Cristiano Santana - Uma visão do mundo

Evangelho social é “Marxismo em roupas Cristãs”, diz o Pastor Rick Warren

O pastor Rick Warren, autor de sucesso e ativista social, descreveu o evangelho social que é apoiado por muitas das principais igrejas como “Marxismo em roupas Cristãs.”

“Nós não precisamos de nos importar com a redenção, a cruz, o arrependimento. Tudo o que precisamos de fazer é recuperar as estruturas sociais da sociedade, e se fizermos melhor essas estruturas sociais o mundo tornar-se-á num lugar melhor,” explicou Warren descrevendo as crenças que estão por detrás daqueles que defendem o “evangelho social,” na sua entrevista com a Beliefnet.com, publicada na Segunda-feira.

“Realmente, em muitos aspectos, era apenas Marxismo em roupa Cristã,” criticou ele. “Estava em voga nessa altura, que se redimíssemos a sociedade, então o homem iria automaticamente melhorar. Não tratava do coração.”

Warren, reconhecido como um dos Cristãos mais socialmente ativos do mundo, não conteve as suas críticas àqueles que se dizem Cristãos, mas procuraram tornar o mundo um lugar melhor, incidindo sobre o corpo - as questões da pobreza, da doença, a justiça social e racial - e não a alma.

Mas ele também discordou com os seus homólogos – Cristãos que ignoram completamente o corpo e apenas cuidam da alma e da moralidade pessoal.

“Quem está certo? Bem, na minha opinião eles estão ambos certos,” concluiu Warren. “Parte do meu desejo enquanto líder é trazer de volta essas duas asas juntas. Acho que precisamos de ambas.

“Eu acho que é muito claro que Jesus cuidou não só do corpo mas também da alma. Ele preocupou-se não só com questões pessoais mas também sociais e acho que elas são ambas importantes, mas tem havido esta separação.”

Historicamente, os evangélicos foram líderes no que diz respeito a mudar a sociedade, salientou Warren. Os evangélicos estiveram na linha da frente na abolição da escravatura, com pastores liderando esse movimento. Foram também os evangélicos que estiveram na vanguarda reclamando o direito de voto das mulheres e protestando contra leis laborais infantis.

“Esse é o meu trabalho. Tenho de reavivar o que eu chamo de Evangelicalismo do século XIX,” disse Warren, notando que o Protestantismo se dividiu no século XX com os principais grupos Protestantes do lado do evangelho social, e evangélicos e fundamentalistas enfatizando a moralidade e a salvação.

O pastor evangélico realçou que os principais grupos têm “morrido,” lembrando que as principais denominações têm estado em declínio há 40 anos, enquanto os carismáticos e os evangélicos têm continuado a crescer.

“Há mais Muçulmanos na América do que Episcopalianos,” destacou Warren. “Há menos de 2 milhões deles (Episcopalianos).”

Para além do evangelho social, a entrevista de Warren com a Beliefnet também abrangeu temas como as opiniões negativas em relação ao Cristianismo, os problemas humanos e o plano de Deus, o casamento homossexual e o divórcio, e a política da administração Bush sobre tortura.

Fonte: Christian Today Portugal
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Contradições bíblicas: A promessa da terra feita por Deus a Israel era uma promessa condicional ou incondicional?

PROBLEMA: Quando Deus deu a Terra Prometida a Abraão (Gn 12-15), a Isaque (Gn 26) e a Jacó (Gn 46), não havia condições. Foi uma aliança incondicional ("eu os abençoarei"), sem condições (do tipo "se vocês fizerem isso e isso"), pelo que Deus jurou com toda a sua natureza imutável (cf. Hb 6:13-18). Entretanto, posteriormente, tanto Moisés (Dt 31:16-17) como Josué (23:16) falam que Deus tiraria Israel da terra se eles pecassem contra ele.

SOLUÇÃO: Há duas maneiras pelas quais os eruditos procuram responder a esta questão levantada pelos críticos: uma espiritual e outra literal.

Cumprimento Espiritual na Igreja. Alguns declaram que a promessa de Deus não se cumpre literalmente em Israel, mas sim na Israel espiritual, ou seja, na igreja. Apelam aos versículos que chamam os crentes de "Israel de Deus" (Gl 6:16) e "descendentes de Abraão" (Gl 3:29). 

Apontam para Romanos 11, que diz que Israel, como uma oliveira, teve seus ramos "quebrados" por causa de sua rejeição ao Messias (v. 17). Assim, embora o Israel literal tenha pecado, Deus não obstante manterá sua aliança com Abraão através dos crentes do NT, que incondicionalmente foram eleitos em Cristo (Ef 1:4).

Futuro Cumprimento Literal em Israel. Outros eruditos bíblicos consideram que as promessas feitas aos descendentes de Abraão quanto à possessão eterna daquela terra são de cumprimento literal, apontando para um futuro cumprimento, que se dará quando Cristo retornar à terra para reinar (cf. Mt 19:28; Ap 19-20). Em apoio a esta posição, observam-se os seguintes pontos:

Primeiro, as promessas de possessão da terra "para sempre" (veja (Gn 13:15) até hoje não se cumpriram.

Segundo, diferentemente da aliança feita com Moisés (Êx 19:1-8), esta foi uma aliança incondicional, baseada no caráter imutável de Deus (cf. Gl 3;18; Hb 6:17-18). Assim, Deus tem de cumpri-la literalmente, com o povo com o qual ela foi estabelecida, ou então Deus estaria quebrando sua promessa incondicional - e neste caso ele não seria Deus.

Terceiro, não é na igreja do NT que se cumpre a promessa de uma terra permanente feita a Israel (literalmente), nela se cumprem apenas as promessas de receber as bênçãos da salvação por meio da semente de Abraão, que é Jesus (cf. Gl 3:16, 29).

Quarto, o NT não poderia ser o cumprimento dessas promessas incondicionais feitas aos descendentes de Abraão, porque ele fala delas como sendo ainda para o futuro. Paulo não falou somente com respeito aos ramos da nação de Israel sendo quebrados, mas falou também de que eles serão "enxertados... de novo" e assim todo o Israel "será salvo" ( Rm 11:23, 26), Com efeito, o livro do Apocalipse fala de "cento e quarenta e quatro mil, de todas as tribos... de Israel" (Ap 7:4). Os que advogam esta posição observam também que a palavra "tribo" nunca é empregada com um sentido espiritual nas Escrituras.

Finalmente, as Escrituras fazem uma clara distinção entre as alianças incondicionais (por exemplo, a que foi feita com Abraão), e as que são condicionais (por exemplo, a lei de Moisés). 

Paulo disse aos gálatas com clareza: "Porque, se a herança provém de lei, já não decorre de promessa; mas foi pela promessa que Deus a concedeu gratuitamente a Abraão" (Gl 3:18). Em vista dessa interpretação literal, toda palavra de não-cumprimento de uma aliança refere-se à aliança condicional feita com Moisés (Êx 19), ou então é uma mera exortação, relacionada com a temporária demora do cumprimento da aliança feita com Abraão (Js 23:16)

Fonte:
MANUAL POPULAR de Dúvidas,Enigmas e "Contradições" da Bíblia
Norman Geisler - Thomas Howe



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R.R. SOARES E A INTERPRETAÇÃO BÍBLICA

Autor: Cristiano Santana

Num desses dias, quando me preparava para ir trabalhar, liguei a televisão no momento em que o missionário R. R. Soares estava respondendo perguntas dos telespectadores. Alguém perguntou o que é hermenêutica e ele respondeu, em linhas gerais - não me recordo bem -  que é a arte e a técnica da interpretação de textos.  Mas o que me chamou a atenção foi o fato de o missionário ter dito que "não existe técnica para entender a Bíblia, pois quem dá a interpretação é o Espírito Santo".  Não concordo com essa afirmação e vou expor os motivos:

1- Sem a utilização de algumas técnicas fica impossível entender o significado de algumas passagens bíblicas. Além de estarmos afastados dos autores bíblicos originais pelo tempo, ainda há a diferença de idioma, de cultura, de costumes e de lugar. Quem lê a parábola das 10 virgens, por exemplo, sem conhecer os detalhes da cerimônia de casamento daquela época, corre o risco de pensar que o noivo casa-se com todas elas. É preciso conhecer um pouco das leis existentes na época de Abraão para poder compreender que foi perfeitamente natural a utilização da escrava Hagar para suscitar descendência a esse patriarca, já que Sara não conseguia engravidar.  Para entendermos perfeitamente um texto bíblico é preciso aplicar a interpretações léxico-sintática, contextual, histórico-cultural, teológica etc. Quem estiver esperando que o Espírito Santo vai revelar esses detalhes está completamente enganado. Esse trabalho de pesquisa deve ser nosso.

2- Se é exclusivamente o Espírito Santo quem nos revela o sentido do texto bíblico não há critério objetivo para se decidir qual é realmente a interpretação correta.  Qualquer um, sob a alegação de que recebeu uma revelação divina, poderá dizer que a sua compreensão da Bíblia é a correta. O critério da verdade passaria a ser puramente subjetivo. Como convencer a alguém de que se equivocou na sua interpretação, nesse caso? Que instrumentos utilizaríamos para identificarmos as heresias? Tem de haver um crivo que é exatamente a aplicação sadia da hermêutica bíblica. É por causa dessa visão do missionário, tão difundida no meio evangélico, que estamos presenciando o surgimento de movimentos bizarros nas igrejas de nosso país. Cada um cria em sua mente loucas fantasias e as insere na Igreja que as aceita sem contestações, pensando ter fundamento bíblico.

3- A afirmação de que é o Espírito Santo quem ensina o sentido do texto bíblico não deixa de ser um retrocesso que nos remete à doutrina do magistério da Igreja Católica, segundo o qual encargo de interpretar autenticamente a Palavra de Deus, escrita ou transmitida, foi confiado exclusivamente ao Magistério vivo da Igreja, ao Papa e aos Bispos em comunhão com ele, cuja autoridade é exercida em nome de Jesus Cristo.  Segundo essa doutrina devemos nos submeter a interpretação que o alto escalão hierárquico da Igreja Católica aplica à Bíblia sagrada a qual seria superior em autoridade à nossa interpretação privada. Isso significa dizer que não são todas as pessoas que tem a capacidade de entender plenamente a Bíblia, somente aquelas dotadas de um inspiração especial dada por Deus. É comum vermos em nossas Igrejas "crentes espirituais" que se acham portadores dessa autoridade interpretativa os quais se acham no direito de desprezar as interpretações bíblicas daqueles que eles consideram carnais. Irônicamente são esses crentes gnósticos os maiores responsáveis pelo surgimento de modismos irracionais no seio da Igreja.

4- Interpretações errôneas da Bíblia são devidas muito mais a pressupostos do que propriamente à utilização incorreta de técnicas de interpretação. Pressuposto é aquilo que se supõe de antemão. Nesse sentido podemos dizer que se nos aproximarmos a Bíblia já condicionados por pressupostos, crenças ou qualquer tipo de visão ou filosofia, provavelmente iremos interpretar o texto bíblico de acordo com o nosso condicionamento. Um espírita lerá a Bíblia procurando base para o espiritismo, o ateu procurará contradições, o predestinista procurará textos que apoiam a predestinação, o outro, textos que apoiam o livre-arbítrio, e assim por diante.  Seria muito bom se nos despíssemos desses pressupostos antes de sentarmos para ler as Sagradas Escrituras. Creio que o primeiro trabalho seria aplicar sobre o texto bíblico todas as técnicas de interpretação que se aplicam a qualquer obra literária (história, poesia, etc.). Só depois deveria haver o esforço de extrair as aplicações espirituais do significado obtido.

5- A pergunta que surge, finalmente é esta: qual é então o papel do Espírito Santo na interpretação bíblica? Gostei muito da explicação do irmão Misael Batista do Nascimento:

Quando falamos de interpretação, o Espírito Santo não concede nova revelação, e sim iluminação. Não há nova verdade a ser acrescentada sobre o texto bíblico. Há nova iluminação, ou seja, são-nos mostrados novos aspectos da verdade que são relevantes para a nossa situação atual. A verdade é apenas uma. As aplicações dessa verdade é que são diversas. Somos incumbidos de entender a verdade e, sob a unção do Espírito de Cristo aplicá-la. Não fomos chamados para descobrir novas coisas, mas para ensinar as velhas e maravilhosas verdades de forma nova, pois elas são sempre necessárias em nossa geração.
 http://www.monergismo.com/textos/hermeneuticas/hermeneutica_misael.htm


Essas aplicações da verdade são muitos mais fáceis de serem obtidas por alguém que já vivencia a realidade do texto bíblico do que por alguém que ainda não a experimentou.  Por exemplo, quem já experimentou o novo nascimento obterá aplicações muito mais profundas de textos como João 3:3 do que aquele que ainda não foi transformado em filho de Deus.  O primeiro já lerá o texto estando inserido nas consequências práticas de seu significado ao passo que o segundo será como aquele que lê sobre a sensação que um paraquedista sente quando pula de um avião sem nunca ter feito o mesmo.

O missionário R. R. Soares deveria ter um pouco de discernimento antes de falar essas coisas na televisão.  Se é uma opinião particular dele, tudo bem; não sou contra. Entretanto ele deveria ser estar ciente da repercussão do que fala e do poder de influência que tem. Tais declarações só afundam ainda mais os cristãos no misticismo e na alienação.
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RETORNANDO

Queridos irmãos

Peço desculpas pelo período relativamente longo sem escrever.  As várias tarefas em meu trabalho não me permitiram dar continuidade às minhas idéias.

A partir de amanhã pretendo retornar às minhas atividades neste blog.

Fiquem com Deus

Cristiano
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MILAGRES COMO MEIO E NÃO COMO FIM

Cometemos um grande erro quando passamos a considerar os milagres como um fim em si. 

Na verdade os milagres externos são um meio, isto é, têm um papel secundário:

1) Os milagres funcionam como autenticadores da mensagem bíblica.

2) A instrução bíblica voltada para o crescimento espiritual do homem tem a precedência, sendo superior em importância, quando comparada à realização de milagres.

Quanto ao primeiro ponto podemos escolher como exemplo a autoridade que Deus concedeu a Moisés para realizar milagres diante de Faraó. Todos os prodígios realizados por ele provaram ao povo de Israel que  Deus o tinha enviado de fato e também foram essenciais para lançar o terror sobre Faráo, possibilitando, assim, a saída do Egito.

Contudo, no próprio Pentateuco, ficou evidente que a realização de milagres não tinha o poder absoluto de causar um comportamento obediente no povo de Deus. Basta lembramos que, pouco depois da travessia pelo Mar Vermelho, o povo já tinha saudade dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres e das cebolas (Nm. 11:5), despertando a ira de Deus.

Mais à frente, Moisés alertou claramente sobre a insuficiência dos milagres como selo autêntico da verdade:

Quando profeta ou sonhador se levantar no meio de ti e te anunciar um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio de que te houver falado, e disser: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los, não ouvirás as palavras desse profeta ou sonhador; porquanto o SENHOR, vosso Deus, vos prova, para saber se amais o SENHOR, vosso Deus, de todo o vosso coração e de toda a vossa alma. (Deuteronômio 13:1,2)

Vê-se que Moisés reconheceu a possibilidade de realização de milagres através de homens iníquos.  A única pedra de toque da verdade, capaz de aferir origem da mensagem profética, deveria ser a infalível Palavra de Deus.

Paulo ratifica esse pensamento, dizendo: "Ora, o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais, e prodígios da mentira" (2 Tess 2:9). Enfatiza-se, portanto, a supremacia da Palavra de Deus como padrão da verdade. 

A pergunta se faz é a seguinte: será que todos os milagres que se realizam em eventos evangélicos, atualmente, são todos de procedência divina? Ou será que o inimigo já não está trabalhando com sinais de engano dentro da casa de Deus?

É triste constatar que, em muitas igrejas evangélicas, o anúncio da visita de um grande milagreiro é garantia certa de um templo superlotado. Os crentes não percebem que eles têm, em si mesmos, todos os recursos para se aproximar de Deus, por conta própria, e assim ter experiências pessoais, sem o intermédio de qualquer outra pessoa. Eles não entendem que, se quiserem, podem ter uma relação íntima com Deus, mais profunda do que a do suposto milagreiro. Mas são preguiçosos e querem a benção divina já mastigada em suas mãos. 

Quanto ao segundo ponto a Bíblia também deixa patente que o desejo de Deus é muito mais que o seu povo cresça na graça e no conhecimento do que se extasie assistindo a espetáculos miraculosos, vivendo em função deles. Não se nega aqui a importância dos milagres. Cada cristão convertido tem uma história de milagres para contar, que contribuíram efetivamente para suas conversões. O cristão maduro, porém, passa a ter ciência de que nada é impossível para Deus e que ele é capaz de realizar prodígios inimagináveis, até fazer sumir e reaparecer o Universo sem que a humanidade perceba. O propósito passa a ser desenvolver a mente de cristã, adquirir aquela espiritualidade que só é possível através de anos de experiências práticas, de oração e de leitura da palavra de Deus. 

O próprio Jesus colocava o ensino à frente da realização de milagres:

Ele, porém, lhes disse: É necessário que eu anuncie o evangelho do reino de Deus também às outras cidades, pois para isso é que fui enviado (Lucas 4:43)

E percorria Jesus todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades (Mateus 9:35)

Ora, tendo acabado Jesus de dar estas instruções a seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles. Mt. 11:1

Passava Jesus por cidades e aldeias, ensinando e caminhando para Jerusalém (Lucas 13:22)

Depois que o Senhor livrava as pessoas de seus males espirituais e físicos, Ele não perdia a oportunidade: ensinava a multidão que se aglomerava ao seu redor. Lembremos do sermão da montanha, das horas em que Jesus pregou em barquinho à beira do mar da Galiléia, dos ensinos nas sinagogas, dos debates com fariseus e saduceus. É mais do que evidente que o Senhor priozava o anúncio do Reino de Deus. Há momentos em que Ele proíbe àqueles que foram curados a revelação do milagre a outras pessoas. Jesus ocultava os seus milagres, mas revelava em alta voz e ao sol do dia toda a verdade de Deus. Isso ele não parava de fazer um só momento. Ele também deixou de realizar milagres quando provocado, pois sabia que milagres não quebram, necessariamente, corações duros.

Paulo, acompanhando o Espírito de Cristo, pronunciou um alerta a Timóteo que tem plena aplicabilidade na Igreja hodierna:

"Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios,Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios,pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência" (I Timóteo 4:1,2)    

"Até à minha chegada, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino" (I Timóteo 4:13)

Somente o cristão fundamento na Palavra de Deus será imune aos ventos de doutrina que se multiplicam, exponencialmente, a cada dia. Quanto termina um modismo, surge outro, e assim por diante.

Qualquer cristão conhece inúmeras pessoas que já experimentam o milagre de Deus mas depois se desviaram. E por que se desviaram? Porque não tinham raízes em si mesmas, não viviam o cristianismo em profundidade, através de meditação na Palavra de Deus e da oração. Certamente, muitos que foram curados por Jesus depois foram para o inferno, visto que o milagre realizado não significava acesso garantido ao céu. 

Que o milagre seja desejado, afinal de contas, o próprio fato de se viver em novidade de vida é um milagre, mas coloquemos os milagres em seu lugar devido, funcionando como experiências enriquecedoras que nos inspire, acima de tudo, a buscar mais ao Senhor em oração, a ler a Sua Palavra e a viver em santidade. Não como fim, mas como meio.
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Como se forma um verdadeiro filho de Deus - Mateus 28:19

Como alguns comentários que tenho postado em blogs de alguns irmãos têm resultado um pouco extensos, achei adequado também reproduzi-los em meu blog.  O comentário que segue eu postei no blog do pastor Ciro Zibordi: http://cirozibordi.blogspot.com/.

"Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo"

De fato observamos nesse versículo três núcleos que se encadeiam intimimamente e que praticamente indicam as fases de formação de um verdadeiro filho de Deus: Trindade, batismo, discípulo.

Para que alguém se torne discípulo é essencial que tenha passado pela experiência do novo nascimento a qual só é possível mediante o processo de regeneração, efetuado pelo Espírito Santo. Mas a regeneração deve ser precedida do arrependimento que só se realiza quando o homem reconhece que "Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". Vê-se que nesse processo todas as pessoas da Trindade são necessariamente envolvidas. Não há verdadeiro discípulo que não tenha tido esse contato espiritual com o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

No batismo o crente declara publicamente que é nova criatura. A imersão nas águas simboliza o sepultamento do velho homem e o ressurgimento do novo, criado em justiça por Deus para as boas obras. A rejeição de prática do batismo só reforça a tese de que a conversão está sendo substituída pela "adesão". Neste caso só se evita a inutilidade do batismo para pessoas que não sabem o que é nascer de novo. Se alguém rejeita o batismo é porque, implicitamente, já não acredita no milagre do novo nascimento. O Didaquê um escrito do primeiro século D.C. nos mostra como a Igreja primitiva se preocupava com o discipulado antes do batismo. Já neste documento encontramos orientações para batismo em imersão e a utilização da fórmula trinitária durante o ato.

O Discipulado não termina no batismo. Há ainda um caminho a perfazer até que o cristão, assim como o filho da águia, possa sentir-se capaz de voar sozinho. É preciso ter um conhecimento mais aprofundado de doutrinas básicas da Bíblia Sagrada tais como a doutrina  de Deus, da santificação, do pecado, etc.

Infelizmente, muitos estão pousando de pára-quedas dentro das igrejas. São como soldados enviados à guerra sem nenhum treinamento. Chegam e já vão integrando departamentos, assumindo responsabilidades. Não se deve estranhar que muitos deles, após um estágio inicial de euforia e entusiasmo, abandonem as fileiras do exército de Cristo, a sua Igreja. É preciso evitar esse "choque térmico" espiritual. O crescimento é gradativo e a assunção de responsabilidades também. Deve ser ministrado aos novos discípulos o leite espiritual e, só depois de amadurecem suficientemente, o alimento sólido.
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O cristão e o sentimento de vingança


AUTOR: CRISTIANO SANTANA

Deuteronômio 32:35:  A mim me pertence a vingança, a retribuição, a seu tempo, quando resvalar o seu pé; porque o dia da sua calamidade está próximo, e o seu destino se apressa em chegar. 

Levitico 19:18 Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR

Mateus 5:43-44  Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo.  Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem;

Mateus 5:38-40:  38 Ouvistes que foi dito: Olho por olho, dente por dente.  39 Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra;  40 e, ao que quer demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa. 

Romanos 12:19-21:  19 não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira; porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor.  20 Pelo contrário, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas vivas sobre a sua cabeça.  21 Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem. 


Realmente é um equívoco afirmar que Deus fomenta a retaliação.

O princípio de que não devemos fazer justiça com as próprias mãos realmente permeia todas as Escrituras. A única exceção aparente  é a figura do vingador de sangue, mas deve-se salientar que até esse vingador sofria as limitações da lei civil mosaica que instituiu cidades de refúgio para aqueles que tinham cometido homicídio acidental, involuntário, equivalente ao que a lei penal chama hoje de homicídio culposo. O olho por olho não era para ser praticado por qualquer um, mas só depois de um processo judicial.

Entretanto, é evidente que o homem, por sua própria natureza, tem manifestado forte oposição a esse princípio que proíbe a vingança. Isso pode ser constatado na literatura, na história, no cinema, na Bíblia,  no sistema judicial americano e, atualmente, no próprio contexto evangélico.

Literatura: Um dos casos clássicos é o de Aquiles. Ele se vingou de uma forma terrível quando seu primo, Pátroclo, que havia se disfarçado com as suas vestes, fingiu ser ele, e foi morto pela lança de Heitor, bravo herói troiano. No embate entre Aquiles e Heitor, o grego se saiu melhor e matou o príncipe de Tróia, arrastando por volta da cidade por tres vezes, amarrado a seu carro. A vingança é um tema constante na literatura. 

Outro forte exemplo do uso dessa temática é o romance "O Conde de Monte Cristo" (The Count of Monte Cristo) é a clássica história de Alexandre Dumas sobre um jovem inocente que errôneamente, mas deliberadamente, é preso, e de sua brilhante estratégia para se vingar daqueles que o traíram.  O jovem e destemido marinheiro Edmond Dantes é um rapaz honesto e sincero, cuja vida pacífica e planos de se casar com a linda Mercedes são abruptamente destruídos quando Fernand, seu melhor amigo, que deseja Mercedes para ele, o trai. Com uma sentença fraudulenta para cumprir na infame prisão da ilha do Castelo de If, Edmond se vê aprisionado em um pesadelo que dura 13 anos.

Assombrado pelo curso que tomou sua vida, com o passar do tempo ele abandona tudo que sempre acreditou sobre o que é certo e errado, e se consume por pensamentos de vingança contra aqueles que o traíram. Com a ajuda de outro preso, Dantes planeja e é bem-sucedido em sua missão de escapar da prisão e se transforma no misterioso e riquíssimo Conde de Monte Cristo.

Com uma astúcia cruel, ele se envolve com a nobreza francesa e sistematicamente destrói os homens que o manipularam e o aprisionaram.

Cinema: Quem já viu Kill Bill, por exemplo, tem de se controlar para não sentir na boca o gosto da vingança. O filme nos traz uma mulher que busca vingar-se de um grupo de pessoas, marcando-as em uma lista e matando um por um. É uma obra que nos seduz e tenta fazer emergir em nós um sentimento de aprovação em relação aos assassinatos cometido por Beatrix Kidd (Uma Thurman).

História: O conflito secular entre os árabes e israelenses é um exemplo impressionante. Quando parece estar tudo em paz ocorre um ataque de um dos lados e esse, por sua vez, desencadeia um ciclo de retaliações recíprocas que demora a ser controlado.

Justiça Norte-Americana: Algo curioso é o fato de os Estados Unidos permitirem que parentes assistam à execução de criminosos que mataram seus entes queridos. Por que eles têm de assistir? Fica claro aqui a intenção do Estado de alimentar o sentimento de vingança.  Os juízes e políticos daquele país deveriam consultar a Biblia, tão utilizada em juramentos,  verificando assim, que isso não é biblicamente aceitável.

Bíblia: Um dos mais marcantes casos de vingança na Bíblia é aquele que envolveu a violação de Diná. Quando Diná tinha cerca de seis anos de idade, Jacó passou a habitar em Canaã, na cidade de Sucote. Diná havia nascido em Harã, quando seu pai ali morava. (Génesis 31:41) Perto do acampamento de Jacó e sua família ficava a cidade de Siquém. Era para lá que Diná se dirigia frequentemente para visitar as moças cananéias locais, que não partilhavam dos costumes religiosos dos descendentes de Abraão. Durante uma dessas visitas regulares, Siquém, filho de Hamor, o maioral, violou Diná. Siquém apaixonou-se por Diná e esta ficou em casa dele até que Simeão e Levi decidiram vingar sua irmã. Com um plano ardiloso, eles convenceram os homens de Siquém a efetuarem a circuncisão em troca da mão de Diná em casamento. Daí, enquanto os habitantes da cidade ainda estavam em convalescença, os dois irmãos atacaram a cidade e mataram todos os homens, incluindo Hamor e Siquém. Deve-se atender, aqui, ao princípio exegético que diz que o fato de uma determinação ação humana ter sido registrada nas Escrituras não implica, necessariamente, que Deus a tenha aprovado.

Evangélicos: Percebo que grande parte dos evangélicos, atualmente, rejeita o princípio da não retaliação, se não explícitamente, pelo menos tacitamente. Fico assombrado quando em um determinado culto ouço testemunhos de "irmãos" se vangloriando de que Deus matou com um câncer um determinado inimigo que o perseguia. Percebo o júbilo na face deles enquanto contam o caso. Esquecem o exemplo de Davi que lamentou profundamente quando soube da morte de Saul, seu inimigo mortal. Esquecem do mandamento que diz: "se o teu inimigo tiver fome dá-lhe de comer, se tive sede dá-lhe de beber". Esquecem que devemos abençoar e não maldizer aos nossos inimigos. Um dos motivos que me leva a acreditar que Cristo realmente existiu é que ninguém poderia inventá-lo pelo fato de seus ensinamentos se oporem completamente à natureza humana, que é inerentemente vingativa. 

Infelizmente, o ensinamento sobre deixar a vingança para Deus - seja por ato próprio dele ou através do ajuizamento de uma ação judicial competente - é considerado uma piada de mau gosto pela maioria das pessoas, incluíndo muitos cristãos. Mais essa forte contradição entre o conceito divino e o humano é uma forte evidência, acompanhando Otto Borchert, de que o mandamento que está nas Escrituras é de origem celestial.
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