POR CRISTIANO SANTANA
Uma das maiores habilidades que um pregador pode demonstrar é a capacidade de extrair o significado original da Bíblia, através de uma exegese responsável, e depois transportá-lo para os dias atuais, fazendo com que os seus ouvintes compreendam a sua aplicabilidade prática e espiritual sobre a vida do homem moderno. A posse dessa capacidade se justifica pelo simples fato de que o ser humano sempre está em busca do significado das coisas, seja na palavra, seja na arte, cinema, etc.
Quem pode aguentar ouvir alguém pregar, longamente, sobre uma passagem bíblica sem assimilar o "então"? É muita engraçada, para não dizer, triste, aquela situação em que o pregador descreve todo o tabernáculo, por fora e por dentro, enquanto o povo pergunta "e daí? , o que isso significa para mim?"
Nesta semana ouvi um pregador "especialista" em dilúvio. Ele manifestou um conhecimento profundo sobre cada detalhe do juízo dívino: o tempo que Noé levou para construir a arca, quantos côvados (convertidos em metros) a embarcação tinha em cada uma de suas dimensões, quantos dias choveu, por que Noé só fez uma janela na arca, o trabalho que Noé teve para limpar as fezes dos animais, etc.
Foram mais ou menos uns quarenta minutos, e eu ali, perguntando: "e daí?". Muitos ficaram maravilhados com tal conhecimento, menos eu. Desejei, o tempo todo, que o pregador fizesse uma aplicação prática e espiritual das passagens que ele narrou, mas minha esperança foi frustrada.
Se alguém perguntasse, ao final da mensagem, a cada um dos ouvintes, o que ele aprendeu, o máximo que ouviria é que "o capítulo 6 e seguintes de Gênesis tem alguns detalhes muito interessantes".
Em outra situação tive de ouvir, por mais de meia hora, o pregador dizer: "Vai para Hebrom". "Você precisa ir para Hebrom". Até hoje estou me perguntando o que ele queria dizer com essa sentença imperativa.
O ministro do Evangelho deve sempre ter em conta que Deus o chamou para EXPLICAR a Bíblia ao povo, e não para simplesmente repiti-la. Será que Deus nos chamou para sermos apenas papagaios, meros repetidores das histórias da Bíblia? Se for assim, é melhor colocar um CD do Cid Moreira para a igreja ouvir. Pelo menos a voz dele é muito mais agradável de ser ouvir do que os berros que melam o microfone. Tais pregadores lembram muito aquele personagem do Tom Hanks, "Forrest Gump - O Contador de histórias".
Chega de contadores de histórias, chega de causos, de estórias da carocinha.
Vamos garimpar o ouro que está escondido nas Escrituras, como disse Charles Spurgeon, através de um longa e minuciosa meditação, para extrair as profundezas de Deus. Dessa forma, nossas pregações terão um efeito muito mais poderoso nos corações das pessoas.
Quem pode aguentar ouvir alguém pregar, longamente, sobre uma passagem bíblica sem assimilar o "então"? É muita engraçada, para não dizer, triste, aquela situação em que o pregador descreve todo o tabernáculo, por fora e por dentro, enquanto o povo pergunta "e daí? , o que isso significa para mim?"
Nesta semana ouvi um pregador "especialista" em dilúvio. Ele manifestou um conhecimento profundo sobre cada detalhe do juízo dívino: o tempo que Noé levou para construir a arca, quantos côvados (convertidos em metros) a embarcação tinha em cada uma de suas dimensões, quantos dias choveu, por que Noé só fez uma janela na arca, o trabalho que Noé teve para limpar as fezes dos animais, etc.
Foram mais ou menos uns quarenta minutos, e eu ali, perguntando: "e daí?". Muitos ficaram maravilhados com tal conhecimento, menos eu. Desejei, o tempo todo, que o pregador fizesse uma aplicação prática e espiritual das passagens que ele narrou, mas minha esperança foi frustrada.
Se alguém perguntasse, ao final da mensagem, a cada um dos ouvintes, o que ele aprendeu, o máximo que ouviria é que "o capítulo 6 e seguintes de Gênesis tem alguns detalhes muito interessantes".
Em outra situação tive de ouvir, por mais de meia hora, o pregador dizer: "Vai para Hebrom". "Você precisa ir para Hebrom". Até hoje estou me perguntando o que ele queria dizer com essa sentença imperativa.
O ministro do Evangelho deve sempre ter em conta que Deus o chamou para EXPLICAR a Bíblia ao povo, e não para simplesmente repiti-la. Será que Deus nos chamou para sermos apenas papagaios, meros repetidores das histórias da Bíblia? Se for assim, é melhor colocar um CD do Cid Moreira para a igreja ouvir. Pelo menos a voz dele é muito mais agradável de ser ouvir do que os berros que melam o microfone. Tais pregadores lembram muito aquele personagem do Tom Hanks, "Forrest Gump - O Contador de histórias".
Chega de contadores de histórias, chega de causos, de estórias da carocinha.
Vamos garimpar o ouro que está escondido nas Escrituras, como disse Charles Spurgeon, através de um longa e minuciosa meditação, para extrair as profundezas de Deus. Dessa forma, nossas pregações terão um efeito muito mais poderoso nos corações das pessoas.
O cid moreira e muito util para os irmaos que nao sabem ler , pois podem ouvir a narrativa muito bem feita , muito util mesmo já os contadores de historias deixam muito a desejar, sem falar que as igrejas pagam caro para ouvir esses elementos
So uma sujestao da umas dicas de quem e esse cara ai do hebrom
Argh, dá nauseas ouvir essas figuras. Parecem cachorro correndo atras da cauda, não chegam a lugar algum.
Nossos líderes em sua maioria usam e abusam desse "artificio" constrangedor e enjoado.
Tem uma frase que não aguento mais ouvir, "tem mais algum mancebo?", relativa ao texto do prof. Samuel na casa de Jessé.
Paz, Cristiano.
Parabéns, pelo seu trabalho neste blog. Que Deus em Cristo Jesus lhe continue abençoando poderosamente.
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Fica com Deus.
Um abraço, Alexandre Pitante.
Paz e graça! Também tenho assistido a tudo isso com muita indignação. É triste ver pregadores influentes contando estórias fantasiosas ou repetindo, e muito mal, os relatos biblicos para o povo. Precisamos muito de pessoas que nos tragam a palavra com boa exegese e profundidade nas aplicações para a edificação na verdade.