Há quem diga que política não se discute. Penso o contrário. É por falta de discussão que, em grande parte dos casos, temos políticos de qualidade duvidosa no exercício do poder, eleitos por eleitores que sequer pararam para conhecer as propostas de seus candidatos e até mesmo venderam o voto – a arma mais eficaz numa democracia – por míseros centavos.
Quero discutir a eleição presidencial. E o que estiver implícito nessa discussão também caberá de forma implícita como instrumento de análise das eleições em outros níveis. Já decidi em definitivo que não darei o meu voto para Dilma Rousseff. Acredito que esta seja a hora de interrompermos a governança do PT sobre o nosso país antes que seja tarde demais.
Dilma é PT. E o PT é Dilma.
Não creio que, como quis parecer, a “Carta aos Brasileiros” apresentada pelo PT antes da eleição de Lula em 2002 tenha sido um instrumento de mudança na política do Partido. Mas foi ela que permitiu a eleição de Luís Inácio Lula da Silva e deixou aberto o caminho para a sua reeleição. Durante os quase oito anos de mandato ele se equilibrou sob dois eixos: o bolsa família e a elite financeira.
Com o bolsa família agregou milhões de famílias pobres ao mercado de consumo com uma renda mínima e, com isso, garantiu um eleitorado cativo com o qual espera contribuir para eleger a sua sucessora. Só que o bolsa família é política compensatória, que se aplica para minorar situações temporárias. É preciso ter porta de entrada e também porta de saída. Ou seja, as políticas de governo têm de criar condições para que essas pessoas sejam absorvidas pelo mercado e possam gerar a sua própria renda sem continuarem eternamente dependentes. Mas não é o que acontece. É nesse eixo que Lula mantém uma de suas pernas.
A elite financeira, por outro lado, nunca lucrou tanto como durante os dois mandatos de Lula. Os eventuais discursos do presidente contra os banqueiros são apenas uma forma de blindagem contra as críticas de favorecimento a essa elite. Pesquisem os balanços das grandes empresas e dos grandes bancos e verão que “nunca antes na história deste país” tiveram as suas contas tão abarrotadas. Esse é o outro eixo em que Lula mantém a outra perna.
Enquanto isso, sob os olhares de contemporização dessa elite empanturrada e o aplauso de famílias que merecem o que recebem, pelo estado de extrema pobreza, mas deveriam também ser preparadas para o mercado de trabalho mediante políticas consistentes, o PT foi-se aboletando da coisa pública, aparelhando o estado e impondo com sutileza o seu programa partidário, que nunca mudou. É óbvio que não se fala mais em revolução. A tática é outra. É usar a democracia para depois solapá-la.
A natureza autoritária do PT apareceu, por exemplo, na tentativa de criar o Conselho Federal de Jornalismo para veladamente impor a censura nos meios de comunicação. Ela fica patente no PLC 122/06, que, sob o argumento de proteger o movimento homossexual, usa-o como “inocente útil” (será?) para tentar restringir a liberdade de expressão. Suas garras totalitárias ficam bem explícitas no PNDH 3, decreto já assinado pelo presidente da república, onde pretende impor o controle social dos meios de comunicação (com o mesmo propósito já descrito acima), banir os símbolos religiosos dos locais públicos e legalizar o aborto, entre outros penduricalhos, acrescido agora pelo projeto de lei enviado ao Congresso Nacional pelo presidente Lula com a finalidade de punir os pais que disciplinam os filhos com algumas palmadas. O conjunto da obra significa, em última análise, retirar toda e qualquer liberdade, socializar a nação e impor-nos unilateralmente o controle social do estado. Tudo isso está no programa do partido, aprovado durante o seu 3® Congresso.
A eleição de Dilma só dará continuidade ao processo. Mas dirá alguém: em relação ao aborto, ela se comprometeu com “a manifestação da vida em todos os seus aspectos” por ocasião de sua fala aos líderes evangélicos capitaneados pelo bispo Manoel Ferreira. O Lula fez a mesma coisa nas eleições anteriores. Nem por isso a carruagem parou. “Mas o bispo fez com ela um acordo em que o tema fique restrito ao congresso”, dirá outro. Mas que vantagem há nisso, se todas as leis precisam tramitar por ali? É simplesmente um acordo para inglês ver, pois a pressão foi, é e continuará sendo pesada, mesmo no próximo mandato presidencial, para que não só o aborto, mas outras leis restritivas à liberdade venham a ser aprovadas no Congresso Nacional.
Por outro lado, Lula se alia ao que há de pior na política internacional. Faz jogo de cena, mas na América Latina os seus aliados preferenciais são Evo Morales (Bolívia), Rafael Correa (Equador), Hugo Chavez (Venezuela) e Fidel Castro. Em visita a Cuba, ficou contrariado quando lhe cobraram condenar o regime cubano pela morte, em razão de uma greve de fome, do preso político Orlando Zapata Tamayo. Pelo mundo afora é amigo de regimes totalitários e aplaude Ahmadinejad, que “deseja” a paz mundial desde que Israel seja destruído.
Isso para não falar da ligação do PT com as Farcs. Lembro-me que lia Olavo de Carvalho no Globo e gostava imensamente dos seus textos, mas achava estranho quando falava do Foro de São Paulo, da participação das Farcs e das forças mais representativas da esquerda na América Latina. Minha estranheza tinha sentido. Nenhum órgão de imprensa se referia ao assunto. Pesquisava os jornais, revistas e outros meios sem que houvesse sequer nenhuma menção. Parecia teoria conspiratória. De repente, Olavo de Carvalho desapareceu do Globo. Fui encontrá-lo no Mídia sem Máscara, que, por sinal, publicou neste dia 3 postagem de sua autoria sobre o tema (clique aqui). Mas a verdade, para encurtar a história, é que a grande imprensa não pôde mais esconder o fato. As Farcs fazem parte do Foro de São Paulo desde a sua fundação em 1990, com assento permanente, e tem ligações históricas com o PT. O pior é que todo mundo sabe que as Farcs se sustentam com o narcotráfico. Mas para evitar prejuízos eleitorais há uma tentativa oblíqua de fazer parecer que o PT nunca teve vínculos com esse grupo de guerrilha, que tinha negócios (ou ainda tem) até com Fernandinho Beira Mar.
Participei de um evento em Brasília no qual discursou o senador Magno Malta. Como o tema era o PNDH 3, lá pelas tantas ele afirmou que precisávamos perguntar a Dilma qual era a sua posição sobre o tema. Fiquei decepcionado. Tive a oportunidade de falar também na mesma ocasião, mas infelizmente o parlamentar já se retirara, como, infelizmente, costuma acontecer nessa arena. Comecei dizendo que não precisávamos fazer qualquer pergunta à então ministra, contradizendo o senador, já que o PNDH 3 tinha a sua chancela, pois saíra diretamente do forno da Casa Civil para receber o autógrafo do presidente. Ali já estava tudo quanto pensava, como também constava da primeira versão de seu programa de governo por ela rubricado e apresentado ao TSE.
Por que não voto em Dilma? Pelas razões que acabo de expor. Ela é a continuidade de Lula ou como o próprio a designou: o seu pseudônimo. Henrique Afonso (evangélico) e Luiz Bassuma (espírita) foram punidos pelo PT por serem contrários a legalização do aborto. Essa norma não mudou. Reconheço que a Dilma de hoje não é a mesma que fez parte de grupos terroristas. Há uma mudança em sua trajetória. Mas essa mudança é de forma, não de conteúdo. Agora, ao invés de fazer uso das armas, o instrumento é a própria democracia, como já mencionei. Dilma, sem dúvida, cumprirá o programa do PT. O ritmo é que poderá alterar-se de acordo com os ventos. Ora poderá ser rápido, se favoráveis. Ora lento, se contrários. Mas que a nau singra na direção do totalitarismo, se não houver mudanças de rumo, disso não há dúvida.
PS. Para trazer luz à discussão, sugiro o link abaixo de Reinaldo Azevedo:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/esmagados-pelo-esquerdismo-oficial-ou-ecos-do-totalitarismo/
Caro amigo,
Me chamo Jadson, li seu comentário, acredito que é preciso antes de avaliar alguém pessoalmente ou de ecoar opiniões é importante ver o que aconteceu no país. Sem se preocupar com os outros, por um momento, vamos voltar ao passado, mais precisamente a 16 anos atrás. O nosso país enfrentava instabilidade pura, não podíamos financiar nada, pois sem visão do que poderia acontecer, corríamos o risco de perder algo por causa de tal falta devisão que o governo oferecia. Acredito que não se lembra que o salário mínimo mal dava para comprar nem meia cesta básica, estou dizendo que hoje você pode fazer isso e sobrar ainda algum dinheiro, claro não dá para viver tão dignamente, mas apenas compare, depois emita opinião. Lembre então de como o antigo presidente que era de um partido (que para apagar uma história cruel teve que mudar de nome PFL - DEM), tratou os idosos de todo o país. Talvez não seja idoso, mas certamente conheça algum, ou até mesmo tenha familiares aposentados. è preciso votar não no partido, não em um candidato que ofereça ao país uma indenpendência. O presidente nos anos 90 fazia muitas visitas aos americanos, mas para pedir dinheiro, nós éramos tratados como pobres coitados, sem capacidade, sem condições de inteliência e muito menos com potencial para fazer crescer um país. Hoje nosso presidente vai para a ONU como convidado de honra, para falar à todas as nações do mundo. Hoje todos páram para ver o Brasil, que é forte. Faça um comparativo e reescreva sua opinião. Apenas uma pergunta, há quanto tempo se formou ? foi antes ou depois do ano de 2002. è bom ser um eletor que ajude o Brasil a crescer enão a ser uma sombra, como está sendo o antigo presidente dos anos 90. Não esqueça mas avalie o momento, fazendo um histórico agora no presente e daqui a 4 anos, caso o presidente do antigo PFL fique como sombra do Dr. José Serra.
Agradeço a atenção,
Jadson
Pastor, creio que o senhor foi muito infeliz publicando este texto....
O PT é o pior governo, salvo todos os demais que estiveram no poder (parafraseando Wiston Churchill)
Creio que o Jadson tem razão. Se nós nos esquecermos, ou melhor, rasgarmos a Bíblia, nos prostituirmos, roubarmos, adulterarmos ficará mais fácil engolir, e votar, na continuidade do governo mais corrupto da História do Brasil; e quem disse isso foi um ex-ministro do mesmo governo.
Vergonhoso vermos pessoas que se dizem cristãs votando em abortistas, legalistas do casamento entre pessoas do mesmo sexo...
Lamentável...
Ao pastor Geremias do Couto meus cumprimentos pela sua lucidez: um verdadeiro cristão.
VOTO ÉTICO
Em ano de eleições é fácil ver oportunistas infiltrados nos meios evangélicos na tentativa de subtrair dos menos avisados o direito sagrado de votarem observando os princípios cristãos e principalmente o principio democrático. Igreja e política são importantes, mas cada qual no seu lado, fazendo a sua parte. Infelizmente diante das distorções e dos descaminhos tomados pelos evangélicos hoje, o cristianismo está mergulhado numa sarjeta, numa latrina sem precedentes, a desmoralização da fé e dos princípios estabelecidos nas Escrituras fica evidente com o envolvimento maciço e imoral de igrejas, denominações, líderes e pseudo-evangélicos no meio mais sujo e mais imoral da vida, a “POLITICA”.
O pior é que ainda usam nomes como os de José ou de Davi para justificarem as suas investidas nas pocilgas políticas, como se vivêssemos no Antigo Testamento onde Deus usou homens para tentar dar uma direção para o seu povo. Obviamente que com o advento da “GRAÇA” estabelecida na cruz do calvário as coisas mudaram, isto para que de fato é cristão. Para quem não tem compromisso com as Escrituras as coisas anda na base do “VELE TUDO”, numa sociedade promiscua entre o Sagrado e o Profano, entre alho e bugalhos. É lamentável que a igreja tenha perdido o seu foco e voltado suas forças para parcerias adulteras com as coisas do mundo, desprezando os conselhos sagrados.
Este texto abaixo foi preparado pela Associação Evangélica Brasileira - AEVB - visando contribuir para uma maior conscientização no meio cristão, no sentido de que o “VOTO EVANGÉLICO” não seja manipulado, como tantas vezes têm acontecido ao longo dos anos. O povo evangélico rendeu-se aos encantos da “BESTA” conhecida como “POLÍTICA” sendo subserviente em tudo aos seus caprichos e aos seus encantos. A manipulação é evidente, os interesses são claros e não possuem nenhuma relação com aquilo que nos ensinou os nossos antepassados, os Apóstolos.
Estou divulgando este texto porque julgo oportuno, num momento eleitoral como o que vivemos em todos os Municípios do País, que a Igreja se porte nessa questão com o máximo de ética e decoro, coisas escassas no meio evangélico de hoje. Como poderemos pedir aos evangélicos ética e honestidade, se os líderes mesmos se envolvem com apadrinhamentos políticos e venda de votos em troca de favores? Como em tudo precisamos ser exemplo nessa questão.
Mas o que é ser exemplo? O nosso modelo, por questões das opções que fizemos em sermos servos de Deus, deve ser CRISTO, portanto se ele não se envolveu em política partidária em momento algum, obviamente que também devemos nos portar desta forma. Podemos fazer política pelo voto, usando como forma de escolha daqueles que nos representarão, mas em momento algum devemos nos deixar levar por afinidades, apadrinhamentos, irmandade ou algo semelhante. Crente é crente. Político é corrupto. Político é sujo, é desonesto, é oportunista, é traiçoeiro, é enganador, é mentiroso, é tudo de ruim que se possa pensar, e eu desafio a qualquer um a me provar o contrário.
O meu desejo, tanto dos autores do texto a seguir é ver os Pastores e líderes brasileiros evangélicos ensinando o povo a pensar e a decidir por si próprios na questão política, levando em conta propostas sérias que apontem para o bem comum. Precisamos acabar de vez com o "voto de cabresto", com os "currais eleitorais", como a velha idéia de que a Igreja deve eleger pessoas pensando nos seus próprios interesses. Um crente sincero jamais se daria ao capricho de se envolver com as mazelas da vida política, com absoluta certeza ele tem opções mais nobres para ajudar a sua comunidade do que se entregando aos desejos de siglas que sequer respeitam o nome de Deus.
Continua...
Continuação...
Os "Dez Mandamentos" do Voto Ético
I. O voto é intransferível e inegociável. Com ele o cristão expressa sua consciência como cidadão. Por isso, o voto precisa refletir a compreensão que o cristão tem de seu País, Estado e Município; Não de sua igreja, de sua denominação ou de sua família.
II. O cristão não deve violar a sua consciência política. Ele não deve negar sua maneira de ver a realidade social, mesmo que um líder da igreja tente conduzir o voto da comunidade numa outra direção. O voto não pode ser por indução ou por pressão, mas espontâneo e consciente.
III. Os Pastores e lideres têm a obrigação de orientar aos fieis sobre como votar com Ética e com discernimento. No entanto, devem evitar transformar o processo de elucidação política num projeto de manipulação e indução político-partidário. O púlpito é para pregar o “EVANGELHO” e não para comícios.
IV. Os lideres evangélicos devem ser lúcidos e DEMOCRÁTICOS. Portanto, melhor do que indicar em quem a comunidade deve votar é organizar debates multipartidários, nos quais os vários representantes de correntes políticas possam ser ouvidos sem preconceitos. A igreja não tem partido, tem cabeça, Cristo.
V. A diversidade social, econômica e ideológica que caracteriza a igreja evangélica no Brasil deve levar os Pastores a não tentar conduzir processos político-partidários dentro da igreja, sob pena de que, em assim fazendo, eles dividam a comunidade em diversos partidos. A unidade deve ser em torno da PALAVRA e não de ideologias políticas.
VI. Nenhum cristão deve se sentir obrigado a votar em um candidato pelo simples fato de ele se confessar cristão evangélico. Aliás, evangélico jamais se candidata seja para que cargo for nas pocilgas políticas. Antes disso, os evangélicos devem discernir se os candidatos são pessoas lúcidas e comprometidas com as causas de justiça e da verdade. E mais, é fundamental que o candidato queira se eleger para propósitos maiores do que apenas defender os interesses imediatos de um grupo ou de uma denominação evangélica. É obvio, infelizmente, que a igreja tem interesses que passam também pela dimensão política. Todavia, é mesquinho e pequeno demais pretender eleger alguém apenas para defender interesses restritos às causas temporais da igreja. Um político tem que ser, sobretudo, um homem de caráter na política e não apenas um "DESPACHANTE" de igrejas.
VII. Os fins não justificam os meios. Portanto, o eleitor cristão não deve jamais aceitar a desculpa de que um político evangélico votou de determinada maneira, apenas porque obteve a promessa de que, em fazendo assim, ele conseguira alguns benefícios para a igreja, sejam rádios, concessões de TV, imóveis, linhas de credito bancário ou outros "trocos", ainda que menores.
Quando a instância religiosa e a partidária não se distinguem o resultado nunca é bom. Transforma-se num adubo fecundo para o crescimento dos fundamentalismos e para a difusão de todo tipo de preconceito. A primeira vítima é o pluralismo. É o que se pode ver, por exemplo, em alguns países do Oriente em que a laicidade do Estado foi abandonada. Usar o púlpito religioso para defender candidatos ou partidos, em particular, mesmo que sejam padres, pastores ou rabinos, manipulando os respectivos rebanhos religiosos, é um retrocesso lamentável que deve ser rejeitado pela sociedade brasileira. O Brasil quer avançar, não retroceder a práticas de um passado obscuro.
Quem troca o seu voto por qualquer coisa do tipo emprego, telha, janela, ônibus, viagens, caminhão de areia ou similares é tão sujo e podre quanto quem compra o voto. Quem troca o voto seja por que coisa for é tão corrupto quanto o político que assim age. Quem vende ou negocia o seu voto e tão safado quanto que adota esta conduta, é tão moleque quanto o cidadão que compra o voto. Quem vende ou troca o seu voto é INCOMPETENTE... Em tudo... Inclusive na vida espiritual...
Carlos Roberto Martins de Souza
Sei que cada um tem direito de expressar sua opinião, mas com todo respeito, essa postagem é mais do mesmo, falando que o bolsa-família é pra angariar voto e blablablá. Nem vou me dar ao trabalho de discutir essa questão a respeito da qual todo mundo fala a mesma coisa. Só esquecem de dizer que estes programas de política compensatória são reconhecidos e premiados internacionalmente. Esse discurso é o velho discurso de classe média insatisfeita que sonha em consumir e consumir até não poder mais. Quê que esse pastor quer? FHC, Collor, Sarney?
Podem dizer o que quiser, mas os números atestam que o governo do PT foi um dos melhores que esse país conheceu na era presidencialista. Esse texto é o tipo de reclamação que não aponta alternativa, pobre de ideologia política. E a quem disser que o Lula teve sorte, devo lembrar que este mesmo governo enfrentou a maior crise econômica mundial desde 1929 que deixou países como Espanha no buraco. E, como disse Lula, foi marolinha mesmo.
Não sou petista, não sou lulista, acho que é a coisa mais fácil enumerar os erros do governo (quais deles não os tem aos montes?) mas um exame imparcial atesta tranquilamente que o Brasil sai com um legado inegável da Era Lula, um dos poucos governos que saem fortalecidos após um segundo mandato. E olha que eu nem falei do avanço do país no cenário internacional, das várias universidades públicas erguidas. Queria que esse pastor fizesse duas visitas à Universidade Federal do Rio de Janeiro, uma no governo FHC, entrega às baratas literalmente, com reitor imposto pelo presidente contra a vontade da comunidade (ele falou autoritarismo?) e uma agora onde encontrará um campus revitalizado regado de reformas e um canteiro de obras, uma delas faraônica inclusive. E os financiamentos a alunos de baixa-renda? E os financiamentos de pesquisa e bolsas para pós-graduação, indispensáveis para um desenvolvimento nacional consolidado? Além do que, aborto não é matéria de Executivo, mas sim do Legislativo, afinal, ele é que representa a vontade popular no tocante à elaboração das leis, cabendo ao Executivo, reconhecer essa vontade representada através da sanção ao texto apresentado por aquele poder.
Será que ele quer o entreguismo de volta?
Valia mais o silêncio do Pastor.
O governo do PT foi o mais corrupto?
Prezado, mostre algum dado, um índice sequer que respalde sua afirmação (algo mais que uma declaração de um dissidente).
Quem poderia sonhar com a PF dando batida em mansões e lojas de luxo. Quando em qualquer tempo isso foi visto?!
Agora, privatizar uma das maiores mineradoras do mundo num processo altamente contestável pelas vias legais, perseguir os direitos trabalhistas, taxar aposentados e chamá-los de vagabundos, aumento em mais de 300% da dívida pública, isso pode (aliás, a inflação acumulada no governo FHC foi de 80% contra 40,7% do governo Lula).
Entendo que alguém não goste do atual governo ou se ressinta do Lula ou coisa do gênero, mas daí se valer da Bíblia, do Cristianismo (se partirmos do ponto de vista dessas postagens, Cristo deveria se revoltar contra César que , além de se acreditar Deus e exigir adoração, era pederasta. Ou Deus se enganou em chamar os idólatras Nabucodonosor e Ciro de seus servos) para fundamentar a desqualificação, isso é perigoso e não coaduna com a Moderação tão decantada nos escritos Neo-Testamentários. Aliás, falo sem medo de errar que o expediente cristão não contempla a política partidária. Se alguém pensa contrariamente, que prove à luz do Novo Testamento, e de toda a Bíblia sem desvirtuá-la.
"Meu Reino não é deste mundo" por Jesus. Jo 9:36
No amor de Deus, Wagner.
Financial Times sobre Lula, eleito uma das 50 personalidades da década.
"Luiz Inácio Lula da Silva, próximo do fim do seu segundo mandato de quatro anos, é o presidente mais popular na história do Brasil. Seu charme pessoal e imenso conhecimento político contribui sem dúvida. Mas o que realmente faz os brasileiros amarem-no é a baixa inflação.
Quando era oposição, “Mr. Lula” criticou as políticas de combate à inflação de seu predecessor e falava de “herança maldita” que recebeu ao tomar posse. Mas foi hábil o suficiente para manter as políticas macroeconômicas sem alteração, enquanto expandia programas de transferência de renda baratos mas eficazes.
Sob sua supervisão, o Brasil finalmente começou a mostrar seu enorme potencial e muitos, incluindo o Fundo Monetário Internacional esperam que o Brasil seja a quinta maior economia do mundo antes de 2020, trazendo mudanças na ordem mundial."
Fonte:http://www.araujosam.net/2009/12/financial-times-inclui-lula-entre-os-50-nomes-da-decada/
Nossa Wagner vc fala tudo o que penso e um pouco mais, essa de desmerecer o presidente Lula, chega ser até "obsceno", uma forma suja de fazer politica, querendo promover alguem que diz "evangélico", mas ñ sei se tão competente para o cargo em questão. De uma coisa eu sei que o meu Nordeste esquecido até pelos próprios evangelicos ficou de cara nova com o nosso "Mister Lula".Deus abençoe.
A paz do Senhor !!!
Tenho uma curiosidade com vcs que são contra a Dilma:
Eu gostaria de saber o que vcs criticos do governo Lula (Dilma) farão se numa hipótese absurda e destrutiva o referido candidato José Serra,que nada mais é que uma versão 2010 do destruidor de sonhos que foi o então presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC),Por uma brincadeira de mal gosto como a que os paulistas fizeram elegendo com uma expressão tão grande de votos uma pessoa que nem sabe qual o atributo do cargo à que foi eleito for também eleito,porém , com uma grande diferença o José Serra tem a maldade que o palhaço não tem,e mostra isso nos momentos que tem para expressar suas idéias,no lugar de expressar-se só fala mal do adversário levantando até mentiras e com certeza isso não tem graça,se ele vencer isso vai significar para o Brasil uma parada total em tudo o que foi feito até hoje (e quer vcs aceitem ou não andamos para frente nestes oito anos ) e então implantar idéias novas e absurdas como salário minímo absurdo para nossa realidade, oferecendo aumentos para todo mundo,como se o povo fosse idiota para acreditar nisso e com estes atos instaurar novamente aquele desespero vivido nos dias ruins em que o brasil foi governado por FHC ,porisso,eu peço-lhes humildemente que não lembrem do meu email quando forem enviar estes absurdos,eu não sou contra as pessoas sou contra a regressão do nosso país.