Por Cristiano Santana
Há tempos venho tecendo críticas, um tanto quanto pesadas, sobre o sistema de governo eclesiástico da Assembléia de Deus que, a cada ano, parece distanciar-se dos princípios que nortearam essa importante instituição nos seus primórdios.
É com imensa tristeza que vemos a liderança assembleiana transitar de um perfil teocrático, e por que não dizer, democrático, para uma ideologia humanista, centralizadora e eminentemente totalitária.
Essas palavras do saudoso pastor Alcebíades Pereira Vasconcelos (1914-1988), um dos maiores líderes das história das Assembléias de Deus, já deixou de ser realidade há muito tempo:
“No nosso entender, a igreja cristã biblicamente entendida, governa-se a si mesma, mediante o sistema democrático em que todos os seus membros livremente podem e devem ouvir e ser ouvidos, votar e ser votados, conforme a sua capacidade pessoal de servir. (...) A igreja cristã, à luz do Novo Testamento, é uma democracia perfeita.” (Jornal Mensageiro da Paz, nº 10, de 1959, pág. 4, citado pelo Dicionário do Movimento Pentecostal, edições CPAD)
Muitas lideranças tentam mascarar a realidade dos fatos, apresentando ao povo uma situação puramente fictícia, uma propaganda destinada a conquistar as massas e arregimentar em torno de si uma enorma quantidade de simpatizantes.
Para os dissidentes, o sistema utiliza o instrumento do terror, o qual, embora não resulte em mortes, como nos sistemas totalitários atuais, é igualmente eficaz para infundir o medo nos corações. O pastor dirigente tem de ficar calado para não perder a direção de uma congregação. O líder de departamento tem de usar a mordaça para não perder o departamento. E todos acabam sendo convencidos de que o silêncio significa obediência.
Apesar disso tudo, tenho lutado para permanecer na igreja onde nasci e cresci espiritualmente, há quase vinte anos. Mas a situação tem ficado, cada vez mais, insuportável. Percebi que, não importa para onde for, se for uma igreja assembleiana, eu me depararei, inevitavelmente, com essas anomalias, pelo simples fato de elas terem uma natureza sistêmica, já contaminaram todo o organismo eclesiástico.
Recentemente, presenciei um fato, dentro de uma igreja assembleiana, que me deixou em estado de choque e que é util para comprovar tudo o que foi dito acima.
O culto seguia alegre, até que chegou a hora da "pregação". Em um dia de domingo, o pastor da igreja escolheu, como tema, o dízimo. Após ler a famosa passagem de Malaquias 3:10-11, o homem de Deus pregou um sermão que superou o de Jonathan Edwards ("Pecadores nas mãos de um Deus irado"), tais foram as palavras terrificantes que ele vociferou aos presentes.
Começou com o velho truque hermenêutico de dizer que quatro demônios habitam a casa do crente que não é dizimista. O crente inadimplente, então, passa a experimentar as mais terríveis maldições de Deus: doenças, dificuldades financeiras, aparelhos eletrodomésticos queimados, briga entre os cônjugues, roupas estragadas e até vassoura quebrada. Ele chegou a dizer que o fim do crente dizimista é parecer-se, cada vez mais, com o endemoniado gadareno.
Enfim, o pastor reduziu toda uma vida de felicidade à prática do dízimo. Esqueceu-se que Deus não aceita dízimos de pecadores. Esqueceu-se que o cristão pode deixar de dar o dízimo por um motivos de força maior. Quem é capaz de dar o dízimo sabendo que o seu pai e a sua mãe está à beira da morte, precisando de remédios com urgência? Por acaso o mandamento do dízimo está acima do mandamento de honrar o pai e a mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, ocupando um lugar especial nos dez mandamentos? Esqueceu-se que o Senhor falou: "Misericórdia quero e não sacrifícios". Esqueceu-se também que qualquer oferta deve ser seguida por um sentimento de alegria e não de obrigação, etc. Esqueceu-se que todos os nascidos de Deus estão sob a benção de Abraão e que a vida do crente não é uma brincadeirinha: "dei o dízimo, agora sou abençoado; não dei o dízimo, agora sou amaldiçoado". O "status" de filho de Deus, que nos pertence, não é algo que se perde de uma hora para a outra."
Ao final da pregação, surpreendentemente, o pastor disse que iria ungir a todos. Em primeiro lugar seriam ungidos os dizimistas, depois os não dizimistas. Eu não acreditei quando ouvi aquilo. Estava sendo feita uma separação pública entre os dizimistas e os não-dizimistas, entre os abençoados e os amaldiçoados.
Pude ver a face triste dos "amaldiçoados", que foram expostos à humilhação pública, a um maligno constrangimento. Foi a mesma coisa que afixar uma listagem no quadro da igreja informando os nomes dos dizimistas e dos não-dizimistas, uma prática que colide frontamente contra princípios jurídicos basilares, sobretudo àqueles que tocam à honra e à boa imagem. Isso afronta também os princípios cristãos. Será que o Senhor Jesus agiria dessa forma, separando o joio do trigo ainda nesta terra? Quem tem vergonha não envergonha ninguém.
Já disse e repito que nossos líderes, além de cobrarem, devem também cumprir com os seus deveres. O que aconteceu com a prática de afixar no quadro da igreja o relatório financeiro do mês, com as receitas e despesas? O povo de Deus não têm o direito de saber para onde estão indo os recursos financeiros da Igreja? Se somos membros de um associação, conforme diz o Código Civil, não temos todos o direito à informação dos dados financeiros da igreja?
Se um dia fosse feita uma pesquisa, perguntando ao crentes por que eles não dão dízimo, a resposta dessa parcela inadimplente seria apenas essa: "Não dou dízimo porque não há prestação de contas daquilo que é feito com o dinheiro".
A cobrança repressiva do dízimo também é perversa, na medida em que institui uma via de mão única que só beneficia a instituição. E a contrapartida? Já ouvi histórias comoventes de ex-dizimistas que, no momento do aperto, pediram ajuda à igreja e ouviram um sonoro não. Receberam a resposta de que, se eles estavam passando por aquela situação é porque tinham cometido algo errado. Que lógica perversa, não acham? Sabe quando vão criar um fundo de amparo a ex-dizimistas? Nunca. O dizimista só é útil e valorizado enquanto estiver contribuindo financeiramente. Caso perca o emprego, torna-se aquele inseto asqueroso do conto de Franz Kafka, "A metamorfose", desprezado por todos, condenado a definhar até à morte.
O episódio, que narrei acima, é apenas um dos milhares, testemunhados por crentes, diariamente, que corroboram a afirmação que fiz no início desse texto, a saber, que a Assembléia de Deus experimenta um processo de degradação, aquilo que o princípio físico da entropia chama de tendência de um sistema a atingir um estado de desordem. E o retrato desse declínio é justamente a utilização crescente de instrumentos totalitários: decisões arbitrárias e unilateriais, falta de prestação de contas, censura, assédio moral, ameaças e outras práticas ligadas ao jogo mundano do poder.
Vale a pensa reproduzir aqui algumas frases que o pastor Carlos Roberto publicou em seu site, Point Rhema:
"Geralmente, QUANDO SE Num Entra Processo de Crescimento descontrolado de Uma Organização, abandonam-se OS Princípios Sobre os Quais ELA Foi constituída"
"A Confiança exagerada em si mesmos, Sistemas CRIAM Que nsa OU NA Própria Capacidade de resolução n º Tudo Que Faz OS COM SEUS líderes Pontos Não enxerguem de fraqueza. Subestimar OS Problemas e superestimar A própria Capacidade de lidar com eles em Excesso É autoconfiança."
"Um indício claro de Declínio É desencadeado QUANDO líderes ignoram Informação minimizam CRÍTICAS OU, OU se recusam escutar uma Aquilo Que Não lhes Interessa" "Uma QUANDO UM REAGE uma Organização Problema Usando artifícios Que Não São OS Melhores".
Está muito difícil permanecer na Assembléia de Deus. Que o Senhor me dê forças para continuar contemplando tantas injustiças.
É com imensa tristeza que vemos a liderança assembleiana transitar de um perfil teocrático, e por que não dizer, democrático, para uma ideologia humanista, centralizadora e eminentemente totalitária.
Essas palavras do saudoso pastor Alcebíades Pereira Vasconcelos (1914-1988), um dos maiores líderes das história das Assembléias de Deus, já deixou de ser realidade há muito tempo:
“No nosso entender, a igreja cristã biblicamente entendida, governa-se a si mesma, mediante o sistema democrático em que todos os seus membros livremente podem e devem ouvir e ser ouvidos, votar e ser votados, conforme a sua capacidade pessoal de servir. (...) A igreja cristã, à luz do Novo Testamento, é uma democracia perfeita.” (Jornal Mensageiro da Paz, nº 10, de 1959, pág. 4, citado pelo Dicionário do Movimento Pentecostal, edições CPAD)
Muitas lideranças tentam mascarar a realidade dos fatos, apresentando ao povo uma situação puramente fictícia, uma propaganda destinada a conquistar as massas e arregimentar em torno de si uma enorma quantidade de simpatizantes.
Para os dissidentes, o sistema utiliza o instrumento do terror, o qual, embora não resulte em mortes, como nos sistemas totalitários atuais, é igualmente eficaz para infundir o medo nos corações. O pastor dirigente tem de ficar calado para não perder a direção de uma congregação. O líder de departamento tem de usar a mordaça para não perder o departamento. E todos acabam sendo convencidos de que o silêncio significa obediência.
Apesar disso tudo, tenho lutado para permanecer na igreja onde nasci e cresci espiritualmente, há quase vinte anos. Mas a situação tem ficado, cada vez mais, insuportável. Percebi que, não importa para onde for, se for uma igreja assembleiana, eu me depararei, inevitavelmente, com essas anomalias, pelo simples fato de elas terem uma natureza sistêmica, já contaminaram todo o organismo eclesiástico.
Recentemente, presenciei um fato, dentro de uma igreja assembleiana, que me deixou em estado de choque e que é util para comprovar tudo o que foi dito acima.
O culto seguia alegre, até que chegou a hora da "pregação". Em um dia de domingo, o pastor da igreja escolheu, como tema, o dízimo. Após ler a famosa passagem de Malaquias 3:10-11, o homem de Deus pregou um sermão que superou o de Jonathan Edwards ("Pecadores nas mãos de um Deus irado"), tais foram as palavras terrificantes que ele vociferou aos presentes.
Começou com o velho truque hermenêutico de dizer que quatro demônios habitam a casa do crente que não é dizimista. O crente inadimplente, então, passa a experimentar as mais terríveis maldições de Deus: doenças, dificuldades financeiras, aparelhos eletrodomésticos queimados, briga entre os cônjugues, roupas estragadas e até vassoura quebrada. Ele chegou a dizer que o fim do crente dizimista é parecer-se, cada vez mais, com o endemoniado gadareno.
Enfim, o pastor reduziu toda uma vida de felicidade à prática do dízimo. Esqueceu-se que Deus não aceita dízimos de pecadores. Esqueceu-se que o cristão pode deixar de dar o dízimo por um motivos de força maior. Quem é capaz de dar o dízimo sabendo que o seu pai e a sua mãe está à beira da morte, precisando de remédios com urgência? Por acaso o mandamento do dízimo está acima do mandamento de honrar o pai e a mãe, que é o primeiro mandamento com promessa, ocupando um lugar especial nos dez mandamentos? Esqueceu-se que o Senhor falou: "Misericórdia quero e não sacrifícios". Esqueceu-se também que qualquer oferta deve ser seguida por um sentimento de alegria e não de obrigação, etc. Esqueceu-se que todos os nascidos de Deus estão sob a benção de Abraão e que a vida do crente não é uma brincadeirinha: "dei o dízimo, agora sou abençoado; não dei o dízimo, agora sou amaldiçoado". O "status" de filho de Deus, que nos pertence, não é algo que se perde de uma hora para a outra."
Ao final da pregação, surpreendentemente, o pastor disse que iria ungir a todos. Em primeiro lugar seriam ungidos os dizimistas, depois os não dizimistas. Eu não acreditei quando ouvi aquilo. Estava sendo feita uma separação pública entre os dizimistas e os não-dizimistas, entre os abençoados e os amaldiçoados.
Pude ver a face triste dos "amaldiçoados", que foram expostos à humilhação pública, a um maligno constrangimento. Foi a mesma coisa que afixar uma listagem no quadro da igreja informando os nomes dos dizimistas e dos não-dizimistas, uma prática que colide frontamente contra princípios jurídicos basilares, sobretudo àqueles que tocam à honra e à boa imagem. Isso afronta também os princípios cristãos. Será que o Senhor Jesus agiria dessa forma, separando o joio do trigo ainda nesta terra? Quem tem vergonha não envergonha ninguém.
Já disse e repito que nossos líderes, além de cobrarem, devem também cumprir com os seus deveres. O que aconteceu com a prática de afixar no quadro da igreja o relatório financeiro do mês, com as receitas e despesas? O povo de Deus não têm o direito de saber para onde estão indo os recursos financeiros da Igreja? Se somos membros de um associação, conforme diz o Código Civil, não temos todos o direito à informação dos dados financeiros da igreja?
Se um dia fosse feita uma pesquisa, perguntando ao crentes por que eles não dão dízimo, a resposta dessa parcela inadimplente seria apenas essa: "Não dou dízimo porque não há prestação de contas daquilo que é feito com o dinheiro".
A cobrança repressiva do dízimo também é perversa, na medida em que institui uma via de mão única que só beneficia a instituição. E a contrapartida? Já ouvi histórias comoventes de ex-dizimistas que, no momento do aperto, pediram ajuda à igreja e ouviram um sonoro não. Receberam a resposta de que, se eles estavam passando por aquela situação é porque tinham cometido algo errado. Que lógica perversa, não acham? Sabe quando vão criar um fundo de amparo a ex-dizimistas? Nunca. O dizimista só é útil e valorizado enquanto estiver contribuindo financeiramente. Caso perca o emprego, torna-se aquele inseto asqueroso do conto de Franz Kafka, "A metamorfose", desprezado por todos, condenado a definhar até à morte.
O episódio, que narrei acima, é apenas um dos milhares, testemunhados por crentes, diariamente, que corroboram a afirmação que fiz no início desse texto, a saber, que a Assembléia de Deus experimenta um processo de degradação, aquilo que o princípio físico da entropia chama de tendência de um sistema a atingir um estado de desordem. E o retrato desse declínio é justamente a utilização crescente de instrumentos totalitários: decisões arbitrárias e unilateriais, falta de prestação de contas, censura, assédio moral, ameaças e outras práticas ligadas ao jogo mundano do poder.
Vale a pensa reproduzir aqui algumas frases que o pastor Carlos Roberto publicou em seu site, Point Rhema:
"Geralmente, QUANDO SE Num Entra Processo de Crescimento descontrolado de Uma Organização, abandonam-se OS Princípios Sobre os Quais ELA Foi constituída"
"A Confiança exagerada em si mesmos, Sistemas CRIAM Que nsa OU NA Própria Capacidade de resolução n º Tudo Que Faz OS COM SEUS líderes Pontos Não enxerguem de fraqueza. Subestimar OS Problemas e superestimar A própria Capacidade de lidar com eles em Excesso É autoconfiança."
"Um indício claro de Declínio É desencadeado QUANDO líderes ignoram Informação minimizam CRÍTICAS OU, OU se recusam escutar uma Aquilo Que Não lhes Interessa" "Uma QUANDO UM REAGE uma Organização Problema Usando artifícios Que Não São OS Melhores".
Está muito difícil permanecer na Assembléia de Deus. Que o Senhor me dê forças para continuar contemplando tantas injustiças.
Caro pr. Cristiano:
A vontade pode ser imensa, mas fico com o pastor Alcebíades Vasconcelos, permaneço na Assembleia de Deus e continuarei a ser profeta, mesmo que a consequência seja o calabouço.
Abraços e vamos adiante!
Estou com o mesmo problema com relação a minha igreja (PIB São Luiz), que Deus nos abençoe com uma casa verdadeira ou quem sabe possamos criá-la.
Os desingrejados já ultrapassaram a casa dos 80 milhões de ex-dizimistas.
E, esses estão espalhados pelos blog’s evangélicos, tornando-os verdadeiras igrejas virtuais para os “desviados desses pastores”, mas nunca de Cristo.
Jesus condena a hipocrisia religiosa – Mateus 23: 13 «Ai de vocês, doutores da Lei e fariseus hipócritas! Vocês fecham o Reino do Céu para os homens. Nem vocês entram, nem deixam entrar aqueles que desejam. 14 Ai de vocês, doutores da Lei e fariseus hipócritas! Vocês exploram as viúvas, e roubam suas casas e, para disfarçar, fazem longas orações! Por isso, vocês vão receber uma condenação mais severa. 15 Ai de vocês, doutores da Lei e fariseus hipócritas! Vocês percorrem o mar e a terra para converter alguém, e quando conseguem, o tornam merecedor do inferno duas vezes mais do que vocês. 16 Ai de vocês, guias cegos! Vocês dizem: ‘Se alguém jura pelo Templo, não fica obrigado, mas se alguém jura pelo ouro do Templo, fica obrigado’. 17 Irresponsáveis e cegos! O que vale mais: o ouro ou o Templo que santifica o ouro? 18 Vocês dizem também: ‘Se alguém jura pelo altar, não fica obrigado, mas se alguém jura pela oferta que está sobre o altar, esse fica obrigado’. 19 Cegos! O que vale mais: a oferta ou o altar que santifica a oferta? 20 De fato, quem jura pelo altar, jura por ele e por tudo o que está sobre ele. 21 E quem jura pelo Templo, jura por ele e por Deus que habita no Templo. 22 E quem jura pelo céu, jura pelo trono de Deus e por aquele que nele está sentado. 23 Ai de vocês, doutores da Lei e fariseus hipócritas! Vocês pagam o dízimo da hortelã, da erva-doce e do cominho, e deixam de lado os ensinamentos mais importantes da Lei, como a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vocês deveriam praticar isso, sem deixar aquilo. 24 Guias cegos! Vocês coam um mosquito, mas engolem um camelo. 25 Ai de vocês, doutores da Lei e fariseus hipócritas! Vocês limpam o copo e o prato por fora, mas por dentro vocês estão cheios de desejos de roubo e cobiça. 26 Fariseu cego! Limpe primeiro o copo por dentro, e assim o lado de fora também ficará limpo. 27 Ai de vocês, doutores da Lei e fariseus hipócritas! Vocês são como sepulcros caiados: por fora parecem bonitos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e podridão! 28 Assim também vocês: por fora, parecem justos diante dos outros, mas por dentro estão cheios de hipocrisia e injustiça. 29 Ai de vocês, doutores da Lei e fariseus hipócritas! Vocês constroem sepulcros para os profetas, e enfeitam os túmulos dos justos, 30 e dizem: ‘Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos sido cúmplices na morte dos profetas’. 31 Com isso, vocês confessam que são filhos daqueles que mataram os profetas. 32 Pois bem: acabem de encher a medida dos pais de vocês! 33 Serpentes, raça de cobras venenosas! Como é que vocês poderiam escapar da condenação do inferno? 34 É por isso que eu envio a vocês profetas, sábios e doutores: a uns vocês matarão e crucificarão, a outros torturarão nas sinagogas de vocês, e os perseguirão de cidade em cidade. 35 Desse modo, virá sobre vocês todo o sangue justo derramado sobre a terra, desde o sangue de Abel, o justo, até o sangue de Zacarias, filho de Baraquias, que vocês assassinaram entre o santuário e o altar. 36 Eu garanto a vocês: tudo isso acontecerá a essa geração.»
paz,
luiz clédio
Acho que o Sr. tem razão, pr. Geremias
Se nós não ficarmos para lutar por nossa igreja, quem lutará? Acho que nessa hora o dever fala mais alto do que o desejo.
Embora eu queira sair, ainda tenho ouvido uma voz contrária que me diz para não fazer isso, e creio que é a voz de Deus.
Que o Senhor nos dê força!
Um abraço
Caro irmão Luiz Clédio
Creiamos que o Senhor Jesus levantou núcleos de resistência em cada igreja, formados por aqueles que não dobraram o joelho a Baal, prontos a lutar pela "fé que uma vez nos foi dada". Glórias a Deus.
Caro Cristiano Santana,
A Paz do Senhor,
Parabéns pela sua reflexão, bem como por dar ouvidos à voz que o incentiva a persistir.
Também compartilho do mesmo sentimento do mestre e amigo Pr. Geremias Couto.
Grato pela citação do meu blog, as palavras não são minhas, mas publiquei o link pela identificação com a linha de pensamento.
Prossigamos para o alvo.
Parabéns irmão Cristiano pelo texto. É exatamente o que sinto e vejo. Senti na pele essa sensação de impotência ante tanta arrogância e autoritarismos. No momento do fato disse a todos aqueles que estavam envolvidos que o tempo seria o melhor dos professores e veríamos como iria acabar. O que se seguiu foi uma resposta real do contrôle de Deus sobre tudo, os que realmente estavam em busca da verdade e com sede de justiça ficaram satisfeitos, mas... os totalitários e arrogantes nada aprenderam, infelizmente estamos lidando com uma raça modernissima de fariseus, estes nascidos e criados aqui nas congregações pentecostais e que são como papagaio, falam (repetem mecanicamente) o que ouvem sem pesquisar (leitura das Escrituras), meditação, etc. Os que fazem isso, não tendo cargo eclesiástico de peso são logo taxados de rebeldes, que trazem confusão na congregação, revolucionários, que são agentes de satanás infiltrados na igreja. Agora, imaginem só, agentes do mal que agem como os bereanos, expondo se for o caso, o engano de varias pregações em nossos púlpitos.
Tem uma de quase cem anos no Brasil e o irmão poderia trazer algum esclarecimento ao povo de Deus que é sobre o verso em que Jesus diz a Pedro "... e as portas do inferno não prevalecerão contra minha igreja!" em que a maioria dos pastores interpretam como se o inferno estivesse invadindo e entrando na igreja (que é vista como coitadinha e fraquinha sem quem a defenda). Nunca vi porta andar. Nem exercitos carregar portões a sua frente como arma.
Creio que deves fazer como eu, sair da assembleia (instituiçao) e ficar na assembleia (igreja) protestando e ensinando o correto mesmo que isso custe sua cabeça
Creio que seu pastor que pregou o sermao e apenas mais um crente papagaio que como os beatos catolicos, aprendeu assim vai morrer assim
Achei interessante que a insastifaçao com relaçao a administraçao financeira nao e só na ass de Deus, tem um comentario ai de um membro da PIB
Exite outros fatores que levam os pastores a fazerem esses absurdos citado pelo irmao irei citar alguns
Primeiro pura falta de ensico bibliocentrico pois se cobramos dizimos como manda a lei deveriamos tambem olhar para orfaos,viuvas e estrangeiros conforme mandamentos do antigo testamento sobre o assunto ( quem ja viu um nescessitado ou viuva ser alimentado pelos dizimos e ofertas ?)
Segundo o sistema que foi ficando assim e com o temo foram investindo os dizimos e ofertas puramente em construçoes suntuosas
Terceiro nao custava nada separar uma parte dos dizimos dos crentes para obra de missoes , hoje vemos todo tipo de oferta extra ,para E.B.D , OFERTA DE todos os tipos, dificilmente para menos favorecidos na igreja
Quarto pura ganancia mesmo com PASTORES PRESIDENTES , acessores parentes ,esposas ,filhos com salarios e privilegios maiores do que salarios de altos e qualificadissimos executivos de grande empresas e má administraçao ou desvio mesmo por esse motivo nao querem que apareça em relatorios. Soube de alguns casos em que para RECEITA FEDERAL um simples pedreiro mas que e PASTOR presidente ter salario de R$ 80 MIL reais esposa dele com 10 mil e filhos pago pela igreja como cabide de emprego e salarios altissimos tambem SEM falar na sonegaçao e mentira para a receita.
Isso e vergonhosos certos quase donos da igreja mandarem seus filhos estuadarem no exterior com carros,moradia e despesas pagas com dizimos e ofertas da igreja ENQUANTO os obreiros no interior e suburbios sobrevivem com o minimo possivel, basta observarem ao redor que veram claramente isso, ate irmaos passando privaçoes serissimas mas contribuem com seus dizimos para sustentar luxo de elites de certas familias que sao praticamente donos da denominçao
Ainda tem tambem a questao dos parentes proximos dos presidentes e poderosos que muitas das vezes nao tem nenhuma chamada , mas como sao parentes sao consagrados para poderem mamar na vaquinha de ouro
Eu tambem tive vontade de sair dessa assembleia de Deus que seus presidentes e lideres vendem a igreja toda epoca de politica.
Soube de um certo lider de ministerio que recebeu com seu acessor politico uma grande bolada na casa dos milhoes alem de varios cargos administrativos comissionados para pegar o rebanho como curral eleitoral de um impio em troca de R$ .
Se essa turma nao vai para o inferno quem vai ?
Pr. Carlos Roberto.
São homens como vocês que nos estimula a continuar. Glórias a Deus pela vida de vocês.
Irmão Gilson. Saudades de você.
É isso aí. Deus opera na história, e a mesma história, que sempre nos deu lições preciosas, nos dará outra no futuro.
Quem viver, verá (risos)
Um abraço
Prezado irmão Francisco.
Tudo o que o irmão falou se resume na necessidade de PRESTAÇÃO DE CONTAS.
Ora, se muitas igrejas não querem, sequer distribuir a cópia do Estatuto para os membros, acha que eles prezarão pela transparência administrativa e financeira?
Só em sonho.
É mesmo, um vizinho já havia me falado que tentar conseguir uma cópia desse estatuto era igual ver perna de cobra, quem vê, morre.
Pensei que fosse brincadeira dele, pois quando tentou obter uma cópia, começaram a fulmina-lo com os olhos como se fosse um inimigo perigoso.
Enrolaram e não deram. Creio que até hoje não obteve.
Como, nesses tempos de informações relampagos e internet com paginas pomposas dessas denominaçoes e campos diversos das ASS. de Deus, não disponibilizam o estatuto? Quem esconde, deve. Quem sonega informação pertinente e de interesse coletivo é no minimo suspeito de falcatruas.
Será que temos o nosso disponível na pagina da CADESC? Da última vez que olhei não havia necas de pítibiriba. De que será que tem medo?
Vi apenas o da Ass. da Ilha do Governador e de S. Cristovão.
OI Pastor,meu nome e Edna sou diacnisa da IEAD na cidade de Jacobina, confesso para o Sr que sinto saudade da IEAD de alguns anos atrás sinto que havia mais respeito no servir a Deus e mais dedicação na luta espiritual, mais infelizmente o que vale hoje e quantidade e não qualidade. Estou orando a Deus pedindo direção e por enquanto continuo orando pois até aqui não consigo me vê em outra denominação. Ore por mim.
Parabéns pela sua lucidez espiritual. Eu também sofro por não me conformar com esse sistema perverso de governo eclesiástico. Na minha cidade, o pastor também vocifera contra os irmãos que atrasam seus dízimos. As imprecações são absurdas...beira a um desequilibrio mental. Os irmãos ficam tristes com a situação, e muitos, acabam deixando de congregar.
Parabens pelo seu blog,fico horrorizado como tudo isso, acontecendo nas ADs,o cerimonialismo esta tomando conta,estão esquecendo do verdadeiro sentimento que é servir a Deus voluntáriamente.
Eu queria fazer um comentário sobre piramide nas
igrejais evangelícas principalmente nas Assembleia de DEUS porque eu ja observei ais faxadas de todas igrejas á começar pela maçonaria
e a católica tenho notado que todas tem uma piramide na frente e eu queria saber o porque disso.agradeço e a paz para todos.
Agradeço a Deus por ter sido criada numa igreja sem denominação, sem placa e com doutrinas bíblicas, sem ursurpação de poder, sem cartão de membro mas totalmente organizada. Uma igreja onde mulher pregava, dons de línguas abundante, revelações, curas, pregação da palavra, batismo por imersão, santa ceia com pão e suco de uva. E escola dominical.Sempre estive por fora de religião, cadeiras especiais para pastores, culto pré programados. Quando perguntavam qual era minha religião eu dizia: pertenço ao povo de Cristo. Dessa igreja sairam muitos missionarios e pastores com novos campos. E isso tudo nos anos 70, onde ser crente era ser perseguido. Continuo pertencendo a uma igreja livre, como se chama aqui na Suiça. Antes de julgar qualquer pessoa, apredemos a amar e depois já não é mais necessário julgar. Quem dera que todas as placas caíssem e pudessemos ser apenas a igreja de Cristo.
Querido Cristiano, preciso concordar com o seu texto, bem como com o seu desejo... conforme conversamos também tenho passado pelos mesmos conflitos.
Estou orando para saber afinal, o que Deus quer de mim, de forma que eu possa ser sal que salga e luz que verdadeiramente ilumina... mas talvez eu salgue mais fora do "saleiro".
O sistema é doente e cria crentes monstros, mais filhos das trevas do que da luz. Que Deus tenha misericórdia de nós e nos ajude sempre a escolher a boa parte, a qual não nos será tirada. Que o nosso foco não se perca, no meio dos guias cegos.
Talvez, Deus esteja levantando um povo que será responsável pela nova Reforma.
Graça e paz, Pastor Cristiano!
É lamentável que a Assembléia de Deus continue neste caminho de intransigência e legalismos exacerbados. Como presbítero da mesma, já presenciei inúmeras demonstrações de insensatez e desequilíbrio bíblico por parte de muitos pastores que insistem em sua visão retrógrada e descontextualizada da realidade.
Dia desses, alguns adolescentes foram suspensos porque estavam em uma quadra jogando bola. Não são crianças, meu Deus do céu! Com que base tais líderes cometem tais desatinos? O pior é que tudo isso acontece sob anuência dos pais que temem ser contrários à decisão do Pastor.
Até quando vamos permanecer presos a estas questiúnculas absurdas e farisaicas? Enquanto milhões de vidas necessitam ser salvas, muitas igrejas simplesmente lhes fecham as portas por meio de imposições absurdas e estranhas, que são diametralmente estranhas ao Evangelho de Jesus. A Assembléia de Deus precisa se desvencilhar destas amarras da não-graça e viver na íntegra e sem hipocrisias os ensinos de Jesus.
Foi bom conhecer o seu blog, amado irmão!
Paz irmão, meu nome é jefferson sou da Assembléia de Deus ministério shekinah em primavera, primeiro parabéns pelo blog, paro quando posso para visitá-lo e aprender um pouco mais, porém sobre sair da assembléia é um asunto mais complexo, vejo hoje que não só a assembléia mas muitas outras denominações se enquadram no que descreveu. Esse problema sobre "endemoninhar" quem não é dizimista é um mau que assola praticamente todas as igrejas evangélicas no Brasil,( pois desconheço as do exterior logo não posso comentar) o dízimo se tornou um dipo de deus nas igrejas, como o irmão comentou, quem dá é, quem não dá não é, desagradável. São coisas impostas totalmente diferentes do que Jesus nos ensinou, que foi o amor ao próximo, a ajuda mútua e outras coisas mais, pastores fazem companhas para templos cada vez maiores e belos, e muitas das vezes um irmão em necessidade financeira das mais altas, quando davi quis fazer um templo para o senhor, o senhor falou a davi através do profeta sobre o templo, como o irmão conhece a história, ou seja, Deus não tinha pressa de um templo, pois disse a davi que sua descendência lhe faria tal coisa, me leva a acreditar que existiam coisas mais importantes a serem feitas. A instituição evangélica em sua maioria, é como um exército perdendo uma guerra, pois não cuida dos soldados feridos, prefere recrutar novos e inesperientes, mas nunca cuidar dos feridos, e em uma guerra, a experiência conta muito. não vou me alongar mais, pois queria escrever muito mais, porém se torna cansativa a leitura eu sei. Hoje não devemos fixar em uma instituição, mas praticamente em todas as instituições evangélicas com esse problema, o irmão pode sair da assembleia e encontrar o mesmo problema em outra denominação posso garantir, mas também pode encontrar na mesma denominação um pastor sério que trata da palavra como o que realmente ela quer dizer não o que ele quer que a mesma diga. Vamos pregar o que cristo nos ensinou, pois disse Paulo, sejais meus imitadores, pois sou imitador de cristo. Parabéns pelo blog e obrigado pelo espaço para também expor o que penso. Fique na Paz do Senhor Jesus que vive e reina.
Sou Católica, sou feliz!!!!!
A paz do Senhor amados, eu fui Diácono da Assembléia de Deus (existem vários ministérios) e sai por um motivo: Não sou obrigado a suportar certas coisas, simples assim, não preciso.
Quanto ao comentário de "Anônimo" acima, vários católicos deixam de ser católicos para migrarem para outras religiões, inclusive a protestante, sua felicidade não se aplica ao contexto aqui.
Graça e Paz
Irmãos saí da AD Ministério do Belém, que de forma assustadora se afasta dia após dia do evangelho de Jesus Cristo, cansei da falsidade da liderança que usa métodos mundanos para se perpetuar no poder, o que a Igreja Católica fez em séculos a AD fez em décadas, não aguentei mais as pregações permeadas confissão positiva, triunfalismo, teologia da prosperidade, técnicas de visualização, programação neurolinguística estou frequentando a Igreja Presbiteriana do Brasil e me sinto como se tivesse voltado ao lar, estou grato a Deus por estar envolvido com gente séria que teme a Deus e tem as escrituras como regra de fé e prática não somente de boca mas com a vivência diária. Graças a Deus.