Por Cristiano Santana
É impressionante como o nosso conceito sobre o pecado vai mudando com o passar do tempo. Quando me converti, tudo era pecado, evitava até tocar a roupa de pessoas "impuras", não via televisão, não ia à praia, não usava bermuda, etc. Tempos depois, essas coisas deixaram de ser pecaminosas para mim. Mas continuei a evitando certos tipos de músicas "não cristãs" (que hoje entendo serem mais cristãs do que muitas cantadas na igreja) e de ir ao cinema ou teatro. Abandonei essas restrições, mais ainda evitava participar de certos eventos, como confraternizações de fim de ano da empresa. Também evitava ler livros "perigosos" como os de ateus como Richard Dawkins, Bertrand Russel ou Jean Paul Sartre. Livrei-me dessas preocupações também.
E agora? O que restou da lista inicial de pecados? Certamente pouca coisa! Apostatei? NÃO. Na verdade o tempo me mostrou que existe um pecado fundamental por trás de todos os pecados, que é este:
Deixar de ter sede de Deus, de ansiar por sua presença e comunhão; abandonar completamente as práticas da oração, reflexão, leitura da Bíblia; deixar de amar verdadeiramente ao próximo.
Quando percebo diariamente que todo o meu ser clama diariamente por Deus e que não passo um dia sem refletir sobre o sacríficio de Cristo por mim, sobre o significado da existência e sobre como poderei aproveitar a vida da forma mais sábia possível, então percebo que ainda estou vivo e que sou filho de Deus.
creio que o único pecado que existe é o pecado de incredulidade.
A incredulidade é a razão pela qual hoje não somos o que
deveríamos ser. É por causa dela que um pobre homem ali fora é um pecador, assassino, adúltero e
e todo tipo de coisas desastrosas acontecem, é
por causa da incredulidade em Deus.
Se cremos, há apenas duas coisas;
ou você crê, ou não crê, ou uma ou outra. Se você crê, então as obras de justiça
seguirão ao crente. E, se você não crê, as obras de injustiça o seguirão.
Mentir, roubar, furtar, e assim por diante, são apenas atributos da incredulidade.
E, longanimidade, paciência, benignidade, misericórdia e assim por diante, são atributos
da crença em Deus, da fé em Deus.