto do desequilíbrio dessas inclinações. A virtude, como disse Aristóteles, "é o justo meio". Ela existirá, enquanto houver uma equistância entre os dois extremos. Nem medroso, nem temerário, mas corajoso. Nem timido, nem anti-social, mas discreto, etc.

No dia que os homens atentarem para essa realidade, eles pararão de gerar suas próprias crises, seus próprios fantasmas. É claro que Deus pode ajudá-los nessa jornada, mas esse é um assunto para tratarmos na área de Teologia (risos).
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MENSAGEM AOS CRENTES QUE "ENTREGAM SEUS OFENSORES NAS MÃOS DO SENHOR"


Por: Cristiano Santana


Praticamente todo mundo já ouviu aquele "poderoso" testemunho do crente que "entregou" o seu inimigo nas mãos do Senhor. O testemunho geralmente tem essas fases: a) o crente é maltratado ou humilhado por um ímpio; b) logo em seguida o crente "entrega" o ímpio nas mãos do Senhor; c) Finalmente, o castigo de Deus vem sobre a vida do ímpio.

Mas o que significa entregar alguém nas mãos do Senhor? À primeira vista esse ato parece ser uma manifestação extremamente piedosa, já que o crente abre mão de vingar-se, quando ofendido por alguém, entregando a sua causa ao Todo-Poderoso. Como censurar a alguém que, ajoelhado, e até mesmo chorando, apela ao Justo Juiz?

Entretanto, um exame mais atento revelará que, na maioria das vezes, essa prática é motivada por um sentimento perverso de ódio contra o outro. Entregar alguém nas mãos do Senhor significa invocar sobre a vida do inimigo as mais terríveis maldições de Deus; essa oração imprecatória expressa o anseio de contemplar a destruição total de um desafeto.

A natureza satânica desse ato revela-se cristalina quando o crente sobe ao púlpito e conta, triunfantemente, como Deus julgou a sua causa infligindo ao inimigo as mais terríveis punições: câncer, atropelamento, falência financeira e até a morte. Assiste-se, portanto, a uma cena paradoxal: a alegria do cristão diante da tragédia de um ser humano. Infelizmente, a massa ignorante exulta com o "tristemunho", sem saber que está apoiando um erro bizarro.

A Palavra de Deus ensina claramente qual deve ser a reação do cristão diante das ofensas. O cristão deve orar pelo seu inimigo; abençoá-lo; dar-lhe comida e água na hora da fome ou da sede. Os princípios bíblicos, vistos de forma sistemática, nos ensinam que a morte do ímpio é fundamentalmente motivo de tristeza e não de alegria, pois trata-se de mais uma alma que perece sem salvação. Na Nova Aliança o desejo de vingança é expressamente proibido. É oportuno lembrar como Jesus repreendeu ao filhos do trovão, quanto a esse aspecto e como pediu que o Pai perdoasse aqueles que o ridicularizavam durante a sua crucificação.

Retribuir o mal com o bem, a maldição com a benção, não significa mostrar-se sempre passivo diante das agressões. O cristão tem todo o direito de defender o seu direito, mas isso não pode ser motivo para alimentar um ódio mortal contra aquele com quem pleiteia. Legítima defesa não é assassinato.

Em face do exposto, fica evidente que "entregar alguém ao Senhor" só é uma prática legítima se nela houver a intenção de pedir que as mais ricas bençãos sobrevenham sobre a vida daquele que nos perseguem. O contrário disso não tem respaldo na palavra de Deus, pelo contrário, tem procedência totalmente maligna. O amor quer o bem do outro e não o mal.
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A GRANDE MENTIRA DE QUE A IGREJA ESTÁ PROGREDINDO


Por: Cristiano Santana

INTRODUÇÃO: É corriqueiro ouvirmos, atualmente, pastores exaltando as igrejas evangélicas por seu admirável progresso. Em pouco menos de um século, o pentecostalismo brasileiro, que começou com pequenos e tímidos agrupamentos, transformou-se em uma força poderosíssima, composta de megaministérios que são verdadeiras empresas, movimentam milhões de reais, elegem deputados e senadores, possuem canais de rádio e tv, são capazes de construir megatemplos em pouquíssimo tempo, etc.

Diante dessa realidade, postula-se que o protestantismo brasileiro atual é o resultado de um desenvolvimento progressivo, o clímax de um processo evolutivo, levado a efeito por Deus.

Declara-se que a Igreja de hoje é melhor do que a de ontem, que muitas conquistas foram alcançadas. Os crentes, por exemplo, não vivem mais debaixo de regras rígidas como aquelas aplicadas no incipiente movimento pentecostal; normas que incluíam exclusão até por ouvir rádio. Dizem que que as denominações evangélicas estão mais sintonizadas com os dispositivos da Constituição e do Novo Código Civil, algo que confere mais direitos aos crentes (pelo menos teoricamente). Há igrejas tão prósperas que algumas estão entre os maiores pagadores de tributos de determinados municípios.

Em vista desses fatos, surge a pergunta: A Igreja está progredindo? A Igreja é uma instituição que inexoralmente caminha para a perfeição? Essa idéia de progresso está baseada em fatos, ou é um conceito ilusório? A Bíblia corrobora essa idéia? E o que veremos a seguir:

A ORIGEM DO CONCEITO DE PROGRESSO

Essa idéia de que a realidade é um progresso integrado, necessariamente progressista, tem a sua origem em um conjunto de doutrinas filosóficas que vêem na evolução a característica fundamental de todos os tipos ou formas de realidade e, por isso, o princípio adequado para explicar a realidade em seu conjunto. Essa foi a visão de Spencer, segundo o qual, o progresso reveste todos os aspectos da realidade.

O filósofo alemão Hegel também foi um outro grande proponente dessa idéia. Segundo ele, tanto o ser como o pensamento constituem um processo dialético que avança mediante o desenvolvimento e a reconciliação dos opostos. Há somente um princípio, que se manifesta numa sucessão de formas variadas e contrastantes, ainda que guardando cada qual um relação orgânica com o seu precedente e, contribuindo todas elas para a expressão do princípio que dá unidade a toda a série. A cada momento a realidade se desenvolve fazendo surgir uma oposição a sua própria imperfeição, e, então, capturando a oposição para combinar de uma maneira mais ampla e completa ambos os termos do contraste anteriormente existente.

A CONTAMINAÇÃO DA TEOLOGIA POR ESSA IDÉIA DE PROGRESSO

Os teólogos liberais, influenciados pelo filósofos do idealismo alemão, se apossaram dessa idéia de progresso e a aplicaram em suas teologias. O idealismo alemão era uma filosofia de teor otimista. Afirmava ser o universo inerentemente racional e que a razão estava triunfando paulatinamente sobre os remanescentes de irracionalidade. O bem, pensava-se, seria algo mais básico do que o mal, de modo que a vitória derradeira do bem estaria definitivamente assegurada. Por vezes, tal maneira de considerar-se as coisas era identificada com a noção cristã do Reino de Deus ou, como Royce o designava, a "Comunidade Amada".

Esse movimento teológico começou a afirmar que a maneira própria pela qual Deus realiza tudo é pelo funcionamento das leis naturais e através de mudanças progressivas.

Até mesmo a ciência foi contaminada. Os cientistas passaram a querer ascender de leis dispersas para conceitos cada vez mais gerais, procurando abarcar toda a realidade em uma só teoria, conhecida como a "teoria de tudo", o santo graal da ciência. Os sociólogos e antropologistas passaram a defender o progresso necessário da civilização que aos poucos estava abandonando idéias primitivas de instintos sanguinários. O destino do homem era a perfeição em todos os campos: religioso, científico, moral, social, etc.

A DISSOLUÇÃO DESSA IDÉIA DE PROGRESSO

O século vinte se iniciou como uma fase promissora na história, pois seria o século no qual a ciência, devidamente equipada para o atendimento das necessidades humanas, haveria de concorrer para o banimento de todos os males da superfície do planeta. As duas guerras mundiais foi "um banho de água fria" na ilusão otimista do liberalismo teológico. O homem mostrou a sua face mais cruel e terrível. A depressão econômica, ocorrida em 1929, também contribuiu para o enterro definitivo dessa teologia do otimismo e do progresso. A humanidade se via no espelho novamente, como má e perversa, inclinada decididamente à auto-destruição. A América começou a fazer instrospecções para entender o verdadeiro estado da alma.

O pressuposto do progresso único, contínuo e necessariamente progressita, que tanto influenciara as pesquisas sociológicas, morais, etc, finalmente foi reconhecido como uma simples hipótese metafísica.

O RETORNO À REALIDADE

Depois da grande decepção, os teólogos finalmente enxergaram a realidade e passaram a buscar novos caminhos na teologia de Kierkegaard e Karl Barth, as grandes figuras da neo-ortodoxia.

O primeiro nos apresentou o conceito do salto da fé que o cristão tem de dar em sua caminhada espiritual. Kierkegaard ressaltou a absoluta transcendência de Deus, ao dizer que Ele é diferente de qualquer coisa que possa ter sua existência demonstrada ou não. Deus se tornou um ser paradoxal para a razão humana. O ser humano não poderá jamais elevar-se a Deus; Deus é quem tem de vir até o homem. Mediante sua análise das ansiedades, do desespero e do pecado na vida humana, ele lançou muita dúvida sobre a legitimidade do otimismo cultivado no decorrer do século dezenove.

Barth também colaborou substancialmente para a nova visão pessimista do homem. Em sua primeira obra publicada, Barth insistiu no conceito de que Deus é "Inteiramente Outro". O fato de ter presenciado os horrores do nazismo, deixou marcas indeléveis em sua alma, a respeito da miséria da existência humana. Para Barth, o homem encontra-se um estado tão miserável que é incapaz de se aproximar de Deus, através de suas próprias faculdades. É necessário que Deus mesmo venha ao seu encontro. Enfim, no lugar do otimismo passou a vigorar o pessimismo.

O RESSURGIMENTO DA IDÉIA DE PROGRESSO ENTRE OS PENTECOSTAIS

Os líderes pentecostais, por ignorância ou por maldade, não levam em conta esses detalhes da história. Tentam iludir as massas persuadindo-as de que o incrível porte de suas igrejas é uma prova inquestionável de que suas instituições estão experimentando um franco progresso, decretado por Deus. Os mesmos fazem constantes comparações com o passado mostrando orgulhosamente os pontos em que suas igrejas avançaram.

O que se pretende mostrar aos evangélicos é que a Igreja continuará experimentando esse desenvolvimento e que nada deterá esse processo rumo à perfeição. Todo aquele que se levanta para mostrar apontar falhas institucionais são taxados de rebeldes, filhos do diabo condenados ao inferno.
Mas será que a Bíblia apóia a idéia de uma igreja que progride rumo à perfeição, que se desenvolve progressivamente, sem experimentar nenhuma crise espiritual?

O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE O ESTADO DA IGREJA DOS ÚLTIMOS TEMPOS

A idéia da "Igreja evolutiva" é totalmente estranha à teologia bíblica. A palavra de Deus, nos ensina, ao contrário, que a degeneração da Igreja é diretamente proporcional ao curso do tempo, ou seja, quanto mais os eventos escatológicos se aproximam, mas os crentes se afastam no paradigma bíblico de santidade. Bastam poucos versículos para provar isso:

"Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios, pela hipocrisia de homens que falam mentiras e têm a sua própria consciência cauterizada, proibindo o casamento, e ordenando a abstinência de alimentos que Deus criou para serem recebidos com ações de graças pelos que são fiéis e que conhecem bem a verdade". ( I Timóteo 4:1-3)

"Nesse tempo muitos hão de se escandalizar, e trair-se uns aos outros, e mutuamente se odiarão.Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos; e, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo." (Mateus 24:1-13)

"Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios,sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder" (I Timóteo 3:1-5)

CONCLUSÃO: A prosperidade das igrejas atuais é apenas uma maquiagem que tenta esconder a feiúra. É mais do que patente o declínio espiritual pelo qual passa o pentecostalismo atualmente. Os líderes evangélicos querem somar o poder político ao espiritual, os crentes cada vez mais relativizam os preceitos da palavra de Deus, pregadores e cantores alcançam o "status" de ídolos gospel e não têm mais nenhuma vergonha de cobrar dez mil reais para se apresentarem em uma única noite. Telepregadores aproveitam-se da credulidade alheia para pedirem ofertas cada vez maiores que outro destino não têm que o próprio bolso deles. Nossas igrejas estão repletas de "crentes" que vivem promiscuamente e já perderam qualquer senso de vergonha. A quantidade de heresias que proliferam dentro dos templos é algo assombroso. Cada vez menos se prega sobre o sacrifício expiatório de Cristo. A teologia da cruz foi substituída pela teologia da glória. Apesar disso tudo, os mentirosos ainda conseguem iludir a massa alienada, de que está tudo bem.

Mas nós devemos denunciar esse mentira, como fez Jeremias:

"Porque desde o menor deles até o maior, cada um se dá à avareza; e desde o profeta até o sacerdote, cada um procede perfidamente.Também se ocupam em curar superficialmente a ferida do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz. Porventura se envergonharam por terem cometido abominação? Não, de maneira alguma; nem tampouco sabem que coisa é envergonhar-se. Portanto cairão entre os que caem; quando eu os visitar serão derribados, diz o Senhor." (Jeremias 6:13-15)

Senhores, não se enganem. A Igreja não está evoluindo, está involuindo. Não está crescendo, está encolhendo. Não está se santificando, está cada vez mais dominada pela imundícia. Não está se desenvolvendo, está atrofiando. Abram os olhos, essa é a realidade.

Bibliografia:

Dicionário de Filosofia - Nicola Abgnano
Teologia Contemporânea - William Hordern
Teologia Moderna - H. R. Machintosh
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MOMENTO FILOSÓFICO: O JULGAMENTO DO HOMOSEXUALISMO NO TRIBUNAL DO "IMPERATIVO CATEGÓRICO" DE IMMANUEL KANT


Por: Cristiano Santana

Uma das fases mais importantes da minha vida, depois da minha conversão, foi ter lido as três célebres obras de Immanuel Kant: "Crítica da Razão Pura", Crítica do Juízo" e a "Crítica da Razão Prática"

A primeira Crítica trata sobre os limites do conhecimento humano, a segunda é um profundo tratado sobre estética, e a terceira procura demonstrar os fundamentos últimos da ética e da moral.

Enquanto lia a "Crítica da Razão Prática", a noção do dever como preceito universal, proposta por Kant, realmente me causou profunda impressão, notadamente no que diz respeito ao imperativo categórico.

Enquanto eu lia Kant, me veio a seguinte pergunta à mente: "O homosexualismo seria aprovado pelo crivo da moralidade do imperativo categórico?

Antes de entrar propriamente na discussão, é preciso definir o sentido de "imperativo categórico", termo cunhado pelo filósofo.

O imperativo categórico é um dever que se impõe a todos os homens, de forma absoluta e incondicional, que não está submetido nem ao bem nem ao desejo. No lugar de "cumpre teu dever se nele satisfazeres teu interesse, ou então, se teus sentimentos espontâneos a ele te conduzem" se coloca outra norma, a saber: "Cumpre teu dever incondicionalmente". É um dever que não sofre a influência de apetites e inclinações. Ele simplesmente diz: "faça" ou "não faça" sem dar maiores explicações. A origem da sua força está arraigada na própria razão humana.

Finalmente, podemos fazer a pergunta: O comportamento sexual seria aprovado pela moralidade do imperativo categórico?

A resposta a essa pergunta depende da análise das três diferentes fórmulas que enunciam o imperativo categórico e que exprimem a incondicionalidade dos atos realizados pelo dever. São estas:

1. "Age como se a máxima de tua ação devesse ser erigida por tua vontade em lei universal da Natureza";

2. "Age de tal maneira que trates a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de outrem, sempre como um fim e nunca como um meio";

3. "Age como se a máxima de tua ação devesse servir de lei universal para todos os seres racionais".

A primeira máxima afirma a universalidade da conduta ética, isto é, aquilo que todo e qualquer ser humano racional deve fazer como se fosse uma lei inquestionável, válida para todos em todo tempo e lugar. A ação por dever é uma lei moral para o agente.

A segunda máxima afirma a dignidade dos seres humanos como pessoas e, portanto, a exigência de que sejam tratados como fim da ação e jamais como meio ou como instrumento para nossos interesses.

A terceira máxima afirma que a vontade que age por dever institui um reino humano de seres morais porque racionais e, portanto, dotados de uma vontade legisladora livre ou autônoma. A terceira máxima exprime a diferença ou separação entre o reino natural das causas e o reino humano dos fins.

Sei que talvez o leitor esteja confuso, mas vamos simplificar as coisas.

O que se quer saber, naturalmente, é como essas fórmulas do imperativo categórico se aplicam na vida real. A pergunta que surge, então, é a seguinte:

De que maneira, afinal de contas, podemos transitar da teoria moral kantiana à prática moral tal como aquela teoria é pressuposta?

A Solução é a seguinte: Devemos construir passo a passo um "método" através da faculdade do entendimento que nos permitirá julgar se uma máxima pode ou não ser erigida como se fosse uma lei da natureza determinante "absoluta" da nossa vontade.

Este método implica construir uma experiência mental na qual devemos nos perguntar dada uma determinada máxima:

1. "Devo..."
2."Todos devem..."

Em seguida deve-se perguntar sobre a validade desta máxima universal:

3. É possível um mundo assim?
4.Quero viver em um mundo assim?

Em seguida, perguntar-se se há contradição da vontade ou não, na medida em que os três princípios fundamentais – universalidade, dignidade e racionalidade – não entram em contradição com a máxima universalizada.

Vejam esse exemplo:

1. Dada a máxima: "Devo mentir."
2. "Todos devem mentir."
3. É possível conceber um mundo assim? - Sim.
4. Quero viver em um mundo assim? - Não. Assim, mentir é imoral porque o mentiroso transgride as três máxima morais. Ao mentir, não respeita em sua pessoa e na do outro a humanidade (consciência, racionalidade e liberdade), pratica uma violência escondendo de um outro ser humano uma informação verdadeira e, por meio do engano, usa a boa-fé do outro. Também não respeita a Segunda máxima, pois se a mentira pudesse universalizar-se, o gênero humano deveria abdicar da razão e do conhecimento, da reflexão e da crítica, da capacidade arpa deliberar e escolher, vivendo na mais completa ignorância, no erro e na ilusão.

Agora, vamos aplicar esse método ao comportamento homosexual:

1- Dada a máxima: "Devo adotar um estilo de vida homosexual"

2- Segue-se que "Todos devem adotar um estilo de vida homosexual"

3- É possível conceber um mundo assim? Sim

4- Quero viver em um mundo assim? A resposta é NÃO.

Contradiz o princípio da universalidade, pois o homosexualismo não exprime aquilo que todo ser humano dever fazer como se fosse uma lei inquestionável. A ação por dever é uma lei moral para todo agente.

Contradiz o princípio da dignidade, uma vez que a maioria dos homosexuais têm uma vida sexual desregrada em que o corpo de outra pessoa é visto como mero instrumento. Não é comum na prática homosexual, considerar-se a dignidade do parceiro sexual, pela própria natureza eventual do ato.

Contradiz a racionalidade, na medida em que não são dadas razões para tal prática. Na verdade o que se vê na máxima do comportamento homosexual é uma irracionalidade. Se essa máxima fosse erigida como lei universal, o resultado seria, senão a extinção, com a na degeneração da civilização, uma vez que a mesma está alicerçada na família. O crescimento biológico e psiquico de uma criança, por exemplo, depende de um contínuo vínculo afetivo com o pai e mãe. Não dá sequer para imaginar uma população mundial composta, exlusivamente, por homosexuais. Quem teria coragem de dizer que o mundo seria melhor assim?

O interessante do imperativo categórico é que ele acaba sendo um modo filosófico de defender a natureza proibitiva do comportamento homosexual. Bem. Isso tudo foi apenas um ensaio que considerou a hipótese de o imperativo categórico ser um princípio moral absoluto. É claro que muitos discordam desse princípio. Mas uma coisa é verdade. Algumas práticas, aparentemente inofensivas, seriam vistas como extremamente imorais, no prisma do imperativo categórico, e o homosexualismo seria uma delas.

Enfim, na minha opinião, o homosexualismo é imoral porque a sua universalização seria um desastre, tanto para mim, quanto para a humanidade.

Bibliografia:

Breve introdução à Filosofia Prática de Kant - Celso Candido

Wikipedia

Filosofia, Marilena Chauí, Ed. Ática, São Paulo, ano 2000, pág. 170-172



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ESTATÍSTICAS REVELAM AUMENTO DRAMÁTICO NA QUANTIDADE DE TERREMOTOS: PRENÚNCIO DO FIM?


Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores. (Mateus 24:7,8)

Terremotos, como esse que abalou o Haiti, sempre levantam acaloradas discussões.

Alguns afirmam que terremotos, furacões, maremotos, etc., são apenas fenômenos naturais que sempre ocorreram e continuarão a ocorrer em nosso planeta; outros enxergam nesses fenômenos o prenúncio do fim dos tempos.

Deixando de lado essa discussão, disponibilizo aqui um importante artigo que apresenta estatísticas que demonstram o inquestionável aumento da quantidade de terremotos, ao longo dos séculos, os quais se apresentam com intensidade cada vez maior.

Não passa um mês sem que tomemos conhecimento de algum terremoto significativo. E isso porque os tremores menores, que também causam extensos danos e muita apreensão, não são sequer noticiados.

Estima-se que ocorram a cada ano cerca de 500 mil tremores em todo o globo, havendo quem fale até de um milhão de sismos, dos quais 100 mil são percebidos pelas pessoas com seus próprios sentidos e pelo menos mil causam danos. A Terra está tremendo sem parar, o que nada de bom significa para os seres humanos. Um retrato disso pode ser visto na figura abaixo, montada pelos pesquisadores russos Denis Mischin e Alex Chulkov, que mostra os terremotos com magnitude superior a 4 graus na Escala Richter que sacudiram o planeta de janeiro de 1989 a setembro de 1997 (a cor indica a profundidade do epicentro).





No Japão já se registrou, num único fim de semana, uma cadeia de mais de 200 terremotos de intensidade leve e moderada. Conquanto muitos japoneses considerem isso como uma característica "normal" de seu país, todos esses sismos e também a movimentação dos 86 vulcões ativos do país são na verdade prenúncios de uma catástrofe gigantesca, a qual, ao contrário do que até mesmo pessoas sérias e realistas imaginam, não está reservada a um futuro longínquo. Não é sem razão que desde a década de 70 já se verificava que muitas aves migratórias evitavam o Japão…

Fonte: Photovault

(Terremoto nos Estados Unidos)

Os dados estatísticos que analisaremos a seguir, não deixam margem a dúvidas quanto à veracidade destas palavras.
São considerados grandes terremotos aqueles de magnitude igual ou superior a 6 na escala Richter. Essa escala é logarítmica, por isso um terremoto de magnitude 7, por exemplo, é dez vezes mais forte que um terremoto de magnitude 6, e assim por diante. O terremoto de Kobe, no Japão, ocorrido em 17 de janeiro de 1995 e que foi considerado "o pior dos últimos 70 anos", apresentou uma magnitude de 7,2 graus na escala Richter.

Em todo o século XIX ocorreram 41 grandes terremotos, acarretando pouco mais de 350 mil mortes. No século XX, até maio de 1997, já haviam ocorrido 96 grandes terremotos, que provocaram a morte de mais de 2 milhões e 150 mil pessoas1 .

O gráfico abaixo mostra a ocorrência de grandes terremotos nos últimos 2 mil anos até 1997. Parte dos terremotos ocorridos nos séculos XVII e XVIII, e todos até o século XVI, foram considerados grandes em razão dos danos e mortes provocados.

O gráfico a seguir faz uma comparação por década entre os grandes terremotos ocorridos nos séculos XIX e XX:







Observa-se que com exceção da década de 50, todas as outras décadas do século XX tiveram maior número de grandes terremotos quando comparadas às atividades sísmicas no planeta de cem anos atrás.
Mesmo fazendo-se uso de outros critérios ou fontes, o aumento do número de terremotos em todo o mundo é um fato inquestionável. Uma pesquisadora americana, Sarah Davies, formulou as seguintes perguntas a um grupo de especialistas da área, através da Internet: "Está havendo um aumento na incidência de terremotos em todo o mundo neste século? Caso existam registros antigos, esse aumento tem-se verificado ao longo dos últimos 200 anos?"
Quem respondeu à questão de Sarah foi o vulcanologista Steve Mattox, da Universidade de North Dakota. Ele disse que seria melhor fazer uma análise da incidência apenas dos maiores terremotos já ocorridos, a fim de reduzir a dependência de observadores e do instrumental de medição. Segundo ele, na primeira metade do nosso século houve 15 terremotos desse tipo [de intensidade extrema], e na segunda metade haviam ocorrido até então 20 desses terremotos. Já em todo o século passado registraram-se apenas 7 terremotos extremos2 .O Dr. Steve conclui: "Baseando-se nessa rápida análise de uma única fonte de informação, parece que a freqüência de terremotos está aumentando. A grande questão é o porquê disso" [grifo meu].

Além da freqüência aumentada, verifica-se também um crescimento da intensidade dos terremotos, alguns deles tornando-se até momentaneamente famosos em razão da destruição e do número de mortes, como os da Guatemala (um milhão de desabrigados) e da China (750 mil mortos) em 1976, o do México em 1985 e o do Japão em 1995. Infelizmente, também essas grandes catástrofes acabam sendo esquecidas após um tempo maior ou menor, transformando-se em meras curiosidades históricas.
Em 31 de maio de 1970, por exemplo, houve uma catástrofe no Peru sem paralelo na história humana até o presente (abril de 1998), com a possível exceção talvez da destruição da cidade de Pompéia, no ano 79 d.C., soterrada pela erupção do Vesúvio.

Naquele dia, um sismo violentíssimo numa região costeira do país — que segundo estimativas teria atingido 9 graus na escala Richter (ou próximo disso) — aliado à ação de um fenômeno pouco conhecido na época, o efeito estufa, fez desabar o pico norte do nevado de Huascaran, na cordilheira dos Andes, situado a 14,5 km de um importante centro econômico: a cidade de Yungay.

Em menos de três minutos Yungay foi soterrada por uma massa de gelo e entulho deslocando-se à velocidade de 330 km/h. Estima-se que pelo menos 30 mil pessoas morreram, soterradas por uma camada de 27 milhões de metros cúbicos de entulho, com espessura variando de quatro a dez metros. A repercussão desse extraordinário acontecimento foi, porém, muito pequena; primeiro porque aconteceu num país do 3º mundo, mas principalmente porque naquele dia estava sendo aberta a copa mundial de futebol…

Vamos ver agora como se dá o aumento da incidência de terremotos em algumas partes do mundo. A tabela apresentada a seguir mostra os terremotos registrados neste século, até a década de 70, na região do Oriente Médio:


Terremotos na décadas do Século XX

1900 a 1909 - 141

1910 a 1919 - 154

1920 a 1929 - 321

1930 a 1939 - 358

1940 a 1949 - 347

1950 a 1959 - 467

1960 a 1969 - 1.205

1970 a 1979 - 1.553


Nos primeiros quarenta anos do século (de 1900 a 1939), ocorreram 974 terremotos na região. Nos quarenta anos seguintes (de 1940 a 1979), ocorreram 3.572 terremotos, quase 4 vezes mais que no primeiro período. Nas décadas de 60 e 70 houve 2.758 terremotos, quase mil a mais que nos sessenta anos anteriores (1.788 terremotos).

No Irã morreram cerca de 126 mil pessoas neste século (até fins de 1997) vítimas de terremotos. O maior deles (até agora), ocorrido em julho de 1990, deixou 40 mil mortos, 60 mil feridos e 500 mil desabrigados; as perdas materiais foram estimadas em US$ 7,2 bilhões.

Na China existe uma estatística que registra os terremotos com magnitude igual ou superior a 6,5. Na primeira década do século XX houve 18 tremores deste tipo. Nas três décadas seguintes houve, respectivamente, 35, 33 e 34 desses terremotos no país.

No Japão, os terremotos com magnitude igual ou superior a 6 são mostrados na tabela a seguir, abrangendo o final do século passado e o começo do século XX. Observa-se claramente o crescimento contínuo do número de grandes terremotos já na passagem de um século para outro.
TERREMOTOS NO JAPÃO

1885 a 1894 - 69 terremotos
1895 a 1904 - 127 terremotos
1905 a 1914 - 149 terremotos
1915 a 1924 - 229 terremotos

Na América Latina houve três grandes terremotos nos vinte anos compreendidos entre 1926 a 1945. Nos vinte anos seguintes, de 1946 a 1965, houve quatro grandes terremotos. Já nos vinte anos que vão de 1966 a 1985 houve um total de 12 grandes terremotos.

Nos Estados Unidos e no Canadá ocorreram 15 grandes terremotos no período de trinta anos compreendido entre 1911 e 1940; nos trinta anos seguintes, de 1941 a 1970, houve 18 grandes terremotos. Apenas na década de 70 já haviam ocorrido 10 grandes terremotos na região. Na Califórnia ocorreram, em todo o século passado, 29 grandes terremotos; no século XX, até 1984, já haviam ocorrido 39 grandes terremotos. Em todo o século passado a capital dos Estados Unidos sentiu seis tremores; no século XX, até 1983, Washington já havia experimentado 19 terremotos.


NOTÍCIAS SOBRE TERREMOTOS:


"Tremor se propagou da Argentina ao Canadá. (…) Especialistas do Centro de Pesquisa Geológica de Minessota disseram que o fenômeno foi ‘extremamente raro'."

"O terremoto de ontem foi sentido em todo o território japonês, em diferentes graus de intensidade. (…) Foi um dos mais fortes dos últimos 26 anos."

"Terremoto seguido de maremoto mata 45 e fere 135 nas Filipinas. (…) Mais de 600 tremores secundários foram registrados. (…) ‘O Terremoto foi acompanhado de um rugido. Depois vieram as ondas, de 10 a 15 metros’, disse o governador Rod Valencia. (…) ‘Acordamos com um barulho ensurdecedor; quando tentamos sair, as ondas enormes se precipitaram sobre nós’, disse uma senhora que perdeu quatro filhos."

"Tremor no Japão é o pior em 47 anos. (…) ‘Pior do que a Segunda Guerra’, diz sobrevivente. (…) Há um ano, quando um terremoto de magnitude semelhante atingiu a região de Los Angeles, marcando o mundo com imagens de vias expressas desabadas, os engenheiros japoneses se gabaram, dizendo que a mesma coisa não aconteceria por aqui. Os prédios japoneses eram melhor projetados e construídos, segundo eles. Mas ontem eles reavaliaram suas posições." [relato de um correspondente internacional sobre o terremoto de Kobe, Japão]

"Terremoto no Japão faz milhares de vítimas. (…) Fim do mundo. Essa foi a impressão da maioria das pessoas que residem nas áreas afetadas pelo terremoto."

"O terremoto, o pior dos últimos setenta anos no Japão, derrubou casas e edifícios e transformou quarteirões inteiros em gigantescas fogueiras, cujas labaredas ainda crepitavam depois de três dias."

"O vice-premiê russo Oleg Soskovets disse que o terremoto pode ter sido ‘o pior de toda a história da Rússia’."

"Dois tremores de terra atingiram Roma na noite de ontem. (…) Tremores são raros na capital italiana."

"Foi o sismo mais forte da década no México. (…) Milhões de pessoas saíram às ruas."

"(…) Quatro mil casas foram destruídas e mais de mil tiveram suas estruturas comprometidas. (…) ‘Nossa cidade sumiu’, disse um morador de Dinar [na Turquia]."

"O sismo que devastou a cidade de Sungai Penuh [na Indonésia] é o mais forte a atingir o país desde o começo do século."

"Cerca de 400 tremores de terra foram registrados na Mongólia nos últimos dois dias."

"Como foi a primeira vez que Taiobeiras [cidade de Minas Gerais - Brasil] registrou o fenômeno, muita gente pensou tratar-se do fim do mundo."

"Uma série de pequenos tremores está deixando amedrontados os moradores da pequena cidade de Cajuru [Estado de São Paulo]."

"Pelo menos 304 pessoas morreram e 14 mil ficaram feridas no mais violento terremoto dos últimos oito anos na China. (…) Há mais de 186 mil casas destruídas e pelo menos 300 mil desabrigados."

"O maremoto [na costa do Peru] ocorreu depois de um terremoto de 6,7 graus na escala Richter no Oceano Pacífico. Outro terremoto, na região central do Chile, causou pânico ontem na capital, Santiago."

"Ter uma sucessão de três terremotos sérios numa determinada área em cerca de seis meses é um fenômeno bastante incomum nos últimos anos, disse Li Xuanhu, um dos diretores do Centro de Sismologia da China."

"O tremor foi seguido por mais de 300 réplicas de menor intensidade, que se estenderam até a manhã de ontem [no Equador]."

"O tremor de sábado foi o pior na região de Lijiang [na China] desde 1474."

"Equipes de resgate acreditam que o número de mortos pode chegar a três mil [no Irã]. (...) A movimentação sísmica dos últimos três dias segue-se a uma intensa atividade registrada em seqüência na Armênia, China, Paquistão e Japão.

"Duzentas aldeias foram destruídas, sete foram literalmente engolidas pela terra [no Irã]. (...) Mais de 4 mil pessoas morreram . (...) 'O tremor foi tão forte que várias vezes tentei sair de casa, mas fui empurrada para as paredes', contou a dona de casa Fatemeh Rafie. 'O solo formava ondas de quase meio metro; parecia que eu estava no mar'."

"Uma série de terremotos atingiu ontem várias partes do mundo [Índia, Espanha, México, El Salvador]."

"O terremoto que atingiu o litoral nordeste da Venezuela foi tão forte que a terra tremeu em Manaus, a 1.500 quilômetros de distância. (...) Foi o pior tremor na Venezuela em três décadas."

" 'Parece que houve um bombardeio sobre a basílica', comentou Antônio Paolucci, ex-ministro da Cultura e encarregado, junto com especialistas, de avaliar os danos à preciosa igreja de São Francisco de Assis. (...) De acordo com restauradores, o verdadeiro desastre está nos danos a centenas de igrejas romanas e pré-romanas de Marche e Úmbria." [ Obs.: Este terremoto ocorreu setembro de 1997. Em março de 1998 um novo tremor atingiu o centro da Itália, fazendo balançar novamente a igreja de Assis e causando danos no mosteiro de Santa Clara. O supervisor das obras de restauração da igreja exclamou: "Nós estávamos trabalhando no interior da igreja, quando tudo começou a tremer de novo. Entramos em pânico e saímos correndo para a rua."]

"O primeiro abalo foi seguido por mais de cem réplicas [na Indonésia]."

"Quase no mesmo horário do terremoto do Chile, dois tremores de intensidade mediana foram sentidos no centro da Argentina; também foram registrados tremores perto das ilhas Fiji e na Grécia. Anteontem um sismo de 4,9 graus havia atingido a região central da Itália."

"Tremor assusta população de Mato Grosso. O sismo, de 5 graus na escala Richter, foi o segundo maior já registrado no Brasil. O primeiro aconteceu na mesma região, em janeiro de 1995, e chegou a 5,6 graus.

"Pelo menos 4.400 corpos foram recuperados dos escombros deixados após o terremoto ocorrido terça-feira no Afeganistão. O porta-voz da aliança militar que controla a área disse que as colinas caíram umas sobre as outras, formando uma cratera gigante. Mais de 20 povoados foram destruídos."


Notas de Texto
1. Dados obtidos do Federal Institute for Geosciences and Natural Resources. voltar

2. Esses dados foram obtidos pelo Dr. Steve no "The Citizen's Guide to Geologic Hazards". voltar

3. Numa amostragem aleatória entre maio e dezembro de 1995, registrou-se 33 fortes terremotos em todo o mundo, que causaram danos e mortes em número suficientemente elevado para serem notícias de jornais. Os países atingidos foram: Estados Unidos, Grécia, Rússia, Itália, Japão, China, Birmânia, Indonésia, Peru, Chile, México, Turquia, Argélia, Equador, Egito, Israel, Jordânia, Nicarágua e Colômbia. voltar

FONTE: http://www.library.com.br/

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UM COMOVENTE APELO PARA QUE A RECÉM-INSTAURADA GUERRA ENTRE BLOGUEIROS CRISTÃOS SEJA CONTIDA


Por: Cristiano Santana

Apesar de suas diferenças teológicas e litúrgicas, Calvino e Lutero mantiveram relacões predominantemente amistosas. Em 21 de janeiro de 1545, praticamente um ano antes da morte de Lutero, Calvino lhe enviou uma carta que reflete, claramente, o modo como eles se respeitavam. Diz Calvino:

"Mui excelente pastor da Igreja Cristã, Dr M. Lutero, meu tão respeitado pai. Quão bom seria se eu pudesse voar até você, pudera eu em poucas horas desfrutar da alegria da sua companhia; pois, preferiria, e isto seria muito melhor, conversar pessoalmente com você não somente nesta questão, mas também sobre outras; mas, vejo que isto não é possível nesta terra, mas espero que em breve venha a ser no reino de Deus. Adeus, mui renomado senhor, mui distinto ministro de Cristo, e meu sempre honrado pai. O Senhor te governe até o fim, pelo seu próprio Espírito, que você possa perseverar continuamente até o fim, para o benefício e bem comum de sua própria Igreja."

James Edward McGoldrick escreveu um lindo artigo, intitulado Lutero e Calvino: Companheiros em Cristo. Nele, James diz que Lutero e Calvino tinham um ao outro na mais alta consideração, e Calvino e Melanchton mantiveram uma estreita amizade que perdurou apesar dos desacordos entre eles. Em outra carta, Calvino presta um tributo a Lutero, ao aconselhar Bullinger, um amigo, a considerar que "você tem de lidar com um dos mais distintos servos de Cristo (Lutero) com quem todos nós temos um imensa dívida". Enfim, os reformadores mantiveram-se unidos em torno da grande princípio da "Sola Scriptura".

James finaliza, dizendo: "Apesar de Calvino e Lutero terem vivido em diferentes países, falado diferentes línguas, vivido em diferentes contextos, eles, pela graça de Deus, chegaram, substancialmente, à mesma compreensão do Evangelho. Discordâncias entre eles foram poucas, e quando eles ocorreram, não levaram a uma ruptura das relações. A apreciação mútua mantinha-os unidos, enquanto eles laboravam pela causa de Cristo, embora seus sistemas teológicos não fossem idênticos."

Quando surgiram os blogueiros cristãos, há alguns anos atrás, o meu coração encheu-se de esperança e alegria. Vi nesse movimento incipiente a semente de uma verdadeira revolução no protestantismo brasileiro. A cada dia aumentava o exército dos que se recusavam a dobrar o joelho a Baal, composto por homens que sonhavam por uma igreja melhor. Pude perceber uma forte convergência de opiniões, tal como a que havia entre Calvino e Lutero, no que diz respeito aos dogmas essenciais do Cristianismo puro. Vi na frustrada tentativa de realização do "Encontro de Editores e Leitores de Blogs Apologéticos" a possibilidade da aliança de gigantes espirituais em torno do objetivo comum de combater o cristianismo deturpado que assola a nossa nação. Infelizmente tal encontro não aconteceu, e continuo até agora refletindo sobre o porquê.

Nâo é nenhum exagero dizer que a Igreja do Senhor Jesus atravessa um momento crítico, semelhante ao da época da reforma: misticismo, mercantilismo religioso, corrupção das autoridades evangélicas, relativilização dos princípios bíblicos, movimentos heréticos, etc. Persuadi-me de que somente o trabalho sinérgico, concatenado e contínuo, de todos blogueiros cristãos, num só espírito, numa só força, seria capaz de dissipar essas densas trevas espirituais.


Agora começo a achar que o sonho acabou.

Comecei a perceber, a cada dia, o aumento de uma tensão velada entre os blogueiros, à medida em que suas audiências iam aumentando. Agora, o que era uma espécie de guerra fria, transformou-se em um combate explítico. Blogueiros se digladiam através de artigos, em alguns casos, extremamente ofensivos.

Meu objetivo, aqui, não é defender ninguém, até mesmo porque tenho profunda admiração por todos os blogs que militam pela fé que uma vez nos foi dada: Ciro, Púlpito Cristão, Genizah, Teologia Pentecostal, Renato Vargens, Altair Germano, Point Rhema, Julio Severo, Newton Carpintero, etc.

Quero apenas fazer algumas perguntas: Será que não estamos deixando o inimigo se infiltrar em nossas fileiras para semear a discórdia? Não podemos imitar o exemplo de Calvino e Lutero no sentido de respeitarmos uns aos outros, mais do que isso, amarmos profundamente uns aos outros? Por que estamos deixando isso acontecer?

Se o nosso movimento se esfacelar, em detrimento dos interesses pessoais de cada um, se estivermos preocupados apenas com a promoção pessoal, se deixarmos que o nosso ego irascível controle a nossa postura, então o inimigo certamente triunfará. Quem é o tolo que acha que vencerá essa guerra sozinho? Ou será que só estamos brincando de soldados de Cristo? As forças contra as quais militamos são colossais!

Profetas do Senhor. Vamos unir nossas forças novamente. Vamos envergonhar o inimigo e mostrar para ele que o respeito e o amor entre nós é maior do que diferenças pontuais. Vamos mostrar que nossa bandeira continua sendo uma só e que pretendemos fincá-la, juntos, no território de Satanás, quando tivermos prevalecido contra ele. A discórdia será a nossa vergonha, mas a união será a nossa vitória.

Sigamos juntos!



Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho.

P
ois se caírem, um levantará o seu companheiro; mas ai do que estiver só, pois, caindo, não haverá outro que o levante.

Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como se aquentará?

E, se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa.

Eclesiastes 4:9-12
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RESENHAS: CRÍTICA DO LIVRO "O PORQUÊ DO HÍMEN" DE SHELIA COOLEY


Por Cristiano Santana

O livro "O Porquê do Hímen - Um Grande Mistério Sexual Revelado", de Shelia Cooley (Graça Editorial), realmente merece louvores em sua intenção de defender a aliança do matrimônio, a manutenção da virgindade até o casamento, a família como instituição divina, a castidade do jovem, etc. Entretanto, a autora decepciona quando aborda o tema principal do livro: o motivo da existência do hímem. Algumas de suas declarações parecem induzir o leitor a aceitar algumas proposições que ignoram totalmente dados biológicos e anatômicos.

MOTIVO DA EXISTÊNCIA DO HÍMEN

Shelia diz que essa prega formada pela membrana mucosa da vagina, que é rompida durante o primeiro ato sexual, foi colocada por Deus por um motivo específico:

No Antigo Testamento, um casamento era consumado na noite de núpcias quando os convidados e anciãos ainda estavam presentes. A noiva trazia com ela um lençol da cama e, quando ocorria a cópula, o rompimento da membrana derramava sangue sobre ele. Este era, então, levado aos pais e anciãos como prova de sua virgindade. Esse lençol era guardado por toda a vida dela, como um sinal de pureza, para que ela não pudesse ser repudiada (divorciada) por não ser uma virgem.

"Quando um marido e sua esposa se deitam juntos pela primeira vez, o hímen se rompe. Quando isso acontece, há um fluxo de sangue incorrupto: o sinal da virgindade. Uma razão símbolo da aliança que nós temos com Deu Pai, por meio do sangue derramado de Jesus Cristo. Quando um homem deixa a aliança de nascimento com seu pai e sua mãe e relaciona-se com sua mulher pela primeira vez, a ruptura do hímen é a nova aliança de sangue que ele estabelece com sua mulher. Tal aliança estabelece direitos entre os dois. O sangue de Jesus estabelece direitos entre Deus Pai e a pessoa que nasce de novo.

Um marido e uma mulher entrarem em aliança de sangue um com o outro, e é a primícia do seu casamento. O desejo de Deus é que os dois se se unam na relação sexual pela primeira vez, permanecendo à sombra do O mundo ensina e acredita que o sexo antes do casamento prepara uma pessoa para o leito conjugal. Deus criou um único homem para uma única mulher. Tanto o homem quanto a mulher devem se unir em uma aliança de sangue incorrupto, como virgens!
"

FALHAS NO ARGUMENTO SOBRE O MOTIVO DA EXISTÊNCIA DO HÍMEN

1) Não é explicado o motivo da existência do hímen nos animais

O fato de Shelia declarar que nenhum médico foi capaz de explicar a causa clínica do hímen não é suficiente para se deduzir que Deus o colocou na mulher para que, através do casamento, seja formalizada uma "aliança de sangue"

Como cristão devo dizer que esse argumento é bastante verossímel. Digo que até respeito aqueles que têm essa convicção. Por outro lado, visando prevenir que os leitores desse livro "passem vergonha" enquanto estiverem discutindo com um incrédulo, é preciso passar uma informação que julgo relevante: a espécie humana não é a única que apresenta hímen.

Segundo a Wikipedia "Várias espécies de mamíferos, além do ser humano, podem ter a presença do hímen nas fêmeas. Estudos antigos davam conta de que era presente em animais como girafa, hiena, porco ou urso.

A revista "Mundo Estranho" diz que "várias espécies de mamíferos têm hímen, como as éguas e as fêmeas de hienas, toupeiras e porquinhos-da-índia. Também dá para encontrar essa polêmica membrana, que simboliza a virgindade da mulher, na região genital de alguns mamíferos aquáticos, como baleias, golfinhos e dugongos (um parente do peixe-boi)".

Dessa forma, o incrédulo poderá contra-argumentar dizendo que tal afirmação é falaciosa já que inúmeros animais possuem hímen. Assim, seria absurdo dizer que Deus colocou o hímen nas toupeiras para garantir a pureza do casamento, a aliança de sangue.

2) Nem sempre ocorre sangramento durante o primeiro ato sexual

Recorro mais uma vez à Wikipedia: "Durante muito tempo a presença do hímen foi erradamente considerada um símbolo de virgindade, honra e pureza entre os mais tradicionalistas. No entanto, há casos em que não há rompimento da membrana: quando o hímen é inexistente por razões congénitas (nascem sem hímen); quando existe um orifício único no hímen e este é largo; quando o hímen é complacente, ou seja, sua constituição é mais elástica do que o comum, ajustando-se ao diâmetro do pênis e após o coito volta ao estado original, podendo só se vir a romper num coito mais “apressado” em que a lubrificação e/ou dilatação não é a ideal ou mesmo só num parto."

Será que a autora desconhece essas particularidades orgânicas? Não se pode estabelecer como lei que sempre haverá sangramento na primeira penetração. Devido à ignorância desse fato, muitas mulheres foram mortas ou repudiadas no passado, por terem sido reputadas impuras. Mas nós não estamos mais no tempo da ignorância.

É preciso cuidado ao tratar de um assunto tão delicado! Como fica a cabeça de um casal cristão, na sua noite de núpcias, ao perceberem que o tão esperado sangramento não aconteceu? Caso esses jovens tenham lido o livro de Shelia, surgirá logo o seguinte questionamento: "A aliança de sangue não aconteceu. E agora? Será que já estamos casados?" Faltou, portanto, que a autora esclarecesse com mais profundidade o assunto. Por causa desse livro, alguns casais começarão a procurar cabelo em ovo, sem nenhuma necessidade.
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AOS PASTORES QUE CONFUNDEM E PENSAM QUE LIDERAR COM AUTORIDADE É A MESMA COISA QUE LIDERAR COM PODER



Por: Cristiano Santana

INTRODUÇÃO: Um pastor, para ser um bom líder, deve ter, não somente autoridade, mas também poder. Alguém pode perguntar: Ué! Mas ter autoridade não significa ter poder? Não é a mesma coisa? Respondo: NÃO, NÃO É!

DEFINIÇÕES DE AUTORIDADE E PODER:

Autoridade - É o direito de fazer algo, ou de mandar fazê-lo, para atingir os objetivos organizacionais. Se ninguém na organização tivesse autoridade, os empregados poderiam vir trabalhar ou sair quando bem entendessem, realizar suas tarefas da maneira que quisessem, e não da forma determinada pela organização. Sem um sistema de autoridade, uma organização não poderia funcionar. A autoridade deriva de sua posição, e resulta da delegação de um administrador de mais alto nível. A autoridade de um dirigente de congregação assembleiano, por exemplo, provém do pastor-presidente, que o designou.

Poder - A autoridade de um administrador nem sempre é suficiente para assegurar que os subordinados vão reagir como a administração deseja. É possível que os liderados simplesmente não queiram obedecer, resistindo ativamente à autoridade. Um administrador, nesse caso, deve usar outra abordagem. Poder, é a capacidade de influenciar indivíduos, acontecimentos e decisões, e está intimamente relacionado à liderança. Quando a igreja mostra resistência em atender àquilo que o pastor determina, ele deve usar o recurso do poder. Ele deve usar o seu poder persuasivo, a sua influência, para conseguir a cooperação dos membros.

PODER E AUTORIDADE NA VIDA DE JESUS

Autoridade - A palavra, no Novo Testamento, deriva de exouxia, que significa poder legítimo, real e desimpedido de agir, possuir , controlar, usar, ou dispor de alguém ou de alguma coisa. A autoridade de Jesus era real porque lhe foi outorgada por Deus. Sua autoridade é a autoridade de um Messias divino. Ele manifestou autoridade, durante seu ministério terreno expulsando demônios (Mc 1:27), acalmando tempestades (Lc 8:24), perdoando pecados (Mc 2:5-12). Após a ressureição, Ele declarou que lhe havia sido dada toda a exousia no céu e na terra. Enfim, Ele é exaltado como Governante de todas as coisas, e rei-Salvador de seu povo.

Poder - Bob Brinner, no livro "Os Métodos de Administração de Jesus", diz o seguinte, sobre o poder de influência de Jesus:

“Porventura não nos ardia o coração, quando ele pelo caminho nos falava, quando nos expunha as Escrituras?" (Lucas 24:32). Essa bela passagem do evangelho de Lucas nos atesta a atração carismática de Jesus. As pessoas eram levadas a ele e à sua causa e ficavam impressionadas porque ele "ensinava com autoridade". Na linguagem de hoje, diríamos que ele realmente sabia do que estava falando."

"A base para todo o ensino de Jesus e o que lhe deu "autoridade" foi seu conhecimento das Escrituras. Elas forneceram a base histórica e filosófica de seu empreendimento, a Igreja. O sucesso de Jesus ao articular sua visão é demonstrado empiricamente dois mil anos depois na permanente força de sua Igreja. "

"Ninguém pode esperar ter o carisma e a atração que Jesus demonstrou. Nossos empreendimentos nunca obterão os resultados universais e eternos que sua grande organização alcançou. Mas nossos compromissos profissionais são importantes para nós e para ele. Jesus se preocupa com nossos sucessos e nossas derrotas. Uma das maneiras de construir um empreendimento de sucesso é usar o exemplo de Jesus e falar com autoridade, conhecer o assunto sobre o qual você está falando e transmitir esse conhecimento com entusiasmo.


Fica evidente, portanto, que o Senhor Jesus, como líder, combinava autoridade e poder. Ele não era o "mandão". Ele era o líder que inspirava os subordinados a seguirem as suas determinações.

TIPOS DE PODER QUE O PASTOR PODE EXERCER:

Poder de recompensa - Surge do número de recompensas positivas que um líder controla ou pareça controlar. "Então Pedro, tomando a palavra, disse-lhe: Eis que nós deixamos tudo, e te seguimos; que recompensa, pois, teremos nós? Ao que lhe disse Jesus: Em verdade vos digo a vós que me seguistes, que na regeneração, quando o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, sentar-vos-eis também vós sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel. E todo o que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras, por amor do meu nome, receberá cem vezes tanto, e herdará a vida eterna." (Mateus 19:27-29)

Poder de Controle de informação- deriva da posse de conhecimento que os outros não têm. Algumas pessoas exercem esse tipo de poder quando dão ou retêm a informação necessária. "Respondeu-lhe Jesus: O que eu faço, tu não o sabes agora; mas depois o entenderás." (João 13:7)

Poder legítimo - Desenvolve-se dos valores interioriados, que determinam que um líder tem o direito inerente de influenciar seus subordinados. De acordo com esse ponto de vista, o subordinado tem a obrigação de aceitar essa influência simplesmente porque vem de um chefe ou líder. "Vós me chamais Mestre e Senhor; e dizeis bem, porque eu o sou." (João 13:13)

Poder de referência- baseia-se na identificação com um líder ou no que "o líder" representa ou simboliza. Carisma pessoal, encanto, coragem e outros traços são fatores importantes no exercício do poder referencial. "Os fariseus ouviram a multidão murmurar estas coisas a respeito dele; e os principais sacerdotes e os fariseus mandaram guardas para o prenderem. Os guardas, pois, foram ter com os principais dos sacerdotes e fariseus, e estes lhes perguntaram: Por que não o trouxestes? Responderam os guardas: Nunca homem algum falou assim como este homem. " (João 7:32, 45-46)


Poder técnico - resultado do conhecimento ou experiência do líder em uma área em que o mesmo deseja influenciar outras pessoas. "Voltaram depois os setenta com alegria, dizendo: Senhor, em teu nome, até os demônios se nos submetem. Respondeu-lhes ele: Eu via Satanás, como raio, cair do céu." (Lucas 10:17,18)


CONCLUSÃO: Infelizmente muitos líderes eclesiásticos têm autoridade, mas carecem completamente de poder. O pastor acha que manda e a igreja finge que obedece. Coisa trágica é uma igreja não aceitar a autoridade do seu pastor. É fácil colocar a culpa nos crentes, mas quem pode aturar um pastor sem poder? Nesse momento, surge aquele discurso chato do "poderoso chefão": "Vocês tem de me obedecer, vocês tem de me obedecer", mas quem obedecerá aquele que não inspíra nenhuma obediência? A igreja precisa de líderes que influenciam, líderes que transmitam entusiamo, experiência, conhecimento e, sobretudo, sejam referencial para o rebanho. Isso é poder! Que Deus tenha misericórdia daqueles que acham que ser autoritário já é o suficiente.


Bibliografia:

Administração, Conceitos e Aplicações - Leon C Megginson, Donaldo C. Mosley, Paul H. Pietri.

Novo Dicionário da Bíblia - Edições Vida Nova

Os Métodos de Administração de Jesus - Bob Brinner
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A BÍBLIA PROÍBE O CRISTÃO DE JOGAR EM LOTERIAS?


Por: Cristiano Santana



INTRODUÇÃO: Realmente, não há na Bíblia nenhuma proibição explícita sobre jogar na loteria, em cassinos, jogo do bicho, etc. Todavia, podemos encontrar, nela, princípios que nos mostram que tal prática não é recomendável ao cristão.

MORDOMIA CRISTÃ

A Bíblia nos ensina a utilizar os nossos recursos financeiros de forma responsável. Muitos desses jogos financiam quadrilhas criminosas que já ceifaram inúmeras vidas. Basta lembrar das máquinas caça-níquel, controladas por milícias no Rio de Janeiro, que muitas vezes obrigam o dono do estabelecimento comecial a instalar uma dessas máquinas.

PROVIDÊNCIA DIVINA

Cristo nos ensinou, no Sermão da Montanha, que não devemos estar ansiosos quanto ao que comer, quanto ao que beber ou o que vestir (Mt. 6:25-34). O crente que se entrega à prática de jogos na verdade está declarando, sem palavras, que não crê em Jeová Jiré, o Senhor que Provê. Eles simplesmente não creêm na declaração de que Deus não deixa o justo desemparado. Como é bom viver sob a direção divina! Reconhecer que Deus tem nos guiado em cada instante de nossas vida! Acho que aquele que põe a sua esperança em jogos não tem essa convicção.

FELICIDADE

Infelizmente a sociedade em que vivemos tem tentado nos persuadir de que dinheiro é sinônimo de felicidade. Por isso muitos acham que serão realmente felizes quando puderem dirigir carros importados, viajarem em cruzeiros caríssimos, possuírem fazendas, viajarem em jatinhos particulares, etc. No Sermão da Montanha, o Senhor Jesus nos apresenta vários tipos de pessoas bem-aventuradas (Mateus 5). O curioso é que o dinheiro não está incluído em nenhuma dessas bem-aventuranças. Detalhe: bem-aventurado é a mesma coisa que feliz.

Muitas vezes o ganhador de um prêmio milionário acaba saindo do céu e entrando no inferno. Basta lembrar o milionário da mega-sena, Renné Sena, que foi assassinado pela própria mulher. Recentemente, o jornal Expresso, do Rio de Janeiro, veiculou uma matéria com o seguinte título: "A Maldição da Mega-Sena". A matéria fala sobre o seu Adolfo, de 78 anos, um dos ganhadores do prêmio da virada de 1999. A vida dele virou um inferno. Ele pediu proteção à polícia, dois netos drogados tentaram roubar o fusca dele, a grana preta gerou uma tremenda discórdia enter seu onze filhos, sua casa quase foi saqueada. O Sr. Adolfo confessou que quase rasgou o bilhete por causa desse sofrimento.

O ditado é certo:"O muito sem Deus é pouco, e o pouco com Deus é muito."

PRAZER

Muitos cristãos jogam porque tal atividade lhes proporciona uma espécie de prazer. O tempo que antecede o resultado da aposta causa uma intensa excitação. Um eventual acerto cria a ilusão de que "a sorte está ao nosso lado". A armadilha probabilística do jogo logo retoma o que foi ganho e o infeliz jogador acredita que pode recuperar tudo de novo. Isso cria um ciclo interminável que gera um terrível resultado: um viciado em jogos.

A Bíblia diz que Deus é o nosso maior prazer. "Tu me farás conhecer a vereda da vida, a alegria plena da tua presença, eterno prazer à tua direta." (Salmos 16:11)

CONCLUSÃO: O engraçado é ouvir o crente agradecer a Deus quando ganha num desses jogos. O que Deus tem a ver com isso? Nada, exatamente nada. Mais trágico, ainda, é ver pastor receber o dízimo de quem ganhou muito dinheiro na loteria. O que nos consola é saber que Deus não recebe esse tipo de oferta suja.
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INCRÍVEL: PAIS EDUCAM FILHOS COMO CÃES



Pais recorrem a técnicas do adestrador de cães Cesar Millan para disciplinar as crianças. E garantem que funcionam

O que leva pessoas aparentemente normais a adotar em casa, com seus filhos, formas de adestramento recomendadas por um treinador de cachorros? Nas últimas semanas essa pergunta vem sendo feita por veículos como o jornal americano The New York Times e o britânico The Guardian. Por meio de blogs, Twitter e redes sociais, a mídia anglo-saxã detectou uma onda de seguidores do programa de televisão O encantador de cães que dizem ter adotado técnicas de adestramento canino no cotidiano de seus filhos. No Brasil, o programa, apresentado pelo mexicano radicado nos Estados Unidos Cesar Millan, é veiculado no canal Animal Planet e, aparentemente, ainda não teve o mesmo efeito.

Bem, não são ordens como senta, levanta, deita ou dê a patinha que os pais americanos e europeus adeptos da canisterapia estão esbravejando para os filhos. Basicamente, o treinador Millan se apoia em três elementos para a “educação” de um cão: exercício, disciplina e afeto. Para ele, o mais importante é demonstrar quem está no comando. Se o cão não obedece, é porque ele não sabe quem é o chefe da matilha. Se ele é agressivo, a agressividade está diretamente ligada ao excesso de energia de seu dono. Com algum senso de humor, é possível perceber nas ideias de Millan as linhas gerais de um novo freudianismo, capaz de explicar, simultaneamente, a psicologia do animal e de seu cuidador. 13 jan (1 dia atrás) Paula
A psicoterapeuta de crianças americana Brenna Hicks, autora do blog The Kid Counselor (A Conselheira de Crianças) conta que, depois de assistir ao programa por causa de seus dois cachorros da raça beagle (Toby e Daisy), conseguiu encontrar aspectos em comum no comportamento de crianças e cachorros. Um deles seria a percepção sentimental. Ela diz que animais e pessoas são capazes de perceber como realmente nos sentimos em relação a eles, “mesmo se não expressarmos verbalmente nossos sentimentos”. Ou seja, se você está bravo, não adianta falar manso porque o cachorro e a criança vão notar. Ela ainda afirma que, tanto no treinamento de cachorros como na educação dos filhos, três princípios são fundamentais: determinação, respeito e segurança.

Para os especialistas, o fascínio das famílias por soluções fáceis para seus problemas educacionais é consequência de vários fenômenos: pais que geram tardiamente seus filhos, redução no número de crianças nas famílias, aumento no número de pais que criam seus filhos sozinhos e, finalmente, pai e mãe que trabalham fora e delegam a educação de seus filhos a terceiros, às vezes por tempo integral. Por chegarem cansados do trabalho e por ter pouco tempo de lazer com os filhos, eles sentem-se constrangidos em punir as crianças quando os limites são ultrapassados. Ou então procuram recompensá-las com presentes pelo tempo em que não estiveram com elas. A psicoterapeuta Brenna Hicks diz que esse sistema de recompensas não funciona com as crianças – nem serve para os cães. 13 jan (1 dia atrás) Paula

(...)Autora do romance I don’t know how she does it (Eu não sei como ela faz), cujo tema é o estresse da maternidade moderna, a escritora americana Allison Pearson tem outra explicação para a dificuldade dos pais com as crianças. “Somos de uma geração em que a obediência era inimiga do amor. Não queríamos que nossos filhos tivessem medo da gente.” Resgatar a autoridade não significa, como muita gente imagina, ser menos doce, sensível ou amoroso em relação à criança. Allison diz que há uma lição a ser aprendida com os adestradores: “Diferentemente de pais modernos, os treinadores de cães não acreditam que a disciplina seja uma coisa ruim”.


Fonte: Revista Época

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A CAUSA DIVINA DO RECENTE SURGIMENTO DO BRASIL COMO POTÊNCIA MUNDIAL



Por: Cristiano Santana


SITUAÇÃO ATUAL DO BRASIL
ECONOMIA
  • A hipótese é que o Brasil tenha uma média de crescimento de 5%, 6% nos próximos dez anos
  • Previsão do crescimento do PIB para 2010: 5,8% comparado a 0,2% de 2009.
  • Em 2010 o crescimento do PIB será maior do que o da média mundial
  • Previsão da inflação para 2010: 4,6% (2003: 9,1%)
  • Previsão da Taxa Selic (juros para 2010): 10,5% (2003: 16,5%)
  • Previsão da renda per capita para 2010: US$ 10,9 (2009: US$ 7,9)
  • Em 2025 o Brasil deverá ter uma distribuição de renda melhor do que a dos EUA
  • Previsão de que em 2014 o Brasil se transforme na 5ª à frente da França
INTERNACIONAL
  • Em todos os continentes, o brasileiro mais citado deixou de ser um jogador de futebol. Lula é reconhecido como liderança mundial
  • Brasil deverá ocupar um lugar no Conselho de Segurança das Nações Unidas
  • Brasil está a ponto de converter-se em uma potência energética, principalmente em virtude da descoberta das reservas do pré-sal
  • Consolidação do MercoSul como bloco regional
  • O Pais ganhou visibilidade, respeitabilidade e assumiu o papel de interlocutor em conflitos mundiais
  • O Brasil Liderou a mudança do polo de poder do G8 para o G20, que inclui os países emergentes
  • Geriu a economia de forma tão eficiente na crise que influenciou outros países
  • O Brasil conquistou poder de veto nas decisões do Fundo Monetário Internacional
  • Para Obana, Lula é "o cara"
  • Em 2009 visitaram o país: 38 presidentes, cinco primeiros-ministros, dois vice-presidentes, cinco chanceleres e um príncipe.
POLÍTICA
  • Estabilidade democrática nos últimos 21 anos, um recorde do regime republicano
  • Votação eletrônica, que pôs fim a vícios na apuração
  • Reconquista da liberdade de expressão e de impresa
  • Ação de impugnação de mandato eletivo por abuso do poder econômico e político
  • Maior indepedência dos tribunais eleitorais
  • A lei 9.840 de 1999, que pune com cassação a compra de votos
ESPORTES
  • Agenda de grandes eventos: Sediar competições de alto nível como os jogos Pan-Americanos, Copa do Mundo e Olimpíada incentiva novos atletas e motiva a construção de instalações desportivas.
  • Centros de preparação: Nos próximos meses serão inauguradas unidades de treinamento de atletismo para treinar competidores em alto nível, como nos países desenvolvidos
  • Mais investimentos: Há forte apoio do governo a atletas e eventos. Esses investimento quase quadruplicaram nos últimos noves anos, chegando a R$ 584 milhões
AMBIENTE
  • Brasil está no caminho certo para se tornar referência de desenvolvimento sustentável no mundo pós-Copenhague
  • Média de desmatamento em 2009: 7 mil quilomêtros quadrados, comparada a 19,5 mil quilomêtros entre 1996 e 2005. Dado interessante: a previsão era alcançar a média de 2009 somente em 2015.
  • Previsão de desmatamento para 2020: 3,9 mil quilômetros quadrados
TECNOLOGIA

Ontem
  • Um processo demorava de 6 a 8 meses para ir de um tribunal regional ou estadual para o Superior Tribunal de Justiça (STJ)
  • Um celular custava até US$ 5 mil no início dos anos 90. Em 1992 era apenas 31,7 mil linhas habilitadas
  • Eletrônicos chegavam ao Brasil meses depois de lançados no Exterior, quase sempre via contrabando
Hoje:
  • Com a digitalização, um processo pode levar apenas dez dias para chegar ao STJ, em Brasília
  • O aparelho pode sair até de graça. Em 2009, mais de 169 milhões de celulares estavam um funcionamento
  • Grandes fabricantes como a Apple, já têm lojas oficiais no Brasil. Magazines tomam o lugar dos contrabandistas.

EXPLICAÇÃO PARA O PROGRESSO DO BRASIL

Max Weber, um economista e sociólogo alemão, procurou investigar as razões do capitalismo ter se desenvolvido inicialmente em países como a Inglaterra ou a Alemanha. Neste livro, Weber avança a tese de que a ética e as idéias protestantes influenciaram o desenvolvimento do capitalismo. Weber mostrou que certos tipos de Protestantismo (em especial o Calvinismo) favoreciam o comportamento econômico racional e que a vida terrena (em contraste com a vida "eterna") recebeu um significado espiritual e moral positivo.

O Calvinismo trouxe a idéia de que as habilidades humanas (música, comércio, etc.) deveriam ser percebidas como dádiva divina e por isso incentivadas. Este resultado não era o fim daquelas idéias religiosas, mas antes um subproduto ("byproduct") ou efeito lateral. A lógica inerente destas novas doutrinas teológicas e as deduções que se lhe podem retirar, quer direta ou indiretamente, encorajam o planejamento e a abnegação ascética em prol do ganho econômico.


Será que os protestantes também não seriam a causa de o Brasil ter crescido tanto nas últimas décadas? Hoje, para cada 5 brasileiros, um professa a fé evangélica. Entretanto, não acredito que tal fenômeno se dê tão somente por causa de uma ética protestante, conforme foi descrita por Weber. É uma explicação por demais racional. A explicação desse ilustre sociólogo, embora aponte um dos fatores que pode estar contribuindo para o crescimento de nosso país, talvez não aponte o mais fundamental:
a fé de nossos crentes

Será que já paramos para imaginar a quantidade de servos fiéis que passam dia e noite orando por esta nação? O fervor espiritual da nação protestante brasileira é incomparável. Países como os Estados Unidos, a Inglaterra, Suiça, etc., sucumbem ao poder do secularismo. Grande parte de seus habitantes, embora professem a fé protestante, vivem em completa apatia espiritual. São nações de crentes meramente nominais, que casualmente vão à igreja no fim de semana.

Enfim, penso que Deus está abençoando ao Brasil, não porque Ele é brasileiro, mais sim porque, a cada dia, cresce em nosso país a multidão daqueles que resolveram entregar totalmente suas vidas ao Senhor Jesus Cristo. São pessoas que influenciam o seu ambiente com um testemunho vivo e que irradiam a benção àqueles que estão ao seu redor. Glórias a Deus
!

Mas, se vocês quiserem falar que Deus é brasileiro, tudo bem! Não me oponho.

Bibliografia:

Revista IstoÉ - Edição janeiro/2010
Wikipedia

A Ética protestante - Max Weber
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