Por: Cristiano Santana
É fato inconteste que a Assembléia de Deus passa por terrível crise em todas as esferas convencionais. Hoje, as palavras de Paul Freston, registradas em sua tese de doutorado de 1993, ressoam como o ribombar de trovões em nossas consciências, tão fortes e proféticas que são:
É um modelo cada vez mais fora de sintonia com a moderna sociedade urbana. Há sinais de esvaziamento, e a renovação parece lenta demais para impedir que a AD entre numa fase conturbada. A Assembléia de Deus, atualmente, enfrenta crises de vários tipos, resultantes do seu modelo, da ascensão social e da concorrência com novos grupos pentecostais. Hoje, a Assembléia de Deus parece uma enorme banheira com profundas rachaduras e água saindo de cima pelo "ladrão". Ficou muito diversificada socialmente para continuar como estava, hesita entre opções contraditórias.
AS MAZELAS ASSEMBLEIANAS
As mazelas assembleianas se espalham como um câncer que a cada dia compromete o organismo institucional, outrora sadio devido a ação benéfica das influências apostólicas. É oportuno citar as mais danosas:
"SOLUÇÕES" QUE NÃO SOLUCIONAM A CRISE ASSEMBLEIANA: DIÁLOGO, ORAÇÃO, MORTE DOS ATUAIS LÍDERES, INTERVENÇÃO DIVINA.
O diálogo aparece como uma boa solução para os problemas acima descritos, mas, infelizmente, esbarra na arrogância humana, na prepotência daqueles que, de tanto acumularem riquezas e poder, acham que não devem dar satisfação de seus atos a ninguém, nem a Deus.
Há quem diga que é mais fácil acreditar no arrependimento de Satanás, do que na reunificação da Assembléia de Deus. Mesmo que isso acontecesse, ainda haveria o grande desafio de substituir o atual sistema caudilhesco, centralizador, despótico, por um, mais democrático, que permita uma maior partipação do povo nas decisões administrativas e financeiras da igreja. Trata-se de uma verdadeira utopía. Não há como iniciar um diálogo com aqueles que se consideram os donos da verdade. Na ótica deles, o camponês não tem o direito de expressar seus pensamentos ao seu senhor feudal.
Quanto à oração, não se pude negar a sua eficácia, haja vista os abundantes testemunhos bíblicos, acrescentando-se também o pessoal, de cada crente, sobre os incríveis resultados dessa prática espiritual.
Basta, porém, uma pesquisa bíblica para se concluir que, em alguns períodos da conjuntura bíblico-histórica, nem as orações foram capazes de impedir que a tragédia sobreviesse ao povo de Deus. Basta lembrar da repreensão de Deus a Jeremias para que não orasse pelo povo rebelde. Adianta orar por líderes que têm ouvidos mas não ouvem, que têm olhos mas não vêem? Cujos corações estão endurecidos pela ganância, pelo amor ao dinheiro e poder? Nem se Deus enviar um anjo dos céus, eles se arrependerão!
Ademais, sabe-se que um percentual mínimo de crentes são voltados à prática da oração, atualmente, ousa-se dizer que gira em torno de 5%. Dessa parcela ínfima ainda teríamos de excluir aqueles que oram para que Deus "continue abençoando" a alta cúpula do poder eclesiástico. Quantos restariam que oram, efetivamente, para que Deus opere o arrependimento no coração desses homens e de seus liderados?
Outros se iludem pensando que a morte dos atuais líderes trará a normalidade para a Assembléia de Deus, pois se supõe que seus sucessores serão melhores do que eles. Terrível engano! A ideologia de dominação e de controle das massas ignaras será perpetuada pelo que se chama de sucessão dinástica. Tal como foi o pai, será o filho. A empresa familiar precisa manter-se sólida.
Há quem pense, também, em uma intervenção sobrenatural, de origem divina. Qual seria então? Deus fulminaria vivos esses líderes? Enviaria anjos do céu? É melhor esperar que esses eventos aconteçam somente no período apocalíptico. É um erro o homem desejar que Deus aja, quando é ele próprio quem deve agir. Não há registro histórico de que um anjo tenha aparecido a Martinho Lutero dizendo para ele fixar as 95 teses no Castelo de Wittemberg. Ele simplesmente foi e fez, sem imaginar, é claro, quais serão as consequências de tamanha ousadia. Sim. A ação agora deve ser do homem e não de Deus.
A VIA JUDICIAL COMO ÚNICA SOLUÇÃO PARA A CRISE ASSEMBLEIANA
Na próxima postagem, o autor desse artigo pretende mostrar porque defende a utilização de medidas judiciais no trato desses males, sem que sejam feridas as cláusulas constitucionais que definem o Estado como laico e que o proíbem de embaraçar o funcionamento das igrejas.
É fato inconteste que a Assembléia de Deus passa por terrível crise em todas as esferas convencionais. Hoje, as palavras de Paul Freston, registradas em sua tese de doutorado de 1993, ressoam como o ribombar de trovões em nossas consciências, tão fortes e proféticas que são:
É um modelo cada vez mais fora de sintonia com a moderna sociedade urbana. Há sinais de esvaziamento, e a renovação parece lenta demais para impedir que a AD entre numa fase conturbada. A Assembléia de Deus, atualmente, enfrenta crises de vários tipos, resultantes do seu modelo, da ascensão social e da concorrência com novos grupos pentecostais. Hoje, a Assembléia de Deus parece uma enorme banheira com profundas rachaduras e água saindo de cima pelo "ladrão". Ficou muito diversificada socialmente para continuar como estava, hesita entre opções contraditórias.
AS MAZELAS ASSEMBLEIANAS
As mazelas assembleianas se espalham como um câncer que a cada dia compromete o organismo institucional, outrora sadio devido a ação benéfica das influências apostólicas. É oportuno citar as mais danosas:
- A forma de governo altamente verticalizado, centralizador, que cria uma ordem de comando que pressiona de cima para baixo, sem dar a chance de questionamentos àqueles que estão na base.
- A assunção de um modelo fortemente empresarial que relega ao último plano os objetivos originais da igreja, vinculados ao aperfeiçoamento espiritual do homem, e que coloca, como único alvo, o alcance de metas exclusivamente financeiras. Uma das evidências dessa política é a prática de avaliar o dirigente de congregação através do resultado de sua gestão financeira. Se arrecadar muitos dízimos e ofertas é eficiente; caso contrário é descartado.
- A contaminação pelas heresias neopentecostais, sobretudo, pela adesão à aberração herética, conhecida como Teologia da Prosperidade. Os líderes que procuravam preservar a identidade assembleiana, através do repúdio público a tal doutrina, agora, seduzidos pela promessa de ganho fácil, uniram-se às hordas satânicas no intuito de enganar o povo de Deus, cuja maioria ainda encontra-se imersa na alienação nadificante. Tal degeneração atualmente é corporificada na pessoa do "aclamado" pastor Silas Malafaia que tenta aplicar uma maquiagem de autoridade a essa heresia destruidora, convidando hegeres americanos para declará-las em seu programa televisivo. Esqueceu-se que está escrito que, ainda que um anjo desça do céu, ele será considerado maldito, caso ensine tal coisa. Figuram também, como terríveis ameaças à pureza doutrinária a onda mística dos sopros, risos, rodopios e rastejos, prática que preparam as pessoas para habitarem em manicôminos.
- A violação descarada da leis que regem a vida civil das igrejas: eleições "de faz de conta" quando a lei prevê votação pelos membros da igreja, através de quórum específico; estatutos mantidos a sete chaves para que os crentes não conheçam seus direitos e deveres, descumprimento de normas estatutárias como o que tem sido perpetrado pela CGADB, que continua vendendo a Bíblia Dake, apesar da oposição da Conselho de Doutrina; falta de transparência financeira e administrativa evidenciadas pela falta de prestação de contas, pelo nepotismo, pelas medidas arbitrárias; enriquecimento ilícito; sonegação fiscal através da declaração de rendimentos que não condizem com a realidade, etc.
"SOLUÇÕES" QUE NÃO SOLUCIONAM A CRISE ASSEMBLEIANA: DIÁLOGO, ORAÇÃO, MORTE DOS ATUAIS LÍDERES, INTERVENÇÃO DIVINA.
O diálogo aparece como uma boa solução para os problemas acima descritos, mas, infelizmente, esbarra na arrogância humana, na prepotência daqueles que, de tanto acumularem riquezas e poder, acham que não devem dar satisfação de seus atos a ninguém, nem a Deus.
Há quem diga que é mais fácil acreditar no arrependimento de Satanás, do que na reunificação da Assembléia de Deus. Mesmo que isso acontecesse, ainda haveria o grande desafio de substituir o atual sistema caudilhesco, centralizador, despótico, por um, mais democrático, que permita uma maior partipação do povo nas decisões administrativas e financeiras da igreja. Trata-se de uma verdadeira utopía. Não há como iniciar um diálogo com aqueles que se consideram os donos da verdade. Na ótica deles, o camponês não tem o direito de expressar seus pensamentos ao seu senhor feudal.
Quanto à oração, não se pude negar a sua eficácia, haja vista os abundantes testemunhos bíblicos, acrescentando-se também o pessoal, de cada crente, sobre os incríveis resultados dessa prática espiritual.
Basta, porém, uma pesquisa bíblica para se concluir que, em alguns períodos da conjuntura bíblico-histórica, nem as orações foram capazes de impedir que a tragédia sobreviesse ao povo de Deus. Basta lembrar da repreensão de Deus a Jeremias para que não orasse pelo povo rebelde. Adianta orar por líderes que têm ouvidos mas não ouvem, que têm olhos mas não vêem? Cujos corações estão endurecidos pela ganância, pelo amor ao dinheiro e poder? Nem se Deus enviar um anjo dos céus, eles se arrependerão!
Ademais, sabe-se que um percentual mínimo de crentes são voltados à prática da oração, atualmente, ousa-se dizer que gira em torno de 5%. Dessa parcela ínfima ainda teríamos de excluir aqueles que oram para que Deus "continue abençoando" a alta cúpula do poder eclesiástico. Quantos restariam que oram, efetivamente, para que Deus opere o arrependimento no coração desses homens e de seus liderados?
Outros se iludem pensando que a morte dos atuais líderes trará a normalidade para a Assembléia de Deus, pois se supõe que seus sucessores serão melhores do que eles. Terrível engano! A ideologia de dominação e de controle das massas ignaras será perpetuada pelo que se chama de sucessão dinástica. Tal como foi o pai, será o filho. A empresa familiar precisa manter-se sólida.
Há quem pense, também, em uma intervenção sobrenatural, de origem divina. Qual seria então? Deus fulminaria vivos esses líderes? Enviaria anjos do céu? É melhor esperar que esses eventos aconteçam somente no período apocalíptico. É um erro o homem desejar que Deus aja, quando é ele próprio quem deve agir. Não há registro histórico de que um anjo tenha aparecido a Martinho Lutero dizendo para ele fixar as 95 teses no Castelo de Wittemberg. Ele simplesmente foi e fez, sem imaginar, é claro, quais serão as consequências de tamanha ousadia. Sim. A ação agora deve ser do homem e não de Deus.
A VIA JUDICIAL COMO ÚNICA SOLUÇÃO PARA A CRISE ASSEMBLEIANA
Na próxima postagem, o autor desse artigo pretende mostrar porque defende a utilização de medidas judiciais no trato desses males, sem que sejam feridas as cláusulas constitucionais que definem o Estado como laico e que o proíbem de embaraçar o funcionamento das igrejas.
Excelente texto, coerente e verdadeiro. Na verdade, eu diria oportuno para o momento. Oxalá, todos os assembleianos lê-sem essa postagem. Parabéns! Também sou favorável a ação judicial para coibir os escandalos promovidos pelos personagens incluso dessa reflexão.
Olá Cristiano,
Parabéns pelo Blog. É um belo trabalho que está realizando aqui. Já estou seguindo!
Quero aproveitar pra lhe convidar a visitar e também seguir meu blog. Será uma honra tê-lo como leitor. Seus comentários também serão sempre muito bem-vindos.
Visite: www.teologiainteligente.blogspot.com
Juntos seremos mais eficazes na proclamação do Evangelho de Cristo !!!
Te espero lá...
Graça e Paz !!!
Relmente muito interessante! , mas a morte dos atuais lideres só fara nascer outros com outros interesses quem sabe ate piores e destruitivos, a sede de poder nao vaI ACABAR ,a questao judicial so vai trazer mais apelaçoes e todas as vezes que isso ocorrer mais desgaste
So a conversao vai resolver isso, esses caras abandonaram o 1 , 2 milesimo amor , tem que voltar pra Deus , pessoa que abandonaram há muito tempo!
Eles alegam e querem separar a convençao da igreja, o obreiro ,do homem, juridicamente pode ate ser mas quem esta ali sao pessoas
Pela primeira vez tive a satisfação de acessar o seu blog, fiquei muito feliz por saber que não estou sozinho em meus pensamentos e questionamentos. Este artigo é extremamente sério, verdadeiro e retrata o real estado da AD, seus líderes guerreando entre sí por mais e mais poder, enquanto os membros sofrem sem ter quem os ouça.
Vamos clamar ao Senhor afim de que algo seja feito em favor da sua obra.
É um prazer muito grande conhecê-lo, que Deus continue usando sua vida trazendo esclarecimentos ao seu povo.
estou seguindo seu blog gostaria que seguisse meu site tbm.
Apostolo Ladislau
Esta postagem em relação a situação da ADESAL é descupe a palavra uma mentira o pastor Israel, esta agindo da forma mais educada possivél e dentro do direitos legais como pastor presidente, estar assumindo as congregações que ele é o pastor de direito, ele havia designado uma pastor auxiliar para representa-lo e oficializar, porém indo de encontro ao estatuto da igreja estes pastores estão desobedecendo um diretriz da diretoria da igreja e decisão da soberana maioria presente na assembléia extraordinaria convocada para informar e ratificar a decisão da diretoriada igreja de desligamento da CEADEB um associação de pastores não uma controladora (administradora) de igrejas, o pastor Israel não estava armado que absurdo, estava defendendo a ADESAL de pastores que estão sendo literalmente tentando rebelar os crentes contra seu pastor homens em sua maioria que estão apunhalando o pastor Israel que os ajudou quando a CEADEB dizia sempre a eles a mesma coisa não temos campos disponiveis para vocês, mais para os membros da mesa diretora sempre os melhores campos, para os amigos sempre se dar um jeitinho, Salvador tem cerca de 5 milhões de habitantes, vamos trabalhar para ganhar almas, que a CEADEB abra igrejas em Salvador, mais que entenda que a ADESAl vai seguir seu caminho esta debaixo do jungo não da CEADEB como instituição mais deste pastor ditado Valdomiro que nimguem sabe de onde saiu para atormentar a Bahia, vocês já virão ele resolvendo um letigio, eu já em Porto Seguro, vamos orar em todos os estados brasileiros onde nasce uma nova conveção acontece isso, o tempo vai passar e vai acalma as coisas, só não vale mentir e tentar criar este clima de terrorismo quem vive o dia a dia da ADESAL não esta vendo nada disso,a igreja segue seu caminho todos os templos da ADESAL voltaram a serem administrado pela ADESAL naturalmente, estes pastores devem seguir seus caminhos junto a CEADEB que deve os assalaria e dar a cada um uma igreja para pastorea, vamos ver se eles tem força de vontade e ministerio para iniciar trabalho nesta metropole a fora e ganhem almas para o reino de Deus.