Por Cristiano Santana
Hoje de manhã, ao passar pela banca de jornal, visualizei a revista ISTOÉ que tinha a seguinte reportagem de capa: "O maior golpe contra a AIDS". Ela traz um boa notícia. A agência americana que regula medicamentos (FDA) aprovou a primeira pílula capaz de evitar que pessoas saudáveis adquiram o vírus. Nos estudos realizados, a redução no risco de infecção variou de 42% a 73%. A pílula Truvada é composta de duas substâncias já usadas para tratar os doentes. Ela bloqueia a enzima que o vírus HIV usa para escrever seu próprio material genético no DNA das células humanas.
Quando cheguei em casa, agora à noite, procurei pesquisar melhor sobre esse importante avanço na luta contra a AIDS e descobri algo, de certa forma curioso. Notei que a pilula do Truvada vem com a seguinte inscrição: Gilead (Gileade), conforme figura abaixo:
Então pensei: "será que o nome do laboratório tem inspiração bíblica?". Sim, ele tem. A origem do nome da Gilead Science pode ser encontrada no site Wikipedia:
"O nome da companhia e a logomarca referem-se ao bálsamo de Gileade, um lugar mencionado na Bíblia que era famoso por suas pequenas árvores que produziam uma resina com propriedades medicinais."
A cistus creticus é comum na região oriente do Jordão. As folhagens, são muito perfumadas e algumas espécies, exalam goma ou resina. Esta planta, é idêntica ao laden árabe. Daí, os nomes, em inglês e em latim Ladanum. Um oléo essencial, da cor de ouro, com cheiro penetrante de âmbar cinzento. Muito utilizado em incensos e embalsamentos desde a antiguidade. Atualmente, é valioso ingrediente de perfumaria, usado em incensos, principalmente nas igrejas orientais.
Há uma famosa passagem de Jeremias em que ele cita esse produto medicinal.
"Porventura não há bálsamo em Gileade? Ou não há lá médico? Por que, pois, não se realizou a cura da filha do meu povo?" Jr 8:22
Eu nunca ouvi falar desse laboratório. Imaginei que o Truvada estivesse sendo comercializado por algum gigante da indústria farmacêutica como GlaxoSmithKline, Merck, Sanofi-Aventis, Pfizer, etc. Realmente não tenho como censurar quem imaginar que por trás disso há um desígnio divino.
Resta saber se essa vacina será um bálsamo de verdade ou se aumentará a quantidade de aidéticos no mundo, pois o medo de muitos médicos é que as pessoas passem a ter relações sexuais desprotegidas, confiando numa vacina que não garante prevenção máxima contra o vírus.