Por Cristiano Santana
Estou lendo atualmente a célebre tese de doutorado do sociólogo evangélico Paul Freston, apresentada, em 1993, ao Departamento de Ciências Sociais do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas, cujo título é "Protestantes e Política no Brasil: Da Constituinte ao Impeachment."
Na verdade essa tese é um livro extenso de 308 páginas. Para quem quer se aprofundar no estudo da história do protestantismo brasileiro é uma excelente obra.
Segue abaixo alguns trechos que ele escreve sobre a Assembléia de Deus:
"A nacionalização ocorreu quando a igreja ainda era muito nortista/nordestina, o que contribuiu para sedimentar uma característica que subsiste até hoje. Na sala de espera do gabinente pastoral da Igreja de São Cristóvão, Rio de Janeiro, há retratos de todos os pastores-presidentes da igreja desde a fundação. Até certo momento, as fisionomias são nórdicas; depois, são típicas do Norte e Nordeste brasileiros. Uma proporção alta da cúpula nacional é de nordestinos, geralmente de origem rural. A mentalidade da AD carrega as marcas dessa dupla origem: da experiência sueca das primeiras décadas do século, de marginalização cultural; e da sociedade patriarcal e pré-industrial do Norte/Nordeste dos anos 30 a 60."
"A influência americana se faz sentir principalmente na educação teológica. Os suecos admitiam apenas o modelo de Pethrus, de escolas bíblicas de poucas semanas. Acima de tudo, resistiam à vinculação do pastorado com a formação teológica. A tentativa de um americano de implantar um seminário em 1948 naufragou na resistência de suecos e brasileiros" (Brenda 1984:119).
"O sistema de governo da AD é oligárquico (governado por poucas pessoas) e caudilhesco (aspecto militar) . Surgiu para facilitar o controle pelos missionários e foi reforçado pelo coronelismo nordestino. A AD, na realidade, é uma complexa teia de redes compostas de igrejas-mães e igrejas e congregações dependentes. Cada rede não habita necessariamente uma área geográfica contígua, o que dá margem a controvérsias sobre "invasão de campo". O pastor-presidente da rede é, efetivamente, um bispo, com grande concentração de poder. É escolhido por voto unânime do "ministério", um corpo composto de pastores, evangelistas e presbíteros. "Embora aconselhado pelo ministério, o pastor-presidente permanece a fonte última de autoridade em tudo... assim como o patrão da sociedade tradicional que, mesmo cercado de conselheiros, maneja sozinho o poder" (Hoffnagel 1978:78).
"A Convenção Geral, órgão máximo da denominação, na realidade é um centro fraco. Há 47 convenções estaduais e ministérios filiados (muitos Estados tem mais de uma' convenção, devido a desentendimentos históricos). A Convenção Geral não tem poderes para demitir ou nomear pastores, nem poder legal sobre as convenções estaduais. Isso a deixa exposta financeiramente".
"Tradicionalmente, um homem chega a ser pastor vencendo uma série de estágios de aprendizado: auxiliar, diácono, presbítero, evangelista, pastor. Embora haja elementos clericais no sistema (ritos reservados aos pastores), não há abismo entre clero e laicato. O pastor é apenas aquele que chegou ao topo da escada, mas não se distancia do membro comum por uma formação especializada. A escada de aprendizado é forte meio de controle social nas mãos dos pastores-presidentes. A subida costuma ser lenta. Os pastorados geralmente são curtos até chegar a pastor-presidente; estes ficam 20 ou 30 anos. Não é difícil imaginar o estilo de atuação nesses casos: a familiaridade patriarcal com os mínimos detalhes; a organização burocrática antiquada, pois a modernização levaria a uma perda de controle; o formalismo no trato".
"Esse modelo, que deixa espaço para iniciativa leiga na expansão mas não no governo da igreja, produz as tensões típicas do caudilhismo, como as cartas anônimas contra os caciques, as acusações de gerontocracia, e os cismas. É um modelo cada vez mais fora de sintonia com a moderna sociedade urbana. Há sinais de esvaziamento, e a renovação parece lenta demais para impedir que a AD entre numa fase conturbada."
"O modelo caudilhista é desafiado cada vez mais por alguns pastores jovens que são produtos, não da escada de aprendizado prático, mas da rota alternativa de uma formação teológica em seminário, levando ao pastorado com vinte e poucos anos de idade. O primeiro seminário é de 1959, fundado contra muita oposição. Hoje, há uns 50 institutos bíblicos, inclusive quatro seminários internos. Em 1978, a Convenção Geral instituiu a obrigatoriedade (não retroativa) de curso bíblico para o pastorado. Houve, então, uma proliferação de institutos bíblicos, para impedir que os seminários internos ditassem o futuro da igreja".
"Se a educação teológica já foi aceita em tese, os efeitos ainda não se fizeram sentir em larga escala. Para os formados dos seminários, não há garantia de emprego na igreja. Se esta via se tornasse mais aceita, teria unv efeito sobre a postura política da AD, pois incentivaria o surgimento de um clero jovem e crítico com uma teologia política mais sofisticada. Segundo um seminarista, a maioria dos estudantes teria votado em Lula para presidente, apesar da campanha que a cúpula fez contra ele".
"A AD, atualmente, enfrenta crises de vários tipos, resultantes do seu modelo, da ascensão social e da concorrência com novos grupos pentecostais".
"A AD é a igreja que mais cultiva o que Weber chama de "intelectualismo pequeno-burguês", na tradição dos judeus, puritanos e intelectuais proletários socialistas e anarquistas (1974:404-406). A produção literária do pentecostalismo brasileiro deve ser bem maior do que a de outros segmentos da mesma classe. De uns 170 títulos no catálogo da CPAD, 140 são de autores nacionais".
"A AD tem passado por um processo de ascensão social. Há preocupação com a respeitabilidade social e êxito educacional e profissional. A AD quer se distanciar de grupos como a Universal do Reino de Deus. Os cultos se tornam mais comedidos, principalmente nas igrejas-sedes para onde gravitam as pessoas em ascensão e onde os membros humildes das congregações de bairro já não se sentem à vontade. As características da igreja que se consideravam virtudes no passado (inclusive o apoliticismo), já são vistas por outra ótica. Exemplifica-se o paradoxo da seita conversionisía: tendo prometido mobilidade social para seus fiéis depois da morte, acaba providenciando-a nesta vida (Wilson 1970:236). Aí, a própria seita muda. Os membros bem-sucedidos ou deixam-na ou a remodelam segundo sua nova posição social (Hill 1973:65). O desejo de respeitabilidade, anátema para os fundadores, agora justifica-se estrategicamente: o pobre se entrega mais a Deus quando vê o rico se entregando" (Brandão 1986:262)
"Um dos sinais da passagem para "igreja erudita" é a preocupação com a história (Ibid:213). Até 1980 havia somente uma história da AD (Conde 1960). Depois, publica-se uma série de histórias e biografias, movidas "pela necessidade de conhecermos nossa história... [e inclui-la] nos currículos" (Vasconcelos 1983:7).
"Outro sinal de institucionalização e que tem influência direta sobre o esforço político pós-1986 é a re-estruturação da Convenção Geral em moldes mais burocráticos em 1979, o que permitiu que se encorajasse as convenções estaduais, muitas das quais tinham existência precária, a fazerem o mesmo. Essa maior burocratização foi, provavelmente, indispensável para o sucesso das candidaturas coordenadas à Constituinte."
"Hoje, a AD parece uma enorme banheira com profundas rachaduras e água saindo de cima pelo "ladrão". Ficou muito diversificada socialmente para continuar como estava, mas hesita entre opções contraditórias. Já tem todas as classes, desde empresários de porte razoável até mendigos. Há uma tensão entre o desejo de aderir explicitamente a valores burgueses, e a tradição assembleiana de um certo populismo religioso que gloria-se na escolha dos humildes por parte de Deus. Mas a nova geração de homens de negócios rejeita não só os elementos disfuncionais do moralismo restritivo mas também a tendência de idealizar teologicamente a pessoa "humilde". Isso causa uma perda de atratividade "em baixo".
Estou lendo atualmente a célebre tese de doutorado do sociólogo evangélico Paul Freston, apresentada, em 1993, ao Departamento de Ciências Sociais do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas, cujo título é "Protestantes e Política no Brasil: Da Constituinte ao Impeachment."
Na verdade essa tese é um livro extenso de 308 páginas. Para quem quer se aprofundar no estudo da história do protestantismo brasileiro é uma excelente obra.
Segue abaixo alguns trechos que ele escreve sobre a Assembléia de Deus:
"A nacionalização ocorreu quando a igreja ainda era muito nortista/nordestina, o que contribuiu para sedimentar uma característica que subsiste até hoje. Na sala de espera do gabinente pastoral da Igreja de São Cristóvão, Rio de Janeiro, há retratos de todos os pastores-presidentes da igreja desde a fundação. Até certo momento, as fisionomias são nórdicas; depois, são típicas do Norte e Nordeste brasileiros. Uma proporção alta da cúpula nacional é de nordestinos, geralmente de origem rural. A mentalidade da AD carrega as marcas dessa dupla origem: da experiência sueca das primeiras décadas do século, de marginalização cultural; e da sociedade patriarcal e pré-industrial do Norte/Nordeste dos anos 30 a 60."
"A influência americana se faz sentir principalmente na educação teológica. Os suecos admitiam apenas o modelo de Pethrus, de escolas bíblicas de poucas semanas. Acima de tudo, resistiam à vinculação do pastorado com a formação teológica. A tentativa de um americano de implantar um seminário em 1948 naufragou na resistência de suecos e brasileiros" (Brenda 1984:119).
"O sistema de governo da AD é oligárquico (governado por poucas pessoas) e caudilhesco (aspecto militar) . Surgiu para facilitar o controle pelos missionários e foi reforçado pelo coronelismo nordestino. A AD, na realidade, é uma complexa teia de redes compostas de igrejas-mães e igrejas e congregações dependentes. Cada rede não habita necessariamente uma área geográfica contígua, o que dá margem a controvérsias sobre "invasão de campo". O pastor-presidente da rede é, efetivamente, um bispo, com grande concentração de poder. É escolhido por voto unânime do "ministério", um corpo composto de pastores, evangelistas e presbíteros. "Embora aconselhado pelo ministério, o pastor-presidente permanece a fonte última de autoridade em tudo... assim como o patrão da sociedade tradicional que, mesmo cercado de conselheiros, maneja sozinho o poder" (Hoffnagel 1978:78).
"A Convenção Geral, órgão máximo da denominação, na realidade é um centro fraco. Há 47 convenções estaduais e ministérios filiados (muitos Estados tem mais de uma' convenção, devido a desentendimentos históricos). A Convenção Geral não tem poderes para demitir ou nomear pastores, nem poder legal sobre as convenções estaduais. Isso a deixa exposta financeiramente".
"Tradicionalmente, um homem chega a ser pastor vencendo uma série de estágios de aprendizado: auxiliar, diácono, presbítero, evangelista, pastor. Embora haja elementos clericais no sistema (ritos reservados aos pastores), não há abismo entre clero e laicato. O pastor é apenas aquele que chegou ao topo da escada, mas não se distancia do membro comum por uma formação especializada. A escada de aprendizado é forte meio de controle social nas mãos dos pastores-presidentes. A subida costuma ser lenta. Os pastorados geralmente são curtos até chegar a pastor-presidente; estes ficam 20 ou 30 anos. Não é difícil imaginar o estilo de atuação nesses casos: a familiaridade patriarcal com os mínimos detalhes; a organização burocrática antiquada, pois a modernização levaria a uma perda de controle; o formalismo no trato".
"Esse modelo, que deixa espaço para iniciativa leiga na expansão mas não no governo da igreja, produz as tensões típicas do caudilhismo, como as cartas anônimas contra os caciques, as acusações de gerontocracia, e os cismas. É um modelo cada vez mais fora de sintonia com a moderna sociedade urbana. Há sinais de esvaziamento, e a renovação parece lenta demais para impedir que a AD entre numa fase conturbada."
"O modelo caudilhista é desafiado cada vez mais por alguns pastores jovens que são produtos, não da escada de aprendizado prático, mas da rota alternativa de uma formação teológica em seminário, levando ao pastorado com vinte e poucos anos de idade. O primeiro seminário é de 1959, fundado contra muita oposição. Hoje, há uns 50 institutos bíblicos, inclusive quatro seminários internos. Em 1978, a Convenção Geral instituiu a obrigatoriedade (não retroativa) de curso bíblico para o pastorado. Houve, então, uma proliferação de institutos bíblicos, para impedir que os seminários internos ditassem o futuro da igreja".
"Se a educação teológica já foi aceita em tese, os efeitos ainda não se fizeram sentir em larga escala. Para os formados dos seminários, não há garantia de emprego na igreja. Se esta via se tornasse mais aceita, teria unv efeito sobre a postura política da AD, pois incentivaria o surgimento de um clero jovem e crítico com uma teologia política mais sofisticada. Segundo um seminarista, a maioria dos estudantes teria votado em Lula para presidente, apesar da campanha que a cúpula fez contra ele".
"A AD, atualmente, enfrenta crises de vários tipos, resultantes do seu modelo, da ascensão social e da concorrência com novos grupos pentecostais".
"A AD é a igreja que mais cultiva o que Weber chama de "intelectualismo pequeno-burguês", na tradição dos judeus, puritanos e intelectuais proletários socialistas e anarquistas (1974:404-406). A produção literária do pentecostalismo brasileiro deve ser bem maior do que a de outros segmentos da mesma classe. De uns 170 títulos no catálogo da CPAD, 140 são de autores nacionais".
"A AD tem passado por um processo de ascensão social. Há preocupação com a respeitabilidade social e êxito educacional e profissional. A AD quer se distanciar de grupos como a Universal do Reino de Deus. Os cultos se tornam mais comedidos, principalmente nas igrejas-sedes para onde gravitam as pessoas em ascensão e onde os membros humildes das congregações de bairro já não se sentem à vontade. As características da igreja que se consideravam virtudes no passado (inclusive o apoliticismo), já são vistas por outra ótica. Exemplifica-se o paradoxo da seita conversionisía: tendo prometido mobilidade social para seus fiéis depois da morte, acaba providenciando-a nesta vida (Wilson 1970:236). Aí, a própria seita muda. Os membros bem-sucedidos ou deixam-na ou a remodelam segundo sua nova posição social (Hill 1973:65). O desejo de respeitabilidade, anátema para os fundadores, agora justifica-se estrategicamente: o pobre se entrega mais a Deus quando vê o rico se entregando" (Brandão 1986:262)
"Um dos sinais da passagem para "igreja erudita" é a preocupação com a história (Ibid:213). Até 1980 havia somente uma história da AD (Conde 1960). Depois, publica-se uma série de histórias e biografias, movidas "pela necessidade de conhecermos nossa história... [e inclui-la] nos currículos" (Vasconcelos 1983:7).
"Outro sinal de institucionalização e que tem influência direta sobre o esforço político pós-1986 é a re-estruturação da Convenção Geral em moldes mais burocráticos em 1979, o que permitiu que se encorajasse as convenções estaduais, muitas das quais tinham existência precária, a fazerem o mesmo. Essa maior burocratização foi, provavelmente, indispensável para o sucesso das candidaturas coordenadas à Constituinte."
"Hoje, a AD parece uma enorme banheira com profundas rachaduras e água saindo de cima pelo "ladrão". Ficou muito diversificada socialmente para continuar como estava, mas hesita entre opções contraditórias. Já tem todas as classes, desde empresários de porte razoável até mendigos. Há uma tensão entre o desejo de aderir explicitamente a valores burgueses, e a tradição assembleiana de um certo populismo religioso que gloria-se na escolha dos humildes por parte de Deus. Mas a nova geração de homens de negócios rejeita não só os elementos disfuncionais do moralismo restritivo mas também a tendência de idealizar teologicamente a pessoa "humilde". Isso causa uma perda de atratividade "em baixo".
Graça e Paz, Cristiano.
Ainda prefiro o modelo biblico, o molde simples do evangelho da graça de Deus. Sem trocas, sem barganhas, dependendo apenas Dele e vivendo para a Gloria Dele. Sem ideologias ou interpretação particular, sem invencionices, sem coronelismos, sem militarismos. So com graça, que nos leva a querer conhecer mais do Deus gracioso, que se doa, sem se impor, apenas por Graça.
Amado irmão Gilson. O fato é que a AD hoje vive um tensão tremenda entre o passado e o presente, entre antigas e novas ideologias. O futuro mostrará o resultado.
Deus o abençoe.
Já tenho evidenciado os problemas apresentados pelo Paul Freston em meu blog. Não concordo com tudo o que ele disse, mas o post é atualíssimo e importante. Abraços!
Prezado Daladier
Também penso como você, não concordo com tudo que Freston escreveu. Deve-se ressaltar que a importância do seu trabalho não está no acerto de tudo que falou, mas sim na função de despertar a nós, assembleianos, sobre a necessidade de fazer uma análise institucional da AD.
Obrigado por seu comentário
Caro Cristiano Santana, a Paz do Senhor.
Existem verdadeiros "Tesouros espirituais" dentro das Assembleias de Deus que o citado sociólogo não conseguiu perceber,(pelo menos nesta pequena abordagem). Citaria com exemplo apenas dois: Os nossos CÍRCULOS DE ORAÇÃO e a ESCOLA DOMINICAL. Os legados de PALAVRA E ORAÇÃO deixados pelos pioneiros, se cristalizaram e se fortaleceram em duas instituições que ainda fazem a diferença espiritual na AD. As mesinhas das irmãs de oração sempre colocadas abaixo das plantaformas nos templos, deixam uma mensagem forte aos muitos púlpitos fracos. A EBD é sempre uma esperança concreta de ensino/aprendizagem, de forma sistemática,quando os famosos "Cultos de Doutrina" se perdem em meio aos intermináveis "usos e costumes". Fui dirigente de congregações em meio à classe-média e também em meio à "comunidade carente", vi que, PALAVRA E ORAÇÃO funcionam sempre.Eu mesmo dirigia uma oração nas manhãs de domingo e colaborava como professor na EBD.
O Texto em foco (1993) tem vários aspectos que podem indicar os transtornos dentro da atual AD,porém, ainda há uma esperança,se, (faz-se ncessário evidenciar o "SE"- condicional)voltarmos a praticar com mais diligência a A PALAVRA e A ORAÇÃO. Um bom começo seria retirar a "fôrma" e a forma mundana ,(Rm 12.2) da administração dos púlpitos (politicagem, nepotismos, caudilhismos e outras "fôrmas" mundanas citadas no texto).Quando o exemplo vem do "Cabeça",os liderados terão maiores chances de vitória (João 13.13-17).
Um abraço.
PAULO MORORÓ
Prezado irmão Paulo
Oração e Palavra, com certeza, são elementos que não podem ser desprezados pelo povo de Deus, pois são eles que efetivamente dinamizam o Evangelho. Devem caracterizar não só a AD, mas qualquer denominação evangélica que se preze.
Concordo com o irmão quando disse que não se pode relegar a segundo plano os aspectos positivos da AD; se não houvessem eu não estaria até hoje na AD.
Oremos ao Senhor para que essa "fôrma" mundana que tem moldado a AD nos últimos tempos seja descartada por nossos líderes. O único legítimo agente modelador da igreja continua sendo o Espírito Santo Deus que no princípio começou a dar forma a uma terra que era sem forma e vazia.
Deus lhe abençoe
Cristiano