Descobri quem é o consultor de moda da Dilma Rousseff. Vejam as imagens abaixo e tirem as suas conclusões:
Por Cristiano Santana
STF acaba de suspender julgamento de ação do PT contra a obrigatoriedade de dois documentos na votação
Por Cristiano Santana
O STF suspendeu, nesta tarde, o julgamento da ação direta de inconstitucionalidade (Adin) do PT, contra a obrigatoriedade da apresentação de documento de identidade e do título de eleitor, por ocasião da votação. O ministro Gilmar Mendes pediu vista do processo e deverá apresentar seu voto até amanhã (30).
No resultado provisório acompanharam a decisão da ministra relatora, Ellen Gracie, de que a falta do título não impede o direito do voto, os ministros: Dias Toffoli, Marco Aurélio, Carlos Ayres Britto, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski.
Concordo plenamente com ministro Gilmar Mendes, quando questionou que a lei foi promulgada em 2009 e o PT entrou com ação apenas na última sexta-feira. Segundo ele, "o que esta havendo é um pedido de conveniência". "Se for para dispensar o documento e o título de eleitor, o TSE que arque com esse ônus".
Sabe-se que a maior parte dos eleitores da Dilma estão concentrados no Nordeste, onde se diz que boa parte dos votos são de pessoas falecidas. Calma! Não há nada de sobrenatural nisso! Simplesmente, parentes do falecido consignam o voto no seu lugar.
Acredito que a melhor decisão seria exigir a obrigatoriedade de um documento com foto, esteja acompanhado do título ou não. O contrário, isto é, só a apresentação do título, certamente porá em risco o resultado das eleições.
Só podia partir do PT um tipo de ação dessas. Estão desesperados para garantir a vitória já no primeiro turno.
Por Cristiano Santana
O meu radar localizador de "exejegues" detectou mais uma interpretação equivocada da Palavra de Deus. Trata-se da mensagem "O Tribunal de Abraão", pregada por Youssef Akiva, o judeu cearense, nos Gideões Missionários da Última Hora - 2010. Para quem dispõe de pouco tempo, basta ouvir apenas os dois primeiros minutos do vídeo.
Já no começo do vídeo, é possível perceber que ele está se referindo ao capítulo 18 de Gênesis, no qual Abraão recebe três anjos. Para os meu espanto, o sábio Akiva diz que os seres angelicais se apresentaram, no calor do dia, como mendigos! O fato de Abraão ter acolhido os mendigos (anjos) teria sido a demonstração de uma atitude grandiosa, magnânima. Mas será que essa interpretação se sustenta?
As raízes culturais da hospitalidade de Abraão
Analisando o episódio culturalmente, a postura do patriarca não enseja supresa alguma. Esta é a típica hospitalidade beduína, tanto a antiga como a moderna. Apenas o melhor é oferecido ao hóspede. Em algumas regiões ainda permanece o costume beduíno do hospedeiro permanecer em pé enquanto os visitantes tomam a refeição. Segundo o costume oriental, quem convida serve, e não come.
O motivo de Abraão ter se prostrado diante dos anjos
"Levantando Abraão os olhos, olhou e eis três homens de pé em frente dele. Quando os viu, correu da porta da tenda ao seu encontro, e prostrou-se em terra..." (Genesis 18:2)
Não me darei ao trabalho de explicar porque Abraão se prostrou. Basta apresentar trechos de dois célebres comentários bíblicos sobre a passagem em referência:
"Prostrar-se como sinal de respeito a um homem ou Deus. A atitude varia de uma ligeira inclinação do corpo até uma inteira prostração com a cabeça tocando o chão" - Albert Barnes Notes on the Bible
"Quando o visitante é uma pessoa comum, o anfitrião simplesmente se levanta; mas se é de um nível superior, o costume é dirigir-se ao estranho, e depois de se curvar, levá-lo para a sua tenda, colocando o braço ao redor de sua cintura, ou batendo no seu ombro enquanto caminham, para garantir que ele é bem-vindo" - Jamieson Brown and Fausset Commentary
A pergunta que surge então é esta: teria Abraão se prostrado daquela forma se fossem três mendigos? Creio que não. Os mendigos é que teriam de se prostrar diante dele.
O motivo de Abraão ter chamado o anjo
principal de "meu Senhor"
"e disse: Meu Senhor (Adonai), se agora tenho achado graça aos teus olhos, rogo-te que não passes de teu servo" (18:3)
Digno de nota é a ocorrência da palavra "Adonai" que normalmente se refere a uns dos títulos bíblicos de Deus, isto é, "Senhor". Não confundir com JEOVÁ que é traduzido em nossas bíblias como SENHOR (todas as letras em caixa alta). É claro que alguém pode argumentar que nesse versículo "Adonai" não tinha a função de explicitar a natureza divina do anjo principal ( de acordo com Hebreus 13:2). De qualquer maneira, o texto denota que Abraão o considerava superior, o que nos leva a descartar completamente a hipótese de sua aparência ter sido a de um mendigo, vestido de trapos.
O reconhecimento da superioridade dos anjos, por parte de Abraão, também é corroborada pelos seguintes comentários:
"Percebendo que um deles era o Senhor (isto é, Deus), ele se prostou reverentemente diante dele, e pediu que o anjo não passasse dele, mas que permitisse que ele os tratasse como seus hóspedes." - Keil and Delitzch Commentary of the Old Testament
"Falando com um deles que parecia ser o mais majestoso, pois ele pensava que eram homens." - Comentário Geneva
Conclusão: Fica evidente que o Youssef Akiva "viajou" nesse interpretação, não sei se por ignorância, ou deliberadamente (acredito na segunda hipótese). Poderíamos usar tão somente a lógica para rejeitar a estória dos anjos mendigos. Ora, sabemos que o anjo principal era o próprio Deus, numa manifestação teofânica. Ele é chamado de JEOVÁ (SENHOR), e fala como JEOVÁ (Gen. 18, 17-22). No versículo 22 é dito que Abraão "ficou ainda em pé diante da face do SENHOR (anjo)", enquanto os outros dois se dirigiram às cidades de Sodoma e Gomorra, para destruí-las. Como é que o próprio Deus iria aparecer a Abraão vestido de mendigo? Com que propósito Deus se disfarçaria com trajes andrajosos? Só a mente fértil do "rabi" Akiva para inventar essa treta.
Por Cristiano Santana
Sabemos que muitos cristãos sinceros e devotos estão sofrendo muito, neste exato momento. Sabemos, também, que muitos deles, ao vivenciarem tal experiência, começam a perguntar-se porque Deus permite que sofram tanto, a ponto de se desesperarem da vida. A angústia do cristão intensifica-se ainda mais quando se depara com doutrinas pseudocristãs que exaltam o bem-estar material, que satanizam qualquer estado de provação ou de privação, como se aqueles que sofrem estivessem banidos da aliança salvífica com Deus.
Mas, o que dizem as Sagradas Escrituras a esse respeito?
É muito consolador saber que o sofrimento é apresentado na Bíblia como um elemento por vezes necessário à existência do cristão. Vejamos o texto abaixo:
E já vos esquecestes da exortação que vos admoesta como a filhos: Filho meu, não desprezes a correção do Senhor, nem te desanimes quando por ele és repreendido;pois o Senhor corrige ao que ama, e açoita a todo o que recebe por filho.É para disciplina que sofreis; Deus vos trata como a filhos; pois qual é o filho a quem o pai não corrija?Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, sois então bastardos, e não filhos.Além disto, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e os olhávamos com respeito; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, e viveremos?Pois aqueles por pouco tempo nos corrigiam como bem lhes parecia, mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade.Na verdade, nenhuma correção parece no momento ser motivo de gozo, porém de tristeza; mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos que por ele têm sido exercitados. (Hebreus 12:5-11)
A epístola aos Hebreus foi endereçada provavelmente aos cristãos judeus da Diáspora (a dispersão dos judeus fora da palestina). Eles tinham enfrentado perseguição anterior (Hebreus 10:32-34) e estavam enfrentando perseguição naquele momento, o que incluía sua expulsão de instituições judaicas (13:12-13). Estavam em perigo de apostasia, talvez temendo a morte (2:14-18). Sujeitos ao sofrimento e vergonha por sua confissão de Jesus, despojados das instituições familiares e visíveis da religião judaica organizada e confusos pelo caráter invisível da glória de Jesus, os leitores sentiam-se tentados a se desviarem da fé (10:38-39)
Depois de demonstrar a superioridade da Nova Aliança em Cristo, em comparação com o antigo concerto da Lei, o autor fala na parte final de sua obra, sobre o valor do sofrimento. Para isso ele utiliza dois argumentos principais:
1) O sofrimento, em dadas circunstâncias, constitui prova de nossa filiação divina.
Fazendo referência a Provérbios 3:11, o autor esclarece que não devemos desprezar a correção do Senhor, nem nos desanimar quando por ele somos repreendidos. Isso significa que Deus às vezes utiliza a instrumentalidade do sofrimento para conduzir o crente de volta ao caminho da justiça e santidade. É como um pai que disciplina o filho. Se Deus não agisse assim com os seus filhos, eles seriam como filhos bastardos. Se você é filho de Deus, saiba que Ele não abrirá mão da possibilidade de aplicar a disciplina sobre a sua vida, caso perceba que você está abandonando o caminho da graça. Os que não são filhos Deus os abandona ao curso de seus próprios desejos.
2) O sofrimento produz o aperfeiçoamento espiritual do cristão.
É impossível existir um cristão maduro que não tenha passado por inúmeros sofrimentos. É através do fogo que o metal é purificado. Ciente dessa verdade, o escritor nos diz que, através do sofrimento nos tornamos participantes da santidade de Deus, que o sofrimento produz em nós um fruto pacífico de justiça nos que por ele têm sido exercitados.
Digno de nota é o fato da palavra "disciplina" ter sido traduzida da palavra "paidéia", um termo muito conhecido pelos cristãos helênicos daquela época. Inicialmente, a palavra paidéia (de paidos - criança) significava simplesmente "criação de meninos". Mas, como veremos, este significado inicial da palavra está muito longe do elevado sentido que mais tarde adquiriu. O termo também significa a própria cultura construída a partir da educação.Era o ideal que os gregos cultivavam do mundo, para si e para sua juventude. Uma vez que o governo próprio era muito valorizado pelos gregos, a Paidéia combinava ethos (hábitos) que o fizessem ser digno e bom tanto como governado quanto como governante. O objetivo não era ensinar ofícios, mas sim treinar a liberdade e nobreza. Paidéia também pode ser encarada como o legado deixado de uma geração para outra na sociedade. Um pedagogo - um escravo, na época - conduzia o jovem, com sua lanterna, até aos centros ou assembléias, onde ocorriam as discussões que envolviam pensamentos críticos, criativos, resgates de cultura, valorização da experiência dos anciãos etc.
Dessa forma, devemos encarar a correção de Deus do ponto de vista de uma educação, de um ensinamento; não como castigo, como se o Senhor fosse um carrasco. Somente aqueles que passaram pela escola do sofrimento experimentaram um aperfeiçoamento espiritual verdadeiro. Os que a evitam, infelizmente continuarão neófitos na fé, cegos num universo de auto-ilusão. Segundo o apóstolo Paulo, o sofrimento representa o primeiro elemento de uma cadeia de experiências que nos levam até o tesouro do amor de Deus.
"E não somente isso, mas também gloriemo-nos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a perseverança,e a perseverança a experiência, e a experiência a esperança;e a esperança não desaponta, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos" (Romanos 5:3-4)
Conclusão: Tem uma citação de um autor anônimo que gosto muito. "As pessoas mais bonitas que conhecemos são aquelas que conheceram a derrota, o sofrimento, a luta, a perda; e de ter encontrado seu caminho em direção à luz, longe das coisas ruins. Essas pessoas têm uma paz, uma sensibilidade e uma compreensão da vida que nos enche de compaixão, gentileza e um profundo cuidado amoroso. Pessoas bonitas não acontecem apenas, de repente. Elas se constroem dia após dia". Agradeço a Deus pelas provações que passei até hoje, em meus quase 20 anos de vida cristã. Todas elas contribuiram incrivelmente para o meu amadurecimento espiritual. Erros que cometi no passado, não os cometo mais. A minha forma de ver o mundo e as pessoas também mudou profundamente. Como consegui esse aperfeiçoamento? Através do sofrimento.
Não estamos aqui exaltando o sofrimento como se tivéssemos de sofrer todos os dias, por toda a nossa vida. O cristão não é sadomasoquista. Queremos apenas dizer que, em dados momentos de nossas vidas, devemos estar preparados para receber algumas lições de Deus; lições que poderão ser dolorosas, mas úteis para o nosso aperfeiçoamento espiritual. Uma coisa é certa: os que são filhos de Deus, aproximam-se mais dele durante o sofrimento. Os que são filhos do mundo, revoltam-se contra Deus quando sofrem, pois acham que devem sempre experimentar o paraíso na terra.
“Só mesmo os portugueses para confundir brasileiros com argentinos”
“E você, vai de quê?”
“De segunda classe”, respondeu.
“Pois eu consegui de primeira”, disse Dilma, sorrindo e mostrando seu bilhete".
(…)
Esse foi o diálogo de um repórter com Dilma Rousseff, que mostra que mesmo antes de virar presidente, se é que vai conseguir, já começou a dar carteiradas.
"Eu vou ajudar você a transformar o Brasil em um imenso Maranhão"
Roseana Sarney disse essa frase para Dilma Rousseff. Roseana está certa, ninguém duvida que a Dilma vai transformar o Brasil em um imenso Maranhão.
"Muito gentil… Sobre a parceria estratégica entre o Brasil e a… França, sobre o fato de que, é…, nós temos, ao longo dos anos, evoluído cada vez mais numa parceria em várias áreas; destaque: pra… pro setor de… de… pro meio ambiente”.
Dilma Rousseff, depois do encontro com o presidente Nicolas Sarkozy, capturada pelo Tomcat no Blog do Reinaldo Azevedo, mostrando o que acontece ao neurônio solitário quando submetido a mudanças no fuso horário.
"Eu tenho certeza que nós juntos vamos desafiar os desafios e levar o Brasil pra frente”.
"É absolutamente incontroverso que o Brasil cresce."Dilma, numa entrevista a radio."
Será que os ouvintes entenderam?
Nós temos o grande desafio que é erradicar a pobreza. Pra gente fazer isso, nós vamos ter de perseguir a erradicação da pobreza”
“Se Deus quiser... serei a responsável-mor pelas mulheres deste país."
É uma cor de sol que é dourado mesmo. Então, você tem as cores da bandeira: o verde, o amarelo e o azul. E o amarelo é o dourado do sol batendo na grama”.
Dilma Rousseff, na entrevista ao programa É Notícia da RedeTV!, ao lhe perguntarem o que mudou em sua vida depois de diagnosticado um linfoma, contando que uma das grandes descobertas que fez foi a existência de grama na bandeira brasileira.
“Temos que construir mais presídios de alta periculosidade" Dilma Rousseff, no Roda Viva.
Nos momentos derradeiros do Roda Viva de ontem, já num clima mais descontraído, o Sérgio Dávila, editor da Folha, pergunta a ela se prefere ser chamada de presidente ou presidenta:
– Cê sabe que há uma polêmica, Sérgio, sobre isso. Uma polêmica que é a seguinte. Tem gente que fala, então, você, outro dia fala assim, então se é presidenta, cê vai chamar agora motorista de motoristo, entendeu? Já tá dando toda a, vamu dizê assim, a polêmica que a gente tava esperando que desse."
Os jornalistas do Roda Viva riram – não pela piada, mas certamente pela grotesca analogia.
"Não assinei documento algum...apenas rubriquei páginas" Sobre a troca do Programa de Governo Dilma ao STE.
Dilma sobre Lula : "É a primeira vez que ele me chama de GALEGA!!!"
“A divisão de peixes e pães deve ser feita igualmente para todos”.
Dilma Rousseff, num evento com evangélicos neste sábado, mostrando que, depois do que disse o Mestre Lula no comício da blasfêmia em Garanhuns, botou na cabeça que é mesmo Jesus Cristo e já aprendeu o milagre da multiplicação de pães, peixes e estações do trem-bala.
"Vamos construir 6 mil creches e ajudar os municípios a manterem essas creches. Não adianta construir, tem que ajudar a manter”.
Dilma Rousseff, reincidindo na promessa de construir 1.500 creches por ano, ou 135 por mês, ou mais de quatro por dia.
"Não é dossie é banco de dados" Sobre o dossie feito na Casa Civil...contra FHC e Dona Ruth.
"O meio-ambiente é, sem dúvida nenhuma, uma ameaça ao desenvolvimento sustentável. "
“Aprovamos o Plano Real e, mais do que isso, levamos à frente e o utilizamos de forma adequada”.
"Eu vejo o mundo com olhar mineiro, e penso o mundo, com pensamento gaúcho".
"Quando a minha filha nasceu,
eu fiquei que nem aquelas mães que vê o filho dormindo fala:
esse menino tá dormindo demais!
e quando vê ele acordado fala:
esse menino não tá dormindo!!!"
"A arte de sobreviver à cadeia, é viver a cadeia".
O que Dilma tentou dizer com estas palavras?
“Uma das propostas que conjuga, assim, não só, né?, tecnologia de ponta, tecnologia sofisticada para o tratamento da criança, mas também tem um grande nível de humanização, porque eles usam todo o…, toda aquela questão do envolvimento da criança, mostrando que a boneca vai, tamém (sic), cuidar da cabeça, ou, quando a criança é submetida a algum nível de tratamento mais estressante, tomar o cuidado para garantir que, psicologicamente, ela se, enfim, ela tenha um, uma chegada maior a um processo que inclusive é de dor.” Dilma Rousseff
Sobre a Convocação da Seleção Brasileira.
"Eu vi, você, veja... eu já vi, parei de ver, voltei a ver, e acho que o Neymar e o Ganso tem essa capacidade de fazer a gente olhar."
"Eu sou contra o narcotráfico."
"Nesta eleição nem mesmo cristo querendo, me tira essa vitória"
"Dá um imenso prazer, ver ele alí!" Dilma após visitar José de Alencar no hospital!"
"Esqueceram de ligar o ponto eletrônico...Meu Deus!!!!"
Por Cristiano Santana
Introdução - Em cumprimento ao conteúdo programático do curso de direito, estive lendo o livro "História do Direito Geral e do Brasil", de Flávia Lages de Castro. Nesse estudo acabei relembrando um matéria que estudei no nível médio de ensino, a saber, a consolidação da instituição considerada como símbolo da Idade Média, o feudalismo.
com a queda do império romano, os germanos que invadiram e Europa formaram um elite de guerreiros e grupos armados que passaram a deter a posse da terra. Os camponeses pobres se viram obrigados a se submeter para garantir a sobrevivência. Somente a posse da terra não bastava aos senhores; eles tinham de defendê-las dos invasores. Mas, para isso, tinham de gastar muito dinheiro com pequenos exércitos. Então surgiu a idéia de repartir as terras entre pessoas que estivessem dispostas a protegê-las. As mesmas ganhariam, em troca, o direito do usufruto da terra. Poderiam morar nela, plantar e criar gado. Juridicamente, o dono da terra era o suserano, e aquele que recebia a incumbência de protegê-la era o vassalo.
Além do suserano e do vassalo, havia a figura do servos. Elem eram não-livres não porque pertencessem a alguém ou porque fossem um bem alienável (porque se assim fosse seriam escravos), mas porque estavam presos à terra e se esta mudasse de mãos por qualquer motivo os servos daquela terra teriam um outro senhor. Eles não poderiam, via de regra, mudar de feudo quando achassem pertinente. Eram eles que faziam o trabalho duro do feudo. Eram explorados, pois tinham de destinar grande parte da produção agrária ao vassalo. Além disso, tinham de pagar pela utilização dos equipamentos do feudo.
É claro que inicialmente eu estava focado no estudo do feudalismo sob o aspecto da história do direito, mas aos poucos, os meus olhos se abriram para algumas similaridades entre o sistema feudal o o sistema de governo de alguns igrejas. Não pude deixar de constatar que algumas igrejas atualmente são uma espécie de feudo moderno. É claro que a comparação pode até parecer inadequada, pois igrejas não são pedaços de terra que precisam ser protegidas de invasores bárbaros. Entretanto, ainda se pode enxergar alguns princípios em comum nos dois sistemas. Vejamos.
A cerimônia de posse do vassalo - Quando recebia a terra, o vassalo colocava a mão sobre o Evangelho e jurava fidelidade ao novo Senhor. Sem armas, o homem, de cabeça descoberta, na maioria dos casos de joelhos, colocava suas mãos juntas nas do seu senhor, que fechava as suas sobre as do vassalo. Lembra bastante a posse de um novo dirigente de congregação ou de filial de igreja. Quando o líder maior não vai, geralmente manda uma comitiva. Normalmente, de uma forma implícita, é declarado nessa cerimônia de posse, que o novo pastor não é o dono daquela congregação ou igreja. O senhor absoluto continua sendo o líder maior da organização.
Obrigação de proteção e sustento ao seu senhor - Quanto à proteção da terra, praticamente não era da conta do senhor da terra. O vassalo tinha de "dar o seu jeito" com o fim de manter a propriedade. Quanto ao sustento, isso sim era do maior interesse do senhor, que cobrava periodicamente ao vassalo, uma parte da produção da terra para o seu sustento. E ai do vassalo se não cumprisse a cota. Corria o risco de perder o seu feudo. É com tristeza que às vezes testemunhamos semelhante tática nos tempos modernos. Os valdomiros, os macedos e, infelizmente, alguns pastores-presidentes costumam explorar seu dirigentes e pastores de filiais com a imposição de metas de arrecadação muitas vezes inalcançáveis. Sugam o máximo que podem e não estão nem um pouco preocupado com o estado da igrejinha. Que se dane o telhado, o piso, os bancos, as condições precárias do banheiro, os necessitados e os doentes. A quantia estipulada mensalmente tem de ser enviada. Dou meus parabéns à segunda Vara do Trabalho de Piracicaba (SP) que condenou a Igreja Universal do Reino de Deus a indenizar, por danos morais em R$ 50 mil, um ex-bispo que afirma ter sido humilhado por não alcançar a meta estipulada pela igreja na arrecadação de contribuições dos fiéis. Essa prática nefasta de sustento milionário dos senhores de igrejas tem de acabar.
O Senhor poderia também retomar o feudo a qualquer momento - Engraçado que, em se tratando de qualquer organização eclesiástica, o líder maior geralmente diz que é a autoridade máxima daquela igreja. E quanto ao dirigente ou pastor de filial? Ele faz questão de dizer "irmãos, eu 'estou' dirigente dessa congregação, pois a qualquer momento posso não ser mais". Vê-se aqui mais uma similaridade com o feudalismo. O suserano podia tomar a terra do vassalo na hora que quisesse. A precariedade da posse da terra era um marca distintiva do feudalismo. Dono mesmo só o suserano. Os outros "estavam" vassalos. Há dirigentes dos quais sinto até pena. São como piões de xadrez que são deslocados de um lado para outro, ao gosto de um jogador desorientado.
O vassalo podia sair, mais os servos tinham de ficar - Como foi dito acima, os servos estavam presos à terra, como meio-escravos, portanto permaneciam nela quando era trocado o vassalo. O mesmo acontece nas igrejas modernas: sai o dirigente, mas ficam as ovelhas. Fico imaginando a apreensão que tomava conta dos servos no momento em que o vassalo era substituído. Acho que eles diziam: "será que esse vai ser mais bonzinho que o outro?" Por acaso não é essa a mesma pergunta que o coitado do membro da igreja costuma fazer, quando muda o dirigente ou pastor? Alguém pode dizer que estou passando dos limites, ao comparar crentes com servos, mas é fato inegável que em muitas igrejas os crentes se comportam como servos mesmos: alienados, cegamente submissos, sem opinião própria, sem nenhuma autonomia. Isso para mim é servilismo.
Quem mandava e fazia as regras era o Senhor do Feudo. Essa é interessante. No dia-a-dia, para o servo comum, na maior parte da Europa, quem mandava e, portanto, fazia as regras era o senhor daquele feudo; entretanto, como este estava subordinado a um senhor, era vassalo dele, tinha obrigações para com este e contra este não poderia ir. Quem detinha a jurisdição, ou seja, quem aplicava a justiça era o senhor feudal. A lei era aquilo que ele achava correto. Cada feudo, portanto, tinha a sua lei. Em resumo, o senhor feudal podia dizer "aqui quem manda sou eu". Nas mãos dele estava o poder da morte e da vida. Por acaso alguns líderes de igreja também não costumam seguir esse modelo? Quem pode se opor àquilo que eles determinam como sendo o certo? Alguns se transformaram em autênticos ditadores que não admitem uma objeção sequer. O estatuto da igrejas para eles é apenas uma exigência legal, mas sem nenhuma aplicabilidade prática na esfera eclesiástica. Exemplo: boa parte dos estatutos prevêem eleições para cargos administrativos da igreja, mas sabemos que essas eleições são de fachada. O dono da igreja continua determinando a hierarquia do poder. Quem ousar falar em escolha democrática arrisca-se a ser apedrejado literalmente.
Conclusão - Bem, esses foram os pontos de ligação que observei entre o sistema feudal o sistema de administração de algumas igrejas. É impressionante como alguns princípios se perpetuam no tempo, mesmo de forma quase imperceptível. Mas tenho fé que, assim como o feudalismo no campo terminou, também as igrejas-feudos sucumbirão sob o processo de conscientização dos cristãos brasileiros.
Para finalizar, já notaram que algumas igrejas, principalmente as assembléias de Deus denominam algumas áreas de atuação de "campo"?. Temos o campo de São Cristovão, o campo de Madureira, o campo da CGADB, o campo de Salvador, etc. As lutas de algumas igrejas pelo direito de instalar congregações em determinadas áreas ficou conhecida como "guerras de campo".
Interessante. "Campo" não lembra "feudo"? Mas Jesus vai desmantelar esses feudos.
Os membros tem de ser vistos, não como servos, mas como cooperadores. Os dirigentes de congregações e filiais tem de vistos como co-administradores, e não como meros fantoches nas mãos do poder. O modelo de sistema participativo deve ser valorizado e incentivado. A autocracia deve ser substituída pela democracia, na medida do possível. A prestação de contas deve ser considerada uma obrigação sagrada. Cargos devem ser distribuídos pelo merecimento e não por interesse ou amizade. Assim estaremos enterrando definitivamente a igreja-feudo e trazendo à realidade a igreja da Bíblia.
A lista é grande e o eleitor precisa ter muito cuidado. Para saber se o seu candidato predileto faz parte ou não dos enrolados com a Justiça, tome algumas precauções. Se o deputado estiver tentando a reeleição, o jeito mais simples é acessar o site da ONG Transparência Brasil (www.excelencias.org.br).
Se for um novato na política, cheque sua situação no Tribunal Superior Eleitoral: (http://divulgacand2010.tse.jus.br/divulgacand2010/jsp/framesetPrincipal.jsp).
Basta escrever o nome do postulante e conferir as certidões criminais que são apresentadas na inscrição.
Para ter certeza absoluta, outro caminho é a página do Tribunal de Justiça do estado. Do Rio de Janeiro, por exemplo, é www.tjrj.jus.br. Na consulta processual, escreva o nome completo dele e selecione a opção "Todas as Comarcas". Mas atenção: mesmo se o candidato estiver sendo processado por supostamente não pagar pensão alimentícia ou por ter brigado com o vizinho, as informações estarão lá.
Bispo Manoel Ferreira - Presidente da CONAMAD (Convenção Nacional das Assembléias de Deus Ministério Madureira). Segundo na lista dos deputados federais considerados irrelevantes. A efetividade de um legislador deve ser medida pela relevância e não pela quantidade de seus projetos. É que muitos deles podem não ter nenhum efeito prático para a sociedade. O bispo Manoel Ferreira pouco contribuiu: de duas proposições que apresentou, uma era para homenagear uma congregação de sua igreja.
Arolde de Oliveira - Proprietário da rádio 93 FM e executivo do Grupo MK Music - Segundo lugar na lista dos deputados que mais se ausentaram nas sessões do plenário da Câmara dos Deputados em Brasília. Índice de ausência de 40,3% - 125 faltas em 310 sessões.
Fábio Silva - Filho de Francisco Silva, dono da rádio Melodia. Foi o deputado que mais faltou às sessões da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro. 65 faltas em 437 sessões, ou seja, 15% de ausência.
Fonte: Revista Veja - Edição de 22 de Setembro de 2010
Por Cristiano Santana
Tenho visto, através da mídia, que há um grupo de cristãos que apóia abertamente o PT. Para mim, já é uma tremenda contradição a filiação deles a um partido cuja ideologia, de fundo marxista, é flagrantemente contrária aos princípios cristãos. Agora presencio uma situação mais absurda e grotesca: eles se transformaram em defensores do programa anticristão desse partido, que inclue a descriminalização do aborto e o casamento gay.
Toda essa situação gerou dentro de mim a seguinte indagação: é possível ser cristão e petista sem implicar em contradição? Depois de refletir e ler, cheguei à conclusão que é completamente impossível, visto que Cristianismo e comunismo (PT) são como água e óleo, são como duas forças que se repelem violentamente.
Para começar, o herói dos petistas, Karl Marx, era ateu convicto. Ele negou a existência de Deus desde os primeiros até os últimos escritos. Aqueles que dizem que ele era apenas um ateu "relativo" que rejeitava apenas o Deus defendido pelos cristãos do século XIX, e não e o Deus do Cristianismo contemporâneo, nada mais fazem do que tentar tapar o sol com a peneira". Essa tese não se apóia em nenhuma interpretação coerente do marxismo.
As marcas do ateísmo pessoal de Marx também são claramente vistas em sua interpretação sociólogica da religião. Tudo mundo conhece a sua famosa declaração de que a religião era ópio do povo. Para quem não sabe o ópio foi a droga que os imperialistas ingleses tentaram utilizar para subjugar os chineses. Eles achavam que, quantos mais viciados estivessem os chineses, menos capacidade eles teriam de resistir à opressão inglesa. Para Marx a "droga" da religião era o elemento ideológico que conduzia o individuo à alternativa de um falso mundo, através do prisma de uma falsa crença. A religião era venenosa, pois desconstruía o mundo particular concreto do indivíduo.
Além disso, a religião era um instrumento alienante a serviço de grupos mais poderosos da sociedade, que ensinava o indivíduo miserável a se submeter à dureza da vida, sob a justificativa de que num mundo transcendente Deus lhes enxugaria todas as lágrimas. Enfim, segundo Marx e Engels, a religião, em todas as suas formas, era alienante e ideológica.
Cientes dessa abordagem negativa da religião, surgiram pensadores que tentaram superar a antítese entre o marxismo e o Cristianismo, atribuindo a este último um caráter igualmente revolucionário. Para tanto, utilizaram o exemplo de Thomas Muntzer, o teólogo alemão radical que se destacou na época da Reforma Protestante liderando a Guerra dos Camponeses. Muntzer tentou antecipar o advento do Reino de Deus, lutando por uma reforma social que eliminaria privégios e distinções. Acabou sendo esmagado pela guerra, principalmente depois que Lutero se manifestou contra a radicalidade do movimento.
Marx e Engels trataram de combater essa tentativa de conciliação entre o marxismo e o Cristianismo. Segundo eles, o Cristianismo só é capaz de uma pregação subversiva se subverter a sua própria pregação. Segundo eles, o que Muntzer propôs era uma mera utopia, inspirada pelo Cristianismo, mas não enraizada numa análise concreta das possibilidades reais da revolução, de acordo com as condições sociais da época. O comunismo de Muntzer é uma espécie de idealismo moral que foi além das condições sociais e econômicas prevalentes. "A Guerra dos Camponeses, o mais radical episódio da história germânica, sofreu a derrota por causa da teologia.
"
Alguns teólogos acabaram aceitando que a politizaçao do cristianinismo representava, de fato, uma negação daquilo que lhe era essencial. O Cristianismo é transcendente, valoriza o outro mundo do porvir e representa um relação vertical entre o céu e a terra. Já o comunismo trata do mundo do "agora" concreto, representa um relação horizontal, ou seja um dimensão social, e é imanente à própria História. Além disso o Cristianismo se concentra em uma espiritualidades essencialmente individualista.
Há poucos anos atrás, tentaram, novamente dar uma roupagem marxista ao Cristianismo. Estou falando da Teologia da Libertação, um movimento populista na América Latina que tentou redefinir a comissão do Evangelho em termos da solução da pobreza e da exploraçao. Gutierrez, um dos principais proponentes dessa ideologia, adotou uma tese marxista: "prioridade da praxis sobre a teoria", um princípio que, segundo ele, derivava da "Teses sobre Feuerbach", de Marx. A Teologia da Libertação propugna que o Cristianismo deve funcionar na esfera política, social e econômica, atuando como instrumento de liberação da opressão. Essa porém foi mais um tentativa frustrada de desconstruir a verdadeira essencia dos Cristianismo. A Teologia da Libertação sofreu fortes resistência de importantes setores católicos e protestantes. Acusa-se tal ideologia de ter fechado os olhos para os assassinatos praticados em regimes ditos socialistas, como os de Cuba, com Fidel Castro, e da URSS stalinista. Ainda, acusa-se tal movimento de ser condescendente com a culpabilidade da Igreja, que segundos estudiosos, é bem menor do que julgam os promotores, e de deturpar o caminho divino, colocando-o em segundo plano diante da missão terrena de ajudar os pobres.
Em face do exposto, fica claro que o Marxismo e Cristianismo são duas ideologias completamente antagônicas, tanto na origem quanto nos fins. Não sou especialista em silogismo, mas sigamos esse raciocínio. O PT é um partido que apoia a ideologia comunista. Pastor "fulano de tal" é membro do PT. Logo o Pastor "fulano de tal" apoia a ideologia comunista. Então surge uma pergunta que é fruto da minha perplexidade: O que se passa na cabeça de um cristão quando decide filiar-se a um partido cuja ideologia é completamente anticristã?
Não é verdade que todo partido tem um ideologia? E não é verdade que, se sigo um partido, tambem sigo a sua ideologia? Não?
Fico imaginando se um dia criarem no Brasil o Partido Ateu. Ainda assim, se tal partido crescer assustadoramente, aparecerão pastores evangélicos desejando filiar-se ao mesmo. Então dirão que não estão comprometidos com a ideologia do partido, apenas com a importância da legenda. Não seria mais fácil assumir que decidiu passar para o lado dos inimigos de Cristo?
Por Cristiano Santana
Diz-nos as Sagradas Escrituras que João no cárcere ouviu falar das obras do Senhor Jesus. Imediatamente enviou-lhe discípulos com o objetivo de fazer a seguinte pergunta: "És tú aquele que havia de vir, ou havemos de esperar outro?" Respondeu-lhe Jesus: "Ide contar a João as coisas que ouvis e vedes: os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são purificados, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho. E bem-aventurado é aquele que não se escandalizar de mim."
Os comentaristas bíblicos são quase unânimes em explicar que a pergunta de João refletia um certa intranquilidade. Ele, cuja pregação era alimentada pela esperança da consumação escatológica do Reino de Deus, de forma imediata e literal, agora encontrava-se preso, desiludido. Esperava que o Messias viesse armado de pá e fogo (Mt 3:11-12), de acordo com Isaías 66:15,16. As notícias que recebe falam de um Jesus benéfico, acolhedor, disposto a perdoar. Perturbado, João queria se tranquilizar a respeito de Jesus, no sentido de saber se Ele realmente era o Messias. Acredita-se que a resposta de Jesus de alguma forma o consolou, encorajando-o a enfrentar a morte que se aproximava.
Esse texto do Evangelho de Mateus nos alerta para o perigo de atribuir ao Reino de Deus um significado, finalidade ou essência indevidos. Dizem que prevenir é melhor do que remediar. E uma das melhores formas de ordenarmos a vida no presente é aprendendo com os erros do passado. Se conseguirmos conhecer as causas que levaram João a se equivocar sobre a verdadeira natureza do Reino de Deus, seremos mais capazes de identificar fatores semelhantes, nos dias atuais, que nos levem a incorrer no mesmo erro.
A frase "Reino de Deus" não ocorre na maior parte das traduções do Antigo Testamento. Entretanto, expressões como "teu reino" e "seu reino" são frequentemente utilizadas, tendo Deus como sujeito. (Salmos 103:19, 145:11-13; Daniel 4:3, 34; 6:26). Em outra passagens o Reino de Deus é apresentado como um fato eterno, mas há também um número de passagens proféticas que, reconhecendo a extensão da rebelião humana contra a lei de Deus, olham para o futuro, para um dia em que o Reino de Deus será efetivamente estabelecido (Isaías 45:23; Zacarias 14:9).
O tema do Reino de Deus persiste na literatura tardia judaica (Sabedoria 6:4; 10:10). Na literatura apocalíptica os escritores dizem que o Reino de Deus ainda estava para ser estabelecido: "Então seu reino aparecerá em toda a criação"; "O reino pertencerá ao Deus de Israel (1QM6.6). Um certa prece judaica conhecida como Kaddish, utilizada de forma regular nas sinagogas, no tempo de Jesus, era focada na seguinte petição: "Ele pode estabelecer Seu reino em sua vida e em vossos dias, e na vida de toda a casa de Israel, de forma rápida e em um momento próximo." José de Arimatéia, um piedoso judeu que "esperava o Reino de Deus" representa a forte crença do judaísmo do primeiro século na iminência do Reino de Deus.
João Batista cresceu nesse contexto social e religioso. Por isso não assusta o fato dele ter crido que Jesus estabeleceria um reino político já naqueles dias. Com certeza João sequer imaginava que Jesus iria morrer na cruz. Para ele Jesus era o Messias-Rei que triunfaria sobre os poderes humanos e espirituais que oprimiam a nação de Israel. João cria piamente que iria testemunhar o início de uma era gloriosa para nação de Israel. Com a exaltação do Rei de Israel, todas as profecias seriam cumpridas. Prosperidade para Israel e destruição para o inimigos do povo de Deus. Mas João errou na sua interpretação da natureza do Reino de Deus, e o seu erro foi não ter enxergado o caráter salvífico e a bipolaridade do Reino de Deus.
A resposta de Jesus a João revela o verdadeiro propósito de sua manifestação ao mundo, a salvação e a restauração dos homens. Vários textos proféticos são utilizados em sua resposta a João: Isaías 26:39 (mortos), 29:18-19 (surdos), 35-5-6 (cegos, surdos, coxos, pobres), 61:1 (boas novas para os pobres). Acho que Jesus poupou a João quando não revelou o que o Pai tinha predeterminado: a cruz. Isso tudo fazia parte do plano de salvação da humanidade, o principal propósito de Deus, acima de qualquer plano político.
João não enxergou também que o Reino de Deus representava uma bipolaridade entre o presente e o futuro. Não se pode negar que e Reino é uma realidade escatológica, um cumprimento das divinas promessas, e pertence fundamentalmente ao futuro; nesse ponto Jesus não rejeita a tradição apocalíptica. Porém, Jesus também mantém que o Reino de Deus é um processo que invade aos poucos o mundo, é uma obra escatológica que progride aos poucos, ao longo da história, e que caminha para uma consumação, uma plenitude. O Reino de Deus já estava presente (Marcos 1:15). Os exorcismos de Jesus eram um sinal de que "é conseguintemente chegado a vós o Reino de Deus". Quando perguntado sobre quando viria o Reino, Jesus responde que "ele está entre vós" (Lucas 17:21). Não existe uma tensão entre o "agora" e o "depois", mas sim um continuidade temporal. O Reino de Deus, que agora é predominantemente espiritual (nem é comida, nem bebida), aos poucos vai se materializando até tornar-se realidade na existência concreta. Vê-se, assim, que a pressão de João para que Jesus agisse e inaugurasse o Reino de Deus não tinha sentido. O Reino já tinha sido inaugurado por Jesus, só que João não enxergava isso.
Infelizmente, nos dias de hoje, muitos continuam cometendo o mesmo erro de João Batista. Enxergam o Reino de Deus de uma forma distorcida, bastante equivocada. Alguns exigem que a justiça seja cumprida aqui e agora, como se o Reino de Deus já estivesse completamente estabelecido. Outros, achando que já é chegada a hora de receber todas as recompensas, sonham com uma vida longa e próspera financeiramente. Não percebem que a concretização definitiva do Reino de Deus depende da destruição e recriação do presente mundo. Há aqueles que já perderam de vista as boas novas do Reino de Deus: a promessa de salvação àqueles que crerem na mensagem do Evangelho. Acabaram desviando a finalidade da igreja. Engajaram-se em projetos políticos, transformaram o Reino de Deus em negócios. O objetivo não é mais a salvação das almas, mas a maximização do lucro. Outros valorizaram em excesso a função social da igreja, como se ela fosse capaz de resolver todas mazelas sociais.
Infelizmente, muitos estão decepcionados com Cristo devido a uma visão distorcida do Reino de Deus. Por causa desse equívoco, acabam alimentando expectativas que nunca poderão ser atendidas pelo Evangelho. Acabam reeditando o erro de João Batista.
Mas temos a confiança de que o Senhor Jesus, através do seu Espírito Santo, abrirá os olhos aos cegos e lhes permitirá enxergar a verdadeira essência do Reino de Deus, sobretudo através do trabalho incansável do exército de blogueiros evangélicos que têm sido levantados para defender a pureza do verdadeiro Evangelho.
"Porque o reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e na alegria no Espírito Santo". (Romanos 14:17)
Por Cristiano Santana
Não costumo participar de debates no Orkut, mas às vezes acompanho alguns. Num deles acabei descobrindo uma prática nova que eu sequer imaginava que existia: a oração muda. Desculpem-me, mas esse foi o único nome que encontrei para designá-la.
Vocês entenderão como funciona essa oração, através do pequeno resumo.Num fórum do Orkut, um determinado participante postou um tópico falando sobre a importância da oração. Falou sobre a necessidade de reservamos um tempo diário para falar com Deus, e sobre a enorme quantidade de cristãos que têm negligenciado essa prática em suas vidas. Então um desses crentes modernos respondeu que para falar com Deus não é preciso gastar tempo falando; não é necessário verbalizar nossos sentimentos. Completou dizendo que falava com Deus mentalmente, 24 horas por dia. Segundo ele, suas ações, desde o despertar da manhã, até a hora de dormir, por si mesmas já representavam uma oração a Deus. A sua vida já era uma oração.Fiquei assombrado ao me deparar com essa racionalização, bastante persuasiva, que os crentes modernos tem utilizado para tentar encobrir sua miséria espiritual.
O Cristianismo, em seu aspecto histórico e teológico, desconhece completamente esse estilo de oração. Também a experiência pessoal de cada cristão testemunha contra essa oração telepática. Vejamos:
Em primeiro lugar, um estudo etimológico demonstra que "orar" e "oração" derivam de palavras que denotam ação, atividade. São elas: proseuchomai, deomai, deesis, aiteo e aitema, boao, boe, gonypeteo, proskyneo, aineo, eucharisteo e krouo. Esses termos assim compreendem o seguintes sentidos: "oração", "pedir", "ajoelhar-se", "súplica falada", "adorar", "bater", "clamar", "gritar"; "grito por socorro", "homenagear", "louvar", "agradecer" . É um atividade completamente dinâmica, vísivel. Costuma desenvolver-se através da manifestação corpórea e verbal dos sentimentos retidos no coração humano. Não tem relação alguma com uma suposta atividade interna do espírito, completamente imperceptível, meramente contemplativa.
Em segundo lugar, a Palavra de Deus nos apresenta a oração sempre como um extravasar visível das emoções e necessidades humanas, uma operação na qual todo o ser se esforça. O início da atividade humana de invocar ao Senhor, no sentido indicado, é tratada como um marco histórico em Gênesis 4:26: "Então se começou a invocar o Nome do Senhor". Dessa forma oraram os patricarcas hebreus (Gen. 25:21), Moisés (Ex. 33:18), Davi (II Sm 15:31) e os profetas. O próprio Deus impõe, através do profeta, o método correto de oração: "Clama a mim..." (Jer 33:3). Da mesma forma, nem Jesus, nem os apóstolos conversavam telepaticamente com Deus. A oração sacerdotal de Jesus Cristo (João 17) só chegou até nós porque os discípulos a ouviram, enquanto era pronunciada. A oração, como expressão oral, é tão poderosa e agradável a Deus, que foi capaz de mover o templo em que estavam reunidos os discípulos (Atos 4:31). É assim que o Senhor Jesus continua orando a Deus pelo Santos: “E por isso ele pode, hoje e sempre, salvar os que vão a Deus por meio dele, porque Jesus vive para sempre a fim de pedir a Deus em favor deles.” (Hebreus 7:25).
Em terceiro lugar, se analisarmos a oração do ponto de vista psicólogico, veremos que é impossível manter a nossa agonia no mais profundo silêncio. Freud, em especial, defendeu que a repressão dos sentimentos é terrivelmente danosa ao indivíduo. Desabafar os nossos traumas, medos e tristezas tem um efeito incrivelmente benéfico. Pode curar completamente distúrbios psicossomáticos. As experiências mais dolorosas da vida inevitavelmente resultam em gemidos e clamores. A comoção do ser é como um vulcão em erupção que não pode ser contido. Quem diz que se contenta com a oração muda nunca passou por esse tipo de experiência, nunca se viu diante da adversidade, do beco sem saída, situações da vida em que a morte parece ser a única esperança. O apóstolo, talvez fazendo referência a esse fenômeno, nos diz que o "Espírito intercede por nós, através de gemidos inexpremíveis". Só quem gosta de orar sabe o alívio que o crente sente depois que se levanta da oração! Sempre que me derramo na presença de Deus, através de louvores, clamores e gemidos, sinto uma sensação maravilhosa de bem estar. Certamente Deus nos cura quando lhe contamos tudo em oração.
Mesmo depois da minha intervação no debate, na qual apresentei esses argumentos, demonstrando que a oração é verbalização, recebi uma réplica zombeteira. O meu oponente disse que, se a oração deve ser assim, então os mudos estão condenados. Eis a minha resposta. Quem já viu a aflição de um mudo sabe como ele sofre. Já que não consegue falar, o seu rosto fica incrivelmente vermelho, as veias da garganta quase pulam para fora, e da boca saem gemidos e gritos ininteligíveis. Tal fenômeno mostra o quanto o mudo sofre por não poder expressar o que sente.
O verdadeiro cristão, por viver em constante dependência de Deus, sente sempre a necessidade de voltar-se para Deus em oração, não só para expor sua aflição, mas para engrandecer ao Pai por suas maravilhas, para agradecer pelas bençãos recebidas, para exaltar ao Pai por ter adotado como filho. O próprio louvor é uma oração! Mas alguém já ouviu um louvor mudo!
Infelizmente, o cristianismo de hoje está produzindo uma geração de cristãos estéreis que não valorizam uma vida de comunhão íntima com Deus. O que agrava a situação deles é a utilização de subterfúgios para explicar a negligência na oração. Além de não orarem, ainda querem contaminar os outros com a mentira da oração muda, da oração telepática, que nada mais é do que comunicar-se com o próprio eu incrédulo e morto.
Sem exagero, se eu colocasse no papel as bençãos que recebi de Deus, em resposta às minhas orações, daria para editar um livro. Louvado seja o Senhor por ter disponibilizado esse instrumento tão importante de comunicação.
MAIS UMA MÚSICA TRIUNFALISTA PARA O SUPER-CRENTE "VOCÊ VAI VENCER" DE ANDRÉA FONTES (INFELIZMENTE ESTÁ FAZENDO SUCESSO!)
Já estão marcando no relógio
A contagem regressiva da tua vida e do teu fim
Já estão marcando a data do velório
Uma multidão de convidados pra sorrir da tua queda
Já compraram caminhões de espinhos pra cobrir o teu caixão
Eu contemplo a nuvem negra são roupas desta multidão
Já estão marchando ao encontro de um cemitério
Pra deixar a cova aberta e pronta e certa para ti
Mas eu vejo a multidão de anjos indo à esse encontro
E contemplo agora nessa hora um grande brilho um clarão
São espadas desembainhadas, pra acabar com essa festa
E ferir toda essa tropa, destruindo, colocando ao chão
Você vai ver,
Essa guerra, essa peleja, essa prova, não é sua
Você vai vencer
Deus vai reverter esse amargo em doçura
Você vai ver
Uma multidão de pé, agora pra te receber,
Pra te honrar, te aplaudir
Você vai ver
Quem pensou te ver caído, morto, em ruínas,
Você vai vencer
Quem sonhou te ver por baixo
Vai te ver por cima
Você vai ver
Uma multidão de pé, agora pra te receber,
Pra te honrar, te aplaudir
Você vai vencer, Você Vai Vencer ( 4x )
Você vai ver,
Essa guerra, essa peleja, essa prova, não é sua
Você vai vencer
Deus vai reverter esse amargo em doçura
Você vai ver
Uma multidão de pé, agora pra te receber,
Pra te honrar, te aplaudir
Você vai ver
Quem pensou te ver caído, morto, em ruínas,
Você vai vencer
Quem sonhou te ver por baixo
Vai te ver por cima
Você vai ver
Uma multidão de pé, agora pra te receber,
Pra te honrar, te aplaudir
Você vai vencer, Você Vai Vencer, Você Vai Vencer
ENSINAMENTOS ESCANDALOSOS DE JESUS: "SE ALGUÉM TE BATER NA FACE DIREITA, OFERECE-LHE TAMBÉM A OUTRA".
Por Cristiano Santana
Otto Borchert, em seu livro "O Jesus Histórico", nos diz que "Jesus ainda está , hoje em dia, em contradição com o pensamento de toda a humanidade. isto porque o homem natural, pelo fato de estar manchado pelo pecado, o considera um inimigo". Borchert acrescenta que Jesus não está somente em contradição com as idéias da humanidade em geral. O código ético de Jesus apresenta uma forte oposição aos pensamentos dos próprios cristãos!
Para comprovar essa realidade, consideremos o trecho do Sermão da Montanha, reproduzido acima. A tendência é aplicar uma interpretação espiritualizada, pois não se pode admitir que alguém, ao levar um tapa na face direita, ofereça covardemente a face esquerda. O correto, segundo dizem, é reagir ao agressor, pois "homem que é homem não leva desaforo pra casa". Quem se deixa agredir, de forma apática pelos outros, sem reagir, no mínimo é um sadomasoquista.
Mesmo extraindo um sentido figurado, é inevitável concluir que o princípio que Jesus nos ensina, a partir dessa passagem, é que não se deve alimentar o sentimento de vingança.
"Olho por olho, dente por dente". Essa regra da Lei de Moisés, conhecida como Lei de Talião, também constava no Código de Hamurabi, um rei que viveu na Mesopotâmia, por volta de 1.700 A.C. A pergunta que se faz é a seguinte: Será que Jesus estava discordando do preceito da Lei? Evidente que não. É preciso salientar que a Lei da Talião, que previa uma pena proporcional ao crime, só podia ser aplicada pelos juízes, os guardiões da Lei. Não era uma prerrogativa para a vingança pessoal, pelo contrário, essa cláusula foi estabelecida para limitar a vingança e ajudar o tribunal a administrar um castigo não muito rígido, nem muito indulgente. Percebe-se, assim, que o Senhor Jesus, extraíndo o significado mais profundo da Lei, confirma a proibição da vingança pessoal.
Apesar desse ensino tão claro do Mestre, é impressionante a frequência com que o ignoramos e, sem admitir, o detestamos! Concordando com Borchert, devo dizer que o fato de algumas declarações de Jesus irem contra a convicção da maioria das pessoas, nesse caso, o conceito de que a vingança é algo correto, é uma prova inquestionável da autenticidade dos evangelhos. Ninguém inventaria esse Jesus. Só alguém que veio dos céu poderia ter ensinado essas coisas.
Como a humanidade exalta a vingança! Aristóteles já ensinava que a reação colérica frente ao prejuízo deliberado de uma pessoa sobre a outra é vista por como emotiva e justificável. Boa parte da literatura universal também a exalta. Basta lembrar de "Hamlet" de Shakespeare e "O Conde de Monte Cristo" de Alexandre Dumas. Quantas cenas de violência no cinema e na televisão também são motivadas pela vingança!
Na vida real a vingança também é uma constante. Ela foi uma parte importante de muitas sociedades pré-industriais, especialmente na região mediterrânea, e ainda hoje persistem em algumas áreas. Durante a Idade Média não se considerava um insulto ou injúria resolvidos até que vingados. o passado feudal do Japão a classe samurais mantinha a honra de sua família, clã, ou senhor através do katakiuchi, ou assassinato vingativo. Esses assassinatos também envolviam os parentes daquele que ofendeu. O filme "Abril Despedaçado", estrelado por Rodrigo Santoro, também nos conta sobre as guerras entre famílias no nordeste brasileiro. A morte do membro de um família só podia ser compensada com o assassinato de um membro da família rival. O tempo para isso? Quando a mancha do sangue da roupa do morto estivesse amarelada!.
Infelizmente, grande parte dos cristãos modernos também são adeptos da filosofia da vingança. Como obreiro já ouvi inúmeros "tristemunhos" de crentes dando culto de ação de graças a Deus porque soube que alguém que o perseguia foi castigado pelo Senhor através de um atropelamento, demissão ou até câncer. No final de seus relatos, os crentes que testemunharam a "vingança do Senhor" dizem para toda a Igreja: "irmão, se alguém está perseguindo você, entrega nas mãos do Senhor". O problema é que "entregar nas mãos do Senhor" significa pedir para o Senhor "acabar com a raça do infeliz"! Como isso é tão contrário aos ensinamentos do Senhor Jesus, que nos ordenou a bendizer os que nos maldizem, e orar pelos que nos perseguem! Se eu souber que meu inimigo morreu, a reação correta seria chorar por mais uma alma que pereceu sem conhecer ao Senhor.
Não há dúvidas de que a vingança só traz prejuízos. Temos que utilizar aqui o que há de melhor do pensamento humano. Confúcio nos diz que "é melhor perdoar do que vingar-se, porque à vingança segue-se sempre o arrependimento". O filósofo Epicuro já dizia que "a vingança é a justiça do homem em estado selvagem!" A psicanálise moderna nos explica a motivação por trás da vingança: "O objetivo da vingança é, em essência, fazer com que a pessoa que prejudicou passe pela mesma situação de dor da vítima".
Vou mais longe, nessa argumentação, declarando que, em algumas situações, é melhor "tomar um tapa na cara" e não reagir! O fato é que ás vezes as leis da física se aplicam nas relações humanas. Para toda ação há uma reação. Às vezes é mais proveitoso ignorar a agressão para assegurar que tudo acabe ali mesmo. Muitas tragédias acontecem por causa de uma retaliação. Por causa de uma pequena agressão, o crente revida. O agressor, então, ao se ver desafiado volta em casa, pega uma faca ou um revólver e manda a alma do crente mais cedo para o céu. Não reagir às vezes representa mais prudência do que covardia, sendo certo, também, que por esse ato de covardia o cristão pode ganhar uma alma para o Reino de Deus, pois, fazendo bem ao seu inimigo, "amontará brasas sobre a sua cabeça" (Romanos 12:20)
"Está louco!". Alguém pode dizer. "Nunca darei minha cara à tapa!". Pois saiba que foi com essa doutrina que Gandhi obteve a independência da Índia. Quem viu o filme biográfico de Gandhi, pode ver como ele permanecia imóvel enquanto os soldados dos imperialistas ingleses o agrediam. Quando os revolucionário indianos quiseram apelar para a violência, Gandi fez um greve de fome, pois não apoiava o embate físico em hipótese nenhuma.
Não se proíbe aqui o recurso à legítima defesa. Está previsto no atual ordenamento jurídico. É causa de exclusão de punibilidade. É óbvio que tenho de me defender contra atos que atentem gravemente contra a minha integridade física. Se não houver outra forma (conversar, fugir, etc.), terei de me defender. Isso não significa aceitar facilmente uma provocação ou ficar em casa arquitetando uma forma de se vingar daquele que nos causou um prejuízo moral, físico ou material. A Justiça existe para isso. Se alguém desejar a reparação do dano, que resolva o litígio na Justiça, através da competente ação cível ou criminal.
Desejar a reparação de um dano na justiça não é a mesma coisa que procurar vingança. Até mesmo porque a doutrina jurídica atualmente entende que a pena não visa castigar o réu, mas tem um objetivo pedagógico, ou seja, visa educar o réu.
Depois de tanto ter falado, sei que muitos não irão concordar com esse artigo. Sabe por quê? Porque o ensino de Jesus, proibindo a vingança, é um escândalo para eles.
Você é crente, mas o seu braço não é? Amém, vai nessa tua força!
Por Cristiano Santana
De vez em quando tenho escrito resenhas na faculdade, sobre vários temas da área jurídica. Julgo que última que escrevi merece ser divulgada neste blog, por sua pertinência social, moral, ética e política. Se vocês a lerem, tendo em mente os recentes debates na política brasileira, em especial sobre o programa do atual governo, que, numa atitude afrontosa, tenta aprovar leis que atentam contra princípios morais universais, escritos na consciência humana, entenderão que a resenha é pertinente.
Trata-se da obra Antígona, de Sófocles
Dados do autor: Sófocles foi um dramaturgo grego, autor de inúmeras tragédias, entre elas: Ajax, Antígona, As Traquínias, Édipo Rei, Electra, Filoctetes e Édipo em Colono. Filho de um rico mercador, nasceu em Colono, em 496 a.C., perto de Atenas, na época do governo de Péricles, o apogeu da cultura helênica. Teve participação intensa na vida pública de Atenas. Obteve inúmeras vitórias nos concursos dramáticos desta cidade.
Apresentação da obra: O livro conta a estória de Antígona que desejava sepultar o irmão, Polinice, apesar da proibição do rei Creontes, que o considerava merecedor de tal fim por ter atentado contra a pátria. Inconformada com o édito real, Antígona declara que, pela leis dos deuses, seu irmão seria digno da cerimônia fúnebre. Então, desobedecendo à lei dos homens, representada por Creonte, Antígona vai e enterra o seu irmão. Por causa disso é condenada à pena de morte. A orgulhosa recusa de Creonte em ouvir o apelo do filho, Hemon, da opinião pública, e até do sábio adivinho Tirésia, para poupar a vida de Antígona, resulta num desdobramento terrivelmente trágico.
Estrutura da obra: A obra é foi escrita para uma peça teatral, composta de cinco episódios, sendo que, entre um episódio e o seguinte, ocorre o estásimo que é a entrada do coro em cena, cuja função, normalmente, é dar informação ao público sobre o assunto da peça.
Síntese do conteúdo: Édipo, antigo rei de Tebas, teve dois filhos, Etéocles e Polinice, os quais, após lutarem entre si pela sucessão real, acabaram morrendo. Com isso, o tio deles, Creontes, foi coroado rei de Tebas. Ocorre que o novo rei concedeu a Etéocles uma cerimônia fúnebre digna de um herói da pátria. Quanto a Polinice, disse que ele tinha atentado contra a pátria. Portanto, seu corpo deveria ficar à céu aberto, sem sepultamento, para que fosse devorado pelos abutres e animais selvagens. Antígona, irmã de Polinice, ao saber disso, revela à sua irmã, Ismênia, que não iria aceitar tal situação pois, de acordo com a crença da época, a alma do seu irmão não iria ter uma transição tranqüila no mundo dos mortos, caso seu corpo não fosse corretamente sepultado. Antígona, ao ser alertada de que sofreria a pena de morte, caso desobedecesse à ordem do rei, respondeu que, pela lei divina, seu irmão merecia ser sepultado. Numa atitude desafiadora, ela enterra o seu irmão, sendo, logo em seguida, detida e levada à presença de Creontes. Trava-se então um debate entre os dois: de uma lado a ré, tendo como sua defesa o cumprimento às leis dos deuses, as quais são mais antigas e, segundo ela, superiores às terrenas, e de outro lado o inquisidor, que tenta mostrar que ela agiu errado, explica seus motivos e razões. Inflexível diante do argumento de Antígona, Creontes a condena à pena de morte. Hemon, o filho do rei, que iria se casar com Antígona, soube da condenação. Imediatamente foi ao encontro do pai e apresentou suas súplicas para que a vida dela fosse poupada. Disse-lhe também que a opinião pública não aprovava a morte de Antígona. Então Creontes responde-lhe nos seguintes termos: “E a cidade é que vai prescrever-me o que devo ordenar?” e “Acaso não se deve entender que o Estado é de quem manda?”. Creonte não se curva nem diante da presença de Tirésias, sábio adivinho respeitado por todos em Tebas. Ele adverte Creonte sobre a sua teimosia, e que a ira dos deuses estava para cair sobre a sua vida. Após a partida do adivinho, Creontes é finalmente convencido pelo coro a libertar Antígona e sepultar Polinices. Mas é tarde demais! Uma série de eventos trágicos já tinha se iniciado. Antígona já tinha se suicidado. Hemon, ao saber da sua morte, também se suicidou. O mesmo fez a mãe de Hemon, Eurídice, ao receber a notícia da morte do filho querido. Creonte, assim, foi condenado a viver o resto de sua vida atormentado pelo peso dessas mortes, algo que poderia ter evitado se não tivesse sido tão rígido, orgulhoso e impiedoso.
Análise Crítica: Nessa obra podemos descobrir vários temas. O primeiro deles é a luta entre o direito natural e o direito positivo, representados, respectivamente, por Antígona e Creontes. Quando Antígona apela para a lei dos deuses, está fazendo referência a leis que existiam antes mesmo que qualquer código legal fosse escrito. Eram preceitos que estavam escritos na consciência do povo comum desde tempos imemoriais, os quais eram superiores às leis criadas pelos homens. Assim, de acordo com a sua interpretação, o ato de ter enterrado o irmão, embora representasse uma violação à lei dos homens, com certeza estava de acordo com a lei dos deuses. Já para Creontes, como dizem os positivistas modernos, "vale o que está escrito na lei". A lei imposta pelo Estado deve ser obedecida a qualquer custo, sob pena de traição à pátria. Nenhuma concessão poderia ser feita àqueles que descumpriam a lei da cidade. Os teóricos do direito moderno, têm tentado conciliar essa duas correntes, pois sabem que um direito extremamente positivado é desumano, e um direito, que se diz puramente natural, geralmente carece de bases objetivas e de concenso, isto por depender de idéias muito subjetivas e metafísicas. Daí “em cada cabeça uma sentença”. O segundo tema trata do perigo, que todo governante corre, de sucumbir ao orgulho e tornar-se um tirano. Os líderes ditatoriais e totalitários, que a história nos deu a conhecer, na sua maioria, experimentaram o total fracasso. Isso porque acabaram se esquecendo do bem comum e da finalidade social das leis. As maiorias tragédias que a humanidade já conheceu, tiveram origem em políticas autoritárias: as guerras mundiais, os genocídios étnicos, as perseguições políticas, etc.
Trazendo para o dias de hoje.
Antígona representa os cristãos que defendem a existência de leis morais absolutas e universais, de origem divina, e que não podem ser violadas. São leis que protegem a família e vida, escritas nas consciência moral de todo indivíduo são.
Creontes representa o governo iníquo que quer aprovar leis que contrariam mais de 70% da população, leis iníquas fundamentadas meramente na vontade do homem.
Mas, como disse Antígona, a lei divina é superior à lei dos homens, seja neste mundo ou no outro.
Por Cristiano Santana
É comum presenciarmos pessoas discutindo sobre a questão acima apresentada. Uns dizem que a religião do presidente não é fundamental, já que o Brasil é um estado laico. Acrescentam que basta ao líder do poder executivo ter capacidade técnica, política e administrativa para governar. Já outros dizem que um presidente com bons princípios religiosos geralmente atua impedindo a aprovação de leis que atentem contra o moral e os bons costumes.
Entretanto, se refletirmos um pouco, concluíremos que ambos os lados não estão completamente conscientes do significado de "capacidade de governar" e de "religião". Por outro lado, costumam levar adiante esse tipo de dicussão como se política e religião fossem duas idéias totalmente antagônicas, sem nenhum elemento caracterizador em comum.
É preciso, portanto, esclarecer todos os conceitos que subjazem a esse debate para que, assim, duas pessoas não corram o risco de pensarem que estão em discordância quando, na verdade estão afirmando a mesma coisa, ou que pensem que estão falando sobre temas diferentes, quando, de fato, estão falando sobre o mesmo assunto.
Se houver divergência, que a divergência se baseie numa real oposição de conceitos e não numa confusão de idéias que praticamente não se distinguem umas das outras. Vamos colocar então os "pingos" nos "is".
A ideía do Estado laico é um mito. O elemento ideológico, comum à política e à religião, é a força motriz de qualquer governo.
Um certo pensador disse que nem a ciência está isenta da influência ideológica. Por trás de cada experimento está o desejo do cientista de que haja a confimação de suas predições. Não raro, quando suas expectativas são frustradas, vem a tentação de "mascarar" os dados para que a hipótese ou teoria não seja descartada. Esse fenômeno é sentido com mais força nas ciências biológicas. Grande parte dos pesquisadores, motivados por idéias ateístas, tentam, a qualquer custo, estabelecer a Teoria da Evolução das Espécies como fato comprovado, o que não é verdade. Partindo de um pressuposto ideológico fundamental, isto é, que Deus não existe, eles tentam utilizar o instrumento científico para descartar totalmente a idéia de um Ser Supremo.
Não se pode conceber, também, a política sem ideologia. Mas o que é um ideologia? É sistema de idéias (crenças, tradições, princípios e mitos) interdependentes, sustentadas por um grupo social de qualquer natureza ou dimensão, as quais refletem, racionalizam e defendem os próprios interesses e compromissos institucionais, sejam estes morais, religiosos, políticos ou econômicos.
A ideologia funciona como verdadeira religião de alguns estados e partidos, isto porque essas instituições costumam estabelecer valores considerados invioláveis, absolutos, que não admitem discussão. Qual era a idéia fundamental na estrutura ideológica do Marxismo? A ditadura do proletariado. Não há porque estranhar o fato de a maioria dos países comunistas terem adotado a bandeira do ateísmo. Nada mais natural, pois o principal teórico comunista, Karl Marx, era um ateu radical.
Que idéia defende um estado democrático de direito? A dignidade humana,a igualdade de todos perante a lei. Mas, de onde surgiram as idéias que estruturam a maior parte das constituições modernas? Tiveram sua origem nas idéias iluministas de Russeau, Hobbes, Montesquieu e outros; idéias essas que defendiam os direitos naturais do homem. Quem estudou história sabe que a primeira constituição moderna, que foi a Norte-Americana, inspirou-se nas idéias iluministas. A Constituição Brasileira também sofreu a mesma influência. Aqui, mais uma vez vemos a ideologia plasmando o Estado.
Então, erram grosseiramente aqueles que acham que política e religião não tem nada em comum. Em ambas, a ideologia funciona como elemento vital e estruturador. Na política, em especial, é o fator que orienta as ações administrativas, que permeia a proposta de criação de leis, que forma os programas de governo, etc.
É a ideologia política que forma a visão de governo. Compreende aquilo que se pretende fazer. Munido de seu aparato ideológico, o governante tentará influenciar a sociedade em todos os âmbitos: ético, moral, cultural, econômico, etc.
Assim, por exemplo, se a Dilma Roussef não tem religião, no sentido estrito da palavra, com certeza tem um ideologia que funciona como religião, a saber, o comunismo bolchevista, centrado nos seguintes valores:
-Ateísmo
-Repressão
-Censura
-Apoio a governos ditatorais
-Promoção do aborto, já que não respeita a vida.
-Propaganda de valores anticristãos através de programas educação.
-Promoção de casamento entre gays, já que não respeita a família.
A candidata do PT, portanto, não deve ser avaliada somente sob o aspecto técnico-administrativo, mas sob o aspecto religioso. A sua "religião" constitui uma terrível ameaça a valores conquistados pelo Brasil, enquanto Estado Democrático de Direito, assim como representa uma ameaça aos valores cristãos, de fundamental importância para a manutenção de uma sociedade sadia, de ponto de vista espiritual e moral.
Então que fique claro o seguinte. Quem votar na Dilma estará fazendo uma opção política, mas também religiosa. Caso ela seja eleita, e tenha a oportunidade de concretizar todo o seu programa ideológico, a comunidade cristã brasileira certamente sentirá as consequências.
continua depois....
OS ABSURDOS BÍBLICOS E TEOLÓGICOS DO LIVRO "A LEI DO RECONHECIMENTO" DE MIKE MURDOCK, PUBLICADO POR SEU ADMIRADOR, SILAS MALAFAIA (PENÚLTIMA PARTE)
Por Cristiano Santana
Trecho do capítulo 28 - Reconhecimentos de Unções Específicas (pag. 269 e 270)
Uma das tragédias comuns na presente geração é o desrespeito à unção financeira, colocada em poucos líderes. Poucos libertadores financeiros existem no Corpo de Cristo. Os que trilham esse caminho e abandonam-se completamente ao chamado divino, tornam-se objeto de escárnio, desprezo e ira.
"Mas, Mike, aquele pregador da televisão só fala em dinheiro, do começo ao fim do programa! Ele não fala sobre outra coisa! Ele deve ser mais equilibrado", alguém pode reclamar.
Mas você ficaria irritado com o dentista se ele se recusasse a cortar a sua grama? Você ficaria zangado com o seu advogado se ele não tentasse extrair seu dente que dói? você reprovaria o evangelista que prega salvação, mas não a cura para os doentes? Você ficaria bravo com o veterinário porque ele não quis construir uma quarto extra em sau casa? Seus olhos se ressentiriam porque seus ouvidos se recusam a enxergar?
A função é determinada por Deus, não por nós.
Uma senhora estava muito irritada com o seu pastor porque ele falara sobre segredos financeiros durante 15 minutos antes de a oferta ser tirada na igreja.
-Não posso acreditar que meu pastor falou sobre dinheiro 15 minutos no domingo pela manhã!
Eu lhe perguntei quantas horas são necessárias para ela se arrumar toda manhã e dirigir até o trabalho, as horas que trabalha todos os dias e o tempo que leva para chegar em casa enfrentando o trânsito da tarde. Ela respondeu que fica envolvida no trabalho 55 horas por semana.
-Explique uma coisa para mim - pedi - Por que você está irritada com um pastor que a encoraja durante 15 minutos por semana a esperar benção financeira quando você acabou de investir 55 horas de sua vida em busca de dinheiro?
A crítica ao libertador financeiro é demoníaca.
Raramente os pacientes odeiam aquele que o curam.
Se você critica os ministérios de cura, não espere que a onda de cura flua em sua cada.
Se você critica os ministérios financeiros, não esperem que idéias de bençãos financeiras brotem dentro de você.
Se você despreza a unção daqueles que têm autoridade sobre você, não espere recompensas de proteção, provisão e promoção.
O que você respeitar virá em sua direção.
O que você desrespeitar se distanciará de você.
O reconhecimento da unção específica de Deus sobre outras pessoas pode aumentar sua unção milhares de vezes (Dt. 1.11)
MEUS COMENTÁRIOS
"Uma das tragédias comuns na presente geração é o desrespeito à unção financeira, colocada em poucos líderes. Poucos libertadores financeiros existem no Corpo de Cristo. Os que trilham esse caminho e abandonam-se completamente ao chamado divino, tornam-se objeto de escárnio, desprezo e ira."
Já foi explicado, em outras postagens, que o autor, assim como tantos outros, acabou distorcendo o conceito da unção bíblica. O derramar do óleo na cabeça dos reis do Antigo Testamento era o símbolo da experiência do derramar do Espírito Santo sobre a vida dos crentes, tanto que o apóstolo João nos diz: "Ora, vós [todos os crentes] tendes a unção da parte do Santo, e todos tendes conhecimento" (I João 2:20)
O mais adequado, mas não totalmente recomendável, seria tratar "unção" em termos de dons espirituais. Assim teríamos a unção (dom) da profecia, da fé, de línguas estranhas, da palavra da sabedoria, da palavra da ciência, de cura, de operação de milagres, de discernimento de espíritos, de variedade de línguas e interpretação de línguas.
A pergunta que não quer calar, nesse caso, é a seguinte: onde na Bíblia podemos encontrar essa tal de unção financeira? Onde está escrito sobre a figura dos "libertadores financeiros"? Em lugar nenhum. Se Mike Murdock diz que sim, com toda certeza se apóia em inferências totalmente destituídas de bases hermenêuticas.
Agora, se ele disser que foi Deus quem lhe falou sobre a existência de tais "libertadores financeiros", quem poderá convencê-lo do contrário? Fica apenas uma sugestão para o Mike: que ele largue a América, encontre outros "libertadores financeiros" e se mude para os rincões pobres da África, para viver entre os miseráveis. Com certeza os africanos estão precisando dessa unção financeira. Foi em regiões de miséria, semelhantes a essas, que Deus usou Elias e Eliseu, os exemplos prediletos de libertadores financeiros que Mike aponta em seu livro.
"A função é determinada por Deus, não por nós."
Com certeza é Deus quem determina a função de cada um no mistério cristão. Deve-se ressaltar, porém, que as funções que Deus delega estão registradas na Bíblia Sagrada. Permanece, portanto, o desafio a esse grande sábio, que aponte onde e quando, na conjuntura neotestamentária, Deus instituiu a função de libertador financeiro.
O apóstolo Pedro bem que poderia ter conhecido um libertador dessa espécie. Quando abordado pelo pedinte do templo confessou que não tinha prata nem ouro. O apóstolo Paulo também carecia de tal unção financeira, pois vivia em constante necessidade: "Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejuns muitas vezes, em frio e nudez." ( II Cor 11:27).
Certamente, o grande pregador John Wesley também careceu de um libertador financeiro, na sua época, pois "ao falecer, deixou no mundo "duas colheres, uma chaleira de prata, um casaco velho" e dezenas de milhares de almas, salvas em épocas de grande decadência espiritual." (Livros Heróis da Fé)
-Explique uma coisa para mim - pedi - Por que você está irritada com um pastor que a encoraja durante 15 minutos por semana a esperar benção financeira quando você acabou de investir 55 horas de sua vida em busca de dinheiro?
Certamente, essa senhora muito sábia, tinha conhecimento de que era mais proveitoso adquirir dinheiro através de jornada, dura e honesta, de 55 horas semanas, do que acreditar em promessas vãs de pessoas que alegam possuir essa tal de unção financeira. Ela, com certeza sabia que Deus abençoa o trabalho do justo.
A crítica ao libertador financeiro é demoníaca.
Na falta de argumentos racionais, bíblicos e teológicos, esses picaretas costumam apelar para a intimidação. Utilizam-se de um terrorismo psicológico para manter as pessoas na ignorância, na alienação.
DEMONÍACO É ESSA DOUTRINA DOS INFERNOS, CHAMADA VULGARMENTE DE DOUTRINA DA PROSPERIDADE QUE ENSINA QUE A POSSE DE RIQUEZAS É A EXPRESSÃO MÁXIMA, A EVIDÊNCIA DA BENÇÃO DE DEUS.
NADA MAIS DEMONÍACO.
Graça e Paz!
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Servo de Deus e amante da boa leitura. Apaixonado por Teologia, Filosofia, Psicologia, Ciências e fatos gerais do universo cristão. Neste humilde espaço compartilho de minha visão sobre o mundo e assuntos relacionados à vida espiritual. Fique à vontade para concordar ou discordar de minhas colocações, afinal, você é livre! Aguardo seus comentários! Visualize meu perfil completo
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